Respiro fundo quando as portas atrás de mim se fecham e me vejo sozinho na réplica do coliseu. Apertei minha adaga, deixando a lâmina de ferro estígio frente ao meu abdômen, aguardando qualquer sinal de ameaça. Como se meu pesadelo viesse à tona, uma criatura apareceu, fazendo-me estremecer quando lembrei do sonho da noite anterior. Ergui meu escudo, estudando o lobo com certo receio. Apertei ainda mais os meus itens, tentando manter a calma e não me deixar ser levado pelo medo. Ele era
gigante. Talvez a maior coisa que eu já havia enfrentado. Não bastava ser corpulento, ainda possuía uma lâmina pra tentar me alvejar. Seus passos eram calmos, como se não tivesse pressa nenhuma em me fatiar para o almoço. Minha cabeça parecia estar à mil e aos poucos me deixei guiar pelos meus instintos. Estava começando a entender como meus reflexos funcionavam e sabia que a minha TDAH haveria de me ajudar. Além disso, estava praticando para ficar cada vez mais ágil. Talvez fosse a hora de ver se realmente tivera resultados. Caminharia na sua direção, largando meu escudo para que ficasse ainda mais leve e posicionando adaga na lateral do meu corpo. Era claro que ele era mais forte que eu, mas talvez conseguisse equilibrar mais o jogo com uma estratégia simples.
Não atacaria ainda, aguardando a primeira ofensiva do lobisomem. Tentaria reunir forças para saltar para o lado ou me agachar, a depender da direção do ataque. Ao invés de recuar, usaria minha lâmina para tentar realizar um corte, mesmo que superficial, no seu braço que estendera o facão. A ideia era cortar a ligação do membro com a própria alma da criatura, deixando o seu braço inutilizável. Focaria meus esforços seguintes para recuar. Como ele não esperaria isso, acreditava que iria soltar o facão. Iria tentar pegar o item e recuar, deixando-o desarmado.
Caso ele também não ataque, iria realizar uma finta, fingindo que iria desferir um corte em seu peito e recuando, somente para provocar ele e fazê-lo me atacar. Daí em diante seguiria a mesma estratégia de antes. Dando certo ou não, iria recuar e priorizar a minha saúde, evitando ser finalizado ou ganhar ferimentos sérios logo no início do combate.
Ativas:
Nível 2 – Lâmina do Estige: O filho de Hades move parte de sua energia para lâmina, o que a deixará tão gelada quanto as águas do rio Styx. Ao atingir qualquer parte do corpo do alvo, o mesmo terá sua ligação com a alma cortada, ficando inerte por uma rodada (APENAS O MEMBRO ATINGIDO). O usuário pode utilizar esta habilidade também com o toque, paralisando todo o corpo do alvo enquanto o contato físico continuar. Funciona apenas com alvos mais fracos que o usuário. O uso dessa habilidade consome 30 pontos de energia, e entra em espera por 2 rodadas. A habilidade ficará ativa durante 1 rodada.
Passivas:
Nível 1 – Herança do Rei [Inicial]: Como todo bom filho de Hades, o sangue do rei do submundo corre em suas veias, garantindo-lhe características bem peculiares. Os filhos de Hades possuem uma aparência quase doentia, com pele pálida e um olhar geralmente morto. São capazes de enxergar no escuro tão bem quanto se fosse dia, e conseguem sentir a presença de espíritos nos arredores, bem como interagir com eles.
Nível 2 – Príncipe dos Mortos: Todo e qualquer tipo de espírito ou criatura do submundo será capaz de reconhecer o Príncipe do Submundo, eles reconhecem a aura do filho de Hades e através de sua força (WIS) eles podem ou não o respeita como tal. Dependendo de sua força eles podem o desafiar, bem como prestar-lhes serviço. Acima de 650 WIS os mortos e qualquer criatura nefasta nascida da escuridão do mundo inferior irá respeitar e obedecer o filho de Hades, curvando-se diante do Herdeiro do submundo. Mesmo os monstros o reconhecerão, e os mais fracos, desde que já tenham provado o horror do tártaro, poderão obedecê-lo.
Nível 3 - Perícia do Styx [Inicial]: Confere o nível [Inicial] para a perícia com armas feitas inteiramente de ferro estígio. Não permite que o herói treine suas outras perícias.