O estábulo não era um coisa que eu frequentava, talvez fosse o último lugar em que eu precisasse ir. O garoto estava esperando por nós, como previsto, e então cada um escolheu um pégaso, ao que parecia, tinham características semelhantes ou reconfortantes para seus respectivos pilotos. Andava olhando os pégasos e por fim achei um que fosse agradável aos meus olhos, e sinistramente ao meu toque, pois ele foi o único que não estremeceu quando eu toquei e retribuiu o mesmo para mim. Ele era negro e sua pelugem era rala e lisa. Suas asas eram lindas, mesmo eu ainda não as vendo abertas. Sua crista era negra e tão macia e leve que voava ao menor indício de vento, parecendo uma fumaça escura. O que mais me chamou atenção foi em seu rosto... Ele parecia um tanto macabro para quem o olhasse, pois seu rosto era coberto por osso, como se tivesse uma máscara feita de ossos especialmente para ele. Isso pareceu muito agradável aos meus olhos.
Olhei para os outros, que já montavam em seu pégaso e fiz o mesmo, montando no pégaso que eu escolhi, ou melhor, no pégaso que me escolheu. Foi então que seguimos viagem para nosso destino, ao asilo em Massachusetts. A viagem estava sendo tranquila, nem monstro tinha sentido nosso cheiro, até porque não teve tanto tempo assim e ainda estávamos voando, o que seria mais improvável. Mas uma coisa ainda mais improvável estava prestes a acontecer, e mal sabíamos que era tudo uma ilusão. Senti uma formicação em toda minha pele. Meu sangue começou a esquentar e meu coração acelerou. What the hell is going on?, imaginei comigo mesmo pensando se os outros também sentiam isso, e de fato eles pareciam desconfortáveis com essa mesma situação, ou semelhante.
Enquanto eu estava distraída senti algo que me acordou do meu devaneio. Medo. Alguém estava sentindo medo, e olhei na mesma hora para a pessoa, e vi de lado o rosto de espanto do filho de Íris, em seguida senti mais. Olhei ao redor observando a cara de espanto deles. Todos ao redor estavam sentindo grande medo de algo. Segui o olhar deles e vi o motivo. Eu não entendi porque, mas aquilo me assustou. You gotta be kidding me! exclamei comigo mesmo, sentindo percorrer o medo em meu próprio corpo. A uma distância podíamos ver um grande dragão. Não era um simples dragão, pois ele mesmo me deixou nervosa e com medo, uma sensação que eu jamais havia sentido, uma sensação até então desconhecida para mim.
O grande monstro vinha em nossa direção, mas isso não era o bastante. Eu poderia soltar gargalhadas ao ver a cara de medo de todos, mas eu estaria sendo hipócrita, então não o fiz. Meu rosto endureceu ao ver que o dragão preparava para soltar sua gama de poder altamente inflamada. Abriu sua boca e de lá saiu chamas que chegariam até nós em segundos. Não havia escapatória, não havia pra onde correr. Se não morrêssemos agora, morreríamos depois. É tudo uma questão de tempo. Olhei friamente o fogo, e tudo pareceu em câmera lenta no meu fim, no nosso fim. Enfrentei a morte olhando avidamente as chamas que se aproximavam lentamente em minha mente, mas de repente, foi como uma vidraça tivesse quebrado dentro de mim, mas eu não tivesse morrido. Eu vi o próprio dragão se transformar em um grande avião, o que me deixou incrédula.
Olhei para todos vendo rosto de alívio, rosto de incredulidade. Um rosto de perguntas sem respostas. Foi então que as palavras de Quíron vieram a minha mente e respondeu todas as minhas perguntas insanas, que vagavam superficialmente na minha mente. Eu nunca poderia ter sentido melhor depois dessa. Um grande alívio, um peso fora da consciência. Debatemos enquanto “pilotávamos” nosso pégaso a respeito do que acabara de acontecer, e mesmo que as respostas de Quíron nos respondessem nossas perguntas inicias, elas não eram o bastante para responder quem ou o que estava por trás disso, ou o propósito ou nem o motivo. Isso nós teríamos que descobrir por si só. Depois de alguns minutos a mais, por fim aterrissamos.
O local era perfeito para uma cena de crime. Se eu estivesse com minha câmera digital poderia começar a gravar agora mesmo um filme caseiro, em que certamente pessoas curiosas iriam levar sustos, mas mesmo levando sustos continuariam com sua infinita curiosidade atrás de algo misterioso. Pousamos tranquilamente sob o gramado morto, de um jardim morto, de um local totalmente morto. A meu ver, aquilo não poderia ficar mais morto e abandonado. O asilo fúnebre, então era assim que eu o iria chamar a partir de agora em diante, pois tudo não passava de morte e sofrimento, nem mesmo as gramas sustentavam suas vidas.
Olhei os outros semideuses. Enquanto eles falavam alguma coisa eu só prestava atenção e ficava perto de Thalia, que além de ser uma figura feminina, era a única que me parecia mais adequada à mim — apesar de notar que seu cabelo fica mudando de cor de tempos em tempos —, já que um está ligado ao Sol e o outro ao Arco Íris.
— Seguinte, usem suas técnicas de sondagem antes de entrarmos na casa. Porém eu quero ser o primeiro a entrar, tem algo que devo testar. — disse o garoto que parecia mais novo entre nós, mas sua fala parecia a alguém mais experiente.
— ... Cedar, você ilumina os ambientes onde estivermos. Não pense em iluminar tudo, pois não vai nos favorecer até porque a luminosidade repentina pode avisar ao inimigo de nossa chegada ou pior ainda, da nossa localização. — disse a garota ao meu lado — Fora o fato de que com sombras, eu me desempenho melhor. — disse por fim.
O filho de Apolo parecia tranquilo. Na verdade todos pareciam tranquilos, mas eu sabia que subitamente tudo iria mudar de colorido para uma cor cinza medonha e sem vida. Enquanto andávamos em direção a entrada, Thalia murmurou algo que pude escutá-la:
— Seja o que os deuses quiserem — murmurou em forma de prece.
Eu estava séria até então, mas no fundo tudo isso parecia divertido. Não pude deixar de contar um sorriso torto enquanto andava. Meu rosto, agora, passou de séria para divertida e maliciosa conforme íamos chegando perto do prédio abandonado. Pego minha máscara e a ponho no rosto, olhando maliciosamente através dos buracos. Um sorriso astuto, tenebroso, maligno, diabólico, chame do que quiser, mas esse estranho sorriso me possuía naquele momento divertido. Confio nos meus sentidos para dizer para algum dos meus amigos quando um deles vir algo e ficar assustado, então tento relatar aos outros.
- Equipamentos:
- Peitoral de Couro
- Garra do Terror III
- Lança Média
- Máscara do Medo *
- Poção de Cura [Heróico] - [x4]
- Poção de Energia [Heróico] - [x6]
* - Máscara do Medo: Uma máscara oriental horrenda, capaz de aterrorizar inimigos e amigos. (maximiza os poderes do filho de Phobos relacionados ao medo).
III - Garra do Terror: Uma luva com cinco garras, uma garra em cada dedo, medindo cerca de 10 centímetros cada. Essa arma lhe permite ativar a habilidade Lâmina do Terror sem custo, e ganha um bônus na habilidade, fazendo com que o alvo atingido tenha um medo intenso que o paralisará durante 3 rodadas. O tempo de espera da habilidade agora passa a ser durante 4 rodadas.
*Em PvP é retirado 3 pontos da barra de coragem a cada contato no oponente.
- Habilidades Ativas:
- Habilidades Passivas:
Nível 1 - Assustador: Os Filhos do deus do Medo não tem nada a temer, mas muito pelo contrário, as outras criaturas é que costumam temê-los.
Nível 2 - Sangue Frio: Todos os Filhos de Phobos não sentem medo algum, assim, conseguem agir tranquilamente nas mais extremas circustâncias. (+5 INT)
Nível 2 - Antipatia: As pessoas dificilmente vão gostar do Filho de Phobos. Em combate, caso não esteja completamente amedrontado, seu inimigo pode deixar-se levar pela raiva, tornando-se mais impulsivo, previsível e vulnerável.
Nível 3 - Perícia com Ilusões [Inicial]: Assim como o Pai, todos os Filhos de Phobos se tornarão mestres nas ilusões, mas por enquanto, suas ilusões só conseguem confundir a visão de alguns alvos, no máximo 2, com vislumbres. (+5 CHA)
Nível 3 - Perícia com Lanças [Inicial]: Confere nível de perícia [Inicial] para a perícia com Lanças. Permite que o herói treine suas outras perícias até o nível [Inicial]. Os filhos de Phobos só recebem o nível Inicial dessa perícia. Para conseguir os outros níveis, o campista deverá treinar esta perícia. (+5 AGI)
Nível 4 - Medo Irracional [Inicial]: Filhos de Phobos exalam uma presença amedrontadora. Nesse nível, ANIMAIS PEQUENOS começarão a temê-lo grandemente, podendo ter penalidades nos movimentos, ou em alguns casos podem acabar tentando fugir da presença dele, contudo sob a vontade do Narrador. Esse medo, também afeta outros semideuses que estiverem próximos, diminuindo sua coragem. (-5 Coragem)
Nível 5 - Radar do Medo [Inicial]: O Filho de Phobos sente quando tem alguém próximo, no máximo a 20 metros, que esteja se sentindo amedrontado. (+10 CHAR)
Nível 5 - Máscara Horrorosa: Agora o filho de Phobos, quando estiver em posse de sua máscara do medo presente de seu pai, terá mais facilidade em fazer Ilusões ou até mesmo fazer o seu oponente tremer até os ossos.
Importante!
Favor Considerar as Habilidades em Questão:
Nível 1 - Assustador: Os Filhos do deus do Medo não tem nada a temer, mas muito pelo contrário, as outras criaturas é que costumam temê-los.
Nível 2 - Sangue Frio: Todos os Filhos de Phobos não sentem medo algum, assim, conseguem agir tranquilamente nas mais extremas circustâncias. (+5 INT)
Nível 4 - Medo Irracional [Inicial]: Filhos de Phobos exalam uma presença amedrontadora. Nesse nível, ANIMAIS PEQUENOS começarão a temê-lo grandemente, podendo ter penalidades nos movimentos, ou em alguns casos podem acabar tentando fugir da presença dele, contudo sob a vontade do Narrador. Esse medo, também afeta outros semideuses que estiverem próximos, diminuindo sua coragem. (-5 Coragem)
Nível 5 - Radar do Medo [Inicial]: O Filho de Phobos sente quando tem alguém próximo, no máximo a 20 metros, que esteja se sentindo amedrontado. (+10 CHAR)
Nível 5 - Máscara Horrorosa: Agora o filho de Phobos, quando estiver em posse de sua máscara do medo presente de seu pai, terá mais facilidade em fazer Ilusões ou até mesmo fazer o seu oponente tremer até os ossos.