Nome da narração: O fruto proibido
Objetivo da narração: Destruir os frutos malignos
Quantidade de desafios: Uma
Quantidade de monstros: Uns 10
Espécie dos monstros: Tomates Assassinos
Acordei aquele dia com o barulho que a chuva fazia ao bater no telhado do dormitório da primeira corte, eu ainda não havia me acostumado com aquele beliche duro e com o fedor de meia podre do meu colega de quarto que dormia em baixo. Fiquei enrolado em meus cobertores até que o Centurião chamado Elie veio me encher o saco para que eu levantasse para fazer as minhas obrigações diárias, respondi com um sorriso.
Normalmente eu não enrolava para levantar mas aquele dia estava bem frio e chuvoso, o que me remetia a infância na Rússia quando os dias eram mais claros, frios e tranquilos. Ali no acampamento de Júpiter eu não tinha sossego, quando não estava treinando eu estava limpando alguma coisa ou capinando um lote de terra, tudo isso era um saco.
Levantei-me já pulando para o chão, fui até a cômoda onde estavam guardadas as minhas poucas roupas e coloquei a camiseta roxa do acampamento e uma calça, já que eu estava só de cueca. Depois coloquei o resto dos equipamentos que haviam me dado semana passada, eles pareciam usados mas resolvi não reclamar.
Depois de ter ido ao banheiro eu peguei a tarefa do dia com o centurião, ele havia me pedido para que eu fosse até um pomar para regar os tomates com uma substância que os filhos de Demeter haviam desenvolvido para retirar as pragas e tornar os tomates maiores e mais resistentes.
Eu andei com a cabeça baixa enquanto caminhava pelas estradas de Nova Roma, o chão de pedra era tão rustico e primitivo como tudo ali, era difícil imaginar que um lugar desse existisse em pleno século 21. As pessoas ainda me olhavam com cara de riso após eu chegar no acampamento parecendo um mendigo de Nova York, me chamavam de “Viktorento” que eu acho que era pra ser a mistura de Viktor com fedorento.
Continuei meu caminho e, depois de passar pelo centro, eu já começo a enxergar as hortas e pastos onde cultivávamos nossa própria comida, tudo orgânico por sinal. Peguei o regador que havia recebido do Centurião e comecei a regar as plantações de tomates, tudo já estava encharcado da chuva, inclusive eu, mas era uma tarefa e eu tinha que cumpri-la.
Quando terminei de regar todo o pomar dei uma parada para observar os campos, eu não tive muito tempo desde que cheguei para parar e ficar olhando a paisagem, sempre tinha trabalho a fazer. Eis que senti algo se enrolando em meu pé, logo pensei que fosse uma cobra e dei uns passos meio desajeitado para traz de medo, mas o que eu acabei vendo era muito mais bizarro, e até amedrontador, do que uma cobra.
As raízes do pomar estavam se mexendo, os tomates haviam desenvolvido uma boca e olhos e agora se moviam com as raízes. Eles começaram a se movimentar para cima de mim grunhindo e mostrando o que pareciam ser prezas.
Eu desembainhei a espada a tempo de cortar o primeiro tomate que havia voado na direção do meu rosto no meio. O segundo envolveu meu pé com suas raízes, o que me fez cair para traz no chão. Eu consegui golpear suas raízes e me desvencilhar dele por hora enquanto rolava para traz e tentava me manter de pé.
Assim que eu tento me levantar um terceiro tomate usou suas raízes como chicote e laçou o meu pescoço com elas, era impressionante a força que um tomate poderia ter. Eu comecei a mover meu braço para dar um corte em sua raiz mas outra acabou prendendo a minha mão direita.
Eu estava começando a ficar preso em um emaranhado de raízes e tomates, seria cômico morrer sendo comido por um fruto. Levei então a mão esquerda para a direita e peguei a espada já cortando a raiz que prendia a minha mão. Depois cravei a espada em um outro tomate que avançava na minha frente e por último cortei a raiz que estava me enforcando.
Fique com a espada em mão segurando ela com firmeza, meus inimigos podiam ser ridículos mas eu seria mais ridículo ainda se morresse para eles. Mais um tomate então voou na minha direção, era um alvo fácil e eu o cortei em dois, porem um de seus aliados havia chegado as minhas costas sem eu perceber, ele pulou na minha nuca cravando suas presas nela e se prendendo ao meu pescoço com suas raízes.
Dei um urro de dor no momento da mordida, foi a primeira vez que eu fora mordido. Levei a mão nas costas e apartei aquele tomate até fazer extrato. Haviam cerca de 5 tomates que ainda se mexiam na minha frente quando um deles abriu sua pseudo boca e começou a cuspir sementes na minha cara.
Eles se aproveitaram de minha distração e pularam os 5 de uma só vez na minha direção, e balancei a espada do jeito que deu e acabei acertando os 5, porem com o lado da espada e não com a parte da lâmina. O impacto fora forte o suficiente para matar 4 deles, o ultimo ficou com o seu corpo meio esmagado, parecendo um velho queimado no sol. Fui até ele e o pisei para que não causasse mais problemas.
Depois de tudo isso peguei o regador que ainda havia um pouco daquele líquido demoníaco que tinham feito e o levei de volta pra a primeira corte, acho que ele poderia ser útil para o acampamento caso precisemos de reforços em uma guerra.
Objetivo da narração: Destruir os frutos malignos
Quantidade de desafios: Uma
Quantidade de monstros: Uns 10
Espécie dos monstros: Tomates Assassinos
O Fruto Proibido
Acordei aquele dia com o barulho que a chuva fazia ao bater no telhado do dormitório da primeira corte, eu ainda não havia me acostumado com aquele beliche duro e com o fedor de meia podre do meu colega de quarto que dormia em baixo. Fiquei enrolado em meus cobertores até que o Centurião chamado Elie veio me encher o saco para que eu levantasse para fazer as minhas obrigações diárias, respondi com um sorriso.
Normalmente eu não enrolava para levantar mas aquele dia estava bem frio e chuvoso, o que me remetia a infância na Rússia quando os dias eram mais claros, frios e tranquilos. Ali no acampamento de Júpiter eu não tinha sossego, quando não estava treinando eu estava limpando alguma coisa ou capinando um lote de terra, tudo isso era um saco.
Levantei-me já pulando para o chão, fui até a cômoda onde estavam guardadas as minhas poucas roupas e coloquei a camiseta roxa do acampamento e uma calça, já que eu estava só de cueca. Depois coloquei o resto dos equipamentos que haviam me dado semana passada, eles pareciam usados mas resolvi não reclamar.
Depois de ter ido ao banheiro eu peguei a tarefa do dia com o centurião, ele havia me pedido para que eu fosse até um pomar para regar os tomates com uma substância que os filhos de Demeter haviam desenvolvido para retirar as pragas e tornar os tomates maiores e mais resistentes.
Eu andei com a cabeça baixa enquanto caminhava pelas estradas de Nova Roma, o chão de pedra era tão rustico e primitivo como tudo ali, era difícil imaginar que um lugar desse existisse em pleno século 21. As pessoas ainda me olhavam com cara de riso após eu chegar no acampamento parecendo um mendigo de Nova York, me chamavam de “Viktorento” que eu acho que era pra ser a mistura de Viktor com fedorento.
Continuei meu caminho e, depois de passar pelo centro, eu já começo a enxergar as hortas e pastos onde cultivávamos nossa própria comida, tudo orgânico por sinal. Peguei o regador que havia recebido do Centurião e comecei a regar as plantações de tomates, tudo já estava encharcado da chuva, inclusive eu, mas era uma tarefa e eu tinha que cumpri-la.
Quando terminei de regar todo o pomar dei uma parada para observar os campos, eu não tive muito tempo desde que cheguei para parar e ficar olhando a paisagem, sempre tinha trabalho a fazer. Eis que senti algo se enrolando em meu pé, logo pensei que fosse uma cobra e dei uns passos meio desajeitado para traz de medo, mas o que eu acabei vendo era muito mais bizarro, e até amedrontador, do que uma cobra.
As raízes do pomar estavam se mexendo, os tomates haviam desenvolvido uma boca e olhos e agora se moviam com as raízes. Eles começaram a se movimentar para cima de mim grunhindo e mostrando o que pareciam ser prezas.
Eu desembainhei a espada a tempo de cortar o primeiro tomate que havia voado na direção do meu rosto no meio. O segundo envolveu meu pé com suas raízes, o que me fez cair para traz no chão. Eu consegui golpear suas raízes e me desvencilhar dele por hora enquanto rolava para traz e tentava me manter de pé.
Assim que eu tento me levantar um terceiro tomate usou suas raízes como chicote e laçou o meu pescoço com elas, era impressionante a força que um tomate poderia ter. Eu comecei a mover meu braço para dar um corte em sua raiz mas outra acabou prendendo a minha mão direita.
Eu estava começando a ficar preso em um emaranhado de raízes e tomates, seria cômico morrer sendo comido por um fruto. Levei então a mão esquerda para a direita e peguei a espada já cortando a raiz que prendia a minha mão. Depois cravei a espada em um outro tomate que avançava na minha frente e por último cortei a raiz que estava me enforcando.
Fique com a espada em mão segurando ela com firmeza, meus inimigos podiam ser ridículos mas eu seria mais ridículo ainda se morresse para eles. Mais um tomate então voou na minha direção, era um alvo fácil e eu o cortei em dois, porem um de seus aliados havia chegado as minhas costas sem eu perceber, ele pulou na minha nuca cravando suas presas nela e se prendendo ao meu pescoço com suas raízes.
Dei um urro de dor no momento da mordida, foi a primeira vez que eu fora mordido. Levei a mão nas costas e apartei aquele tomate até fazer extrato. Haviam cerca de 5 tomates que ainda se mexiam na minha frente quando um deles abriu sua pseudo boca e começou a cuspir sementes na minha cara.
Eles se aproveitaram de minha distração e pularam os 5 de uma só vez na minha direção, e balancei a espada do jeito que deu e acabei acertando os 5, porem com o lado da espada e não com a parte da lâmina. O impacto fora forte o suficiente para matar 4 deles, o ultimo ficou com o seu corpo meio esmagado, parecendo um velho queimado no sol. Fui até ele e o pisei para que não causasse mais problemas.
Depois de tudo isso peguei o regador que ainda havia um pouco daquele líquido demoníaco que tinham feito e o levei de volta pra a primeira corte, acho que ele poderia ser útil para o acampamento caso precisemos de reforços em uma guerra.