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Missão ao acampamento//Ryana Shoshanna (one post) Empty Missão ao acampamento//Ryana Shoshanna (one post)

por Ryana Shoshanna 27/09/14, 03:24 am

Ryana Shoshanna

Ryana Shoshanna
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
NETUNO DISSE:

• Você decide partir na manhã seguinte ao ataque da harpia. As coordenadas lhe indicam um túnel fora da cidade.
• É domingo, e está acontecendo a Parada Gay de São Francisco, não tem taxis nem ônibus funcionando.
• Passe pelo meio da parada gay em direção ao Camp, nela você nota um garoto sendo encurralado num beco por alguma coisa. Investigue.
• O garoto é um semideus, filho de Mercúrio, encurralado por três orcs. Ele está completamente sem reação e lhe arremessa uma Adaga Longa.
• Vença os orcs com sua adaga, salvando a vida do garoto. Após o embate, seja reclamada como filha de Belona e ganhe seus itens.
• Vá com o garoto até o acampamento, antes de chegarem no túnel, são emboscados pelo resto dos orcs que estavam na cidade - 2 deles.
• Eles são mais fortes, mas você também é, vença-os e Marte lhe revela a ancestralidade.
• Chegue no acampamento. Seja escolhida por uma Coorte.
• OPCIONAL: Faça um strip para sua Coorte.


Aquele ataque fora estranho, mas mais estranho ainda, fora a forma que o monstro desapareceu. Ele parecia apavorado, mas com o quê? Afinal eu era apenas uma dançarina de strip, formada em história e aspirante, a professora de tal matéria. Ou pelo menos eu era. Além disso, eu senti uma sensação muito forte, quando eu bati na harpia. Não era apenas aquela adrenalina, era como se houvesse algo a mais, eu era órfã assim como Ryan era. Será que eu era filha de algum deus? Se sim, quem seria? Por que essa carta veio a mim, junto a um ataque de harpia? Eu tinha de ir à esse tal acampamento, mas primeiro eu tenho que dormir, afinal já eram dez horas da noite e hoje não tem strip. Levantei-me da minha cama e fui até a cômoda, deixando a carta em cima da mesma, depois abrindo a primeira gaveta e retirando uma Magnum 45 mm da mesma. Fico algum tempo olhando aquela arma, afinal era uma bela peça, meu pertence favorito. Depois de um tempo admirando, cheguei as balas e vi que ainda tinha, mas eram apenas três balas. Carreguei a arma com a munição restante, deixando a mesma em cima da carta, para leva-la junto a mesma. Então me encaminhei para o banheiro, a fim de cuidar de minhas feridas. Olhei-me no espelho vendo o estado do meu corpo, eu estava nua então era fácil ver onde estava machucado, mas não era nada grave. Eram cortes leves espalhados, pelos braços rosto e barriga, talvez o fato de eu ter levado os braços ao meu rosto, contribui para que nada de grave acontecesse.   Após me olhar no espelho, fui até o chuveiro e liguei o mesmo, deixando a água cair sobre o mesmo por um bom tempo. Depois peguei o sabonete e me lavei, dando uma atenção maior às feridas, para que as mesmas ficarem bem limpas. Por último lavei meus cabelos e fiquei mais um tempo por lá. Ao sair do banho, vi que tinha esquecido a toalha (o que era de costume), então deixei uma trilha de pingos e pegadas enquanto andava pela casa, procurando uma mísera toalha pra me secar. Ao passar pela janela, pude ouvir alguns gritos masculinos, do tipo “Aê Shoshanna!! Showzinho em casa hoje?”, aquilo me fazia rir bastante, mesmo naquele momento. Eu era bem conhecida por ali, também tinha um ótimo relacionamento com os vizinhos, até mesmo com as mulheres. Todos gostavam de mim, por eu sempre estar ajudando e cuidando deles, nas noites em que eu estava sem sono. Finalmente encontrei a minha toalha e me sequei, então mastiguei alguma coisa que estava na mesa, depois passei algum esterilizante em minhas feridas e finalmente, fui me deitar. Passei uma noite tranquila, sabendo que não seria assaltada, nem que nada do tipo aconteceria comigo naquela noite.

Ao acordar amanheci radiante e logo me coloquei a sair da cama, espreguiçando-me e indo novamente tomar um banho, tomando o mesmo rapidamente. Depois me coloquei a comer alguma coisa, já que eu estava com bastante fome. Tinha o restante de pizza, que eu havia pedido tem dois dias. Um Pepsi Twist geladinho eu tirei da geladeira, junto a um punhado de brigadeiros, que eu peguei na festa de uma amiga. Após meu excelente café da manhã, escovei os dentes e penteei meus cabelos, depois voltei ao quarto para me vestir, começando pela roupa de baixo, até por fim colocar um sobretudo vermelho (acho que assim que fala), junto a um discreto salto alto. Por último peguei meu melhor perfume, aplicando sobre mim, antes de me maquiar um pouco. Completamente pronta, eu peguei a Magnum e guardei,  no bolso de dentro do sobretudo, que eu deixava aberto, pra ficar aquele decotezinho bem sexy. Ao sair de casa, fui direto ao ponto de ônibus, onde aguardei... aguardei... aguardei... -- Porra! Não tem ônibus aqui?? – Tentei chamar um taxi e também... nada feito. Foi  quando uns amigos meus de sexualidade duvidosa (mentira, eu já sabia), me abordaram sem que eu pudesse perceber, só os vendo quando eles chegam. O primeiro passa a mão em minha bunda, enquanto outro começa a me empurrar, começando a berrar antes que eu os acertassem com um soco. —RYANA, DIVAAAAA!! VEM COM A GENTE, LINDA!! – Sem que eu pudesse fazer algo, as bichas começaram a me arrastar direto para a parada gay, que pra mim ocorreria amanhã mesmo. Mas antes de chegarmos na parada, um grupo de três minotauros aparecem do nada, correndo em nossa direção. Bruscamente eu me solto das bichas, que não entendem porque eu fiz isso, mas se espantam ao ver as criaturas. Enquanto meus amigos corriam desesperados, eu me sentia presa ali e só tinha uma coisa a fazer. O mais rápido que eu pude, saquei minha Magnum e disparei uma vez contra a cabeça do minotauro da esquerda, tendo que me jogar no chão para não ser atropelada pelos demais. Meu amor por armas, me fez aprender a atirar desde os dezoito anos, e isso me fez matar um dos minotauros, ou pelo menos era o que dizia em meus livros de história. Ainda deitada no chão, me virei na direção deles, disparando rapidamente em suas cabeças, antes que eles pudessem se aproximar novamente. Minha arma era potente, fez a cabeça dos três estourarem e ainda bem que fez, já que eu tinha apenas essas três balas. Eles tinham machados em suas mãos, mas os mesmos eram muito pesados, para que eu pudesse levar comigo. Como se nada tivesse acontecido, me levantei e após guardar minha arma descarregada, me dirigi ao acampamento a pé. A parada gay estava em meu caminho, então entrei naquele monte de gente do mesmo sexo se pegando, enquanto músicas da Mariah Carey, Miley Cirus, Britney Spears, Nicki Minaj e principalmente, Madonna e Lady Gaga tocavam pra valer. Também tinham coisas cor de arco íris, homens sarados dançando em cima de trios elétricos, entre muitas outras coisas. Tentando ignorar tudo aquilo e fingindo não conhecer ninguém, fui driblando as pessoas que estavam em meu caminho, enquanto eu procurava uma brecha para sair de lá. Passando perto dos becos, foi que eu ouvi barulhos estranhos (que não eram as músicas), junto a uma voz masculina pedindo socorro. Instintivamente fui em auxílio do garoto, que estava encurralado por criaturas horríveis, pareciam aqueles orcs do senhor dos anéis. Um deles segurava um machado simples, daqueles de lenhador mesmo, enquanto os outros dois seguravam espadas mesmo. Além das armas, eles vestiam uns trapos surrados e muitos sujos, que cobriam aqueles corpos horrendos.

As criaturas não me viram, somente o garoto, que me lança uma espécie de adaga. Como se eu já fizesse isso a muito, peguei a adaga no ar e fiquei em posição de espera, analisando os orcs. —Ei! Venham me pegar! – Os orcs deixam o garoto, que estava ajoelhado e quase sem forças, para virem em minha direção. Eu não sabia muito bem o que fazer naquela hora, só sei que uma grande porção de adrenalina invadiu meu corpo, seguido de um frio na barriga que me fez entrar em estado de sobrevivência. Então a primeira coisa que eu fiz, foi correr para a multidão, que estava tão agitada que nem ligava pra tudo aquilo. Com facilidade, eu passava pela multidão, enquanto os brucutus só atropelavam as pessoas por onde passavam. Bolando uma estratégia, eu coloquei o cabo da adaga em minha boca, ficando com as mãos livres para pegar uma pessoa com as mesmas, lançando-as na direção dos orcs. O do machado cai, enquanto que os outros dois se retardam um pouco, me dando a oportunidade de me virar em sua direção e me lançar aos monstros. Usando as pessoas de escudo, eu consigo me esquivar do ataque de um dos orcs, usando o impulso da esquiva para desferir um golpe em horizontal no pescoço do mesmo. A criatura começa a sangrar e sangrar, até que ele se desfaz em um pó dourado.  Porém, assim que eu o matei, recebo um ataque de surpresa, que eu só tive tempo de defender com a lâmina da adaga. Como aquelas criaturas eram fortes, eu estava no chão num golpe que eu havia defendido, agora eu entendia porque o garoto estava todo surrado. O orc vê a oportunidade de acabar comigo ali mesmo, então ele vem com tudo para cima de mim. Eu por outro lado, nada pude fazer se não rolar no chão e tentar me erguer, mas uma punhalada nas costas me colocou no chão novamente. Agora eu estava entre dois orcs: Um com machados e outro com uma grande espada. Uma pessoa normal não tinha escapatória, mas estando em batalha com criaturas assim, eu já não me via como pessoa normal. Um grande rugido veio de minhas cordas vocais, como uma trombeta romana, ao mesmo tempo em que eu desferia um chute entre as pernas, da mesma criatura que me apunhalou pelas costas. Nessa altura a multidão já havia desaparecido, restando apenas eu e os orcs ali. A criatura da espada tenta me atingir, mas novamente rolo no chão e me ergo, já avançando contra o mesmo como uma criatura selvagem. Com uma simples finta para a esquerda, esquivei de outro ataque do orc, aproveitando mais uma vez do impulso para chegar perto e cravar a adaga no pescoço da criatura. A mesma sangrou e se desfez, assim como a primeira criatura. Agora eu estava a sós, com o último orc restante. Aquela criatura era horrenda, mas ao mesmo tempo era fascinante, antes do ataque da harpia eu nunca me veria enfrentando tal criatura com uma adaga. Eu não pensei duas vezes. Avancei em sua direção,  com um apetite enorme por vitória, que me fez dar um salto em sua direção, mas dessa vez eu aproveitei de minha boa mira para arremessar a adaga, que quebrou a distância que tínhamos rapidamente, antes de penetrar na testa do último monstro que estava ali.

Eu recuperei a adaga e fui em socorro do garoto, que agora estava sentado, mas ainda muito fraco. —Ei... no meu bolso, pegue.... a poção. – Sua voz era fraca, mas eu fiz o que o garoto pediu, mexi em seus bolsos e peguei um frasco, fazendo o mesmo bebericar aos poucos. Então como se ressurgindo das cinzas, com o passar do tempo o garoto foi voltando ao normal, fazendo com que eu me espantasse. E ainda mais com o que veio a seguir: —Obrigado... Ryana – Como ele sabia meu nome? Quem era ele? —Me chamo Bob, filho de Mercúrio,  e vim do acampamento Júpiter, para lhe resgatar. – Agora todas aquelas perguntas em minha cabeça, deram lugar a um ataque de risos, pelo que o garoto disse. – O que foi, garota? – O filho de Mercúrio parecia impaciente, então eu guardei meus risos pra outro horário, me tornando séria novamente. Então quando isso acontece, um enorme clarão toma conta do lugar, enquanto eu sou envolvida por uma onda de energia, que passa por todo meu corpo, fortalecendo e curando o mesmo e fazendo o mesmo levitar por alguns momentos. Então a imagem da deusa Belona, aparece diante de mim e de Bob, enquanto da imagem saem as palavras “muito bem, minha filha”. Junto a imagem, aparecem uma lança e um escudo, que me fizeram ficar fascinada com sua beleza. O filho de Mercúrio me dá um empurrãozinho, para que eu fosse na direção da imagem,  pegar a arma e o escudo. Então eu me curvo em gratidão a deusa e sem questionar, aceitei quem era a minha mãe e meu novo estilo de vida, agradecendo a mesma por ao menos aparecer neste momento. Mas de repente a imagem desapareceu, como se nada estivesse acontecido. Eu ficava ali parada e de queixo caído, até que o filho de Mercúrio, toca as minhas costas me tirando do transe. —Vamos, Ryana. Todos estão ansiosos à te ver. – Coloquei o escudo em minhas costas, passando a andar apenas com a lança em minha mão direita, se bem que não tinha muita diferença usar uma ou outra.  —Tome, Bob. – Peguei a adaga de meu bolso, para devolver ao garoto, que recusou sua arma. —Pode ficar, loira. Você lutou bem com ela. – Ele andava um pouco a minha frente, já que tinha o trajeto para o acampamento em sua mente, pelo jeito ele viaja bastante. Sabendo que aquilo não era meu, insisti para que Bob pegasse o item. —Isto é seu, Bob. – Falei firme e ele se virou para mim, pegando o item e me entregando novamente. —Aceite como um presente de boas vindas, e também de gratidão por você ter salvo a minha vida. – Meio sem saber o que fazer, eu apenas peguei o item, o aceitando como presente do semideus.

Seguindo viagem passamos pela parada gay mais uma vez, ela que antes estava bem a nossa frente, agora estava aqui diante de nós. Mas não a atravessamos, Bob entrou em mais um beco sem olhar pra trás, sabendo que eu estaria no seu encalço. Um beco aqui, um esgoto ali e finalmente estávamos diante do túnel, que estava descrito na carta. Um pouco em dúvida, guardei a ação do filho de Mercúrio, que sorriu aliviado tomando a dianteira. —É aqui, Ryana. Chegamos!! – Mas quando este iria entrar,  somos surpreendidos por um par de orcs, que saltaram sobre o garoto e o lançaram contra a parede. O garoto bate como um objeto na parede, caindo desacordado no chão e mais uma vez, deixando-me sozinha contra aqueles monstros. Instintivamente retirei o escudo de minhas costas,  me colocando em posição defensiva, com o escudo bem a frente do meu corpo. Minha lança estava apontada aos monstros, que pareciam gargalhar e falavam uma língua estranha, enquanto aproximavam de mim lentamente. Aqueles não eram como os orcs que eu derrotei, estes eram maiores em todos os aspectos, além de terem com eles o dom da inteligência.  Em defesa eu esperei com que um deles atacasse, então o orc que vinha pela esquerda tomou velocidade, tentando me agarrar com aqueles enormes braços. Com um rolamento perfeito no momento certo, eu consegui esquivar de seu ataque, foi um movimento que eu nunca tinha feito. Impressionei-me com meus reflexos, mas logo voltei a mim, ao receber uma cacetada do segundo orc. Por sorte, eu consegui erguer o escudo, mas isso não evitou que eu me desequilibrasse e caísse. Então aproveitei da queda, para dar um rolamento no chão, e me levantar novamente. Mas eu não tinha sossego algum, a criatura desarmada já estava prestes me atacar, mas focada no combate eu não seria pega de surpresa outra vez. Eu girei sobre meu próprio eixo, mas não tentei esquivar dessa vez, fui firmando e deixando o braço do escudo mais esticado. Usei do impulso do movimento, para dar uma bela escudada na face do monstro, que se choca com o meu bloqueio e se atordoa com o golpe. Foram necessários três passos para trás, para que ele permanecesse em pé. Mas eu terminar o movimento não fiquei estática, corri para o lado oposto ao que eu estava, me esquivando do orc sóbrio e ganhando tempo para efetuar a manobra, que instantaneamente veio a minha cabeça. Sabendo que ele logo me alcançaria, continuei no mesmo ritmo por mais dois segundos, até parar bruscamente e me virar para o lado esquerdo. Levei comigo a lança, que se cravou no peito do orc, que vinha em minha direção. A arma atravessa o corpo do orc, mas o mesmo não estava vencido. Segurando o cabo da lança, ele a puxou para si, me levando junto com o movimento. Como não tinha tempo dele me atingir com seu porrete, o monstro me deu uma senhora cabeçada, fazendo com que eu soltasse a lança e andasse para trás, impedindo que eu caísse no chão. Atordoada com o golpe, nada pude fazer para me defender do soco, que o primeiro orc desferiu com tanta fúria. Caída ao chão tentei lutar, mas os orcs eram ferozes demais, até minha lança o orc desarmado agora estava usando. Ele só não se apossou de meu escudo, mas ainda assim o arrancou de meu braço, o arremessando para perto do filho de Mercúrio. Enquanto isso, o seguindo goblin me arrastava pelos cabelos, também para perto de Bob. Ele ainda sangrava pela minha lança, mas pelo jeito parecia mais inteiro do que eu.

A humilhação era tremenda, mesmo que eles sejam tão fortes assim, isso não os dá o direito de fazer isso. O filho de Mercúrio estava prestes a morrer, estando na porta de sua casa, assim como eu iria morrer naquele momento. Eu estava fraca, mas não podia deixar aquilo tudo tomar conta de mim, eu não iria me entregar dessa forma. Comecei a me debater no chão,  tentando me safar daquela criatura, que ainda me arrastava. Foi inútil pois sua força era superior, mas quando eu fui lançada ao lado de Bob, rapidamente peguei a adaga longa que eu havia ganhado e me levantei. Eu sentia muita dor no corpo, mas eu sequer ligava para isso, meu corpo estava tomado por uma raiva... uma fúria. Meu corpo pulsava, o sangue esquentava cada vez mais, até que um grito de guerra foi desferido por mim. Os orcs avançaram contra mim novamente, assim como eu o fiz contra eles. O que estava com a minha lança estava a frente, aproveitando que podia atacar de uma distância segura. Mas me esquivando de seus golpes de lança, fui me aproximando até que com um corte crescente em diagonal, pudesse ser feito por mim. O golpe decepou a mão da criatura, que soltou um berro de dor, deixando o outro um pouco hesitante em atacar. Sem pensar duas vezes, aproveitei que sua boca estava aberta, para cravar a adaga na mesma. A arma atravessou a garganta do monstro, saindo pela nuca do mesmo. Após muito sangue jorrado, este já havia ido pro saco. Então agachei rapidamente para pegar a lança com a canhota (que estava livre), arremessando a mesma contra a coxa do orc restante, que viu a minha imagem cortando sua cabeça, como a última imagem de sua vida. Após destruir meus inimigos, eu estava ofegante e de repente, comecei a perder forças e cair desacordada ali mesmo.

Ao acordar, me vejo cheia de dores, e cercada de gente e de uma loba, que me olhavam com muita atenção. Vi também que estava deitada, num local que parecia o quarto de um hospital. Eu olhava todos que estavam no local, tentando entender como parei ali, e porque estavam me olhando tanto. Quando a loba começou a falar. —Então a mais nova cria de Belona acordou... eu Lupa, sou coordenadora deste acampamento e vou torna-la forte, assim como responderei todas as suas perguntas. – Ela fez uma pequena pausa antes de continuar. —Bob, o filho de Mercúrio nos contou tudo, sobre seus atos de bravura em seu caminho até aqui. Segundo ele, você fez tudo sozinha até aqui. Isso faz de você uma garota forte, assim como sua mãe e seu avô. – Nessa hora, mesmo um pouco fraca, eu tive de interrompe-la —Avô? Mas... que avô? – Olhava um pouco espantada, para a coordenadora que pacientemente explicou  —Seu pai era um campista de nosso acampamento, um filho de Marte sem igual, que era o primeiro a entrar em batalha e o último a sair. Belona queria um filho forte, então se juntou ao seu pai e como resultado, surgiu você Ryana. Seu pai cuidou de você quando pequena, mas numa grande invasão de monstros, que teve onde vocês moravam, seu pai se sacrificou para você ficar viva. – Depois disso, fiquei em silêncio. Saber de parte da minha história era importante, mas por que ele tinha de morrer dessa forma? Eu sequer tenho lembranças de momentos, de rosto, voz... nada. As primeiras informações que eu tive, foram essas que saíram da loba. —Bob também pediu, que você fosse encaixada na terceira coorte, onde o próprio se instala para descansar. Assim como muitos outros semideuses. Não vi o motivo de você não ir para lá, então você pode ir mais tarde à sua coorte, conhecer os demais campistas. Seja bem vinda... – Quando Lupa me saudou mais uma vez, senti uma agulha perfurando meu braço, junto a um líquido que me fez adormecer novamente. Ao chegar a noite eu acordo, já sem nenhuma dor e bem revigorada, então saí daquela enfermaria e rumei à área das coortes, saudando as pessoas e perguntando o caminho, aos que eu ia encontrando. Sem dificuldades, eu encontrei a coorte, vendo que já tinha uma cama para mim. Ao lado da mesma, tinha a lança e escudo, que Belona havia me dado, a adaga de Bob, um elmo e um peitoral. No local só haviam homens, que ficavam me olhando a cada passo que eu dava. Mas eu fui direto ao Bob, que estava feliz em me ver —Demorou a acordar, Ryana... – Ao lado dele, estava um garoto loirinho, com pinta de Rockstar. —Este é Fiuk, filho de Apolo e neto de Júpiter. – O maneio a cabeça em sua direção, com um sorriso no rosto, ao sermos apresentados. Mas o filho de Apolo foi mais ousado. —Então você é a famosa Shoshanna? Você tem um grande nome em São Francisco – Os homens ao redor começaram a se juntar, fazendo com que eu erguesse uma sobrancelha. —Como iniciação, que tal uma dança pra sua coorte? –

Bob parece ficar louco ao ouvir isso, cutucando Fiuk para que ele reconsiderasse, mas sem pestanejar... aceitei a proposta. —Você toca a música?? – Disse ao mesmo com um sorriso malicioso, enquanto tirava os calçados para subir em uma das camas. Então ao som de uma música bem lenta, comecei a mover meu corpo de um lado para o outro, acompanhando o ritmo da música. Meu olhar e movimentos executados com volúpia, atraiam os garotos para perto, inclusive Bob que parecia um pouco acanhado. A música ia mudando seu ritmo gradativamente, fazendo com que eu começasse a tirar meu sobretudo, desabotoando cada botão sem pressa, até deixar o mesmo cair sobre a cama, arrancando suspiros de todos ao me verem agora apenas de lingerie. Bem acostumada com aquilo tudo, eu estava bem a vontade, sorridente e também me divertindo, ao me ver como um objeto sexual. Continuava a dançar ao ritmo da música, passando as mãos pela minha barriga, subindo até os seios e depois retirando o sutiã lentamente. Neste momento os semideuses, começam a jogar denários na cama, enquanto se agitavam cada vez mais. Soltei uma gargalhada sapeca, enquanto ia me virando de costas para os garotos, descendo novamente minhas mãos pelo corpo, passando a alisar e a dar um leve tapa em meu bumbum. Então lentamente como movimento final, passei as mãos em meu corpo até que ela ficasse sobre os elásticos laterais de minha calcinha, passando meus polegares por dentro deles, enquanto dava uma reboladinha e olhava aos rapazes enlouquecidos. Aquilo se tornou realmente um bar, muito barulho e muita bagunça, enquanto eu finalizava a dança. Levando minhas mãos para baixo, fui descendo lentamente a minha coluna, enquanto que minhas pernas permaneciam esticadas, levando junto ao movimento a calcinha, que era a única coisa que restava em meu corpo. Depois disso um momento de silêncio se fez, até que eu me erguesse e me virasse novamente, aos sons de palmas, juras de amor e gritos selvagens da coorte, que estava delirando com tudo aquilo. Então eu desci da cama e passei por entre os garotos, que abriam passagem, e me dirigi à casa de banho desse jeito mesmo, ficando por lá até sentir sono novamente, dando por acabada minha missão ao acampamento, assim como o meu dia.


Fim!

Finalizado, e com estilo.
Exp: 1600
Drenários: 3000 (Deixando a terceira coorte toda pobre)
Reclamada por Belona!
Ancestral de Marte!
Escudo Médio
Lança Curta
Adaga do Bob

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