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por Julian J. Huntefrey 01/03/15, 09:40 pm

Julian J. Huntefrey

Julian J. Huntefrey
Ω Nome: Julian Mitchellen Jehard Huntefrey;
Ω Idade: 18 anos;
Ω Aparência: Altura, talvez esta palavra não defina o tamanho da pequena Julian. Como a garota diz para si mesma, ter um e sessenta e oito de altura, não pode ser considerado altura. Mesmo sendo desprovida de metros a mais, a garota possui belíssimas curvas, que mesmo sob os diversos moletons, são notáveis. Os longos fios ruivos naturais destacam-se diante da pele clara, e quase branca demais, da mocinha. Os lábios pequenos e bem desenhados formam uma bela harmonia juntamente aos olhos de cor esverdeada quase cinza, ao nariz de tamanho mediano e as sardas tímidas que surgem em sua face.
Em toda a extensão do corpo não tão grande da garota, existem marcas de três tipos, feitas por mortais, feitas por acidentes e nascidas com Julian. Daquelas que foram deixadas por mortais, duas se destacam, a dupla de estrelas atrás da orelha e a coruja na  parte de trás da panturrilha.
Daquelas que surgiram após acidentes, destaca-se uma dupla, ganhas no mesmo dia. Ambas localizadas nos ombros da ruivinha. Existe apenas uma marca que fora adquirida desde o dia do nascimento da garota.  Esta se trata de algo extremamente diferente, é um tanto diferente, mas se assemelha a uma gota;
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Em Julian não existe nada que seja exato, exceto pela sua aparência. Portanto seu humor muda de um segundo para o outro;
Ω Três Qualidades: Sinceridade, companheirismo, otimismo;
Ω Três Defeitos: Impaciência, impulsividade, mal humor repentino;
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Ω História:
Ficar sentada sobre o galho de uma arvore não é a posição que eu mais ame. Meus olhos estavam direcionados aos meus pés, que balançavam de forma incessante. Por certo momento achei que estava sendo tola ao estar naquele local esperando por uma escolta que talvez não viesse a surgir.
Um suspiro escapou dos meus lábios, minhas pálpebras abaixaram-se lentamente, deixando que minha mente vagasse diante de tantas memorias que havia em meu subconsciente. Tanta coisa me ocorrera em menos de vinte e quatro horas, que somente agora, quando realmente tenho tempo para pensar, vejo o quanto fora estranho.
A ultima vez que me recordo de ter um momento de paz, fora na tarde anterior. Minha casa estava anormalmente vazia, apenas eu habitava o local. Meu corpo jogado sobre o sofá de cor branca deixava mais do que exposta à preguiça que dominava meu ser naquele dia.
Pousado sobre minha barriga, estava aquele belíssimo livro de capa de couro. Este se movia para cima e para baixo, seguindo o ritmo da minha respiração, que fazia a área do meu corpo a qual ele estava subir e descer.
Um sorriso sapeca brincava em meus lábios, que naquele instante estavam coloridos em um tom rosado. Eu era feliz, disso tenho plena certeza. Mas foi ai que toda a minha felicidade sumiu, e o caos em que me encontro agora, começou.
Iniciou-se com um estrondo no corredor, aquilo me deixou assustada. Mais que depressa me levantei, deixando que o livro fosse de encontro ao chão. Minha respiração já estava descompassada, não que eu fosse uma sedentária, mas sinceramente, quem não ficaria ofegante quando se acorda com um susto?
Minha concentração parecia não querer funcionar. Vi então pedaços de madeira voarem para mim. Eu iria morrer! Droga, não havia nem mesmo ido a uma casa de streap tease e já iria morrer! Não sei explicar se foi reflexo, porém no segundo seguinte deparei-me com meu corpo estirado no chão.
As lascas da porta passaram por cima de mim, virei-me para vê-las. A visão não era das melhores, os vidros que formavam a janela havia se partido. Maldito seja aquele que explodiu minha porta.
O eco de garras chocando-se contra o pisa chamou minha atenção. Ainda deitada me arrastei para a parede, com lentidão me aproximei do fim da mesma, e pude vislumbrar aquele ser imenso.
O preto intenso da pelagem que o cobria, brilhava diante da luz do sol que adentrava em minha casa. O avermelhado de suas íris me assombrava. Perguntei-me naquele mesmo instante se aquilo era um pesadelo ou se tratava apenas da realidade dura e crua?
Puxei uma respiração ruidosa, eu precisava fugir, e não iria demorar a fazer isto. Coloquei-me de pé e parti em direção a porta que dava no quintal. Se havia um bom lugar para se esconder, seria entre as arvores espalhadas pelo jardim.
Assim que pisei na frente da porta senti algo perfurando a carne do meu pé. Um caco de vidro havia me machucado. Praguejei alto, e isto denunciou minha posição. Não esperei por mais, abri a porta, e o rosnado ecoou na sala. Vi o monstro parado próximo ao sofá. Do canto de seus lábios escorria um liquido viscoso e que me causava náuseas. Assim que nossos olhares se cruzarem, o cão não hesitou em saltar.
Com medo, abaixei-me e fiz uma cambalhota longa. Anos praticando ginastica e parcour deveriam me servir diante uma fuga. O ser pousou alguns centímetros diante de mim, respirei fundo mordendo meu lábio inferior. Ai esta minha mania, nervosismo me faz morder meus lábios, maldito seja este sentimento!
De primeira o monstro tentou me acertar com uma forte patada, não adiantou muito, porém senti suas garras rasgarem a carne que envolvia minhas costelas. Gemi em desaprovação. Assustada corri para o lado, enquanto o monstro apenas me fitava. Tentei em vão partir para o meio das arvores, porém fui pega com um ataque.
Senti apenas o toque do cão em minhas pernas, e então cai. Mais um toque, e me vi voando de encontro a um pé de manga, meu corpo bateu contra a arvore. A dor fora infernal, minhas pálpebras pesaram, mas antes de apagar vi algo reluzente cravar-se na espinha do monstro.
Incrível, num instante eu apenas adormecia após longa leitura, e no outro eu estava sendo massacrada. A brisa daquele fim de tarde envolveu meu corpo, arrepiei-me por completo, e aquilo me tirou dos meus pensamentos.
Logo mais anoiteceria, e a escolta ainda não viera ao meu encontro. Deixei que um gemido escapasse de meus lábios, seria uma eterna maldição aquilo?
Apenas pequenos flashes do que me ocorrera voltaram. Lembrei-me de quando acordei já ao anoitecer com vovô cuidando das costelas feridas, a imagem da caneta deslizando no papel de tom pastel, enquanto eu ouvia o meu único parente vivo contar-me a verdade.
Tudo na minha vida não passara de mentiras. Vivi dezoito anos acreditando ser algo que jamais fora realmente. Isto me machuca. Sinto-me traída. O que me resta de esperança esta voltada para o grupo que deve vir me salvar. Se vierem ou não, é uma incógnita.
Seja lá para onde devo ir, meu passado será secreto. Não revelarei meus feitos a ninguém, não faz parte do meu ser. Tudo o que me houve será enterrado e esquecido.

#1

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