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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Diga À Primavera Para Não Vir Esse Ano Empty Diga À Primavera Para Não Vir Esse Ano

por Zeus 26/12/15, 10:59 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O inverno deste ano na cidade dos anjos era diferente do resto dos Estados Unidos.

Simplesmente porque a primavera não deveria chegar, logo em seguida. No inverno, as noites são mais longas, e os dias mais curtos. O frio afasta o bem e deixa as piores criaturas saírem de suas tocas.

Todos os animais saem a noite. Putas, depravados, michês, viciados, doentes, mercenários, traficantes. Assassinos e estupradores. Todos sabiam que esse tipo de escória caminhava pelas ruas a noite, com orgulho no peito e um sorriso no rosto. Mas todos fecham os olhos. Se trancam dentro de suas próprias casas.

Um dia, uma chuva de verdade virá e limpará toda essa escória.

Mas enquanto esse dia não chega, há um único homem que caminha entre os dois lados. Deuses e mortais. Criminosos e inocentes. Civis e militares. Brancos e negros. Seu nome era Brekluc Saito Namikaze. Que naquela noite fria, havia abandonado as suas responsabilidades para com pretor para caminhar pelas ruas de Los Angeles. O que tinha como objetivo, só ele poderia dizer. Alguns o consideravam herói, outros, um filho da puta que traria uma maré de criminalidade nunca antes vista no estado da California.

Seja como fosse, o semideus caminhava, e, com ele, novos ventos vinham. Ventos capazes de congelar aquela inverno por mais mil anos.


#1

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por Saito Namikaze 26/12/15, 11:36 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio

Rei das ruas era como eles me chamavam. Puro papo furado, eu não era rei de porra nenhuma.

Caminhava lentamente pelas frias ruas de Los Angeles, respirando aquele ar podre dos guetos. Meu corpo estava coberto por um sobretudo cinza, aonde por baixo eu poderia facilmente esconder minhas Katanas. Quem levava espada para andar nas ruas? Nos podres bairros escuros daquela cidade, você não podia andar desarmado. Armas de fogo nunca foram minha praia.

Passava por dentro de um beco escuro. Vi um rato passar na minha frente. Um garoto se atirou na direção do rato, agarrando-se a pequena criatura e a segurando pelo rabo. Eu sentia pena? Não sabia dizer. Tirei dez dólares de dentro do bolso e dei para o pobre garoto de rua.

Segui meu caminho pelos quetos da cidade dos anjos, se me preocupar com o tipo de coisas que eu veria indo para o local aonde eu esperava chegar. Quando diversas prostituas, traficantes e bêbados surgiram em minha vista, percebi que estava perto.

--Oi lindinho, quer se divertir? - Ofereceu uma mulher sem os dentes.

Ignorei. Não procurava esse tipo de diversão hoje.

Eu conhecia as ruas, sabia aonde ir e o que deveria achar. Continuei andando ate que dei de cara com uma boate luminosa com bela fachada. Um local decente construído bem no meio de um monte de estrume. Hilario. Na frente da boate vi diversos carros carros e motocicletas personalizadas. Em qualquer outro local do bairro, aqueles veículos já estariam despenados. Mas ali, a lei era outra.

Adentrei a boata. O som lento da musica suave e o doce ritmo do baixo fazia meu coração desacelerar. Tantas memorias vinham a minha cabeça, memorias que me tornavam o que eu era. Diversos homens bebiam nas mesas. conversam entre si e se perguntando qual seria a apresentação da noite.

--Jazz, eu adoro esse estilo - Disse a mim mesmo.

Me sentei no bar, olhando fixamente para os olhos da balconista.

--Me de o que você tem de mais forte. - Sorri. As palavras saiam como uma serenata da minha boca, envolvendo qualquer um com o meu tão conhecido charme

#2

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

A música era de primeira qualidade. Entretanto, mesmo que o negro que cantava no palco se esforçasse, nunca conseguiria ser como Sinatra.


O bartender ficou bastante interessado no charme do pretor, e o serviu o melhor drinque da casa. Era, realmente muito forte. Parecia ter sido feito de saliva de dragão, e o efeito era como um soco direto em seu cérebro.

Aquele não era um lugar comum.

Nenhum lugar em que Saito entrasse, continuava a ser comum. Mas aquele não era exatamente o caso. Era extraordinário mesmo antes do semideus entrar. Aquele era o lugar onde coisas aconteciam. Grandes chefes do tráfico se encontravam para conversar. E traficavam tudo. Gente, drogas, armas, tecnologia, segredos. Traficariam até a própria mãe.

Se quisesse observar um tanto mais o seu redor, poderia encontrar aspirantes que bajulavam os senhores do crime ou só ficavam perto o suficiente para tomar nota de cada pequeno pedaço de seus comportamentos.

Um latino se sentou ao lado de Saito e a sua presença foi o suficiente para transgredir o espaço físico e mental do pretor. Seus pensamentos foram imediatamente interrompidos. O homem não tinha sequer um metro e oitenta, mas era grande. O bartender imediatamente deixou de prestar atenção ao filho de Mercúrio e serviu o homem, sem que ele sequer pedisse.

O sujeito tomou o copo na mão, mas antes de o colocar na boca, encarou o asiático ao seu lado. Examinou-o por uns instantes e soltou um risinho.

-
O que lhe traz aqui? - Quis saber, e em seguida virou a bebida em seu copo goela abaixo.

#3

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por Saito Namikaze 27/12/15, 07:39 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
A Musica era muito agradável. Movimentava a cabeça de um lado pro outro, aproveitando o ritmo da canção. Eu me considerava uma pessoa eclética, e as musica de Sinatra estavam entre minhas maiores preferencias.

Virei o drink de uma única vez. Meu paladar degustou a bebida como algo ácido. Vodka, Tequila, Uísque. O que tinha ali? Parecia mais uma combinação de tudo junto com saliva de balístico.

Balancei a cabeça. Tentava colocar meus pensamentos no lugar após a forte pancada do álcool. Droga. Esqueci que eu não bebo. Estiquei a mão puxando um pequeno pote de vidro, onde retirei alguns amendoins sem casca e levei a boca. O  Gosto salgado serviu para quebrar o ácido paladar da bebida. Eu já estava melhor.

Um homem latino se aproximou de mim, sentado ao meu lado. Um Latino e um asiático bebendo juntos? Onde estava nosso amigo negro para compor o trio? Ri de minha própria piada. Pedi para que o Bartender enchesse meu copo novamente, mas dessa vez com algo mais fraco. Eu bebia? Não. Eu me importava? Não naquela noite.

Beberiquei o liquido alcoólico. Em  meu rosto se desenhava um sorriso falso mas convincente. Servos de discórdia, éramos verdadeiras cobras.

--As vezes o rei precisar sair de seu castelo para averiguar como anda seu reino. – Estendi a mão. – --Sou Saito Murakami. Quem é você?

Esperava que ele me conhecesse. Todos conheciam.


Nível 16 - Contatos Após tanto tempo fazendo amizades com mortais, semideuses e monstros, o Filho de Mercúrio adquiriu  contatos e influencia destes seres, podendo entrar em contatos com eles e ate mesmo pedir favores durante a narração. A Influencia e a quantidade e poder dos contatos, aumenta com a pontuação de Respeito e Nível do Herói.

#4

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O homem ao seu lado fez um barulho estranho com a boca.

O barulho não fazia menção a qualquer fonema, mas Saito soube que significava negação. Não, ele não o conhecia. O homem mexeu dois dedos, como se puxasse algo, e o bartender lhe trouxe uma caneca vazia e rapidamente encheu de cerveja. O latino passou novamente os olhos pelo garoto asiático magrelo e deu de ombros.

-
Você deve ser peixe pequeno. - Continuou a tomar sua bebida, com tanta calma que parecia imperturbável.

#5

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por Saito Namikaze 27/12/15, 08:19 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Sinto-me como se tivesse levado um soco na minha cabeça ainda mais forte que a bebida. Ela não me conhecia? Como ele não me conhecia? Afastei o copo de mim, aquele drink deveria estar me dando alucinações.

Pisquei ou três vezes, queria ter certeza de que aquilo estava mesmo acontecendo. Peixe pequeno? Não. Humilhação. Eu me sentia humilhado.

No entanto, eu ainda era bom em fazer novos contatos. Movi-me um pouco na cadeira, tentando restabelecer a postura que eu havia perdido em poucos segundos.

--Então me leve aonde os peixes grandes nadam. – Coloquei dentro do bolso, retirando minha carteira. – Eu sei jogar. E também, sempre pago minhas partidas.

Obviamente estava falando de poker. Cartas era sempre o melhor motivo para os chefões se reunirem.


Todas minhas passivas de carisma, considerar-las sempre que eu for fazer um poste utilizando lábia, sedução, intimidação etc.:

#6

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O homem estava a ponto de encostar a boca no canto da caneca, para então saborear a sua cerveja. Entretanto, no segundo seguinte olhou para o lado, ao ouvir as palavras do pretor. Olhou para a carteira dele, e então o encarou por meio segundo. Um sorriso nasceu no canto de sua boca, e então uma gargalhada.

-
Olhe ao redor, garoto. - Quase como se fosse alvo de seu próprio charme, Saito foi levado ao impulso de olhar.

Viu uma moça com os cabelos vermelhos como sangue caminhar desengonçada pelo salão. Talvez pelo salto plataforma e a saia justa que mal cobria o seu sexo, talvez pelos tapas que levava vez ou outra no traseiro. Viu um grupo de homens carecas ou de pouco cabelo com trajes esportivos, todos de marrom com listra amarelas e um único de branco com listras negras, o de branco era bastante velho e usava um óculos de rapper, embora seus traços denunciassem algo do leste europeu. Fiuk havia falado sobre essa gangue antes, mas Namikaze não prestou a mínima atenção.

Enxergou, um tanto mais longe, um homem que mais parecia uma geladeira ambulante. Tinha o nariz do tamanho do mundo e, na boca, um sorriso maldoso. Ao seu redor, alguns outros que poderiam ser grandes mas perto dele eram formigas. Isolado, um homem fumava o seu cigarro. Tinha os cabelos negros desarrumados e a barba por fazer. A pele que tocava o seu olho era toda tomada por olheiras pela privação do sono. Estava magro e o seu nariz era indescritivelmente feio pelo tanto de vezes que fora quebrado. Nos seus ombros carregava um peso do tamanho do mundo.

-
Esse lugar é onde os doentes aparecem. Tanto os de um lado, quanto os de outro. Você está nadando com tubarões. E, se sangrar, será rasgado aos pedaços sem piedade.

#7

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por Saito Namikaze 28/12/15, 01:13 am

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Levei meu copo a boca, bebericando alguns goles do Drink. Olhei para os arredores, observando os homens que ali estavam. Sujos. Lideres depravados das mais diversas máfias, gangues e facções de Los Angeles. Eu faria um trabalho melhor sozinho do que todos eles.

--Eu sou um bom nadador. – Respondi. Minha voz soava orgulhosa, como se eu realmente me sentisse superior perante aquele sujeito.

Levantei-me da cadeira. Esfreguei as mãos no sobretudo tirando o pó. Caminhava a passos vagarosos, como se eu tivesse que fazer agora fosse a tarefa mais difícil do mundo, e realmente era. Tudo a minha volta parecia mais lento. Tantos rostos, tantas pessoas diferentes. No entanto, nenhum inocente.

Respirei fundo.

Dentro do meu sobretudo senti o ar esquentando. Efeitos da invocação. Como podia uma simples tatuagem fazer surgir matéria aonde antes não havia nada? Não seria um cara que corria na velocidade do som que responderia isso. Enfiei a mão dentro de minha roupa, colocando dentro da minha bolsa do mensageiro. Senti meus dedos tocarem algo redondo, uma esfera metálica com um botão no meio. Sorri e esperei.

A Musica continuava. Cara, como eu gosto desse som lento. Eu era rápido demais, musicas lenta faziam minha cabeça desacelerar e sempre me ajudavam a colocar meus pensamentos no lugar. Porem, agora eu não queria pensar, eu só deveria agir.

Caminhei ate o negro que cantava, ele era um bom musico. Dava-me pena ver ele no meio daquilo tudo. Gentilmente, pedi o microfone por alguns segundos.

--Senhores eu gostaria de dizer algumas palavras. Por favor, atenção. – Minha voz estava calma. O Charme ecoava no local.

Tirei a esfera de dentro da bolsa, já com a poderosa magia da deusa discórdia embebida nela. Levantei a esfera no alto, deixando que todos ali ficassem encantados pela magia da deusa da discórdia.

--Ela é de vocês. – Apertei o botão e arremessei a esfera na direção dos grandes chefões do Crime.

Utilizo de minha super velocidade, ativando Dash caso seja necessário para sair do raio do bar o mais rápido possível. Escalo um prédio podre qualquer utilizando de minhas botas de Hermes e fico observando tudo lá de cima.

O Fogo da explosão, como era belo. Com o crepitar do fogo os lideres criminais de Los Angeles se despediam da vida, deixando na terra um imenso vácuo de poder. Alguém precisa preencher esse vácuo, eu seria a pessoa.

Retirei um cigarro do bolso de minhas vestes. Coloquei na boca e com um rápido movimento de isqueiro acendi. Eu fumava? Não! Merda.


*Utilizei uma esfera Explosiva[Grande] que estava dentro da minha bolsa do mensageiro, que pode ser invocada pela minha tatuagem de Caduceu.

Nível 20 – Maçã de Discórdia: O Servo encanta um objeto qualquer. Todos os seres que olharem, ou estiverem próximos do objeto, terão um enorme desejo de possui-lo. Fazendo o que for necessário para alcançá-lo. A habilidade requer 120 pontos de energia para ser ativada, e entrará em espera durante 8 rodadas, ou a critérios do narrador. [Requer 26 CHA]

Nível 15 - Dash II: Dessa vez, você pode entrar em alta velocidade de Dash não apenas em uma super corrida no chão, mas também e um movimento aéreo ou uma rasteira no chão, sendo que agora o Dash faz seu movimento inteiro entrar em estado de Dash. A habilidade pode cobrir uma área de 30 metros e gasta 2 de MP para cada metro em Dash. Entrara em espera durante 4 rodadas ou ate o termino da missão.

#8

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Lucio lixo

Rose Mary era uma mãe solteira.

Estava perto dos quarenta anos, e o pai do seu filho havia dito que não deixaria uma foda de uma noite estragar a sua família. E por isso é que estava lá, tarde da noite, naquela espelunca. Esfregando louça até brilhar. Servindo homens sujos e deploráveis. Seu corpo já não era o mesmo depois da gravidez. A falta de tempo, as comidas baratas e sujas que comia, as poucas horas de sono. E os clientes preferiam as garçonetes bonitas.

Mas um idiota havia deixado vinte dólares na mesa, naquela noite.

Tudo o que Rose queria era terminar o seu turno, às 7h.

Poderia inteirar alguma conta com aquela gorjeta. O salário fixo que recebia da boate mal dava para o aluguel. Mas a professora do pequeno Mike disse que ele era tão bom em artes. Ao caminho de casa, ela compraria cadernos, lápis e giz. E o sorriso brilhante no rosto do menininho valeria os joelhos machucados por ter de esfregar o chão, o vermelho na bunda pelos tapas e todo o dano psicológico ao receber tantos xingamentos.

Tudo o que Rose queria era terminar o seu turno, às 7h.

Mas, então, algo fez ela querer aquela esfera mais do que qualquer outra coisa. Como se sua vida dependesse disso, ela correu. Assim como muitos outros. Se atrapalhou em seu salto alto e caiu. Foi pisoteada por alguns segundos. E então a explosão.

Tudo o que Rose queria era terminar o seu turno, às 7h.

Agora, Mike não tinha mais mãe. E o responsável por isso observava o seu grande feito do alto do prédio em frente a boate.

Por cima do fogo que queimava gordura humana, não havia deus algum.

Poderia haver?

O plano do pretor foi executado de maneira diabolicamente perfeita.


PS: Menos dois de respeito. Um por ser burro, outro por matar inocentes sem qualquer motivo. Que

#9

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por Saito Namikaze 29/12/15, 02:32 am

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio

Olhei para cima. A neve que caia do céu parecia mais gelada naquele momento. Sinceramente, eu não gostava de Quione. No entanto, me permiti ser tocada por seus dedos aquela vez. Com o nariz para o alto, deixei que a neve caísse em minha face e molhasse meu cabelo.
Fechei os olhos e lembranças vieram. Lembranças de um passado a muito esquecido.

Uma criança usava vestes pretas. Um capuz cobria sua cabeça, junto de uma mascara que tampava sua boca. Em seu rosto, os tão conhecido olhos japoneses. Em suas mãos, uma Katana. Com uma velocidade surpreendente para sua idade, o jovem brandiu sua lamina e cortou uma cabeça fora. Sangue jorrava, tornando a roupa que antes era preta em vermelho.

Um velho surge. Ele utilizava as mesmas roupas.
--Você não é um herói. – Disse ele. – --Deve fazer o que for preciso para cumprir seu dever.

Um jovem loiro olhava em minha direção. Seus olhos eram azuis, ou seriam verdes? Utilizava a conhecida toga romana junto de uma capa roxa. Nos arredores, dezenas de homens vestindo togas brancas discutiam calorosamente.

--Você não é um Herói – Disse Fiuk. – --Se algo de pior acontecer a culpa vai ser suja. O fim não justiça os meios.

O monte fuji era um dos lugares mais belos do planeta. De pé no ponto mais alto do vulcão estava uma estranha figura. Homem, cabelos cinza e armadura romana. Muitos os chamavam de mercúrio, mas da minha garganta só surgia à palavra “pai”. Em seus ombros, o corpo apagado de um japonês idêntico a mim.

--Você não é um Herói. – Esbravejou. – --Amaldiçoado seja você Saito!!! Mataria seu irmão por uma espada? Por garotas?

O Silencio, o frio, à noite. Tudo aquilo me fazia pensar. Um floco de neve caiu na ponta do meu nariz, sentia que os céus choravam. Eu sempre tentava provar a mim mesmo que era um herói. Tentava provar a mim mesmo que merecia ser pretor. Tentava provar a mim mesmo, que nos meus treze primeiros anos de vida meu clã não havia me transformado em um monstro.

O que eu era? Um monstro ou um herói?

Lá em baixo, o crepitar das chamavas dançava na noite. Ao longe, ouvi sirenes se aproximando. Os ceifadores hoje teriam trabalho.
Coloquei as mãos tremulas dentro do bolso, retirando um celular lá de dentro. Semideuses não deviam ligar, mas eu nunca respeitei essa regra. Eu estava nervoso, quantas vidas eu havia destruído? Não havia inocentes, dizia a mim mesmo. Ou será que havia?

--Este feito. – Falei. Do outro lado do telefone estava um dos meus muitos contatos, um homem que havia concordado em cooperar comigo e trabalhar na minha operação.

--Nesse momento a maior parte dos chefes do crime em Los Angeles estão mortos. Suas operações estão em frangalhos. Um grande vácuo de poder existe nessa cidade. Alguém precisa assumir o controle, e precisa assumir logo. – Tirei o olho do fogo. Meus olhos se direcionaram para a cidade. – --Esta na hora de Los Angeles ter um novo rei do crime. Ao fim da noite a cidade será nossa. Leve seus homens para o local combinado. – Desliguei o telefone.

Disquei outro numero, mais um contato. As palavras se repetiram. Comecei a me movimentar, eu não podia ficar muito tempo no mesmo lugar. Enquanto pulava de prédio em prédio, realizava mais ligações.

Liguei para todos os contatos que eu podia, comunicando que os chefões do crime haviam caído e que eu os havia matado. Peço para que os contatos levem quantos homens armados puderem para o local combinado.

Após realizar todas as ligações, começo eu mesmo a me dirigir para o local. Um grande armazém abandonado que eu havia sondado antes. Conhecia bem a cidade, ali seria uma base perfeita para começar minha operação.

No final da noite, Los Angeles estaria em meus pés.


*Caso alguém tente me enganar, utilizo meu Anel do desordeiro para antever isso.

Nível 16 - Contatos Após tanto tempo fazendo amizades com mortais, semideuses e monstros, o Filho de Mercúrio adquiriu  contatos e influencia destes seres, podendo entrar em contatos com eles e ate mesmo pedir favores durante a narração. A Influencia e a quantidade e poder dos contatos, aumenta com a pontuação de Respeito e Nível do Herói.

Considerações muito importantes: Sou nível vinte e tenho 9 de respeito. Ou seja: Contato pra caralho.

#10

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