Adentro a arena sentindo o cheiro agradável de terra molhada. Chovera a pouco durante a tarde. Ainda era possível ver a luz do sol tingindo as nuvens muito acima de minha cabeça. Aproveitando o cair da noite, eu decidira dar um passeio pelo recinto Venha-fazer-sangue-jorrar.

Enfim. Coço o queixo. Na mão esquerda, levava a katana Hanauta embainhada, como sempre. Nas costas estava a outra katana média, comum, forjada por Hefesto. Trajava por baixo da jeans e da minha camiseta "ÁRTEMIS, ME ACEITE NA CAÇADA!" uma armadura de couro comum, para amenizar e me proteger de danos menores. Nos punhos estavam as "manoplas" de Atleta, e no bolso esquerdo minhas shuriken. No cinto, as adagas de arremesso. É. E na mochila minhas poções e baboseiras do tipo.

De qualquer forma, paro numa extremidade da arena, onde eu teria visão do resto do lugar enquanto confundo-me com o ambiente usufruindo de minha passiva Sombras. Abuso de minha visão noturna aprimorada para explorar cada canto ao alcance dos olhos à procura de um inimigo ou coisa incomum, enquanto concentro-me em sentir a presença de alguma criatura com meu Radar Tartárico. Atento-me também ao céu.

Habilidades passivas a serem consideradas:

Olho para o goblin, e então, depois de me certificar de que ele estava sozinho, começo a me esgueirar pelas sombras da arena com a perícia de um filho de Hades. Digamos que seja essa a nossa especialidade.
Vou com calma, fazendo um arco na direção, pulando de sombra em sombra.
Quando alcançasse sua reta guarda, e estivesse a uma distância oportuna, eu iria levar a mão às costas, onde guardava a katana comum, flexionar as pernas e, usando minha força de Hécarles somada à velocidade e leveza dados a mim pelo anel de prata, eu iria saltar na direção do goblin já puxando a katana, tentando cortá-lo a cabeça fora. Caso ele recuasse, daria um passo à frente após tocar o chão, voltando a katana rapidamente num segundo corte surpresa, visando acertá-lo em um ponto útil.

De qualquer forma, a todo momento eu fico atento para perigos. Se preciso eu pulo, esquivo, rolo, bloqueio ou retalio com ambas as armas ataques do goblin ou qualquer outra criatura que pudesse estar por ali.

começo a caminhar na direção do anão com ambas as espadas em mãos.
Espero que ele faça o mesmo, vindo contra mim.
De qualquer forma, quando estivéssemos a 5 metros um do outro eu iria iniciar uma corrida de supetão contra o anão. Tendo observado anteriormente a posição em que o oponente segura sua arma, eu trataria entçao de, ao me aproximar, desviar da meelhor maneira possível de qualquer ataque que ele desferisse contra mim, fosse pulando pros lados, abaixando ou pulando, ou mesmo bloqueando com as minahs armas e usando de minha força de Atleta para isso.

De qualquer forma, após a esquiva/bloqueio eu trato de contra-atacar com um arco da espada, visando atingir a cabeça do anão. Caso ele esteja de elmo, eu atinjo seu pescoço.

No mais, durante e após a minha investida eu fico atento para bloquear, esquivar ou desviar os seus ataques com o machado ou com socos/peidos.

Hmm... Decido forçar um x1. Talvez ele fosse. Ais forte que eu, mas não seria mais rápido.
Assim, aproveito que tenho duas armas em mãos para tentar, com a katana banana, atingi-lo no rosto, como uma finta. Observo como ele vai lidar com o ataque para então completá-lo com a outra espada; caso ele apenas bloqueie a minha primeira katana, eu tento uma estocada com a segunda na direção de seu rosto. Caso ele esquive, eu ataco com um arco ou estocada uma área exposta, antes que ele se recupere do próprio movimento.

A todo momento eu fico esperto para desviar ou bloquear com ambas as armas o machado dele. No caso do bloqueio de um golpe horizontal eu pulo para o mesmo lado em que vai seu machado, para diminuir a força do golpe.
No mais, faço o possível para manter-me inteiro. Caso eu veja que ele vai brandir o machado, me adianto, bloqueando-o no cabo antes que o anão complete o movimento. Sendo uma arma grande, a proximidade diminuiria sua força e efetividade.

Encaro as criaturas. Agora a coisa começava a complicar um pouco.

Prendo a katana embainhada no cinto, na lateral esquerda da cintura. A outra, permaneço segurando. Observo as aranhas.
De qualquer forma, faço dois planos.
Primeiro:
Caso as aranhas se separem eu trato de correr em um semicírculo em sua direção, pelo lado contrário ao que se encontrava sua companheira. Vou esgueirando-me entre as sombras da arena da melhor forma possível, usando minha passiva Sombras e meu anel Líquor Umbrae, que permite que, mesmo durante o dia, eu me esconda em qualquer pedaço de sombra que achar.
De qualquer forma, ao me aproximar, eu uso Invólucro das Sombras na aranha, prendendo suas putas pernas ao chão. Salto e, girando a lâmina da katana para baixo, caio por cima dela, ficando minha lâmina até o punho em sua cabeça. Caso seja mais propício, finco a lâmina nas suas costas. Isso CASO eu perceba que, com minha força de atleta e agilidade natural somada com a agilidade e leveza extras do anel seria possível saltar alto o suficiente. Caso não seja, apenas rolo por entre as pernas da aranha. Lá em baixo, eu me levanto já erguendo junto a espada, pra somar a força das pernas à dos braços, fincando a katana na parte inferior do corpo da aranha. Apoio com a mão esquerda a parte inferior do punho da katana, empurrando para cima com a palma.
Em ambos os casos, após fincar a espada na aranha eu torço sua lâmina para causar mais danos.

SEGUNDO CASO:
Caso as aranhas estejam juntas.
Bem, pulo numa sombrinha marota e, com Corpo de sombras, vou emergindo de outra atrás e entre as aranhas. Toco-as simultaneamente, nas suas pernas horrendas, usando Toque Gélido para paralisá-las.
Então puxo a katana que estava embainhada e, com um giro, arranco com ambas as espadas a maior quantidade de pernas ao alcance.

Aproveito que, debilitadas pelo Toque Gélido e pela perda dos membros, elas deveriam ficar um tempinho no chão Pra cuspir em cima de uma.

No mais, fico atento para algo dar errado. Se preciso eu pulo pra trás, desvio, rolo, esquivo pros lados ou fatio com a katana pernas e tiros de teia vindos da retaguarda

Toque Gélido: Este poder faz com que um alvo sinta um frio intenso que lhe arrepiará inteiro. O Alvo ficará com todas as articulações doloridas e duras com o frio, sofrendo penalidade em todos os movimentos. Porém, como o nome diz, é necessário TOCAR o alvo. O uso desta habilidade requer 25 pontos de energia. A habilidade entrará em espera durante 3 turnos.

Corpo de Sombras I: O filho de hades pode se transformar em sombras podendo se locomover somente pelas sombras do ambiente. Ele se torna imune a ataques físicos, porém pode ser atingido por raios solares ou fogo, esta habilidade dura no máximo 5 rodadas. O uso desta habilidade requer 30 pontos de energia e mais 10 pontos de energia por rodada de uso. A habilidade entrará em espera durante 2 turnos.

Invólucro de Sombras [Inicial]: O filho de Hades usa as sombras do ambiente (a sombra do herói ou do oponente não pode ser utilizada) e prende as pernas de seu inimigo ao chão. As Sombras tem um alcance de 7 metros. O uso desta habilidade requer 30 pontos de energia e mais 15 pontos de energia por rodada de uso. A habilidade entrará em espera durante 4 turnos.