Ω Nome: Alana François Valentin
Ω Idade: 12
Ω Aparência: Cabelos e olhos Vermelhos, Pele branca e cerca de 1,47 de Altura. Frequentemente usa roupas pretas estampando bandas de Rock e pulseiras com espinhos e etc...
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Quase sempre esta com um sorriso estampado no rosto, tem uma hiperatividade assustadora para sua idade e é muito Sarcástica.
Ω Três Qualidades: Esperta, Ágil e Protege as pessoas que Ama...embora não goste de admitir...
Ω Três Defeitos: Hiperativa, Irritante e Orgulhosa.
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Ω História: Se você está lendo isso, se prepare para Aventura..Emoção...Açã..- Lhokita da um tapa na cabeça de Alana -Aii...ok ok... Bom tudo começou em um dia comum de Verão, era cerca de 35º então eu decidi ir para um certo lugar que era escondido atrás de uma montanha, eu havia descoberto esse lugar a uns 6 anos, era o único local que eu realmente gostava de me divertir...era basicamente um terreno completamente irregular com pedras enormes com cerca de 5 metros cada e um vento que soprava fortemente...por algum motivo ali eu me sentia revitalizada de todas as coisas que eu havia enfrentado no ano como...provas de matemática ou até mesmo o fato de lutar contra a força de vontade de encarar aquele bigode enorme da diretora que faria o Hitler se sentir uma garotinha(Como alguém não falava nada pra ela? será que ela não tinha espelho pra pelo menos raspar aquela coisa??? :@), mas eu finalmente me livrei disso.

Então dessa vez eu me encontrava no topo de uma pedra com cerca de 6 metros de altura então olhei pro horizonte e dei um breve sorriso, o vento parecia parar quando eu fiz isso e então começara a me acompanhar...eu sabia que se falasse isso para alguém com certeza eles me chamariam de louca mas aparentemente eu tinha alguma afinidade estranha com ventanias...como se elas me obedecessem, então eu dei meu primeiro salto em direção a outra pedra com uma altura quase igual, uma pessoa normal quebraria as pernas e cairia da pedra rolando devido ao vento e quebraria praticamente todos os ossos de seu corpo...mas eu não, era como se na hora de cair o vento me segurasse levemente, me deixando planar até a pedra que eu iria cair, mantendo o equilíbrio sem me machucar...e então eu comecei a brincar, saltei dessa pedra para a outra dando um rodopio lateral enquanto estava no ar, e tocava meus pés na outra pedra imediatamente pulando novamente, e eu fazia isso quase que a todo momento, planando, rodopiando, e fazendo tudo que fosse possível e ainda mais de se fazer em meio ao ar, aquela sensação era maravilhosa, provavelmente não seria como voar mas, era absurdamente incrível. Quando cheguei na ultima pedra que se localizava a cerca de 4 km de onde eu tinha começado. Eu olhei para trás e pensei em começar novamente o trajeto até que;

-Ei sua retardada- Eu me virei e percebi que era minha mãe...ela me encarava com a sobrancelha direita semi erguida e com um sorriso em seus lábios que ia de canto a canto em seu rosto, minha mãe era gentil na maioria das vezes..eu adorava ter ela como mãe...menos quando eu deixava ela com raiva, pq ai nem mesmo só voando eu conseguiria me proteger...se bem que ela tinha  ela tinha uma mira muito boa... olhos e cabelos dela eram vermelhos como os meus mas dificilmente eu conseguia ver alguma semelhança entre nós mas... eu conhecia aquela cara, e logo minha espinha congelou, o vento parou talvez também percebendo a situação em que eu me encontrava... EU ESQUECI DE ARRUMAR A CAMA!!!!!!!- Melhor descer dai...vamos ter uma conversinha...

Na mesma hora meu branco se tornou rosto...err quer dizer meu rosto se tornou branco.  :pale: 
Eu comecei a pular novamente pelas pedras mas dessa vez conhecendo o perigo q me seguia...algo pior que a morte estava me seguindo..Minha mãe. Eu estava me distanciando quando ela pegou um Bambu caído que estava no chão..eu nem mesmo percebera aquilo anteriormente...Tinha cerca de 2 metros ela o empunhou como se fosse um bastão, e então me lembrei que minha mãe Lutava Kung-fu antigamente, então ela tocou uma ponta no chão e usou o mesmo como apoio para dar um salto... Começando a me seguir praticamente com a mesma velocidade com que eu pulava.

Ela estava se aproximando quando de repente atrás de mim uma espécie de monstro de 2 metros e meio saiu de de trás de algumas pedras e tentou me agarrar, mas eu era rápida então ele não conseguiu me pegar. Mas minha mãe não teve tanta sorte, quando ele tentou me pegar ele acidentalmente pegou minha mãe que já estava me alcançando, fazendo ela derrubar seu bambu/bastão , o monstro não era tão grande assim, mas comparado comigo era um prédio, o que não favoreceu a situação, então ele levantou minha mãe pela mão direita e então cheirou ela..

-Você...Não é meio-sangue....-Ao falar isso minha mãe aparentemente levou um choque,e ficou paralisada, como se aquela palavra a assustasse ainda mais que o monstro, então ele jogou ela para longe, a cerca de 20 metros de distância.

-Mãããeee!!!- eu gritei mas antes que pudesse ir até ela o monstro começou a se virar para mim.

-Você...-ele parecia farejar o ar enquanto se virava para mim me fitando com seus...seu olho?- Você é meio-sangue.

Eu não sabia o que estava acontecendo mas sabia que aquela criatura era perigosa, eu pensava em fazer alguma coisa até que ele começou a correr em minha direção atrapalhado e lento...mas ainda amedrontador. Eu não sabia o que fazer nem como derrotar aquela criatura, mas sabia que me desviaria fácil dele, então dei um pulo, e pensei em ir em direção à minha mãe e ajudar ela, até que eu de repente sou interrompida em meu salto por um soco em minhas costas que me levou diretamente ao chão, se não fosse essa tal coisa que me fazia planar eu com certeza seria destruída.. Percebi que não sairia dali tão facilmente. Então corri em direção ao Bastão que minha mãe tinha deixado cair, Desviei de uma pedra que era quase do tamanho do meu corpo com facilidade...

Chegando ao Bastão eu tentei ir na direção do monstro e bater nele. Inútil, seu corpo era muito forte, quebrou o Bambu na metade assim que tentei bater nele, que em seguida me jogou longe com um chute. Eu estava quase morrendo mas  eu tinha que ir até minha mãe. Então eu olhei para trás dele como se observasse algo e fingi um sorriso, na esperança que ele acreditasse e disse;

-Finalmente...Reforços!!-

O Monstro realmente era idiota e se virou para verificar então imediatamente dei um salto em sua direção e na hora que ele se virou, acertei o bastão quebrado em seu olho, ele gritou e começou a agonizar mas...se transformou em cinzas, eu não soube como aquilo aconteceu mas ignorei qualquer surpresa e corri em direção a minha mãe, que estava enterrada quase que totalmente dentro de uma pedra com sangue saindo de sua boca e sem se mover...alguns pedaços da rocha que ela estava pareciam ter caído em suas pernas. Eu me aproximei Chamando por ela, que se virou com dificuldade para mim...me ajoelhei ao seu lado, tentando perguntar se ela estava bem, tentando falar que eu iria ajudá-la e tentando remover as pedras de suas pernas mas eram muito pesadas..eu não parava de falar e meus olhos começavam a lacrimejar vendo minha mãe naquela situação até que;

-Pare!!-ela disse com dificuldade- Me escute Alana, aquele jovem ali atrás irá ajudar você- Me virei e vi um garoto com pernas de Bode encarando a cena, mas devido a situação eu acabei ignorando sua presença, e me voltei para minha mãe que continuava -Você sempre soube que era especial...não é? pois você é..eu não tenho muito tempo minha filha então...quero que saiba que eu amo você...sempre amei, e sei que nunca te disse isso.- Então seus olhos começaram a lacrimejar igual aos meus- Ele te levará para um lugar onde você irá se encaixar...terá amigos, conhecerá pessoas como você...mas eu quero fazer um último pedido...Uma hora...quando você encontrar seu pai. Diga pra ele que eu o Perdoo...-

-Mã..-Eu ia falar até que a rocha em que ela estava começava a cair, o homem bode me puxou para longe enquanto eu via a pedra soterrando minha mãe...

Depois de um tempo eu me acalmei e então o Homem que afirmava ser um Sátiro me levou para um Acampamento, me explicaram sobre Semideuses, Deuses e etc...Eu ainda não sabia quem era meu pai mas...eu comecei a sorrir, mas não um sorriso verdadeiro, eu tinha que continuar mantendo quem eu era...o sorriso falso dominava meu rosto, mas dessa vez meu sorriso era diferente, ele tapava a dor. Eu havia sido inútil...não consegui salvar minha mãe...não importa se eu era filha de um deus ou não...de que adianta se minha mãe agora estava morta...Eu comecei a pensar nisso até que eu decidi que seria melhor manter isso para mim... agora ao menos eu havia confirmado o que eu sabia...eu não era normal... mas ao menos dessa vez eu não estava sozinha...