A lua brilhava sobre um acampamento no alto de um monte, nas planícies áridas de Nevada. O acampamento era composto por tendas prateadas e belas, uma fogueira com um veado assando lentamente e garotas sorrindo e brincado ao arredor. De guardas, estavam vários lobos e outros animais de estimação. As Caçadoras de Ártemis comemoravam mais uma caçada bem sucedida, as Najas do Fogo no deserto não seriam mais um problema.
Lhokita, a Tenente, estava no meio da bagunça. Acabava de dar uma rasteira de brincadeira em uma das garotas quando ouve um chamado.
-Tenente. - era Ártemis, uma garota ruiva na faixa de treze quatorze anos e deusa maior da caça na entrada da maior barraca ali – Poderia entrar um momento?
A filha de Apolo rapidamente assentiu para sua senhora e se desvia de alguns projéteis habilmente lançados pelas suas irmãs. Rindo, a garota entra na barraca para ver Ártemis sentada de perna cruzadas e com o arco nos joelhos. Deixando o sorriso escorregar, e colocando uma expressão solene no rosto, a garota senta-se em frente a deusa.
-Não, pequena, não irei sair para caçar. - fala a deusa, como se lesse os pensamento da Tenente – Porém uma caçada lhe aguarda. Lhokita, percebeu a falta das estrelas? De uma constelação em especial.
A garota assente, havia percebido a falta de uma constelação familiar. A Ursa Maior havia desaparecido do firmamento a cerca de duas semanas, ela havia guardado a informação para si; achava que era apenas um fenômeno natural, mas deveria ter pensado melhor.
-A Ursa Maior foi uma mulher um dia. - conta a deusa, olhando nos olhos de sua tenente – Calisto, uma caçadora, assim como eu e você. Era filha de Liccão, rei da Árcadia. Meu pai lhe achava atraente e a cortejou, juntos tiveram um filho, Arcas, que mais tarde se tornaria rei. Hera, corroída de ciumes como sempre, amaldiçoou a mulher transformando-a em uma ursa. Por anos ela vagou dentre as feras, temendo-as mesmo que fosse uma.
“Um dia, Calisto, foi beber água em um riacho. À espera da fera estava seu filho, que não reconheceu a mãe em forma de ursa. Calisto correu para abraçar Arcas, que iria lhe aplicar um golpe mortal. Meu pai, Zeus, apiedou-se da mulher e transformou-a junto de seu filho em estrelas. A Ursa Maior, Calisto, e a Ursa Menor, Arcas.”
A Tenente olhou para uma pele de urso, pensando na história que acabara de escutar. A mitologia estava recheada de intrigas e desastres, e ela já deveria ter se acostumado... Mas Calisto teria sido morta apenas por ser cortejada por Zeus. E lembrou-se, com espanto, que a mãe de Ártemis, Leto, também quase havia sido morta por Hera.
-A Ursa Maior não pode permanecer na terra, tenente. - lhe explica a deusa – Os anos como estrela lhe deixaram rancorosa, cheia de raiva e amargura. Se ela for deixada solta poderá tentar se vingar de Hera. Mesmo desgostando da Rainha dos deuses, não posso deixar que algo ameace o Olimpo de forma direta. Lhokita, preciso que cace essa fera.
A filha de Apolo assente, não querendo decepcionar a deusa. Estava indo embora, para sua barraca pegar as coisas e em seguida para a caçada quando sentiu o olhar da deusa sobre si. Virando-se, a garota achou os olhos de Ártemis pregados na pele de urso em sua tenda.
-Ela não merece ser morta. - fala a deusa suavemente – mas não pode permanecer aqui. Achará em sua tatuagem uma flecha especial, atire quando o momento for certo. Agora vá, Tenente. Me deixe orgulhosa.
Lhokita, a Tenente, estava no meio da bagunça. Acabava de dar uma rasteira de brincadeira em uma das garotas quando ouve um chamado.
-Tenente. - era Ártemis, uma garota ruiva na faixa de treze quatorze anos e deusa maior da caça na entrada da maior barraca ali – Poderia entrar um momento?
A filha de Apolo rapidamente assentiu para sua senhora e se desvia de alguns projéteis habilmente lançados pelas suas irmãs. Rindo, a garota entra na barraca para ver Ártemis sentada de perna cruzadas e com o arco nos joelhos. Deixando o sorriso escorregar, e colocando uma expressão solene no rosto, a garota senta-se em frente a deusa.
-Não, pequena, não irei sair para caçar. - fala a deusa, como se lesse os pensamento da Tenente – Porém uma caçada lhe aguarda. Lhokita, percebeu a falta das estrelas? De uma constelação em especial.
A garota assente, havia percebido a falta de uma constelação familiar. A Ursa Maior havia desaparecido do firmamento a cerca de duas semanas, ela havia guardado a informação para si; achava que era apenas um fenômeno natural, mas deveria ter pensado melhor.
-A Ursa Maior foi uma mulher um dia. - conta a deusa, olhando nos olhos de sua tenente – Calisto, uma caçadora, assim como eu e você. Era filha de Liccão, rei da Árcadia. Meu pai lhe achava atraente e a cortejou, juntos tiveram um filho, Arcas, que mais tarde se tornaria rei. Hera, corroída de ciumes como sempre, amaldiçoou a mulher transformando-a em uma ursa. Por anos ela vagou dentre as feras, temendo-as mesmo que fosse uma.
“Um dia, Calisto, foi beber água em um riacho. À espera da fera estava seu filho, que não reconheceu a mãe em forma de ursa. Calisto correu para abraçar Arcas, que iria lhe aplicar um golpe mortal. Meu pai, Zeus, apiedou-se da mulher e transformou-a junto de seu filho em estrelas. A Ursa Maior, Calisto, e a Ursa Menor, Arcas.”
A Tenente olhou para uma pele de urso, pensando na história que acabara de escutar. A mitologia estava recheada de intrigas e desastres, e ela já deveria ter se acostumado... Mas Calisto teria sido morta apenas por ser cortejada por Zeus. E lembrou-se, com espanto, que a mãe de Ártemis, Leto, também quase havia sido morta por Hera.
-A Ursa Maior não pode permanecer na terra, tenente. - lhe explica a deusa – Os anos como estrela lhe deixaram rancorosa, cheia de raiva e amargura. Se ela for deixada solta poderá tentar se vingar de Hera. Mesmo desgostando da Rainha dos deuses, não posso deixar que algo ameace o Olimpo de forma direta. Lhokita, preciso que cace essa fera.
A filha de Apolo assente, não querendo decepcionar a deusa. Estava indo embora, para sua barraca pegar as coisas e em seguida para a caçada quando sentiu o olhar da deusa sobre si. Virando-se, a garota achou os olhos de Ártemis pregados na pele de urso em sua tenda.
-Ela não merece ser morta. - fala a deusa suavemente – mas não pode permanecer aqui. Achará em sua tatuagem uma flecha especial, atire quando o momento for certo. Agora vá, Tenente. Me deixe orgulhosa.