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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
Uma águia sobrevoa os frondosos pinheiros que arborizam a ilha de Montauk. A paisagem mais se parece com um oceano de folhas e pinhas. A ave de rapina procura uma caça e volta e meia ela consegue ter o vislumbre do chão, mas nada realmente lhe chame a atenção. Ela continua procurando sua presa até que ela alcança um descampado em que não há a mesma quantidade de árvores e, lá em baixo, alguns adolescentes gritam, conversam alto, riem... é um acampamento de verão e a Águia, assim como outros animais pequenos, são afugentados pelo barulho dos homens, então ela dá a volta para continuar a sua caçada.

Lá embaixo, nesta clareira, dois adolescentes trocam golpes rápidos e coordenados de espada, concluindo uma sequência de ataques e defesas para, em seguida, começar a mesma sequência do zero. Outros andam tranquilamente e conversam, apontando para algumas plantas e debatendo sobre elas. Já outros, com o auxílio de um telescópio, esquadrinham os céus à procura de pássaros? Ou talvez das estrelas? Já outros simplesmente observam os dois atletas das espadas de madeira treinarem.

Louis está ali entre os diversos jovens em mais um dia normal, ou pelo menos é o que ele espera.

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Considerações: Olá, Louis! Eu só quero conhecer você um pouco e como você escreve. Essa parte podemos criar uma situação em que você estaria de descanso, conversando com alguém ou fazendo alguma tarefa pertinente a algum treinamento.

Pode criar NPCs para interagir que eu vou assumir em seguida. Se quiser me dar uma rápida descrição do NPC para que eu possa interpretá-lo seria muito bom.

Você está no Acampamento Meio-Sangue, é de tarde, pós meio-dia, e está ensolarado como todos os dias dentro dos limites das terras de Quiron.

#1

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Inocentemente

As coisas tem sido bem malucas desde um sonho muito vívido que eu tive com um guia espiritual e Quíron. O sonho envolvia uma infestação de gatos no condomínio do meu pai e uma Unicórnio chamada Carla, que aparentemente também se tornou uma voz insistente me pedindo para que Will Cross, um moço que me resgatara para o acampamento, a buscasse em alguma floresta.

Confesso que sentia pena de Carla, ela parecia se sentir realmente chateada com Will. Alguma coisa me dizia que havia uma ligação de confiança que tinha sido rompida entre os dois e Carla queria recuperar um elo passado.

Hoje era apenas mais um dia pacato e comum, onde eu acordava e corria para o refeitório rapidamente para em seguida ir para o chalé 10 fazer todas as tarefas mais odiosas para manter um bom relacionamento com todos meus irmãos de gene mais forte. Após fazer todas as obrigações que eu achei que fossem suficientes para me garantir a simpatia de todos pelo resto do dia, segui rumo a minha investigação pessoal.

Antes de te contar sobre a investigação devo dizer que desde que cheguei no acampamento, pude observar que os filhos de Afrodite são sempre ignorados quando o assunto é fazer alguma coisa, como pegar no pesado mesmo com monstros, treinos e esse tipo de coisa. Muitas vezes somos vistos como narcisistas, interesseiros e manipuladores e estavam todos, em algum nível, certos. Bastava dez minutos dentro do chalé de Afrodite para que veja com seus próprios olhos!

Levei um espelho e caminhei despretensiosamente para o chalé de Hécate afim de saber mais informações sobre o tal Will. Por mais que durante meu resgate eu o identificasse como um de nós, eu não o via no acampamento por meses, e nem sequer sabia muito sobre ele, mas pelas habilidades que ele expressou e também pelas semelhanças físicas, tudo me levava a crer que se eu ouvisse algo sobre ele seria ali! Mas todos eram muito calados e quietinhos! Sempre lendo livros e falando tão baixo que nem pareciam ter problemas com TDAH. Fiz o meu melhor e fiquei como um bom filho de Afrodite, ali, inofensivo e abobalhado observando o próprio reflexo, distraído enquanto escutava explicações de alguém do chalé de Hécate sobre como era possível fazer artes divinatórias através do Tarot.

Começava a confabular em minha mente como eu iria arrumar um Tarot, e será que alguém acreditaria em mim se eu contasse sobre Carla e o sonho maluco que vem me assombrando desde o verão? Já estávamos próximos do natal e eu nem tinha notícias de quem era esse tal de Will. Olhei para o céu procurando por respostas, e tudo o que eu vi foi uma ave de rapina sobrevoando sobre nós. Aquilo seria um bom presságio? Esperava que sim.

#2

Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
OFF: Certo, acho que vou desenvolver uma NPC filha de Hécate pra te acompanhar.

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O sol brilhava forte acima do Acampamento, proporcionando a Louis uma incrível luz enquanto se admirava despretensiosamente com aquele espelho, apenas com o intuito de reunir informações. Com os ouvidos atentos tentava buscar qualquer cochicho ou conversa que rolasse dentro daquele chalé escuro, porém, as labaredas dos archotes próximos, de certa forma, silenciavam qualquer barulho que viesse lá de dentro.

Uma maior aproximação deixaria um tanto quanto claras as suas intensões.

Seus pensamentos iam e vinham sobre o campista Will Kross, o filho do Deus dos Mares que pro-ativamente fora com seus companheiros escoltá-lo até o acampamento, mas foi trazido de volta a si quando cheiros de ervas invadiram suas narinas. Eram cheiros intensos, mas que de certa forma, não eram tão ruins assim. Então, vinda de dentro do chalé, uma garota mirrada se fez notar, trazendo consigo uma névoa cinzenta com o mesmo cheiro de natureza queimada e misticismo. Em seu rosto havia uma máscara que lembrava a Louis um crânio de um felino. Na sua pele pálida haviam algumas runas desenhadas e ela passou a esquadrinhar o local, até que seus olhos pousaram no filho de Afrodite.

— Você! — Ela apontou, descendo as escadas e se aproximando do garoto. Seus olhos analisaram os de Louis, porém, ele não conseguia ver muito suas feições, apenas os olhos verdes curiosos, por baixo da máscara de crânio de gato. — Eu tive uma visão com você... e que você estaria aqui fora.

Ela finalmente removeu o artefato de seu rosto, revelando um nariz ligeiramente grande e muitas sardas, isto é, onde a pintura negra não lhe manchava. Esta pintura pesada de pó preto cobria a metade de cima do rosto, até a testa, na base dos cabelos lisos e cinzentos, bem ritualístico. Nas bochechas e queixo, até a altura do maxilar, haviam finas linhas descuidadas, como se tivessem sido pintadas com os dedos mesmo.

— O que a Mãe fala é sempre um mistério... mas depois faz sentido. — Descreveu com passadas um meio círculo em volta do garoto, o analisando. Praticamente devorando-o com os olhos. — Agora precisamos entender o que significam estas peças... — Soou misteriosa. — Qual o seu nome?[/b]

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Máscara felina:

Semideusa:

#3

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Emocionalmente

O sol estava mesmo radiante! Meus olhos ficavam um pouco mais claros no sol, algumas pessoas perguntavam se meus olhos eram verdes, mas eu achava que eles eram um pouco mais escuros. Havia algo diferente naquele momento, profundamente em meus olhos poderia notar que eram  castanhos, sempre foram assim. Mas ali no sol estava um verde musgo ou verde folha seca. Castanho de novo? Eles iam trocando as cores e as cores iam passeando de um tom escuro de verde para o outro de uma maneira tão rápida! Eu tinha a sensação que era eu que causava a mudança! Era eu que trocava a cor dos meus olhos? Isso acontecia por incidência da luz do sol? As outras pessoas viam isso em mim?

Eu sei que outras pessoas que não são filhas de Afrodite não iam imaginar o motivo de passarmos tanto tempo nos admirando. Parece que existe alguma técnica para manipularmos nosso corpo, mas meus irmãos e irmãs por algum motivo não tinham compartilhado isso comigo ainda.

Estava realmente perdido em mim mesmo, olhando para o espelho, quando me aparece uma figura muito estranha. Uma garota que parecia ser uma bruxa! E para o meu horror pessoal, não era uma bruxa vegana! Carregava a caveira de um gato na frente do rosto deixando apenas um tom de verde sinistro atrás das órbitas vazias do pobre gatinho! Crueldade animal é tão antiquado!

- Olá! - Eu sorri simpático baixando o espelho e encarando o verde sinistro em seus olhos.

Enquanto ela me analisava, voltei para o espelho tentando encontrar na paleta de verde dos meus olhos algum verde parecido com o dela... Mas ficavam apenas aparecendo os mesmos verdes de sempre. Talvez eu precisasse desenvolver alguma coisa, mas precisava da chave para fazer isso.

"Você disse que Will me resgataria!" Gritou furiosa Carla em minha mente. Mas antes que eu pudesse processar escutei o que a garota falava no fundo e vi que existia um interesse dela em saber o meu nome. Então respondi para parecer o mais natural para uma pessoa como eu.

- Sou Louis Cavendish! Filho de Afrodite, a deusa do Amor! - Dei uma piscadela para a moça apenas para fazer jus a minha mãe.

A encarei por alguns segundos me perguntando mentalmente "o que será que ela estava falando antes de me perguntar isso?"

- Não estou há muito tempo no acampamento então ainda estou me adaptando! - Lancei meu melhor olhar de piedade. - As vezes acho que estou ficando louco...

Baixei meus olhos e vi um tom avelã.

- Ainda não recebi nenhuma explicação, foram apenas tarefas, sonhos malucos e vozes na minha cabeça... - Baixei o tom gradativamente enquanto falava perdendo a confiança inicial e  provavelmente o brilho de auto amor que não me faltava segundos atrás.

Meus sentimentos iriam ruir, e eu ia começar a chorar. Era só para cumprimentar a moça, dizer meu nome até que ela pare de me admirar e saísse, como sempre aconteceu. Engoli minha lamentação suspirando e deixando um sorriso nos lábios no final. Estava tudo bem!
Poderes:

#4

Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
— Sou Louis Cavendish! Filho de Afrodite, a deusa do Amor! — O semideus deixou uma piscada escapar, deixando a jovem bruxa um tanto quanto desconcertada. Louis podia sentir isto.

— Louis... Cavendish... — A filha de Hécate murmurou baixinho, como se memorizasse o nome.

— Não estou há muito tempo no acampamento então ainda estou me adaptando! As vezes acho que estou ficando louco...

— Louco? Não, ele não está louco... pelo menos não parece louco... — Mais murmúrios, como se a semideusa falasse consigo mesma.

Louis verificou seus olhos no espelho, vendo que agora eles estavam em um tom avelã, diferente do que eram quando começou a conversa. Estas mudanças eram percebidas pela garota, que segurou o rapaz pelo queixo para analisar seus olhos. Os dedos apertando de leve suas bochechas e fazendo um pequeno bico.

— Ainda não recebi nenhuma explicação, foram apenas tarefas, sonhos malucos e vozes na minha cabeça...

Seu tom de voz foi baixando em um fade out como uma música dos anos 90, até sumir. Só então a filha de Hécate soltou seu rosto, mas sem nunca desviar os olhos dos finos traços de Cavendish, que parecia bastante perdido em seus pensamentos.

— Nem sempre vozes são sinônimo de loucura. — E então ela cutucou o peito do garoto, um pouco abaixo do colar que receberia as contas do Acampamento, no futuro. — E às vezes as vozes não vem da cabeça... mas do coração.

Ela pegou a máscara de gato, agora Louis podendo perceber que era falsa, pois fez barulho de plástico quando atingiu o pórtico do chalé. A garota limpou o rosto na própria blusa e olhou novamente para o garoto, como se esperasse que ao esfregar os olhos com o tecido fosse tirar algum encanto nela lançado pela beleza, mas ao ver que nada havia mudado, franziu o cenho.

— Gatos! Quíron! Precisamos ir à Casa Grande! — Pegou a mão de Louis e começou a rumar para a grande construção, sede da direção do Acampamento Meio-Sangue.

#5

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
BORA!

Fitei meu anel de rosa enquanto ela tentava me confortar do meu desânimo, eu sabia que aquela voz não vinha do meu coração, sabia que não era da minha cabeça também. Só sabia que tinha algo relacionado com aquele bruxo que me resgatara até aqui. Mas naquele momento a outra bruxa que me avaliava ali parecia ter respostas sobre o acontecido, ela disse palavras sobre o sonho que eu tive, sem comentar nada sobre Carla, Will ou o que realmente me incomodava.

- Qual é o seu nome? - A verdade é que eu sabia que eu nem ia gravar de primeira, mas me esforcei ao máximo para lembrar depois. Ela parecia que seria uma boa aliada, e o nome dela em algum momento parecia me ser útil.

Ela pegou em meu braço e saiu me arrastando rumo a casa grande, onde eu tinha visto um vídeo que explicou mais ou menos que agora aquele seria meu novo lar e tal. Ela mencionou Quiron, será que iriamos conversar com ele sobre o que aconteceu comigo? Será que aquela garota sabia? A verdade é que eu estava muito confuso ainda com aquilo tudo. Apenas segurei o espelho em minhas mãos e conferi se meu cabelo não estava tão bagunçado enquanto caminhávamos bem rapidinho para o edifício.


Ítens:

#6

Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
Os dois corriam apressados, ou talvez não tanto assim já que para Louis era fácil acompanhar a garota, pelo Acampamento Meio-Sangue, saindo da parte dos chalés e iniciando o avanço pelo campo aberto até a Casa Grande. Enquanto se distanciavam das acomodações a garota lançou um olhar por cima do ombro, respondendo o semideus.

— Pode me chamar de Dahlia! Dahlia Brown!

Subiram, então, os degraus para a varanda da Casa Grande de dois em dois. Dahlia não perdeu tempo e abriu a porta de supetão, fazendo com que Quíron e Dionísio lançassem um olhar para a porta, embora não parecessem surpresos com a chegada deles.

— Temos um lugar para ir! — A garota disse, mas isso pareceu não agradar Quíron. Dionísio, do contrário, não pareceu ligar.

— Opa, vamos ter calma, srta. Brown... — Disse Quíron, soltando uma xícara de chá em cima da escrivaninha.

— Ah, deixa eles, Quíron... você sabe que a srta... — Obviamente se esquecendo do nome da garota. — Srta. Brand sempre tem um tino muito forte.

O Centauro, sentado em sua cadeira de rodas mágicas, pareceu suspirar e pressionar suas glândulas lacrimais. Olhou em seguida para Dionísio, mas o deus do Vinho apenas deu de ombros e saiu dali, indo para algum outro ponto da casa.

— Tá... porque você precisa sair? E pra onde?

— Porque? É óbvio! Gatos! Eles são os culpados! São os responsáveis por...

— Ok! Ok! Ok! Isso não faz sentido. — O Centauro levantou a mão, fazendo Dahlia se calar. — Eu preciso conversar com o Louis, se você quer tanto sair por aí...

A menina abriu a boca para retrucar e, em seguida, se conteve. Olhou para sua mão, que ainda segurava a de Louis, e então soltou, indo caminhando até o banheiro para limpar o que havia restado da maquiagem em seus olhos. Quíron, por sua vez, se aproximou do filho de Afrodite, cruzou os dedos e os deixou pousarem no colo, soltando um suspiro.

— Antes de você sair, preciso que saiba algumas coisas sobre a srta. Brown antes que eu deixe que vocês saiam por aí pra investigarem quaisquer rumores por aí...

Ele aguardou, e então deu continuidade.

— A Srta. Brown tem algumas conexões espirituais bem fortes. — Ele suspirou, como se previsse o problema. — Então pode ser que esses devaneios dela te levem para um rumo que seja pertinente pra você. — Mais uma pausa. — As Parkas trabalham de formas misteriosas sobre como tramar os fios do Destino.

#7

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Hora de rever o papai

- Tudo bem Dahlia! Estou logo atrás de você! – E a segui para dentro da casa grande.

Chegando lá ela foi logo falando para Quíron que iríamos sair, ela me pegou de surpresa, primeiro ela falou que iríamos ir até a casa grande agora iriamos ter que sair do acampamento? Isso nunca aconteceu desde que aqueles monstros me raptaram. Minha barriga gelou.

- Dahlia, não sei não...
 
Quando o Quiron falou o meu nome eu fiquei realmente surpreso, como um cara tão velho que vem treinando semideuses há tantos anos pode saber o nome de uma pessoa tão preguiçosa, insignificante e sem graça como eu?

Mas o importante mesmo foi a segurança que ele me passou. Eu mesmo não confiaria a mim de sair por aí com uma menina dessas, mas se um sábio tão antigo e experiente disse que eu poderia sair por aí com ela... Eu não recusei a aventura. Há meses não saio da casa da Barbie que é o chalé de Afrodite.

- E então Dahlia onde acha que esses gatos estão? É lá no condomínio para ricaços do meu pai?

Por mais que eu quisesse sair e realmente fazer alguma coisa não tinha certeza que ir na casa do meu pai fosse uma boa ideia. Algo pela carta grotesca e absurda que ele deixou com Quiron para que me resgatassem para o acampamento, acho que ele esperava que eu nunca mais quisesse vê-lo e é verdade, mas eu não iria lá por ele. Iria lá pela Carla que me atormenta todos os dias e todas as noites “Hey!” disse Carla em minha cabeça.

Minha barriga parecia ter um bloco de gelo, mas por fora mostrei confiança em que as coisas iriam dar certo. Eu tinha sonhado com isso no dia que sonhei com Carla, então acho que isso fazia algum sentido.
Itens:
Poderes:

#8

Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
Muitas coisas passavam pela cabeça de Louis enquanto era observado atentamente pelos olhos de Quíron, em sua cadeira de rodas, com os dedos de ambas as mãos enlaçados em frente aos lábios. O centauro também parecia pensativo e bastante analítico. Ele, secretamente, estava pronto a intervir caso sentisse qualquer hesitação por parte do filho de Afrodite, mas quando Dahlia chegou na sala, a passos leves e tortuosos, a voz melodiosa do belo garoto extirpou qualquer dúvida de Quíron sobre Louis querer, ou não, ir nessa aventura.

— E então Dahlia onde acha que esses gatos estão? É lá no condomínio para ricaços do meu pai? — Os olhos verdes-caramelo da filha de Hécate foram do garoto e, em seguida, para Quíron, mas de volta para Louis.

— Eu não sei... mas acho que vale a pena tentar, não é? — Ela coçou a cabeça, um tanto quanto confusa. — No meu sonho haviam gatos por toda a parte, espalhados por uma vizinhança bastante bonita... mas havia um gato pelado... que pareceu mais importante.

Ela, pacientemente, aguardou que o garoto respondesse, olhando também um pouco inquieta para Quíron, que permanecia impassível.

Referência de Dahlia:

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Gostaria de me desculpar pela demora em responder. Esse começo de mês foi bem ruim, principalmente pelo falecimento da minha mãe, mas agora pretendo seguir com mais frequência! Outra coisa, eu acho que vou começar a fazer posts mais curtos para que você consiga interagir mais com a Dahlia. Droga, estou começando a gostar dela, haha.

Espero que goste da ideia que tive!

#9

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Bora?

Encarei a reação de Quíron pelo canto dos olhos, eu tinha dado uma lida na carta que meu pai tinha deixado e lá ele falava que eu tinha problemas mentais além de se referir a mim, seu próprio filho como um marginal. Fiquei alguns segundos imaginando o que aconteceria quando eu aparecesse lá no condomínio. Qual seria a mentira que ele contara aos vizinhos? Por mais que ele tivesse dito todas aquelas coisas, todas as pessoas da minha convivência sabiam que eu era uma pessoa 'normal' e gentil. Meu único problema era ser um pouco desatento (devido ao TDAH) não aquele monstro que ele pintava sobre mim.

- Não me lembro de nenhum gato pelado por lá, e nem sei como seremos recebidos, mas o legal é que minha antiga casa é aqui em New York, não temos que nos preocupar muito com a viagem! - Sorri confiante e olhei novamente para Quíron na esperança de que ele oferecesse Argo para nos levar de carro ou ao menos desse um concelho ou uma boa palavra como é de se esperar de um sábio de mais de dois mil anos.

Brinquei com o anel da rosa em meu dedo. Eu esperava soar bem confiante quanto a saída. Não me preocupava com monstros, só fui atacado uma vez e em comparação com os outros semideuses, não é nada. O que me preocupava de verdade seria a reação do senhor Duncan, como ele encararia meu retorno inesperado para procurar um gato pelado?

"Gato pelado?" Soou uma voz em minha mente "Deveria estar preocupado sobre onde está Will! WILL!"

Carla gritava em minha mente, como se somente as questões dela que importassem. No sonho louco que eu tive há alguns meses eu conheci Carla, minha nova perturbação mental. Mas esses gatos tinham algo realmente importante então Carla teria que esperar um pouco mais. Me esforcei para não parecer irritado sobre essa voz em minha cabeça, provavelmente Quíron e Dahlia estavam conversando e eu tinha perdido parte da conversa, forcei meu pensamento, foco e concentração de volta ao diálogo.
Itens:
Poderes:
Off:

#10

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#11

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