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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Vulcano

Vulcano
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O som do trovão rasgando o céu ecoou pelo breu, como se Andromeda estivesse presa em uma caixa e algo tivesse explodido lá fora. Sentia como se seu corpo estivesse completamente amarrado, mas não por algo físico. Era como se uma força a impedisse de realizar o menor movimento, tão intimidadora que ela sequer ousava piscar. Foi aí que algo começou a ser dito, em tom tão grave quanto o trovão. Foi como se uma voz se formasse e recitasse algo em língua antiga, palavras que a princípio pareciam não significar nada, mas que estavam claramente sendo proferidas em ameaça. Direcionadas a ela.

- Andromeda. Andromeda -Repetiu uma voz apressada e conhecida pela menina, retirando-a daquele pesadelo e fazendo-a tremer dos pés a cabeça, enfim conseguindo se mexer. Ela abriu os olhos de supetão, sentindo os olhos arderem com o suor que descia da testa. Estava ofegante, como se acabasse de chegar de uma grande maratona. Tardou quase um minuto para voltar a si e do choque daquele sonho, tão realista que ela acabou se esgueirando para ter certeza que as amarras que a seguravam não estavam caídas ao lado do beliche. Logo notou que ainda estava no chalé de hermes, o local que acolhia os taxados como meio-sangues indefinidos. Não havia se passado mais do que alguns dias desde que havia chegado e, por mais que tivesse entendido que deuses eram reais e que ela era filha de um deles, era como se torcesse que iria acordar e nada daquilo era real. Sem mais pesadelos com harpias. Aquele que o chamava, para sua alegria, era Louis. O sátiro trotava na entrada do lugar, com receio de entrar ali enquanto tapeava os bolsos, como se estivesse com medo de roubarem seus pertences.

O pouco contato que tivera com as proles do deus dos ladrões fora o bastante para Andromeda entender o porquê.

- Vem rápido. Tenho uma coisa para te mostrar -
E sumiu, embora o som dos seus cascos arrastando na grama ainda pudessem ser ouvidos por alguns segundos.

Observações:

- Olá! Antes de tudo, seja bem-vinda ao Heroes! Serei o narrador do seu teste e, logo nesse primeiro post, gostaria de lhe dar algumas dicas e citar alguns detalhes.
- Os testes tem um certo grau de dificuldade. Só peço que leia as regras do fórum e, caso se sinta mais confortável com isso, leia alguns testes para entender como funciona.
- Fique à vontade para narrar o que quiser nessa rodada introdutória. Pode descrever como está sendo o dia a dia no acampamento, algum sonho que teve ou simplesmente começar do instante em que foi acordada. Não há regra ou indicação aqui.
- Como iniciante, você recebe alguns itens. Peço que cheque o seu inventário na sua ficha olimpiana (No seu perfil > ficha olimpiana). Link para facilitar: https://pjheroisdoolimporpg.forumeiros.com/u3020rpg .
- Se desejar levar algum deles, peço que coloque em [spoiler] os itens levados, como é de costume nas narrações. Se achar mais coerente não carregar nada, não precisa colocar nada além do post.
- Qualquer dúvida pode mandar via mp, no discord do RPG (Convite na parte direita do fórum) ou no chatbox, onde costumamos interagir bastante.
- No mais, espero que se divirta ^^

#1

[Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda Empty Re: [Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda

por Andromeda Panagakos 25/04/21, 10:06 pm

Andromeda Panagakos

Andromeda Panagakos
Indefinido (Grego)
Indefinido (Grego)
Apesar de suas diferenças, meio-sangues compartilham muitas experiências em comum independentemente de quem é seu pai ou mãe olimpiano ou de suas personalidades. Uma dessas experiências em comum, qual senti em primeira mão, são pesadelos.

Embora campistas mais experientes já tivessem me avisado que sonhos estranhos e pesadelos eram ocorrências frequentes entre semideuses, eu tive sorte em só ter "pesadelos comuns" com as harpias que haviam me perseguido no dia em cheguei ao Acampamento Meio-Sangue e soube que era filha de um deus grego.

Mas o medo que aqueles pesadelos me deram em se comparavam com o medo que senti quando ouvi aquele trovão retumbando pela escuridão, quando me senti com o corpo completamente amarrado por algo que definitivamente não era um objeto físico, mas sim como se uma força tivesse me deixado imobilizada e tornado até o mais leve movimento impossível.

Foi então que uma voz se formou e em um tom grave como o do trovão que havia acabado de sair, começou a dizer algo em uma língua antiga. Embora no início não parecessem significar algo, estavam claramente senDo ditas em ameaça. E eu tinha a horrível sensação de que estavam sendo dirigidas para mim.

O que por fim acabou me me tirando do pesadelo e permitindo que eu conseguisse me mexer de foi uma voz familiar, que me chamou em tom apressado.

Abrindo os olhos de supetão, pude sentir o suor escorrendo da testa e meus olhos ardendo. Meu fôlego estava tão ofegante que parecia que tinha corrido uma maratona olímpica completa.

Levei um minuto para me recuperar do imenso choque daquele sonho horrível, que tinha sido tão realista que tive que dar uma olhada para me certificar de que as amarras que tinham me prendido não estavam caídas ao lado do beliche em que eu dormia.

Foi com alívio que percebi que ainda estava no chalé de Hermes, que acolhia todos os neio-sangues que ainda não habiamsido reclamados por seu pai ou mãe olimpiano. Eu havia chegado ao Acampamento faziam poucos dias, e por mais que compreendesse toda aquela história de deuses gregos sem reais, no meu íntimo uma parte minha ainda esperava acordar em casa e descobrir que tudo aquilo não passou de um sonho muito louco.

A voz que havia me chamado era meu melhor amigo Louis e ve-lo trotando na entrada do chalé de Hermes, tateando os bolsos como se estivesse com o muito compreensível medo de se entrasse ali, alguma prole do deus dos ladrões o roubaria, me encheu de alegria e me fez dar um leve sorriso, apesar do estranho pesadelo.

- Vem rápido. Tenho uma coisa para te mostrar- foi o que ele disse assim que me vou acordada e depois sumiu, embora o som de seus cascos na grama ainda pudesse ser ouvido por alguns segundos.

Morrendo de curiosidade sobre o que Louis queria me mostrar e querendo muito falar contar o pesadelo que tinha tido, me troquei o mais rápido possível, peguei a espada curta que era um dos itens que havia recebido no dia em que cheguei ao Acampamento por precaução e fui atrás do mendigos amigo.

Armas levadas:

Credits: Jeess - ETVDF!

#2

Vulcano

Vulcano
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Deixando o chalé a passos apertados, tentando não pisotear nenhum dos semideuses caídos ao chão e espalhados pelo chalé mais lotado de todos, Andromeda chega até a entrada, correndo até conseguir alcançar o seu amigo. O sátiro pareceu feliz em tê-la por perto, dando-lhe um sorriso.

- Aconteceu alguma coisa? -
Perguntou, olhando para o suor acumulado nas roupas da garota. Sua voz era baixa, quase sussurrante, e seus olhos não paravam nem por um instante, atento como se estivesse cometendo um crime. Demorou alguns metros para que a menina se recordasse de alguns avisos que lhe eram dados sempre após o jantar. Os conselheiros comentavam a respeito das harpias e o toque de recolher. Bom, claramente eles estavam saindo fora do horário permitido e, se fossem pegos, provavelmente seriam... devorados.

O homem bode se jogou ao chão, sentando-se e esticando as pernas peludas enquanto encarava a água. Estavam logo após a área de chalés, de face para o rio Zéfiro. O coliseu estava distante, mas podia ser visto à esquerda. Á frente da garota havia uma enorme floresta, silenciosa e sombria. Só de encarar os galhos, Andromeda sentiu um frio correr a espinha. Era como se estivesse sendo observada o tempo inteiro, como se houvesse algo além daquelas plantas, aguardando que ela entrasse. Era a mesma sensação todas as vezes que cruzava por ali, mas, até então, nunca tinha tido a chance de passear pelo local. Louis também não parecia estar interessado em passar dali.

- Só queria conversar com você -
Ele era péssimo em mentir. Estava evidente em sua expressão que ele estava escondendo algo. Estava pálido, como se estivesse morrendo de medo. Algo dizia a garota que talvez não fossem só as harpias.

- É-é que devíamos nos falar mais. S-sabe, eu... bom, como você está se sentindo? Já tá mais... de boa? -
Por mais que fosse estranho acordá-la do nada só para perguntar aquilo, a voz e o jeito de falar não deixavam dúvidas que aquele era seu companheiro.

#3

[Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda Empty Re: [Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda

por Andromeda Panagakos 25/04/21, 11:48 pm

Andromeda Panagakos

Andromeda Panagakos
Indefinido (Grego)
Indefinido (Grego)
Com o máximo de cuidado possível para não acordar ou acabar pisando em um dos vários semideuses que dormiam espalhados pelo chalé mais abarrotado do Acampamento Meio-Sangue caminho em direção a entrada, começando a correr para alcançar Louis quando saio do chalé e já não tenho risco de acabar pisando em um campista ou acordando alguém.

- Aconteceu alguma coisa? - Louis perguntou após sorrir ao ver. Ele estava falando muito baixinho, praticamente sussurrando. Seus olhos estavam bastante atentos e agitados, como se Louis estivesse cometendo algun tipo de crime.

Depois de caminhamos alguns metros, eu estava prestes a perguntar porque ele estava assim quando me lembrei dos avisos que os conselheiros sempre nos davam após o jantar. Depois do toques de recolher, as harpias partilhavam o Acampamento e seríamos devorados se fossemos pelos por elas.

Paramos logo após a área de chalés, de face para o rio Zéfiro e Louis se sentou, esticando duas pernas peludas enquanto encarava a água. O coliseu podia ser visto, distante, à esquerda e por instante não pude deixar de pensar em como , apesar de eu ter saudades de casa, o Acampamento era um lugar realmente encantador.

Porém esse pensamento não durou muito, pois logo a frente havia uma grande floresta, silenciosa e sombria. Honestamente, só de olhar para aquelas árvores eu já sentia um frio na espinha e o sangue gelar. Eu tinha a sensação de algo além das plantas estava me observando naquela floresta, só esperando que eu entrasse.

Todas as vezes que eu passei pelo local, tinha essa sensação é embora nunca tivesse tido a chance de passear pela floresta, não estava exatamente ansiosa para entrar lá pela primeira vez hoje. Por sorte Louis também parecia não ter interesse em ir além de onde estávamos.

- Só queria conversar com você - meu melhor amigo sempre foi péssimo em mentir e aparentemente não tinha melhorado nisso da noite para o dia. Estava claro por sua expressão que estava escondendo algo. Seu rosto estava pálido, como se estivesse com muito, mas muito medo mesmo de alguma coisa. E eu o conhecia bem o bastante para apostar qualquer coisa que não só as harpias que o estavam deixando aparovado.

- É-é que devíamos nos falar mais. S-sabe, eu... bom, como você está se sentindo? Já tá mais... de boa? - embora eu estivesse achando muito estranho ele ter me acordado do nada no meio da noite só para perguntar aquilo, sua voz e seu jeito de falar não deixavam nenhuma sobra de dúvida que aquele era o bom e velho Louis, e não pude deixar de dar um sorriso cheio de carinho na direção do meu melhor amigo, enquanto sentava ao lado ele.

- Eu diria que, para alguém que descobriu a apenas alguns dias atrás que os deuses gregos existem e que um deles é meu pai, eu estou relativamente "de boa" - falei, tentando manter meu tom o mais alegre possível, pois eu não queria que Louis se preocupasse comigo - Só que eu estava tendo um pesadelo muito estranho hoje antes de você me acordar.

- Mas por falar em acordar - continuei - Tem algum motivo em especial para você querer conversar a essa hora? Somos melhores amigos, você sabe que pode me contar qualquer coisa, não é?

Armas levadas:

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#4

Vulcano

Vulcano
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O sátiro coçou a cabeça, respirando fundo, como se tentasse se acalmar. Ele levou a mão direita ao bolso, como se tentasse puxar algo com dificuldade.

- Eu passei o dia pensando... em você -
Sacou uma caixa vermelha, com o desenho de coração estampado e no instante que o abriu, havia um par de anéis dourados, se ajoelhou, inclinando o corpo para frente claramente prestes a fazer um pedido. Foi aí que Andromeda notou o brilho roseado ás suas costas. Quando se inclinou, notou uma pequena flecha brilhante presa ali. Não era muito maior do que um lápis, talvez por isso não tivesse visto antes. Estava fincada quase até a base, mas não parecia ser feita de algum material sólido. Não havia sangramento nem mesmo feição de dor vinda do homem bode. Apenas declarações de amor. A campista não entendia ao certo o que aquilo era, mas com aquele comportamento repentino, não era difícil de deduzir que aquelas atitudes não... eram do seu amigo.

Algo borbulhou no rio mais adiante, a alguns metros dela, na parte que entrava pela floresta. Ficou receosa por alguns segundos, mas talvez fossem só os peixes rindo da situação. Vez ou outra algo borbulhava lá dentro. Mas, embora tudo estivesse sendo bem estranho, a paisagem ainda era bela. O verde vívido da grama se unia à pureza da água, mesmo diante da escuridão. Na superfície do rio, a luz forte da lua cheia brilhava e iluminava as correntes de água, deixando-a cristalina. Louis talvez tivesse escolhido o local justamente por conta da sua beleza, por mais que a menina só percebesse agora. Ele continuava a tentar fazê-la aceitar casar-se com ele e o borbulho só aumentava conforme ele falava.

#5

[Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda Empty Re: [Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda

por Andromeda Panagakos 26/04/21, 10:04 pm

Andromeda Panagakos

Andromeda Panagakos
Indefinido (Grego)
Indefinido (Grego)
Depois de coçar a cabeça, como quem está tentando se acalmar, vi Louis levar a mão direita ao bolso e com dificuldade tirar algo de lá.

- Eu passei o dia pensando... em você - meu amigo melhor amigo disse. No momento em que vi o que ele estava segurando fiquei muito surpresa: era uma caixa vermelha, com o desenho de coração estampado. No momento em que a caixa abriu, relevou que havia nela um par de anéis dourados, e Louis se ajoelhou, inclinando o corpo para frente como se estivesse prestes a fazer um pedido de casamento saído direto alguma comédia romântica sentimental.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, notei o brilho roseado nas costas de Louis. Quando ele se inclinou, pude notar uma pequena flecha brilhante presa ali. Não era muito maior do que um lápis e por isso muito fácil de não ser percebida. Apesar de a flecha estar fincada profundamente em seu corpo, Louis não parecia estar sangrando ou estar sentindo dor, o que não deixou dúvidas que aquela não era nenhuma flecha comum.

Eu não tinha certeza do que estava acontecendo, mas as flechas e o comportamento de Louis me fizeram suspeitar que provavelmente tinha magia do amor envolvida nessa situação tão estranha.

Enquanto Louis fazia seu pedido de casamento, ouvi algo borbulhando no rio mais adiante, a alguns metros, na parte que entrava pela floresta. Fiquei com muito receio de ser algo perigoso por um instante, mas disse mim para mesma que provavelmente deviam ser os peixes do rio, que deviam estar se divertido muito só assistindo toda aquela situação.

Embora de vez em quando algo borbulhasse no rio e toda essa situação fosse muito estranha, (e eu estivesse muito preocupada com como iria conseguir fazer Louis voltar ao normal) não pude deixar de reparar mais uma vez em como a paisagem era bonita

A lua estava cheia e brilhando com força, iluminando as águas puras e cristalinas do rio Zéfiro, que unia com a grama de um verde muito vívido mesmo diante da escuridão da noite. Só agora havia me ocorrido que Louis, baseado nas ações de Louis, a beleza do local foi exatamente o motivo de ele o ter escolhido.

Meu melhor amigo continuava tentando me convencer a aceitar seu pedido de casamento e o borbulho no rio, que eu tinha me convencido que eram apenas peixes inofensivos só ficava cada vez mais alto a medida que Louis falava.

- Louis, você não quer realmente se casar comigo. Tem uma flecha nas suas costas que eu acho que tem algo a ver com alguma magia do amor. Provavelmente deveríamos ir agora buscar a ajuda de alguém que entenda dessas coisas para você - disse, torcendo para ele me desse ouvidos e a gente pudesse sair daquela área - Além do mais, esse rio está fazendo um borbulho muito esquisito e não estou com uma sensação boa.

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#6

Vulcano

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Andromeda tenta argumentar com o rapaz, afastando o rosto do sátiro quando ele tentou desesperadamente dar-lhe um beijo. Seja lá quem tivesse feito aquela pegadinha de mal gosto, havia pego o homem bode de jeito. Os borbulho então cessou e a menina teve um mal pressentimento, como se a quietude a incomodasse e a alertasse do perigo. Sentiu como se sua hiperatividade fosse elevada ao extremo e a vontade de se movimentar praticamente tomasse conta do seu corpo. Deu alguns passos para trás, a tempo de ver um vulto passar rente aos seus olhos, carregando uma lufada de vento que se chocou contra as bochechas da menina. Seja lá o que veio da floresta, se chocou contra a grama, abrindo uma cortina de fumaça.

Andromeda tossiu com a poeira, cerrando os olhos enquanto tapava a boca, aguardando para ver o que, de fato, era aquilo. A sua frente, uma grande massa escura surgiu, afastando a cortina e indo na direção da água. Quando conseguiu visualizar outra vez, Louis não estava mais lá. Era incerto se havia corrido... ou sido capturado. Onde o borbulho acontecia, havia agora uma figura a encarando, com um sorriso malicioso no rosto.
Aparência:

Do rio subia um leve nevoeiro, engolindo a garota enquanto ela se distanciava, adentrando a floresta caminhando sobre a água. Andromeda não fazia ideia do que estava acontecendo e a garota parecia não ter intenções de parar para conversar.

#7

[Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda Empty Re: [Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda

por Andromeda Panagakos 27/04/21, 02:17 pm

Andromeda Panagakos

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Embora eu tivesse tentado argumentar com ele, o fato de que tive que afastar o rosto de Louis quando ele tentou me beijar deixava claro que seja quem tinha feito essa pegadinha de mal gosto, não estava para brincadeira e tinha conseguido pegar meu melhor amigo de jeito.

De repente, os borbulhos pararam e apesar de estar desconfiada deles, tive um mal pressentimento, e era como se algo naquela incômoda quietude estivesse me avisando de havia perigo por perto. Talvez por causa disso, minha hiperatividade estava a mil e eu tinha a sensação de cada músculo do meu corpo estava dominado pela vontade de se mover.

Dei alguns passos para trás bem a tempo de ver um vulto passando rente aos seus olhos, passando tão perto que pude sentir uma lufada de vento que se chocou contra as minhas bochechas. Seja lá o que fosse esse vulto vindo da floresta, acabou se chocando contra a grama, abrindo uma cortina de fumaça.

A fumaça me fez tossir e fechei os olhos e tapei a boca, esperando ter condições de poder ver o que era aquele vulto. quando finalmente consegui ver claramente de novo, Louis tinha sumido e eu não sabia se plantinha corrido para longe ou sido capturado por aquele vulto.

Nas águas do rio Zéfiro, onde o burbulho acontecia, uma figura me encarava, com um sorriso que eu só poderia descrever como maldoso no rosto: uma menina, de vestido preto, botas e um longo capuz. Ela segurava na mão algo que, embora eu não entendesse de armas, parecia ser uma foice

Do rio um nevoeiro leve subia, engolindo a garota enquanto ela se distanciava, adentrando a floresta caminhando sobre a água.

Eu estava muito confusa toda aquela situação e nada ansiosa por entrar na floresta, mas imaginava que a garota deveria ter pelo menos uma idéia de onde Louis tinha ido e como ela não parecia não ter nenhuma intenção de parar para uma conversa, ainda segurando minha espada nas mãos, resolvi que o melhor a fazer seria entrar na floresta e ir atrás dela para tentar perguntar o que estava acontecendo.

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#8

Vulcano

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Deus Olimpiano
Embora não quisesse desejar entrar na floresta, Andromeda tinha o sentimento de que a garota da foice poderia ter alguma noção de onde havia ido o seu amigo. Ainda inocente, ela decide adentrar a mata e tentar seguir o curso do rio para alcançar a figura. Talvez a quantidade de coisas que tivera de absorver nos últimos dias tivesse a deixado com o pensamento de que coisas estranhas como aquela talvez pudessem ser comuns. A meio-sangue sai passando por entre raízes e arbustos, tentando não perdê-la de vista.

Mas a garota no nevoeiro era rápida, caminhando como se a própria água a puxasse para frente. Era claro que ela já havia notado que estava sendo seguida, mas não se importava nem um pouco com Panagakos. Era incerto para onde iria. Ou o que poderia aparecer nesse percurso. Haviam alguns ruídos estranhos e sons de animais do outro lado da floresta, dando arrepios à indefinida e fazendo-a ficar ainda mais alerta. Teria sido a escolha certa a se fazer? A lâmina de bronze celestial em suas mãos tremia enquanto ela apertava seu cabo. Ainda não tinha muita noção de como utilizá-la, mas se agarrava a ela como se fosse sua chance de sair viva caso inesperado aconteça.

Não estava próxima o bastante para alcançar o rio, mas, caso desejasse falar alguma coisa em voz alta, provavelmente ela escutaria.

#9

[Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda Empty Re: [Teste de Reclamação] Satyr's Blood | Andromeda

por Andromeda Panagakos 27/04/21, 03:13 pm

Andromeda Panagakos

Andromeda Panagakos
Indefinido (Grego)
Indefinido (Grego)
Eu realmente não tinha muito desejo de entrar na floresta, mas não podia ignorar a sensação que sentia de que a garota poderia ter noção de onde estava meu melhor amigo. Então decidi adentrar a mata e tentar seguir o curso do rio para alcança-lá.

Pesso por entre árvores e arbustos, tentando ao máximo possível não perder a garota no nevoeiro de vista, mas ela era rápida, caminhando como se a própria água a puxasse para frente.

Eu não sabia para a garota estava nem indo e nem que criaturas poderiam aparece ao longo do caminho, mas só ouvir alguns ruídos estranhos e sons de animais do outro lado da floresta, já me deixavam arrepiada e ainda jamais alerta. Embora tentasse me convencer de que estava fazendo isso por uma razão muito boa, não conseguia deixar de me perguntar se fiz a escolha correta e se não haveria outro meio de conseguir descobrir onde Louis estava.

Eu podia sentir minhas mãos tremendo enquanto seguravam a lâmina de bronze celestial. Tendo chegado apenas poucos dias atrás no acampamento, eu ainda não tinha muita noção de como utilizá-la, mas me agarrava a ela como se fosse a minha melhor chance de sair viva caso inesperado aconteça. Pelo menos, pensei tentando ser otimista, é melhor do que estar completamente indefesa.

- Garota do nevoeiro, você sabe onde o meu amigo está? - perguntei, pois apesar de não estar próxima o bastante para alcançar o rio, imaginava que se eu falasse em voz alta, provavelmente a garota ouviria.
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