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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Convidado 23/12/14, 04:34 pm

Convidado

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MISSÃO IV


Requisito: Lvl1~10
Recompensa: 100~1500 (conforme o Lvl e a qualidade da missão)
Dracmas: 250~1000 (conforme o Lvl e a qualidade da missão)

1- O jogador estará rondando/olhando/passeando pelo acampamento quando avista um vulto.

2- Deverá persegui-la sendo que a pessoa/monstro deve ser bem rápida e difícil de alcançar normalmente.

3- Crie um jeito de alcança-la.

4- Descubra quem é o “monstro” (ficara a escolha do player contanto que siga algumas regras):
4.1- Terá que ser humano ou humanoide.
4.2- Não poderá ser muito grande sendo do tamanho de um humano, pois um grande não passaria pelas defesas do acampamento.
4.3- Armas e armadura ficara a escolha do player contanto que não seja nada exagerado.

5- Entre em combate com ele.

6- A luta deve ser bem difícil e você deve arrumar um jeito de derrota-lo.

7- Depois de derrota-lo contate a Quíron/Centurião/Pretor.


Bip.. Bip... Bip.. Bip.

Ainda nem tinha dado 8 horas da manhã e meu despertador já estava apitando. Eu sempre acordava cedo, mas não essa hora da madrugada. Ou eu estou ficando maluco e não lembro de ter colocado o celular para despertar às 3 horas da madrugada, ou algum idiota fez essa brincadeira de mal gosto... Bem não importa, porque depois que eu acordo não consigo voltar a dormir, e vai demorar um pouco até dar realmente a hora que era para eu ter acordado.

Eu acordar de mau humor já era cliché, mas hoje eu estava pior, deve ser porque eu acordei mais cedo que normal. Apesar de eu não gostar tanto assim de acordar cedo, eu sabia que acordando cedo o dia rendia mais, e era uma coisa mais saudável, e também, mesmo eu não gostando de admitir, acordar cedo foi uma coisa que meu pai sempre me ensinou, desde pequeno, e ainda mais a ter responsabilidade com o horário, talvez eu trouxesse comigo esse costume, mas enfim.

Sentei na cama, e meus amigos de Coorte ainda estavam dormindo, claro, mesmo eu tendo percebido que alguns se reviraram com o barulho do meu alarme eles não se levantaram, dando sinal de que ainda estavam dormindo. Isso foi um sinal bom para mim, em não ter que aturar alguém logo cedo hoje pela manhã, e me poupariam palavras grosseiras para dizer justo agora, porque, sinceramente ninguém me merece essa hora da manhã. Peguei uma trouxa de roupa, um pijama mais confortável, para passar o dia na cama lendo algum livro, como sempre, eu amava pijamas, e lembro que antes de eu vir para o Acampamento eu passava o dia em casa de pijama. O enrolei numa toalha, fui direto ao banheiro para me deliciar de uma gélida água agora pela manhã.

Enquanto estava enxaguando minha cabeça com shampoo ouvi um barulho, mas não foi um barulho qualquer, foi uma batida, algo que foi arremessado bateu em algum lugar... Eu não precisava ser um filho de Hefesto para saber que o barulho veio de uma colisão com uma pedra talvez no vidro do banheiro. Eu estava com os olhos fechados na hora que esse barulho sussurrou entre o banheiro, mas, como instinto fui forçado a abrir meus olhos, mas o shampoo escorria pelo meu rosto e consequentemente passou pelos meus olhos e fizeram-nos queimarem como chamas. Não via outro jeito de parar aquela queimação a não ser jogando mais água, mas mesmo assim ainda ardia.

Agora eu fiquei aflito, porque não sabia o motivo daquele som nem de exatamente ele veio, e também não consegui enxergar o banheiro na hora do barulho, mesmo sendo apenas para saciar meu medo que tudo estava bem dentro daquele cômodo. Terminei meu banho, abria os olhos mas eles ainda ardiam, comecei a me enxugar para tirar toda essa água do meu corpo molhado e finalmente vestir minha roupa. Olhei no espelho e tentei ver meus olhos, e vi que eles estavam bem vermelhos, talvez demorasse alguns minutos para ter minha visão estabilizada. Quando peguei a trouxa de roupa, e a olhei, percebi que as circunstâncias agora eram outras, e eu precisaria de um outra roupa para sair nessa madrugada e pelo menos matar essa minha curiosidade de onde veio aquele barulho, pois bem, eu não poderia sair com um pijama pelo acampamento a fora, tecnicamente eu poderia sim, mas seria constrangedor.

Enrolei a toalha pelo meu quadril, mostrando inevitavelmente as marcas de meus músculos, mesmo eu sendo por parte neto de Marte, não gostava de mostrar esse meu lado másculo e forte, ainda preferia que me achassem o indefeso e inofensivo Zac, apenas um filho de Vênus. Abri a porta do banheiro girando a maçaneta e segurando a trouxa de pijama com a outra mão, e fui andando até meu beliche. Graças, ninguém dormia em cima do meu beliche e então coloquei a trouxa de pijamas na cama de cima, onde não tinha ninguém, porem sempre ficava arrumado, com as colchas bem esticada pelo colchão. Abri uma de minhas malas, de lá peguei uma blusa e uma calça jeans, irracionalmente, passei a mão pelo meu cabelo o jogando para trás, subitamente escutei o barulho do vento.

Me virei para a porta, a qual eu estava de costas e a vi aberta, quase toda aberta. Meu coração gelou. Passei os olhos rapidamente por todo a barraca chamada Terceira Coorte e não notei a falta de ninguém, porém, vi uma pessoa abaixada atrás da cama do beliche, parecia estar se escondendo de alguma coisa ou de alguém. Não pude perder tempo e de toalha mesmo fui direto ao garoto acanhado que estava se escondendo.

- Hey garoto, o que foi? Por que está escondido aí?

- Ele... el... Ele veio aqui e ameaçou que mataria todos daqui de dent... - ele tremia tanto no corpo quanto nas palavras, tudo saía embaraçoso.

- Mas que louco! E por qu... - não consegui terminar minha frase porque ele logo me cortou, parecia nem ouvir minhas palavras.

- Ele ouviu a porta do banheiro se abrindo e fugiu, acho que ele sabia que era voc... - finalmente ele olhou em meus olhos e pude perceber o medo dele.

- Que merda, era só o que me faltava... - disse baixo, para que apenas eu ouvisse minha própria voz, voltei ao meu beliche, já tremendo de ansiedade.

Tirei a toalha que me cobria e vesti minha roupa, dei mais uma olhada para a porta e não vi nenhum sinal de pistas, apenas o vento passava por ali, um vento um tanto gelado.

Gelado, parecia mesmo estar bem frio lá fora, olhei para o termômetro elétrico, que de um lado mostrava a temperatura de dentro do dormitório e do outro mostrava a temperatura do lado de fora da casa por um sensor que ficava preso do lado externo. Ele estava em pé preso ao lado da porta quando o achei, forcei minhas vistas e vi o quanto frio estava do lado de fora, chegava a 20° F. Puxei de baixo do beliche mais uma de minhas malas, abri-a e de lá tirei meu sobretudo preto que eu havia ganhado no Natal anterior. Pus-me de pé, olhei minha Foice Tripla posta em pé ao lado do beliche, pensei em pegá-la, mas ela me atrasaria numa corrida, então mudei meus planos e peguei meu Chicote Laminado que estava enrolado na cabeceira do beliche, o peguei e deixei-o preso do meu lado direito, preso a calça, que o sobretudo cobria.

Corri até a porta de entrada, virei para trás olhando o garoto semideus novato, fazia pouco mais de um mês que ele estava aqui conosco no Acampamento Júpiter, e disse o suficiente para que ele pudesse ouvir.

- Qual seu nome novato? - ele levantou a cabeça por trás da cama.

- Alex senhor, Alex Carter - ainda sentia medo na voz dele.

- Então Alex, eu voltarei daqui a pouco, não se preocupe e tente não por medo em quem for acordando. - olhei para frente e vi pela porta a frente da Coorte, gramado, árvores e nada, mais nada, nenhum movimento a essa hora, dei um passo, e parei. - Mais uma coisa, não precisa me chamar de Senhor, sou um semideus qualquer, como você. - continuei meus passos.

Desci os degraus da barraca e dei o primeiro passo na grama, a luz da Lua era imponente, e iluminava o gramado, fazia reluzir o orvalho... Tinha olhado no relógio novamente antes de sair, e me lembro de ter visto que agora são 03:55 horas da madrugada.

Eu sinceramente não sabia por onde começar procurando a pessoa que fez aquilo, mas eu não podia ficar pensando parado, pelo menos tinha que pensar andando.

Comecei andando em direção a Floresta, onde inevitavelmente sempre tinha as coisas mais estranhas para acontecer. O frio passava em forma de vento e suprimia todos os desejos de um verão de alguém. Eu estava preocupado quanto ao que eu acharia, mas eu deveria achar logo, porque seja lá o que for para ameaçar uma Coorte inteira, não deve ser lá agradável.
Puxei para mais perto de mim meu sobretudo, deixando ele bem fechado para que me mantivesse aquecido o suficiente. Escutei um barulho, de folhas secas se quebrarem com o peso de alguém ou de alguma coisa enquanto andava. Parei de repente já dentro da Floresta e olhei ao redor, mesmo sendo madrugada a visibilidade dentro da floresta estava boa, a Lua clareava o suficiente para ter uma visão normal do lugar. Escutei mais uma vez o barulho de folhas secas se quebrando, agora eu já estava apreensivo, o barulho não veio de muito longe. Olhei na direção do barulho e vi uma sombra preta atrás de uma das árvores que deveria estar a mais ou menos uns 15 metros de distância. Não perdi tempo e sai correndo na direção da sombra escondida atrás da árvore. Ele se assustou, deu para perceber pois pulou de surpresa e também saiu correndo, na direção oposta de onde eu estava.

Notavelmente, ele era mais rápido do que eu, ele parecia se mover harmonicamente com a natureza, e quanto a mim, corria rápido mas não o suficiente para alcançá-lo tão depressa. Até que eu o perdi de vista Floresta a dentro, um certo calor já percorria meu corpo e como consequência desabotoei meu sobretudo e o deixei aberto, voando ao vento que soprava fortemente aqui dentro da Floresta. As árvores pareciam sussurrar em meus ouvidos, talvez fossem minha imaginação, ou verdade, mas eu vi entendi uma das árvores dizendo que era para eu seguir a constelação de Andrômeda, uma referência a direção que eu deveria seguir, olhei na direção de onde eu havia escutado o sussurro da dica, e vi a forma de uma linda mulher talhada numa árvore, agradeci mentalmente e olhei para cima, olhando as estrelas.

Meu pai, um astrônomo aposentado, sempre me levava consigo nas expedições que ele fazia, nos estudos que ele elaborava, e eu não ia porque era obrigado, ia pois eu simplesmente adorava os seres celestes. Desde aos poucos anos de idade, meu pai já me explicava o que eram as estrelas, me ensinava o básico que uma criança de 5 anos por exemplo não sabia na época. Eu fui crescendo, e fui aprendendo e me aprofundando nos estudos com meu pai, aos 13 anos de idade meu pai já me submetia a testes que ele mesmo elaborava para eu falar os nomes das estrelas, e a qual constelação ela pertencia, me mostrava os desenhos das constelações e também a localização delas, justamente também em qual época do ano que elas ficariam visíveis... Me lembrei da data de hoje, e com certeza a constelação de Andrômeda estaria nos céus de Nova Roma. Olhando para o alto demorei alguns segundos para achar a constelação e a me direcionar ao caminho certo.

Sai correndo me guiando pelas estrelas que ja as conhecia.

Corri uns 50 metros, Floresta a dentro, não sabia onde estava, nunca havia chegado tão fundo dessa Floresta, e me guiava apenas pelo límpido céu sem nuvens. Assim que corri esses mais ou menos 50 metros eu parei, não porque quis, mas porque fui pego de surpresa, a pouco menos de 20 metros eu via uma claridade, com certeza provinha de uma fogueira com as luzes quentes, vermelhas e laranjas cintilando para cima e espalhando calor ao seu redor. Realmente não era para ter uma fogueira acesa dentro dessa floresta e ainda mais uma hora dessas, não sujeitava a alguma informação sutil. Alguém que fez aquela fogueira não deveria estar dentro desse Acampamento.

Me escondi atrás de uma das árvores quando eu vi um movimento em volta da fogueira, era um humano, pelo menos parecia, mas suas vestes não estavam de acordo. Ele andou pela fogueira, via de longe seu rosto se mexendo enquanto falava, ele parecia estar maluco pois não havia mais ninguém ali.

Ele parecia uma presa fácil, sozinho, não percebeu minha chegada e nem minha presença, e ainda estava distraído. Invoquei na minha mão esquerda meu Arco Longo que ficava numa tatuagem Romana encontrada na lateral esquerda da minha barriga, levei minha mão direita ao meu ombro esquerdo, onde encontrava uma tatuagem Romana em forma de flechas amarradas, onde eu poderia invocar minhas flechas, e foi o que eu fiz. Retirei magicamente uma flecha da tatuagem por cima das roupas que foi saindo até eu pegar com a mão direita. A Flecha de Prata reluzia com a luz da Lua nesse estado. Friamente mirei no homem que estava rodeando a fogueira, nesse momento de costas para mim, seria ainda mais um fácil alvo, inclinei meu Arco Longo já posicionando minha Flecha de Prata para dar um tiro certeiro e acabar com ele. Mas aí eu pensei.

Eu não posso atirar nele, nem sei quem ele é, não sei nem porque ele está aqui, talvez nem fosse ele quem foi a minha Coorte e pronunciou a ameaça... Não, primeiro eu preci...

Quando eu menos esperava, já estava para abaixar o Arco Longo porque tinha mudado de ideia e também quando vi formas se levantaram ao redor da fogueira. Eu não havia percebido que tinha mais alguém deitado ali em volta da fogueira porque onde eu estava o mato cobria minha visão, com isso eu não enxergava o chão. Mas ali, em volta da fogueira, 2 formas começaram a se levantar, elas pareciam que estavam deitadas mas agora já se posicionando de pé. Não eram formas comuns, eram grandes, enormes para ser sincero, davam mais do que o dobro do homem que antes me parecia estar sozinho. Não demorei para perceber que eram Minotauros, quando notei que eram cobertos por pelos e tinham em suas cabeças dois chifres curvados como de um touro, uma vez lutei contra um deles quando fiz uma busca a uma garota chamada Alana.

Os dois Minotauros estavam atenciosos ao que o homem maltrapilho falava, por sorte, nenhum deles perceberam minha presença. Abaixei meu Arco Longo e minha Flecha de Prata, para observar mais a situação, porém, sendo aquele ou não o homem que ameaçou minha Coorte, andar com dois Minotauros e não fazer nada a respeito era um sinal que ele era um traidor ou um invasor.

Eu deveria chamar os guard... Mas pera aí! Se eles entraram aqui, só há duas possibilidades, ou os guardas não perceberam a entrada desses três invasores, ou, eles quebraram a defesa de Nova Roma e entraram, depois de terem matado os guardas... O que não é muito difícil, já que não temos muitos guardas.

Fiquei um tempo pensando, não mais do que 5 minutos, foi o suficiente para eu perceber que eu deveria matar os três sozinhos e avisar ao Fiuk. Levantei meu Arco Longo novamente pronto para atirar uma Flecha de Prata já preparada no cordel do arco. Mirei no homem, como ele estava parado seria bem fácil, fitei-o como se fosse meu último alvo, na minha cabeça, eu pensava que se eu matasse o homem seria mais fácil para depois matar os dois Minotauros, porque por eles serem mais fortes eles devem ter tido um bom motivo para não matarem aquele homem, já que o humano estava em desvantagem contra dois Minotauros, então presumo que o homem seja forte o suficiente para impor medo nos Minotauros. Mirei a cabeça e atirei.

Por uns segundos, parecia que ele via tudo em câmera lenta, desviou da flecha com a maior facilidade do mundo, como se essa não fosse a primeira nem a ultima flecha que ele desviasse. Ele olhou profundamente em meus olhos, eu pude perceber, porque seus olhos brilharam com o brilho lunar, refletindo uma cor cinza neles. Depois da certa intimidação que ele me deu, ele saiu correndo, num instante, já não vi mais ele. Foi então que um dos Minotauros partiu correndo em minha direção, enquanto o outro correu para um canto da fogueira e retirou um machado que devia estar jogado no chão.

Um Minotauro já estava a quase 10 metros de mim, não pensei duas vezes e atirei uma Flecha de Prata nele. Não foi difícil acertá-lo, ele era grande e estava perto, corria com seus passos largos porém lentos. Minha flecha ficou cravada na coxa dele, que o fez parar de correr alguns instantes e ficar de joelhos. Ele arrancou a flecha com uma das mãos, se pôs de pé e novamente começou a correr pra cima de mim. Mas dessa vez eu já guardei meu Arco Longo na tatuagem e comecei a correr contrária deles.

Os dois Minotauros agora já estavam próximos de si mesmos, eles desviavam as árvores por onde passavam, o espaço para eles era um pouco apertado e também eles não são os monstros mais rápidos, apesar das grandes patas e fortes, suas passadas são longas e lentas, isso me dava uma vantagem, eu conseguiria me afastar pouco a pouco deles.

Não sabia mesmo por onde eu estava indo, não sabia se estava perto da margem da floresta ou entrando ainda mais, mas ficar parado e lutar em desvantagem contra dois, é uma péssima ideia.

Tenho que matá-los, mas corpo a corpo contra dois, impossível...

Pera aí, cara como sou burro... Continuo sendo neto de Marte...


Meu Avô com certeza é um líder nas guerras, uma Lança Espartana é um arma de guerra e tanto, e era dela que eu precisava. Usei minha habilidade Chamado de Guerra e do céu, caiu uma Lança Espartana que eu acertou em cheio as costas de um dos Minotauros, o fazendo cair. Mesmo correndo a uns 15 metros de distancia, pude ouvir o barulho do Minotauro caindo, olhei para trás ainda correndo e por sorte, só havia um Minotauro em pé, mas por azar o que estava em pé era o que segurava o machado. Eu parei de correr, ele chegava cada vez mais próximo a mim, mas agora era essa minha intenção.

Meu Chicote Laminado que antes estava preso na calça, agora estava sendo segurado pelas minhas mãos, solto, sua cauda laminada jogada ao chão.

- Um CHICOTE?! Hahahahaha - o Minotauro pronunciou num tão sarcástico e irônico, correndo em minha direção.

O Minotauro já vinha chegando bem mais perto, agora a 5 metros de distancia, ele levantou os braços segurando o Machado indicando que desceria com as lâminas na minha cabeça, não hesitei em esquivar no momento certo, minha vivência em batalhas e treinamentos era notável, mas ao que tudo indicava o Minotauro já sabia que eu ia me esquivar, era óbvio, e assim que ele acertou o Machado no chão soltou um dos braços e me empurrou acertando um soco com tamanha força no meu peito, que fui jogado a alguns metros de distância, colidindo com uma árvore. Perdi o fôlego por breves segundos.

Não fiquei muito tonto, nem perdi as esperanças, aquilo era normal, pessoas caem e levantam numa guerra. Me levantei e o Minotauro já estava rindo, subestimando o inimigo. Quando estava para levantar, notei algo diferente em meus lados, não havia mais muitas árvores. Dei uma olhada de leve para trás e vi um campo, parecia circular, um campo sem árvores. Não era muito grande presumi, mas é melhor do que lutar aqui onde está cheio de árvores em volta. Levantei e corri uns 25 metros, um pouco ofegante, fiquei numa extremidade do campo circular. Ajoelhei e recuperei o fôlego, enquanto a uns 30 metros, vinha devagar o Minotauro e falando.

- É só isso que sabe fazer garoto, correr?! Hahahhaha patético

- Você é um filho de Vênus não é? Chicote... Coisa de fraco, é tão inútil quanto sua beleza. -
ele vinha em minha direção lentamente, arrastando o machado com seu longo braço forte coberto de pelos.

- Não me subestime Chifrudo! Rsrsrs humpf. Você não sabe com quem está falando... - me apoiei num joelho para me levantar, fiquei de pé meio curvado pelo impacto.

- Você é um fraco e indefeso, acabo contigo em menos de 5 minutos.

- Então veremos quem é quem aqui...

Já não sentia mais dores do impacto anterior, minha vontade de lutar era superior a qualquer outra que quisesse me atrapalhar. Inspirei fundo, enchendo meu pulmão de ar, enrolei rapidamente meu Chicote segurando com a mão direita, e sai correndo na direção do Minotauro. Meu Chicote, com certeza era minha Arma Favorita, um movimento meu com ele era quase que totalmente harmônico e perfeito. Quando fui chegando perto, o Minotauro levou seu machado para direita insinuando dar um golpe na horizontal dessa vez, mas não importava, meus planos eram outros.

Quando cheguei a uma distância perfeita saltei com todas minhas forças, por um breve momento pude ver o rosto surpreso do Minotauro. Quando estava quase passando por cima da cabeça dele, ele errou seu golpe com o machado em baixo, onde ele achou que eu estaria nesse momento. Arremessei meu Chicote Laminado, que prendeu perfeitamente em seu pescoço, pude sentir as laminas já se cravando na carne dele. Aterrissei a 3 metros dele, com a tensão no Chicote, estava totalmente esticado e cravado no pescoço dele. O Minotauro estava de costas para mim e muito curvado para trás, segurando com as duas mãos o Chicote Laminado no pescoço, numa tentativa falha de tentar tirá-lo.

- Um movimento em falso e eu arranco sua cabeça, então me responda. Quem era aquele humano que estava com vocês!?

- Eu não sei, eu não sei... - ele dizia desesperadamente.

- Última tentativa, quem era aquela pessoa que estava com vocês na fogueira!? - puxei um pouco mais o Chicote para frente, forçando mais a dor no Minotauro, fazendo ele ficar ainda mais curvado para trás. - Se me responder certo eu deixo você fugir do Acampamento. - puxei mais um pouco. E usando minha capacidade persuasão, ele ficaria convicto nas minhas palavras.

- Tá... b... bem... Ma... Não cons... f... lar... - afrouxei quase nada, o suficiente para ele conseguir falar as palavras.

- Ele é um filho de Mercúrio, com certeza um traídor, estava revoltado porque não era Centu...

- Chega! Já é o suficiente. - afrouxei o chicote que saiu do pescoço dele.

- Obrigado, obrigado pela miseri... - ele disse se virando para mim, que num movimento perfeito o peguei desprevenido, meu Chicote Laminado voou subitamente para o pescoço dele, mas dessa vez não fui piedoso. Puxei com todo meu vigor o Chicote para a esquerda com meu braço direito que eu o segurava, com esse movimento contrário, as laminas do chicote estraçalharam a carne antes já fraca do pescoço do Minotauro, decepando-o facilmente.

Meu Chicote ficou entornado de sangue de Minotauro. Ali seu corpo sem cabeça caiu de joelhos, e depois desabou no chão, enquanto sua cabeça havia caído a 1 metro do corpo. Em instantes tudo foi reduzido a um pó dourado, e mais nenhum sinal de Minotauro ali.

Enrolei meu chicote, puxei o lado direito do meu sobretudo um pouco para trás e pouco me importando com o sangue prendi o Chicote no mesmo lugar de sempre, agora eu precisava achar esse traidor e acabar com ele.

Não podia negar, eu estava um pouco cansado... Aquilo me desgastou um pouco, não muito, mas o suficiente para eu querer descansar enquanto andava lentamente. Lembrei do céu, das estrelas. Achei a constelação de Andrômeda, que por ela havia me guiado mais cedo. Então pensei que se eu fosse sentido contrário, conseguiria sair da floresta. Foi o que eu fiz em seguida.

Mudei meu rumo dali, virei um pouco para o lado me guiando com as estrelas de Andrômeda, e continuei andando, bem devagar, enquanto estabilizava minha respiração, meu fôlego voltava ao normal, meus músculos rígidos amoleciam. Depois de uns 20 minutos andando eu consegui achar a margem da floresta.

Sai da floresta, eu estava todo sujo de sangue, mas ainda bem que não havia mais ninguém acordado essa hora no acampamento, se não as coisas poderiam ficar histéricas. Não sabia nem por onde começar minha busca pelo filho traidor de Mercúrio. Mas primeiro eu também tinha que conseguir me localizar dentro do Acampamento, eu ainda não sabia onde estava, e não sabendo não teria como eu ir para lugar nenhum. Andei uns metros ao Sul, e notei que estava numa colina, o estranho foi que dentro da floresta não percebi enquanto subia uma inclinação. Não era uma colina muito alta, mas ainda era uma. Olhei para trás, e com certeza, notei o Coliseu bem atrás de mim. Mesmo que só por curiosidade, fui até a entrada do Coliseu, abri a porta para ver superficialmente se tinha alguém lá dentro, por sorte, não havia ninguém, e nem nas arquibancadas, não havia nenhum filho de Somnus dormindo lá dessa vez.

Quando fechei o portão de entrada do Coliseu, escutei um barulho de pegadas não muito longe. Instintivamente coloquei a mão meu chicote mas não o retirei. Andei um pouco para frente ainda com a mão no chicote, eu estava curioso para saber o que ou quem era. Dando a volta no Coliseu, vi um vulto, um rastro preto sem total definição. Não pensei duas vezes e sai correndo, estava me sentindo um policial de NY.

Inevitavelmente comecei a dar uma volta pelo Coliseu, não vendo mais nenhum sinal do vulto ou de qualquer pistas parei de correr, mas de repente alguma coisa perfurou minha coxa. Abaixei a cabeça e vi uma agulha bem afiada e reluzente feita provavelmente de prata, não era muito fina, super pontuda. Com certeza ela veio de trás de mim, e quando olhei para trás, lá estava o homem que antes havia visto na fogueira. Agora, mais perto de mim, percebi o quanto mais novo ele era, na verdade, era um garoto, talvez até mais novo do que eu. Um filho traidor de Mercúrio, inusitado, espera pro Saito saber de uma coisas dessa.

- Me deixe em paz ou eu mato você! - disse já pegando mais agulhas num bolso de seu short.

- Largue suas armas ou serei obrigado a te matar. - segurei firme no cabo do Chicote, ainda preso.

O filho de Mercúrio atirou mais umas duas agulhas e o tempo que eu as desviei ele saiu correndo, para dar a volta no coliseu, pelo menos foi o que pareceu.

A mesma técnica não funcionaria assim tão fácil, ainda mais comigo agora vendo que ele atirava agulhas, e não estava tão longe, não foi tão difícil esquivar de duas agulhas. Assim que me toquei que ele estava fugindo, também sai correndo atrás dele, o que na medida que fui correndo vi que seria impossível alcançá-lo... Devia quase estar dando uma volta inteira no Coliseu quando vi ele parado ereto e olhando para mim a uns 15 metros de distância. Parei ofegante, sim, mas quase imperceptível. Coloquei minha mão esquerda sob a barriga, era um costume que eu fazia quando me sentia um pouco cansado, fazia isso ficava sentindo ela se mexer com a respiração no peito. Notei que agora ele segurava não só poucas agulhas, mas dessa vez, muitas agulhas. Seus bolsos laterais estavam abertos, o que indicava que suas agulhas acabaram ou estavam abertos para facilitar quando precisar de mais. Tinha umas quatro agulhas em cada mão.

- Eu não tenho medo de você! Filho de Vênus...

- Pois deveria ter garoto. - peguei meu Chicote enrolado, isso fez o garoto estremecer, ele ficou pronto para atirar as agulhas mas parou quando viu minha intenção.

Levantei o Chicote para frente do meu corpo, e o deixei cair no chão.

- Largue suas armas, e levarei você vivo até Fiuk. - com as mãos livre, abotoei meu sobretudo me cobrindo da frente fria. - Ou o levarei morto até ele.

- Desculpe, esse não são meus planos - sem hesitar, ele atirou as agulhas em mim.

Não foi fácil, consegui apenas me esquivar da primeira agulha, as outras foram intencionais na minha esquiva, para cada lugar que eu tentava desviar uma agulha fincava em mim.

- Desgraçado - cai prostrado apoiando um joelho e o pé no chão.

No total, 7 agulhas fincadas em mim em diversos ponto diferentes, por sorte, nenhum ponto vital, e também nenhuma foi direcionada na minha cabeça. Aos poucos fui tentando tirar as agulhas fincadas, sangue escorria pela minha roupa, deixando meu sobretudo manchado. Ele estava parado no mesmo lugar, não tinha se mexido, muito menos fugido, mas começou a falar.

- Essa é sua última chance, pare de me atrapalhar ou mato você!

- Vá em frente garoto, por que não chama mais um Minotauro para te ajudar? Você vai precisar... Hahaha

Terminei de tirar as agulhas espalhadas pelos meus membros, doíam um pouco, mas, minha vontade de acabar com aquele sujeito era tão grande que ignorei qualquer que fosse a dor. Até porque, agulhas machucam sim, mas também não é nada grave como uma espada, um machado ou algo brutal. Me levantei, um pouco curvado, olhei pro meu chicote e disse:

- Não preciso disso para acabar contigo. Te darei uma volta de vantagem, CORRA uma volta no Coliseu! VÁ! - sem nem mesmo ele entender, ele começou a correr igual a um fugitivo. Mas ele não iria reparar que eu estava usando minha Voz Persuasiva, na intenção de que ele me obedecesse.

Eu poderia ter apelado de um jeito mais simples, mas achei que brincar de pique-pega seria mais interessante. De um jeito ou de outro, eu não iria alcançá-lo, mas ele teria que vir até mim, mas não desse jeito comum, de um jeito mais inesperado.

Corri um pouco para frente e vi a entrada do Coliseu, com aquela porta dupla grande de madeira e com detalhes de metal, a abri e sem esperar muito entrei, não teria muito tempo até que ele desse a volta completa e estivesse aqui. Entrei mas deixei a porta totalmente aberta, fiquei atrás de uma parede que me esconderia da entrada, respirei fundo e comecei a me concentrar, a estabilizar minha mente e corpo.

Comecei a escutar os passos dele, ele já estava quase dando a volta, essa era a hora de agir.

- SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE, SOCORRO! - disse bem alto o suficiente, e depois de anos vivendo numa peça de teatro ou em frente a uma câmera de um estúdio de gravação, aquilo saia mais natural do que dormir a noite. Minha Voz totalmente convincente o faria acreditar que havia alguém aqui dentro precisando de ajuda. Não demorei e comecei a ouvir passos dentro do corredor do Coliseu.

- AQUI! VEM AQUI! - sendo controlado pela minha voz, ele nem notou de quem realmente era a voz, apenas a obedecia como se fosse seu destino.

Quando ele chegou perto e se virou no final do corredor e me viu, seus olhos se arregalaram de surpresa, não tive dúvidas que ele ficou super irritado, eu estava em pé, frente a frente com ele, olhando nos meus olhos, então fiz ele ficar paralisado com meu Olhar Fatal.

- Todos vocês me subestimam... Isso é triste. Assim como seu fim.

As unhas da minha mão direita cresceram absurdamente, viraram garras feitas para matar. O traidor estava paralisado, e agora apenas poderia escutar o barulho da sua morte. Sem qualquer hesitação, levantei minha mão com garras, deixei ela para trás de meu corpo e impulsionei ela na forma de uma faca com toda minha Potência, na direção do peito onde fica o coração. O barulho da minha mão entrando foi agonizante, não para mim, mas para ele.

Levei minha mão esquerda até o rosto dele, acariciei suas bochechas e fiz ele sentir uma emoção prazerosa, tirar aquela cara de espanto e começar a sorrir.

- Bem melhor, humpf. - soltei um riso carinhoso.

Enfiando ainda mais minha mão pelo peito dele, já sentia o coração. Agarrei o pequeno órgão indefeso que era responsável pelo funcionamento do corpo, e o puxei, arrancando-o do corpo.

O corpo do garoto caiu, sem qualquer emoção ou vida, era agora apenas uma matéria ensanguentada no chão.

O coração ainda pulsava um pouco na minha mão, não demorou muito para que parasse de bater, e assim que parou, o segurei firme para levar até um dos Pretores.

Arfei, não pude negar o cansaço e a tensão, mas a satisfação foi melhor. Passei pelo corredor, enfiei minhas mãos nos bolsos do sobretudo, também, guardando o coração comigo. Desci o morro em direção a sala dos Pretores. Ainda era cedo demais, ninguém estava acordado no Acampamento, digo, tinha mais ou menos uns três jovens usando a sala de treinamento, mas nada além deles. Cheguei na sala dos Pretores, bati na porta com toda minha força que restava, forte o suficiente para fazer eles acordarem, e quem atendeu para minha surpresa foi o Saito.

- Desculpe incomodar senhor, mas... - retirei o coração do bolso e o entreguei. - Do seu irmão, traidor... Está lá no corredor do Coliseu, melhor limparmos antes que alguém veja. - essas foram minhas últimas palavras.

Ele disse alguma coisa, mas tudo a minha volta rodava, não entendi nada do que ele disse. Andei uns 2 metros e desabei na grama fofa em frente a casa dos Pretores.

Ὧ Zac Efron
[-2 Flechas de Prata]
HP - 065/140
MP - 036/156

Equipamentos Usados:
Habilidades Ativas Usadas:
Habilidades Passivas:

Ficou bom, você tem que parar de achar, que os outros irão obedecer você, só por causa da bendita voz persuasiva. Ainda mais por você estar gritando com a criatura/pessoa/etc. Ou seja... não agindo como um filho de Afrodite. Não é isso que vai fazer eu cancelar a narração toda, até porque você não fez nada ridículo à este ponto, só cuidado com esses negócios de voz persuasiva mesmo, ou o brete vai ser gostoso.

900 XP -- 750 Dracmas

#1

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