Os dois garotos caminhavam humildemente pelo acampamento quando ao passar perto da arena, ouvem uma explosão fenomenal, seguida de um cogumelo.
Ao ver que nenhum campista mais experiente estava ali por perto, os dois correm até suas casas e pegam seus armamentos, voltando pra a arena em seguida e encontrando o desafio naquela tarde escura.
Um único homem com trajes sujos e desbotados estava atrás de uma mesa cheia de frascos químicos e afins. Ele olha para os dois campistase diz 'Ha, então vocês vão enfrentar minha maravilhosa química? Venham!'
O homem se arma de dois frascos e começa a correr na direção dos campistas. 20 metros separavam o cientista dos dois assustados campistas.

Cientista: 100%

O dia começara como sempre, chato. Sowyne ainda era centurião da coorte e era forte demais pra brigar comigo, algum dia o convidaria pra matar uns monstros no coliseu, quando eu não ficasse moscando enquanto ele ficava com toda a diversão provavelmente. Fazia tanto tempo que não beijava uma garota que sentia meu BV voltando, era algo terrível mas não tão ruim quanto ficar sem lutar à dias. Tinha treinado mas não era a mesma coisa, queria mais. Encontrara com Harry Owen enquanto andava pelo acampamento, ele era um filho de Vulcano legal e da Quinta Coorte, Thalia era a nova centuriã de lá e boatos de que ela era uma das mais gatas do acampamento, tinha de conhecê-la. Quando passamos próximos ao coliseu conversando sobre assuntos diversos, olhei o monumento, meu corpo implorava por aventura, meu sangue fervia e minha pele pedia para sentir fortes ventanias. Ouvi um barulho de explosão o que me fez ficar atento e olhar para o cogumelo que se formara lá, olhei ao redor em busca de algum dos campistas experientes, eles poderiam resolver o que quer que estivesse acontecendo, mas ninguém parecia estar ali, talvez dormindo. Praguejei e por um breve segundo esboçei um leve sorriso.

Olhei para Harry e assenti seriamente com a cabeça, não eram precisas palavras para dizer o que fariamos. Corri de volta para minha coorte, até meu beliche, e me equipei para batalha. Vesti meu peitoral de couro e coloquei meu elmo, segurei minha espada curta com a mão direita e com a esquerda segurei minha assassin dagger, além de um perfume de meu próprio pai, poderia precisar disso. Corri de volta para a arena sem olhar para os outros legionários, precisava estar focado e puxar conversa com companheiros não me ajudaria. Chegando lá aguardei por Harry e adentrei junto a ele, com o coração batendo forte e a felicidade no pensamento. Chegando lá tive uma visão bem estranha. Um único homem permanecia atrás de uma mesa repleta de frascos químicos, se assemelhava à um cientista louco. Ele olhou para nós e eu escutei atentamente suas palavras.

- Ha, então vocês vão enfrentar minha maravilhosa química? Venham! - Abri minha boca em um gesto de surpresa. Não era o que eu esperava, talvez fosse mais perigoso do que sempre fora. Peguei o frasco de Mercúrio Personalité e utilizei em mim mesmo, me sentindo instantâneamente mais rápido. Avançaria em sua direção atento ao ambiente, ele estava aqui antes de nós e já tinha feito experimentos no local, caso notasse algum vestígio do tipo no solo, no ar ou em qualquer região que me afetaria (utilizando também o bom senso) pararia e estudaria aquilo, atento também ao cientista pois ele estava armado. Caso conseguisse avançar sem estes contra-tempos, utilizaria Corrida I ao chegar dois ou três metros próximo ao cara para ganhar uma maior velocidade, tentaria então dar uma rasteira deslizando e desviando de golpes dele caso ele tentasse acertar uma parte superior minha. Se porventura tentasse acertar uma zona inferior, tentaria saltar. Após isso iria desferir um golpe vertical, visando acertar sua cabeça (caso tivesse saltado) ou seu peitoral (caso tivesse deslizado). Se tivesse sucesso ou não, manteria distância recuando e analisando os danos que apliquei e levei, também as mudanças do cientista e seu poder de fogo.

 Em todo e qualquer momento, caso notasse algum ataque vindo em minha direção, tentaria desviar com rolamentos com o perfume me dando maior agilidade para isso. Em último caso tentaria defender com minhas armas, o que não seria tão útil e burro afinal o líquido químico poderia ser ácido, porém seria melhor do que ser acertado diretamente sem nada fazer.

Passivas:

Itens:

Ativas:

O calor das forjas fora reconfortante nos últimos dias. Agora me acostumara a ir lá e ver o trabalho de meus irmãos, tinha feito meu sabre e o entregado para boas mãos. A Quinta Coorte não era a coorte mais animada, Thalia era uma filha de Plutão e por isso lá não era o lugar mais animado do mundo, nada contra, era ela legal, mas as vezes é preciso ter um pouco de animação. Parti para fora, passeando pelo acampamento e apreciando a visão de tudo, falando com uma pessoa ou outra, até que estabeleci conversa com uma. Clark era da Quarta Coorte e um filho de Mercúrio, ele sabia escolher bem suas palavras. Não tinha como não se divertir com aquele cara. Um barulho veio aos meus ouvidos e eu notei que a arena estava próxima a nós, um cogumelo surgiu e juntamente várias dúvidas se reuniram dentro de mim.

Olhei para Clark e o vi assentir com a cabeça, repeti o gesto entendendo o que tinha de fazer. Corri para a Quinta coorte, para meu beliche, e me preparei com tudo que tinha. Meu peitoral de couro cobria meu tronco e meu elmo protegia minha cabeça, pendi minha espada curta em minha cintura e segurei meu machado com as duas mãos. Parti para a arena desviando dos que estivessem a minha frente, indo o mais rápido que conseguisse. Ao chegar, adentrei o local junto a Clark, estudando tudo ao redor. Um cientista biruta não era algo que eu esperava ver nessa vida, se bem que fazia sentido a explosão anterior. Produtos químicos eram um saco e agora tinha de enfrentá-los. Estudei tudo ao redor, talvez ele tivesse preparado armadilhas, caso avistasse alguma, avisaria para Clark evitando que ele avançasse. Se porventura nada estívesse visível, estava sem escolhas.

- Por roma - Falaria e avançaria ao seu lado esquerdo, à sudeste de onde o filho de Mercúrio se encontrava. Tomaria cuidado com o ambiente e com o cientista, caso notasse algum ataque vindo dele em minha direção, tentaria  rolar desviando ou me jogar para o lado, dependendo de qual fosse mais útil no momento.

Manteria meu avanço assim que me recuperasse dessa esquiva, tentando esquivar de seus ataques até me aproximar e desferir um golpe vertical de cima para baixo, tentando acertar sua cabeça. Tentaria não atrapalhar Clark e atacar logo após dele, de modo que se ele esquivasse de um, seria acertado por outro. Após isso, recuaria analisando meus danos. Priorizando minha segurança em minhas ações, recuando caso o avanço significasse ameaçá-la.

Passivas:

Itens:

A névoa verde fora algo estranhamente previsível. Meus olhos ardiam e minha ansiedade virara concentração. Com o cientista pronto para nos atacar eu seria um alvo fácil. Emiti um som (Trombeta romana) de forma que eu e Harry ficássemos mais fortes e atentos. Ir diretamente contra sua sombra era algo idiota e que não poderíamos fazer, com toda certeza era uma armadilha. Tinha de fazer isso para abrir uma brecha à Harry. Corri até o lugar gritando frases bem pensadas e aproveitando meu charme natural que apesar de não ser tão forte não era nulo.

- A química não é de nada, se fosse porque se esconde? Cai dentro, você não consegue nem fazer uma poção de... reconstituição! - Esperava que ele ou me atacasse ou parasse pra me perguntar o que era a droga da poção, que eu não sabia nem se existia. Caso escutasse Harry gritando ou chamando minha atenção iria me virar atento e ajudá-lo caso ele fosse alvo. Ou me esquivar com um rolamento caso eu fosse. Tentaria abrir uma brecha para o cientista ser pego pelo filho de Vulcano com minha lábia, se preciso falando até que a Química é uma bosta. Visando também esquivar de seus golpes e sair com o mínimo de danos possíveis. Aproveitando a agilidade que tinha ganho.

Passivas:

Ativas:

Itens no post anterior T.T

O cientista realmente era um cara doido. Cerrei meu punho em torno de minhas armas enquanto olhava Clark, ele nada dissera além de emitir um som que me fez ficar mais alerta, talvez ele quisesse que eu ficasse ali, ou que eu fosse atacado. Comecei então para correr na direção que ele foi porém pela diagonal. Sob qualquer indício de ataque ou armas que não sejam as do Clark, um som ou algo do tipo, iria rolar para o lado e arremessar meu machado na direção de onde veio. Iria tentar sair da cortina de fumaça assim como Clark também estava fazendo, prestaria suporte para ele caso precisasse. Aproveitaria também qualquer brecha que avistasse, caso o cientista ficasse louco com as palavras dele e resolvesse atacar diretamente. Avançando utilizando a espada ou meu machado caso ainda estivesse com ele, acertando um golpe vertical em sua cabeça. Sabendo que a qualquer momento de meu avanço não iria suportar e fechar os olhos pois ele estavam ardendo pra porra. Priorizaria a minha segurança e a saída dessa cortina do capiroto.

Passivas e itens no post anterior.