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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)

Noite anterior
A cena mostra o Sr. Cavendish observando a rua da janela de sua casa. A noite não traz consigo nenhuma luz, nem mesmo as estrelas ou a lua deram as caras. Ele leva o copo de cristal com Whisky aos lábios e pode-se notar que sua mão treme levemente, como se adrenalina começasse a correr por suas veias. Sua atenção sai da rua e, então, vai para o relógio, mostrando 21:52. Seus, antes, belos traços agora pareciam envelhecidos, pois a barba estava por fazer, os cabelos estavam desalinhados e oleosos, o que podia indicar uma falta de higiene e cuidado.

As preocupações eram outras, agora.

Do relógio seus olhos foram para a mesa de centro, onde havia repousada uma pistola Glock 9mm, carregada e destravada. A mão livre em seu bolso sua a palma, ainda que sua pele esteja gelada gelada. Ele sabe que aquela arma não será o bastante para livrá-lo da enrascada que se meteu. Sabe que havia cutucado um vespeiro. Mas era orgulhoso demais para simplesmente desistir. A sua pompa não permitiria se entregar ao primeiro desgraçado que batesse à sua porta lhe cobrando por algo que ele julgava ser seu por direito.

— Maldito psicopata... Olha o que me obriga a fazer. — Seus dentes cerram enquanto vê uma van preta parando em frente ao condomínio. Ele caminha apressado até o sofá, senta e pega a arma de fogo. O seu peso deveria confortá-lo e deixá-lo seguro, mas o frio do metal apenas faz o seu estômago pesar. — Que venham estes desgraçados...

Passos no corredor lá fora, vozes, risadas descontraídas. Uma pessoa desavisada pensaria que são apenas homens chegando de um Happy Hour, mas o Sr. Cavendish sentiu o estômago embrulhar em ansiedade.

Batidas na porta.

Tensão.

Silêncio.

— Nós sabemos que está aí, Cavendish... poderia, por gentileza, abrir a porta para que possamos conversar?

— Diz pro seu chefe que se ele quiser falar comigo, que venha pessoalmente! — Cavendish sacou a pistola e apontou para a porta, já prevendo o desenrolar da cena.

A porta se abriu, como se quem estivesse do outro lado já tivesse a chave, e então houve o disparo. Aos olhos de Cavendish a luz do corredor entrava no apartamento penumbroso e ocultava os traços do homenzarrão que se prostrava ali. Ele apenas limpou o peito e o projétil caiu no chão, produzindo um barulho metálico característico que ecoou pelo corredor.

— Por favor, senhor Cavendish... — Ele soltou uma risadinha, que foi acompanhada por outros quatro homens. — Podemos te levar quente... ou frio... você sabe que temos meios de te trazer de volta caso você vá pra Terra do Pé Junto. — Ele fez uma pausa. — Mas eu te garanto que você vai querer vir conosco por livre espontânea vontade, pois não vai ser bonito como vamos levá-lo se quiser resistir.

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O ônibus partiu de Montauk e a previsão de viagem seria de, mais ou menos, 3 horas. Dahlia não se incomodou de escolher o acento que Louis não quisesse ficar. Ela parecia bastante interessada nos traços belos do filho de Afrodite e até um pouco inclinada a aceitar suas sugestões. Talvez aquela fosse a primeira vez que estivesse andando por aí acompanhada de um semideus tão belo quanto ele.

— Bom, foi uma apresentação meio conturbada que tivemos, né? — A menina estendeu a mão, em um cumprimento — Eu sou a Dahlia Brown, filha de Hécate... e você é o Louis Cavendish. Vi na mesa do Quíron... Desculpa o surto lá atrás, mas é que eu fico meio aérea logo depois de ter essas visões oraculares...
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OFF.: Certo, como vai ser uma viagem longa eu vou usar esse tempo para você conhecer a Dahlia e fazer perguntas, responder perguntas e por aí vai. Se só quiser passar, fazer um Fast Forward, vou considerar que vocês se conhecem apenas um básico, como nome, idade, filiação e quanto tempo estão no acampamento. Mas saiba que ela está demonstrando bastante interesse em conhecer você.

Pode fazer posts curtinhos com uma fala apenas, pois quero que fique bem dinâmica essa conversa pra você poder usar depois.

#11

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Emocionalmente também

Apertei firmemente a mão de Dahlia que fazia questão de se apresentar novamente para mim o que me deixou desconfiado de suas intenções comigo.

- Visões Oraculares?

Ah sim, isso me interessava bastante! Estava cansado de me isolar posando pelos pátios do acampamento apenas escutando as histórias sobre oráculos, sem nunca aplicá-las a mim. Não por falta de interesse, mas por medo. Não do oráculo, mas da situação social. A verdade é que eu não interagia com ninguém do acampamento a não ser o essencial para manter uma convivência suportável com meus irmãos. Nem o nome deles eu sabia. Mas não me julgue mal, ser filho de Afrodite não era tão fácil quanto fazemos parecer, é um mar de sentimentos. Muitas pessoas se aproximam querendo apenas uma coisa... Bem, talvez esse assunto seja pra depois.

A verdade é que eu estava me sentindo um louco que sonha com gatos, paraquedas, Quíron, guia espiritual, Carla a Unicórnea ("Olá!?") e bem... Meu pai. Não ter ninguém com quem contar estava sendo um enorme problema, pois, tinha uma unicórnea que aparecia em momentos bem inconvenientes em minha cabeça. Eu não queria acreditar que a única pessoa que poderia ter começado a entender o que se passava comigo, estava...

"Hey! Eu ouvi isso rapaz!".

Projetei a direção do meu corpo e minha atenção para Dahlia. Queria que ela soubesse que eu tinha interesse sobre as coisas que ela tinha visto, queria transparecer nos meus olhos a empatia. Talvez estivesse tão verde e tão sinistro quanto seus olhos, mas provavelmente não.

Estávamos próximos o suficiente para ela sentir o cheiro que eu chamo de perfume do além, as pessoas sempre comentam que eu tenho um cheirinho de bebê, mesmo que eu esteja suado após a aula de educação física. Rezei para que ela não sentisse nenhum cheiro.

Poderes:

#12

Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
Os solavancos leves do ônibus embalavam de forma tranquila os dois, que tinham acabado de entrar. Dahlia permitiu que Louis se sentasse à janela enquanto ela mesma ficava no corredor, observando alguns passageiros à frente e outros atrás, como se cuidasse para não ser atacada de surpresa por um monstro e, só então, voltou sua atenção para o filho de Afrodite, se apresentando.

— Bom, foi uma apresentação meio conturbada que tivemos, né? — A menina estendeu a mão, em um cumprimento — Eu sou a Dahlia Brown, filha de Hécate... e você é o Louis Cavendish. Vi na mesa do Quíron... Desculpa o surto lá atrás, mas é que eu fico meio aérea logo depois de ter essas visões oraculares...

— Visões Oraculares?

Cavendish se aproximou mais de Dahlia, como se já não estivessem próximos o bastante, sentados um do lado do outro dentro do ônibus. A filha de Hécate já conseguia sentir o cheiro adocicado que emanava da pele sedosa do semideus e aquela leve inclinação fez o coração da semideusa palpitar acelerado. Era um semideus bonito se aproximando dela de uma forma um tanto quanto suspeita. Os olhos sobressaltaram e a boca entreabriu para permitir uma respiração acelerada. Estava nervosa? Também pudera, Louis a fitava com interesse, como não fizera em momento algum, antes.

— Segura... aí... — Ela pousou a mão no ombro do semideus para segurar um possível avanço, umedecendo os lábios e sacudindo de leve a cabeça, como se espantasse uma ideia.— Olha, eu não sei como são as coisas com você, mas... tá cedo pra isso ainda, né? — Ela virou pra frente e soltou o ar em um sopro. Tinha o rosto levemente corado. — Que tal começarmos trocando algumas informações sobre a missão? Quem é seu pai? O que faz da vida?

Ela, com essas perguntas, voltou sua atenção para a própria mochila, conferindo alguns itens ali, como ervas, pedaços de tecido e papel, pergaminhos e até mesmo uma adaga de bronze adornada com uma pedra no cabo, aguardando a resposta de Louis.

#13

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Uma aberração com uma unicórnea na cabeça

Talvez eu estivesse tão interessado nas visões oraculares que não tinha parado para pensar no que aquilo poderia significar para ela. Talvez perguntar sobre isso para ela fosse tão clichê quanto as pessoas que achavam que eu estava dando em cima delas apenas pelo fato dos dons da minha mãe fazerem parecer que eu estou flertando o tempo todo. Isso me causa tantos problemas...

Segura... aí... — Carla gargalhou em minha mente, eu me ajeitei no assento, visivelmente desconfortável. Dahlia parecia bem desconfortável com a situação também, então olhei para a janela observando como as coisas continuavam iguais, por mais que minha vida tivesse mudado completamente. — Olha, eu não sei como são as coisas com você, mas... tá cedo pra isso ainda, né? — Resolvi fazer silêncio sobre isso. Mais tarde riríamos muito disso quando ela descobrisse que eu gostava mais de garotos. — Que tal começarmos trocando algumas informações sobre a missão? Quem é seu pai? O que faz da vida?

Meu pai é Duncan Cavendish, ele é Empresário, contador, mestre em administração de empresas e professor universitário. Passa o tempo todo trabalhando, ele diz que para se ter dinheiro é preciso trabalhar enquanto os concorrentes dormem.

Falar do meu pai me fazia lembrar que eu estava indo para sua casa dele naquele momento e o gelo em minha barriga voltou com tudo, minha garganta parecia doer só de pensar que talvez eu tivesse que dirigir a palavra a ele. Não sabia como seria recebido, mas tentava soar confiante, como se fosse dar tudo certo.

Pensei em Carla cantarolando I'm Aquarius, do Metronomy em minha mente. Ela parecia ouvir as músicas que se passavam em minha mente pelo jeito. Será que eu teria uma pista de Will em meio disso tudo? Será que nessa visão que Dahlia teve ela tinha visto Will? Não acho que ela quisesse conversar sobre suas visões naquele momento mas eu precisava contar a alguém o que estava acontecendo se não eu iria explodir.

Eu não sei o que viu e não quero ser indelicado nem nada, mas... Eu tive um sonho em que eu conheci uma unicórnea, Carla. No sonho eu prometi que encontraria Will, o rapaz que me levou ao acampamento. Eu não tenho notícias dele desde que cheguei e ninguém parece sequer conhecer esse cara. — Talvez eu fosse parecer um louco com a frase a seguir — Depois desse sonho eu tenho escutado ela todos os dias, ela parece morar em meus pensamentos e exige que eu encontre esse cara. Como os gatos do condomínio também estavam no sonho com a Carla e você me disse algo sobre eles, eu apenas pensei que... Sei lá! Você pudesse saber algo sobre esse cara, ou indo lá talvez nós descobríssemos uma pista.

Eu sabia que depois de dizer isso eu provavelmente iria ser carregado de volta ao acampamento para que Dionísio tratasse a minha loucura então olhei para baixo pedindo aos deuses que ela falasse algo que fosse diferente de: 'Você é uma aberração, tem uma unicórnea na cabeça!'

Poderes:

#14

Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
Dahlia parou de mexer em sua mochila e prestou atenção enquanto o garoto mencionava fatos sobre seu pai, Duncan. Professor Duncan, Aparentemente um homem poderoso e de vastos conhecimentos e, talvez, difícil de acreditar que estivesse com problemas. "

Talvez ele nem esteja com problemas..." - Pensou Dahlia, de forma otimista. "Talvez precisemos apenas impedir algo mais grave, ou entender sobre seu problema com gatos?"

E então a voz melodiosa de Louis trouxe a filha de Hécate para a realidade novamente. Explicou sobre a unicórnea chamada Carla e que deveria encontrar um tal de Will. Dahlia era uma estudiosa do mundo oculto e das mitologias de monstros. Era fascinada por isso e detinha alguns conhecimentos sobre algumas extensões de capacidades das criaturas.

— Sonhos são difíceis de interpretar e, muitas vezes, só nos damos conta do seu significado quando o alvo da premonição está sendo jogada na nossa cara. — Ela suspirou e se jogou para trás, no banco, enquanto abria um pacote de cigarrinhos de chocolate recém tirados da mochila e oferecia um para Louis. — Mas... eu sei que Unicórnios têm habilidades psíquicas e possuem uma consciência e senciência muito semelhante aos humanos... Então essa tal Carla pode existir e estar contatando você, de algum lugar... — Colocou o doce na boca e o mastigava regularmente, fazendo-o ficar cada vez menor nos seus lábios. — Quem é esse Will? O que sabe dele?

O ônibus então passou em um buraco, mas o motorista não deu importância e seguiu viagem.

#15

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Talk

Sonhos são difíceis de interpretar e, muitas vezes, só nos damos conta do seu significado quando o alvo da premonição está sendo jogada na nossa cara.


—  Não, obrigado! — Sorri educadamente, fazendo um aceno de leve dispensando o doce. Desde que Buck me salvara, eu tinha tomado a decisão de me tornar vegano.


Mas... eu sei que Unicórnios têm habilidades psíquicas e possuem uma consciência e senciência muito semelhante aos humanos... Então essa tal Carla pode existir e estar contatando você, de algum lugar...

Quando ouvi as palavras de Dahlia era como se um enorme peso tivesse sido tirado das minhas costas, ao menos pra ela eu não era um louco. Relaxei um pouco mais e recostei na cadeira.

Quem é esse Will? O que sabe dele?

—  Eu não o conheço bem. Na verdade a história é bem longa. — Olhei pela janela e percebi que a viagem também não seria assim tão curta. Tínhamos tempo para eu contar a ela o que havia acontecido. —  Fui reclamado com quinze anos, o que é algo fora do padrão para semideuses pelo que eu entendi. Quíron escalou Alyssa, filha de Ares e Buck, o sátiro. Ambos morreram no processo e eu acho que é por isso que ninguém conversa comigo. — Baixei a cabeça lembrando dos olhares que recebi de todos durante o rito funerário em homenagem a eles. —  Mais dois caras também colaboraram para me buscar, mas os vi apenas no dia do resgate: Jack, o menino gelado e Will. "Encontre-o eu quero sair daqui!" fechei os olhos e balancei a cabeça numa tentativa de calar Carla. — Buck me encontrou primeiro e me salvou de dois Lestrigões, depois apareceu uma espécie de feiticeira que Jack e Will derrotaram em conjunto. Mas eu não vi nada! Estava muito confuso. Depois disso Afrodite em pessoa apareceu e me reclamou como seu filho, chamou alguns pégasos que nos levaram ao acampamento. Não tenho uma pista de onde esses caras estejam, e Carla... Bem, ela... É bem temperamental. Fica só exigindo as coisas e está comigo nos momentos mais inconvenientes.
Poderes:

#16

Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
O ônibus fez uma parada rápida para pegar um passageiro, mas logo voltou a andar. Dahlia pareceu observar a mulher que acabava de entrar e, após uma minuciosa olhada, simplesmente a ignorou, voltando a prestar atenção no que Louis explicava sobre Will e, talvez, como as suas tramas do Destino se entrelaçavam daquela maneira.

— Eu não o conheço bem. Na verdade a história é bem longa.

— A nossa viagem também vai ser. — Louis também tinha chegado nesta conclusão. Dahlia mastigava, entretida, seus cigarrinhos de chocolate.

— Fui reclamado com quinze anos, o que é algo fora do padrão para semideuses pelo que eu entendi. Quíron escalou Alyssa, filha de Ares e Buck, o sátiro. Ambos morreram no processo e eu acho que é por isso que ninguém conversa comigo.— Dahlia percebia que, de alguma forma, o filho de Afrodite se culpava por aquilo, e franzia de leve o cenho. — Mais dois caras também colaboraram para me buscar, mas os vi apenas no dia do resgate: Jack, o menino gelado e Will... Buck me encontrou primeiro e me salvou de dois Lestrigões, depois apareceu uma espécie de feiticeira que Jack e Will derrotaram em conjunto. Mas eu não vi nada! Estava muito confuso. Depois disso Afrodite em pessoa apareceu e me reclamou como seu filho, chamou alguns pégasos que nos levaram ao acampamento. Não tenho uma pista de onde esses caras estejam, e Carla... Bem, ela... É bem temperamental. Fica só exigindo as coisas e está comigo nos momentos mais inconvenientes.

A filha de Hécate soltou uma risadinha ao final da frase de Louis, claramente sobre a Unicórnio Carla estar nos momentos mais inconvenientes do jovem. Ela se levantou brevemente para dar uma olhada lá atrás no Ônibus, logo voltando a se sentar, ficando de frente para o semideus.

— Bom, vamos por partes... — Disse, pegando uma garrafa de refrigerante e dando um gole. — Você não tem que se culpar por estas mortes, ok? Eram semideuses experientes... que foram escalados pelo próprio Quiron para te buscar... e eles poderiam recusar se quisessem. — Deu de ombros, como se não se importasse. — Claro que eles tinham amigos dentro do Acampamento e alguns deles podem acabar colocando a culpa em você, mas isso é uma hipocrisia do caralho e você tem que... — Ela largou a garrafa no colo e bateu com o punho esquerdo na dobra do braço direito, erguendo o antebraço com o punho fechado em um movimento "obsceno". — Mandar eles pra casa do Hades!

Ela soltou uma risada que começou incontida, mas levou a mão a boca ao notar que o ônibus estava silencioso com pessoas tentando dormir. Baixou o tom de voz para não ser escutada por ninguém.

— Não se preocupe com os olhares feios dos outros... você está ouvindo isso de alguém que é vista como a drogadinha do chalé de Hécate. — Ela riu novamente, dessa vez dando uma roncadinha ao final da risada. — A gente vai entender o que é esse sonho profético, por hora, e depois eu posso te ajudar a achar esse tal de Will e calar a matraca dessa Carla. Pode ser?

Ela se inclinou levemente para frente, tombando a cabeça de leve para a esquerda com um sorriso amistoso, como se aguardasse ansiosamente pela resposta de Louis sobre ela estar se prontificando a ajudá-lo.

#17

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Talento Secreto? (na moral Louis...)

Combinado! — Ofereci minha mão para um aperto.

Enquanto Dahlia falava daquele jeito despreocupado e descontraído a cada palavra eu sentia como se uma tonelada carregada por um ano no acampamento tivessem sido tiradas da minhas costas. Acho que o sorriso tímido em meu rosto deixava claro que eu estava feliz em estar com ela ali e não com nenhum selvagem de Ares ou algum narcisista do chalé 10. Não me importava se ela era vista como uma drogadinha, não é muito incomum entre quem tem TDAH, certo? Beleza que eu nunca vi nada assim no acampamento, mas os cochichos e conversas por códigos eram comuns.

Olhei para a janela vendo que já estávamos perto do conjunto de residências do meu pai.

Estamos chegando, Dahlia!

Apesar de me sentir aliviado por ter alguém além de Quíron que não me achasse culpado pela morte de Alyssa, ainda estava bem ansioso para poder encontrar Duncan. Sim, Duncan. Não tem como eu chamar aquele otário de pai. Na minha mente veio todas as vezes em que apanhei simplesmente por não conseguir entregar boas notas na escola, não eram apenas uns tapinhas e castigos eu ficava roxo! O gelo que havia em minha barriga parecia ter sumido, mas minha garganta ainda doía.

Acho que chegamos.

Dei sinal e verifiquei como estava meu reflexo no retrovisor. Não estava tão apresentável para um condomínio de luxo, mas eu era morador! Será que ele tinha tirado meu nome da lista de moradores? Minha cabeça vinha um emaranhado de pensamentos, talvez para Dahlia, eu estaria um pouco aéreo. Resolvi fazer algum comentário para não ficar um clima estranho. Com certeza, eu tinha dificuldades em me socializar.

Qual é o seu talento secreto?

Poderes:

#18

Tamara Meyers

Tamara Meyers
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
Aos comandos de Louis os dois desceram do Ônibus, em Nova York, e andaram pouco até a entrada do que era um condomínio luxuoso de casas. Ali na frente havia a cancela de entrada e, na cabine, um segurança armado com, possivelmente, cassetete e arma de taser. As dúvidas na mente do filho de Afrodite sobre sua passagem ser permitida ali eram muito válidas, e talvez não fosse o ideal pagar para ver.

— Qual o seu talento secreto? — Perguntou para Dahlia, e ela apenas sorriu de leve.

— O truque é usar o que as pessoas querem ver. — Brincou, quase como num flerte.

Ela pegou na mão de Louis e o puxou, caminhando tranquilamente pela frente da cancela. O segurança pareceu não notá-los, ainda que tenha levantado a vista da revista que estava lendo. Cavendish teve CERTEZA de que seus olhares se cruzaram, e seus pés deram uma travada leve, porém, Dahlia puxou de leve sua mão para que continuassem o caminho. O guarda simplesmente baixou os olhos novamente para as páginas daquele catálogo de pesca.

— Qual é a casa do seu pai, mesmo? — Eles pararam em uma esquina, e Dahlia observou uma mansão com algumas fitas amarelas e pretas na frente, denunciando área sob investigação da polícia. — Espero que não seja aquela dali.

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OFF.: Estou usando como base algumas habilidades que estou criando com base no livro, da manipulação de Névoa. Estou com preguiça de olhar os poderes, haha.

#19

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Lar doce lar

O truque é usar o que as pessoas querem ver.

Ao dizer essas palavras, atravessamos a cancela de segurança do condomínio. Olhei diretamente para o guarda que estava ali, era o senhor Wilson, um homem negro forte e grande ao qual eu tinha muita simpatia, mas o mais estranho era que ele tinha olhado nos meus olhos e não tinha esboçado nenhuma reação, por um momento travei, mas Dahlia me puxou e eu entendi que era para segui-la. Talvez ela estivesse usando algum truque do chalé de Hécate, apenas confiei e segui condomínio a dentro. Fiquem impressionado sobre como ele olhou exatamente em meus olhos e nem sequer pareceu se importar.

Qual é a casa do seu pai, mesmo?

Pisquei algumas vezes atônito e me virei para a penúltima mansão a esquerda. Era charmosa e confortável, com um jardim de orquídeas e outras plantas caríssimas na frente. Qualquer um juraria que quem morasse ali certamente seria uma pessoa feliz. Mas só de pensar em todo o pesadelo que vivi naquela casa fez minha garganta querer fechar. Eu tentava engolir o choro. Antes que eu pudesse me pronunciar, Dahilia completou:

Espero que não seja aquela dali.

Mas é.

Caminhei olhando para a casa com curiosidade e atenção. De longe, parecia que só haviam as faixas de investigação que mudavam a paisagem, mas observando mais de perto...

Poderes:

#20

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