_ É tipo um túnel,Ravyn. ~Observei Fofuxa inquieta. _ Não sei se seria bom entrarmos, mas minha intuição diz que devemos. ~Sorri amarelo para meu amigo, ter conseguido enxergar la dentro me dava a mesma quantidade de informação sobre  contra quem estávamos lutando, ou seja, nenhuma. _ Parece que esta conectado a um outro lugar e é bem fundo. ~Quando ia conversar com ele sobre como entrarmos  um grito de dor cortou o espaço e logo em seguida a aproximadamente três metros de nós apareceu um homem com aparência selvagem aparece em meio a um tornado. Por instinto coloquei a mão no peito de Ravyn e nos afastei dele alguns metros, até termos uma distancia de 10 metros aproximadamente, ele vinha caminhando tranquilamente, mas sabíamos que era encrenca.

_ Ravyn, peça para sua ave se proteger em alguma árvore. ~ Fiquei a frente do filho de Hefesto com meu escudo "in front" e joelhos flexionados, pronta para adequar minha defesa [Intermediária] ao tipo de ataque que ele fizer. Não atacaria e permaneceria na posição de defesa para estudar o adversário, tentaria não deixar nenhuma informação passar dos meus olhos: se era algum monstro mitológico ( se fosse eu iria reconhecer) [Sabedoria] ,sua postura para atacar com aquela duas espadas ( talvez fosse alguma tática de batalha já usada em guerras passadas e se fosse eu saberia como cancelar),  se ele era mágico, se tinha mais alguém com ele, se ele era espadachim apenas ou atirador, e principalmente se ele usava do vento para se proteger.

Levantei um pouco meu escudo e abaixei um pouco a cabeça sem tirar os olhos dele de tal maneira que pudesse esconder minha boca e sussurrei para minha dupla: "_ Ataque a distância."

Considerar:

Acompanhei o que Ravyn tentou fazer com as espadas do ser e no mesmo ritmo percebi o porque ela não funcionou. Areia e madeira?  Esse material de arma me é familiar, precisava lembrar de onde. Quando fui comentar o que havia percebido ele me atacou. Manejei meu escudo com maestria e defendi seu ataque, quando o encarei mais uma vez seu sorriso para mim tinha um significado muito além do que aquela batalha trazia.

Meio que em uníssono eu e Fofuxa ficamos em alarde quando uma ninfa amarrada e visualmente ferida gemeu presa a uma árvore.  Era como se eu pudesse escutar meu coração bater. Uma onda de preocupação tomou parte de mim e eu teria que fazer algo para salva-la. Meus olhos cinzas fitaram o ser que provavelmente teria feito aquilo com ela estudando-o, mais uma vez.

[Pensando] Madeira e areia. Esse material é usado por espíritos da natureza.  É claro! Uma ninfa, um sátiro e um ser da natureza. Ele não a matou apenas a prendeu  e se certificou que ela não tentaria se soltar sozinha machucando-a. O problema não foi com ela e sim com o sátiro e aquele buraco. Talvez seja um tipo de acesso e esse ser está se portando como um tipo de guardião. Acredito que ela só esta assim por ter tentado resgatar o sátiro. Será?

Lancei um olhar expressivo para Ravyn e mais uma vez coloquei meu escudo a frente do meu corpo só que dessa vez acolhi entre mim e o escudo minha adaga envenenada, de tal forma a escondê-la, então comecei a andar na diagonal para a direita tentando me aproximar com cautela da ninfa e ao mesmo tempo me manter afastada dele.

_ Por que você não quer nos deixar entrar no buraco? O que esta acontecendo, afinal? Não quero machucar ninguém, nem mesmo você, porém eu preciso entender o que esta acontecendo? ~ Comecei a fazer o que toda filha de Atena faz de melhor: enrolar e buscar informações.

*Caso ele me atacasse mais uma vez eu flexionaria meus joelhos para facilitar minha movimentação e elevo meu escudo para servir como proteção para meus olhos ( evitar areia) e dessa vez iria ao ataque: [Estrategista]!

Focada nele e em seu ataque seria possível eu prever seu movimento então adequaria minha defesa para que num combo eu pudesse contra atacar de forma efetiva.

¹ Modo um: Caso ele me ataque de forma direta com suas duas espadas, entendendo que eu poderia prever seu movimento, bloquearia uma das espadas dele com meu escudo e a outra espada eu permitiria deslizar na minha adaga até que ela se aproximasse de seu punho então abriria meus braços forçando-o a fazer o mesmo e chutaria-o no abdome. Caso esse contra ataque dê certo [Presciência] colocaria meu escudo a frente do meu corpo e com a força gerada pelo meu impulso daria uma troncada nele ( bater meu escudo nele). Afim de desequilibra-lo. Caso esse combo seja um sucesso continuarei com um ataque frenético e sempre focando em atacar só depois de desestabiliza-lo com empurrões, chutes ou defesas que abrissem sua guarda.

² Modo dois: Caso ele salte me jogarei para o lado num rolamento simples e assim que conseguisse estabilidade no chão arremessaria meu escudo em forma de bumerangue [Escudo bumerangue] e apertaria meu anel para que o efeito das sombras prevalecessem e quebrassem sua armadura enquanto suas laminas fizessem o restante, lembrando que ao saltar ele teria que gastar alguns segundos para se estabilizar mais uma vez, independente se pulasse com as duas pernas ou com uma.

³ Modo três: Caso ele me ataque com a areia ou vento flexiono meus joelhos e ergo meu escudo para segurar o máximo possível do impacto e assim que acabasse arremessaria meu escudo na forma de bumerangue  [Escudo bumerangue] para que ele abrisse a guarda e Ravyn pudesse ataca-lo. Lembrando que um ataque elemental exige um tempo mínimo para se "recompor"  após uso.

Caso ele não me ataque e responda as perguntas que eu fiz usarei de minha sabedoria para guiar a conversa ao meu favor e persuadi-lo a me explicar com detalhes o que esta havendo. [Gênio]

E por fim se ele resolver me deixar e atacar meu amigo Ravyn espero ele estar concentrado no filho de Hefesto e vou até a ninfa soltá-la. Depois dou um pouco de ambrosia para que seus ferimentos curassem.

Habilidades usadas: