Os dois acampamentos passavam por conflitos internos, e entretanto Quiron estava especialmente atolado com os conflitos externos que também batiam à sua porta. Com isso, pediu ajuda da contra parte romana, fazendo com que Lupa convocasse o legionário filho de Marte, Dan Carter, para resolver um problema que era dos gregos.

Aos arredores de Manhattan, cães infernais assolava uma parte particularmente pobre e suja do lugar, onde velhos e crianças sem moradia procuravam por refúgio. Alguns estavam sob dependência de drogas, o resto só tinha perdido tudo. O semideus foi deixado com dinheiro mortal para a passagem, mas ainda tinha que se equipar e sair do acampamento à procura de transporte. Afinal de contas, tinha que sair do estado de Los Angeles.

Legal, agora tenho que resolver problemas gregos, mas para mim estava de boa, já que agora eu avia conseguido o que fazer  hoje tava bem chato.
Antes de sair vou a minha coorte e pego os meus itens convencionais, uma armadura completa de couro revestido com ouro, que era formado por uma uma Galeus, uma Loriga Hamata e uma Caliga.
Também levava uma espada curta, e minha lança [elétrica].
Também levava dinheiro mortal (quanto?).
Caminharia direto para ponto de ônibus, claro que não podia sai usando uma armadura, por isso tentaria usar um velho truque para esconder a armadura, a nevoa.
Imagino-me usando minha tradicional blusa branca, calça jeans, e um sobre tudo preto, com o desenho de marte.
Dando certo ou não iria atrás de um ônibus, quando encontra-se, perguntaria ao motorista:
— quanto tempo vai demorar para chegar em Manhattan.
E se não demora-se muito pagaria a quem quer que fosse e me sentaria.

itens:

Tinha pouco mais de quinhentos dólares, o que era suficiente apenas para pagar as passagens de ida e volta. A névoa fazia o seu trabalho, sem grandes esforços por parte de Carter, e fazia a armadura do semideus parecer com uma vestimenta de qualquer garoto de sua idade. Os arredores do acampamento, na Califórnia, se assemelhava bastante com a Europa, ou ao menos o tanto quanto poderia ser naquele cenário estadunidense.

Demorou algum tempo para o filho da guerra alcançar o terminal de ônibus e comprou uma passagem até New York. Era uma longa viagem de mais de um dia, mas que mais opção ele tinha? O motorista limita-se a movimentar a cabeça, afastar o boné e responder:
- Um bom tempo. - Não parecia estar disposto a dar outra resposta se não essa.

A viagem foi tranquila, e Dan podia até desconfiar por isso. Fizeram a Utah, no meio do caminho, e o filho de Marte viu isso como uma boa oportunidade de esticar as pernas enquanto o ônibus não voltava ao trajeto. O terminal era bastante simplório, tinha algumas lojinhas com souvenirs banais e alguns restaurantes. O que chamou atenção do garoto, entretanto, foi que uma semideusa estava sentada num dos restaurantes. Ele nunca a tinha visto, mas logo a reconheceu por ser famosa na televisão. Estava chorando, o que fazia borrar a sua maquiagem, mas ainda assim continuava bonita.

Aproximo da jovem moça que ali chorava, chegando perto diria:
—o que uma moça tão linda como você faz aqui chorando — digo pegando uma cadeira, e sento ao seu lado.
Ouviria atentamente o que a jovem diria e depois responderia:
— como eu posso ajudar.

Olho para ela com um sorriso e digo:
— bem... antes de mais nada vamos as apresentações eu sou Dan Carter filho de Marte, e você gata.
Espero sua resposta e continuo:
— agora conta com calma essa historia, para que eu saiba o que fazer para ajudar.
Olho atentamente para ela prestando atenção em tudo o que ela diz.

Olho para a garota, não gosto de ser subestimado.
— não gosto de ser subestimado, deixe me provar que não sou nenhum fraco, ou você provar que não posso.
Digo com um sorriso, agora aqui-lo me interessava e não deixaria que ela saísse sem que me desse essa missão.