Entediada era um eufemismo para o que eu sentia naquele dia fatídico em Nova Roma. Eu estava era frustrada com o fato que não haviam mais invasões nem guerras acontecendo em volta e nenhuma missão chegava a ser direcionada a mim. Se tais coisas não aconteciam só me restavam duas opções: incitar uma guerra ou treinar no mini coliseu. Como a alternativa primeira requeriria um contingente que eu não possuía no momento, fui semi-inconformada treinar minhas habilidades para estar preparada quando os massacres voltassem a acontecer. Preparando meus equipamentos ao embainhar a espada de um lado da cintura, pondo o escudo no braço e o chicote enrolado do outro lado da cintura complementavam meu visual selvagem de armadura junto com as facas de arremesso
em espaços estratégicos. Ao entrar no ambiente mais familiar no momento me deparo com uma situação pouco comum. Um homem vestido de cortina banhada a ouro tinha um garoto ao seus pés.

– Ei ! Afaste-se dele. - gritei para o homem que parecia ser um mago. Se o garoto fosse um legionário ele conheceria a sensação de minha arma, e mesmo que não fosse o supracitado ainda é válido.

        Sabia que gritar ao inimigo não era a ação mais indicada para uma aproximação furtiva, mas hoje não pensava em ficar à espreita, de tocaia. Por algum tempo tive a atenção dele, mas preferiu invocar dois zumbis para impedir que eu chegasse tão perto. Pelo menos pude saber qual um dos seus poderes. Aproveitaria o tempo em que os guerreiros corriam até mim para ver e analisar cada aspecto que eu pudesse me beneficiar desde mal equilíbrio em alguma das pernas ou outro local, má postura em carregar as armas, distância entre as armas e o corpo deles para alguma possível abertura que pudesse explorar posteriormente, velocidade, alguma estimativa aproximada do peso do armamento e o que mais encontrasse no meio tempo, não se restringindo apenas a esses dois como também ao que mais pudesse compreender a respeito do mago. Já sabia que havia alguma relação entre a criatura de lençóis caros e o cajado, mas o que o rapaz estava fazendo aqui? Será que veio treinar e não aguentou a intensidade, ou o Coliseu deu problema? Ainda não sabia.
- Como general, ordeno que se juntem à minha causa! -tentaria dissuadir os soldados para que desistissem do ataque a mim com toda minha capacidade de inspirar e demonstrar liderança seja por minha seriedade e autoridade na voz ou simplesmente pela postura aparentemente inabalável. Se não, continuaria com o planejamento.

        Quando os dois zumbis estivessem a uma distância considerável de mim sacaria a espada e procuraria esquivar para o lado que eles deixassem uma abertura para atacar um deles pelo flanco sem que estivesse sob a ameaça de ser pega desprevenida e atacada sem chance de bloquear ou desviar. Prezava pela minha integridade física acima de qualquer coisa estando atenciosa para algum ataque surpresa da dupla ou do mago mesmo de longe. Se conseguisse recuaria analisar onde o próximo ataque seria mais eficaz.

         Caso minha tentativa de contorná-los e atingir a lateral ou costa desprevenida de algum deles sem risco de ataque ofensivo do outro não funcionasse, minha atitude seria de rolar, esquivar, desviar do ataque sem danos e, se conseguisse com segurança e livre de riscos, contra-atacar ou reorganizar para uma próxima estratégia que me fornecesse melhores chances de atingir meus objetivos e concluir a vitória.

Passivas Utilizando:

Equipamentos:

        Uma das coisas que eu não esperava encontrar era um mago marionetista, como seria legal ter um cajado daquele em meu arsenal particular. Porém, eu precisava me concentrar melhor na tarefa que estava adiante, ou ao lado. O filete de sangue que escorreu do ombro servia como lembrete de meu obstáculo temporário até que chegasse no objetivo maior: acertar o mago.

        Como estava próximo deles aproveitaria a abertura de quando avançassem flexionando o braço com a lança para contra-atacar e abrir um talho na garganta de um deles, a medida que tentaria usar o escudo para que as lanças atingissem o outro ou cortasse o fio luminoso se fosse possível. Minha intenção era levá-los mais perto do mago e, consequentemente, a mim mesma nessa valsa bélica.

        Se funcionasse bom, caso não paciência. Precisava entender melhor como funcionava a ligação entre o fio de luz que os ligava ao cajado, se eu o pegasse estariam sob o meu comando? E o garoto, ainda estava vivo e com alguma condição de se defender ainda que minimamente de seu raptor? Atenção ao ambiente enquanto lutava era uma especialidade dos filhos de Belona, embora cada um tenha sua forma particular.

Passivas Utilizando:

Equipamentos:

Passivas Utilizadas:

Equipamentos:

* Um pequeno microfone que se agarra a parte de dentro do elmo. Faz com que a voz do filho de Belona soe muito mais alto e que a habilidade Trombeta Romana além de incentivar amigos, intimidar adversários, podendo fazer com que eles hesitem por 1 segundo.

Nível 4 - Aerocinese [Inicial]: O ar é, desde a divisão dos 3 grandes poderes, o território de Júpiter. Seus filhos conseguem, então, manipular este elemento de acordo com sua vontade. Neste nível podem fazer pequenos feitos com o ar; correntes de ar, erguer objetos, pequenas agulhas de ar comprimido, etc. Consome 15 de Energia.