Noite anterior
A cena mostra o Sr. Cavendish observando a rua da janela de sua casa. A noite não traz consigo nenhuma luz, nem mesmo as estrelas ou a lua deram as caras. Ele leva o copo de cristal com Whisky aos lábios e pode-se notar que sua mão treme levemente, como se adrenalina começasse a correr por suas veias. Sua atenção sai da rua e, então, vai para o relógio, mostrando 21:52. Seus, antes, belos traços agora pareciam envelhecidos, pois a barba estava por fazer, os cabelos estavam desalinhados e oleosos, o que podia indicar uma falta de higiene e cuidado.
As preocupações eram outras, agora.
Do relógio seus olhos foram para a mesa de centro, onde havia repousada uma pistola Glock 9mm, carregada e destravada. A mão livre em seu bolso sua a palma, ainda que sua pele esteja gelada gelada. Ele sabe que aquela arma não será o bastante para livrá-lo da enrascada que se meteu. Sabe que havia cutucado um vespeiro. Mas era orgulhoso demais para simplesmente desistir. A sua pompa não permitiria se entregar ao primeiro desgraçado que batesse à sua porta lhe cobrando por algo que ele julgava ser seu por direito.
— Maldito psicopata... Olha o que me obriga a fazer. — Seus dentes cerram enquanto vê uma van preta parando em frente ao condomínio. Ele caminha apressado até o sofá, senta e pega a arma de fogo. O seu peso deveria confortá-lo e deixá-lo seguro, mas o frio do metal apenas faz o seu estômago pesar. — Que venham estes desgraçados...
Passos no corredor lá fora, vozes, risadas descontraídas. Uma pessoa desavisada pensaria que são apenas homens chegando de um Happy Hour, mas o Sr. Cavendish sentiu o estômago embrulhar em ansiedade.
Batidas na porta.
Tensão.
Silêncio.
— Nós sabemos que está aí, Cavendish... poderia, por gentileza, abrir a porta para que possamos conversar?
— Diz pro seu chefe que se ele quiser falar comigo, que venha pessoalmente! — Cavendish sacou a pistola e apontou para a porta, já prevendo o desenrolar da cena.
A porta se abriu, como se quem estivesse do outro lado já tivesse a chave, e então houve o disparo. Aos olhos de Cavendish a luz do corredor entrava no apartamento penumbroso e ocultava os traços do homenzarrão que se prostrava ali. Ele apenas limpou o peito e o projétil caiu no chão, produzindo um barulho metálico característico que ecoou pelo corredor.
— Por favor, senhor Cavendish... — Ele soltou uma risadinha, que foi acompanhada por outros quatro homens. — Podemos te levar quente... ou frio... você sabe que temos meios de te trazer de volta caso você vá pra Terra do Pé Junto. — Ele fez uma pausa. — Mas eu te garanto que você vai querer vir conosco por livre espontânea vontade, pois não vai ser bonito como vamos levá-lo se quiser resistir.
O ônibus partiu de Montauk e a previsão de viagem seria de, mais ou menos, 3 horas. Dahlia não se incomodou de escolher o acento que Louis não quisesse ficar. Ela parecia bastante interessada nos traços belos do filho de Afrodite e até um pouco inclinada a aceitar suas sugestões. Talvez aquela fosse a primeira vez que estivesse andando por aí acompanhada de um semideus tão belo quanto ele.
— Bom, foi uma apresentação meio conturbada que tivemos, né? — A menina estendeu a mão, em um cumprimento — Eu sou a Dahlia Brown, filha de Hécate... e você é o Louis Cavendish. Vi na mesa do Quíron... Desculpa o surto lá atrás, mas é que eu fico meio aérea logo depois de ter essas visões oraculares...
-------------------------------------------------------------------As preocupações eram outras, agora.
Do relógio seus olhos foram para a mesa de centro, onde havia repousada uma pistola Glock 9mm, carregada e destravada. A mão livre em seu bolso sua a palma, ainda que sua pele esteja gelada gelada. Ele sabe que aquela arma não será o bastante para livrá-lo da enrascada que se meteu. Sabe que havia cutucado um vespeiro. Mas era orgulhoso demais para simplesmente desistir. A sua pompa não permitiria se entregar ao primeiro desgraçado que batesse à sua porta lhe cobrando por algo que ele julgava ser seu por direito.
— Maldito psicopata... Olha o que me obriga a fazer. — Seus dentes cerram enquanto vê uma van preta parando em frente ao condomínio. Ele caminha apressado até o sofá, senta e pega a arma de fogo. O seu peso deveria confortá-lo e deixá-lo seguro, mas o frio do metal apenas faz o seu estômago pesar. — Que venham estes desgraçados...
Passos no corredor lá fora, vozes, risadas descontraídas. Uma pessoa desavisada pensaria que são apenas homens chegando de um Happy Hour, mas o Sr. Cavendish sentiu o estômago embrulhar em ansiedade.
Batidas na porta.
Tensão.
Silêncio.
— Nós sabemos que está aí, Cavendish... poderia, por gentileza, abrir a porta para que possamos conversar?
— Diz pro seu chefe que se ele quiser falar comigo, que venha pessoalmente! — Cavendish sacou a pistola e apontou para a porta, já prevendo o desenrolar da cena.
A porta se abriu, como se quem estivesse do outro lado já tivesse a chave, e então houve o disparo. Aos olhos de Cavendish a luz do corredor entrava no apartamento penumbroso e ocultava os traços do homenzarrão que se prostrava ali. Ele apenas limpou o peito e o projétil caiu no chão, produzindo um barulho metálico característico que ecoou pelo corredor.
— Por favor, senhor Cavendish... — Ele soltou uma risadinha, que foi acompanhada por outros quatro homens. — Podemos te levar quente... ou frio... você sabe que temos meios de te trazer de volta caso você vá pra Terra do Pé Junto. — Ele fez uma pausa. — Mas eu te garanto que você vai querer vir conosco por livre espontânea vontade, pois não vai ser bonito como vamos levá-lo se quiser resistir.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
O ônibus partiu de Montauk e a previsão de viagem seria de, mais ou menos, 3 horas. Dahlia não se incomodou de escolher o acento que Louis não quisesse ficar. Ela parecia bastante interessada nos traços belos do filho de Afrodite e até um pouco inclinada a aceitar suas sugestões. Talvez aquela fosse a primeira vez que estivesse andando por aí acompanhada de um semideus tão belo quanto ele.
— Bom, foi uma apresentação meio conturbada que tivemos, né? — A menina estendeu a mão, em um cumprimento — Eu sou a Dahlia Brown, filha de Hécate... e você é o Louis Cavendish. Vi na mesa do Quíron... Desculpa o surto lá atrás, mas é que eu fico meio aérea logo depois de ter essas visões oraculares...
OFF.: Certo, como vai ser uma viagem longa eu vou usar esse tempo para você conhecer a Dahlia e fazer perguntas, responder perguntas e por aí vai. Se só quiser passar, fazer um Fast Forward, vou considerar que vocês se conhecem apenas um básico, como nome, idade, filiação e quanto tempo estão no acampamento. Mas saiba que ela está demonstrando bastante interesse em conhecer você.
Pode fazer posts curtinhos com uma fala apenas, pois quero que fique bem dinâmica essa conversa pra você poder usar depois.