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por Yves Kross 26/12/15, 02:49 pm

Yves Kross

Yves Kross
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Ω Nome: Yves Kross
Ω Idade:16
Ω Aparência: Possui olhos castanhos herdados de sua mãe. Sua pele é clara e sua estatura mediana, tendo 1,73m de altura e membros são relativamente fortes, nada que ultrapasse o padrão de um adolescente de sua idade. Sua expressão na maioria das vezes é caricata e sarcástica, como se estivesse sempre achando algo engraçado. Costuma usar a roupa do acampamento no dia a dia, mas, para ocasiões especiais gosta de usar um sobretudo de pele de lobo, a única herança herdada de sua progenitora. Não gosta muito de usar acessórios brilhosos ou chamativos demais, apesar que estes tendam à aparecer vez ou outra involuntariamente. Os cabelos são seu aspecto mais chamativo, tendo um tom acinzentado e quase sempre bagunçados.
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Bem alegre e simpático a maior parte do tempo, conseguindo fazer amizades com facilidade. Apesar de ser uma pessoa fria em seus momentos de aflição, não costuma abandonar seus amigos e vez ou outra se pega tendo ideias de como montar armadilhas ou fazer algo que vá dar dores de cabeças à alguém, o que sempre lhe rende boas gargalhadas. Costuma pensar sempre com uma certa malícia e às vezes deixa que isso transpareça em sarcasmo na sua voz.
Ω Três Qualidades: Lealdade; Amigável; Corajoso
Ω Três Defeitos: Neutralidade(Tanto faz fazer o bem ou não para ele, não havendo uma moral a se seguir se não a sua própria), Senso de Humor tóxico (Para Yves, há coisas que são engraçadas e para muitos não são, o que acaba fazendo com que ele seja mal visto muitas vezes); Orgulho (Não gosta de ter de pedir auxílio e quase sempre tenta lidar com as coisas sozinho. Mesmo quando trabalha em equipe, busca se sobressair a ponto de ser visto como alguém autônomo)
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Ω História: Minha mente viajava com o crepitar do fogo do refeitório. As memórias passando por minha mente como poeira ao vento. Lembrava de tudo, cada segundo de minha vida desde que abrira os olhos. Talvez um mero delírio devido ao gosto doce da comida do acampamento. Talvez um benefício dado pelos Deuses para que eu jamais esquecesse das minhas raízes.

Nasci e fui criado em Manhattan, uma das cinco grande áreas de New York. Apesar do seu tamanho e ser sempre um local acelerado, eu passeava todos os dias pelas suas ruas, julgando conhecer tudo como a palma da minha mão. Minha vida lá era feliz, se quer saber. Orava todas as noites para Deus continuar me proporcionando aquilo. O Deus que eu acreditava naquela época e que não fazia mais ideia se ele realmente existia hoje. Queria que aquela vida durasse para sempre, que minha mãe durasse para sempre. Era uma mulher alegre, mas que só tinha a oportunidade de me dar seu carinho algumas horas ao dia. Lillian Kross. Sempre me fazendo sorrir e passar o resto da tarde pensando nela. Eu passava boa parte do meu dia sozinho, enquanto o meu vizinho fingia me dar atenção e só aparecia quando era a hora de mostrar à minha mãe que estava lá cuidando de mim. Meu pai era ainda pior, nunca tendo nem mesmo aparecido em casa para me ver ou ajudar minha mãe. Na época, a última coisa que imaginaria era que ele era o deus do submundo. O deus dos babacas talvez. A mulher que ele um dia amou? Essa sim era incrível como uma deusa.

Lilian passava a tarde e a noite trabalhando para conseguir pagar as contas e mal parava em casa de manhã para deitar-se. Até que um dia ela não voltou. Havia virado a noite esperando, chorando ao lado do pinheiro, com as luzes piscando a traz de mim. Era o primeiro de muitos natais que passaria sem a sua companhia. Havia aprendido a superar e a controlar minhas emoções vivendo com meu vizinho idiota, até o ponto em que tive de fugir e tentar viver sozinho. Mas o que podia alguém de doze anos fazer sozinho no mundo? Foi nessa época que havia descoberto o que realmente era passar sufoco. Fugindo de pessoas que queriam me levar para um orfanato, enquanto passava alguns dias faminto, alimentado com não mais que migalhas de pão dadas por alguns padeiros da vizinhança.

Quando não mais suportei e desejei voltar, já era tarde de mais. Minha casa havia sido vendida e uma família estabelecida lá. Não havia mais nenhum conhecido por perto e eu não havia família ou amigos que pudesse contar. Tudo parecia perdido para mim, parecia que a qualquer momento do dia iria morrer de exaustão, até que um homem chegou. Vestia terno e gravata borboleta, suas feições eram rígidas e os ossos bem marcados na pele como se não houvesse muita carne por trás. Havia me proposto um abrigo, um novo lar para morar, com tudo que precisava. Não pude recusar. Se fosse falso, o que mais poderia perder? Viajei com ele pelas sombras e vi que tudo passara em um instante, de uma semana para outra, ganhara conhecimento de que monstros e deuses mitológicos existiam. Que meu pai era um deles e que o único lugar no mundo que podia me abrigar era aquele.

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