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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Havia uma carta de escolta no acampamento grego.

Infelizmente, devivo a temporada de inverno, a maioria dos semideuses experientes estava fora do acampamento vendo seus familiares e havia poucos integrantes capazes de realizar a dificil missão de resgatar um novo semideus. Por este motivo, foi necessário pedir apoio ao acampamento romano, onde não havia esse tipo de situação. Os treinamentos militares ocorriam durante todo o ano e geralmente as familias dos semideuses viviam dentro de Nova Roma.

Jack Frost, integrante experiente do grupo dos guardas, habilitou-se para ir ao central park junto com Will Kross, um feiticieiro de selene Junior que estava treinando há pouco tempo por ali. Junto deles, Alyssa Jacobi, uma filha de Ares corajosa, apesar de inexperiente.

O trio se reune na casa grande e recebe a carta que, diferente do habitual, foi escrit pelo pai do garoto, Louis, e não anexava muitos dados para ajudar. Nem mesmo uma foto do guri. A missão parecia um tanto atípica.



Rodada interpretativa pra vcs aí


Louis estava na escola. Era fim de tarde e a ultima aula estava prestes a acabar e o garoto sabia que estava encrencado. Não, ele não tinha cometido nenhum tipo de ato delinquente que o fizesse ficar na detenção. Era algo pior. Algo que apenas ele podia ver e sentir. Ele sabia que, mais uma vez, estava sendo espreitado. Havia um cara enorme sentado no fundo da sala, que seus colegas pareciam não enxergar ou notar a existencia. Um homem de aproximadamente 30 anos, 1,90m e com um sorriso diabólico que fazia o rapaz sentir um frio na espinha. Ele até tentou sinalizar baixinho para o pessoal que estava perto, mas todos o olhavam com uma expressão de "tá chapado? não tem nada ali".

Mas para o azar de Louis, sim, havia alguém - ou algo - ali.

O sinal tocou e Louis correu em disparada para a porta. Seu coração estava acelerado e ele sabia que precisava fugir. Mas para onde? Que lugar poderia ser seguro? Louis está nos corredores tentanto correr desesperadamente, mas como o sinal havia acabado de tocar, havia vários outros adolescentes no caminho fazendo um amontoado de pessoas na direção da saída da escola.



Última edição por Hermes em 26/04/21, 01:53 pm, editado 1 vez(es)

#1

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Mal Arrumado e Fedorento

Era mais um dia entediante e frio. E se tinha um sentimento predominante durante o dia? Eu diria mal estar. Mais uma vez estava tendo crises psicóticas e se eu disser isso ao meu pai, provavelmente levarei mais uma surra. Hoje pela manhã, já tinha levado alguns socos por estar quente demais para o meu casaco favorito. E agora, estava sentindo ainda mais frio por não estar vestido como eu queria.

Por mais mesquinho que isso pareça, desde que aquela moça vendedora de perfumes do central park sumiu com as amostras grátis de Chanel a minha vida tem se tornado um verdadeiro inferno!

Além dos meus dramas por não estar vestido como queria, cheiroso como eu queria... Eu podia jurar que havia um cara no fundo da sala. Todos ali agiam como se não houvesse nada ali, mas havia! E ele parecia olhar pra mim fixamente e sorrir. Mas não um sorriso legal como a vendedora de perfumes. Era um sorriso onde eu podia ler a maldade, não o amor!

Cada segundo naquela sala parecia um pesadelo, desde a professora ensinando de uma forma super tranquila a resolver expressões numéricas até aquele cara no fundo da sala. Eu não queria ficar ali, eu precisava ir! Só aquela moça poderia me salvar. Pelo ao menos a amostra daquele perfume sempre afastava esses pensamentos ruins de perseguição.

O sinal tocou, e meu coração disparou. Era hora de ir. Joguei tudo dentro da mochila de qualquer jeito e fui o primeiro a sair da sala. Dessa vez a vendedora tinha que estar lá! Eu precisava daquele perfume. Meu pai nunca compraria se eu pedisse. Provavelmente ele diria que isso não é coisa de homem e eu levaria outra surra.

Correndo como nunca antes, fui em direção ao Central Park.

#2

Alyssa Jacobi

Alyssa Jacobi
Morto (Grego)
Morto (Grego)
[color:0fb3=##CA6300]Dia comum? Não. Se eu ligava? Muito menos. A maioria dos semideuses estavam de volta em seus horríveis lares sendo torturados com expressões de afeto nonsense buscando uma solução para fugir de seus parentes sem parecerem brutos ou indelicados - o que me fazia rir ao pensar que alguns deles não ligam para etiqueta e cortesia. Levantando-me da cama que eu estava largada, decidi treinar na arena para afastar os pensamentos ridículos sobre a família que eu nunca mais veria, esse tipo de coisa só me atrapalharia então era melhor esquecer.

A caminho de meu local de treinamento favorito vejo uma pequena aglomeração de adolescentes ao redor de um sátiro boca-suja balançando os braços como louco tentando falar alguma coisa. Ao redor dele tinha rostos que eu nunca vira antes por aqui e até os daqui não me lembrava de falar com eles antes. Seria divertido se começassem a brigar ali, logo me aproximei para escutar melhor. Lusilindo

– Qual a batalha de hoje? - pergunto com um leve entusiasmo na voz sendo surpreendida em participar numa missão fora do acampamento devido ao baixo contingente.

"Graças a Ares!", pensei precipitadamente para logo descobrir que se tratava de uma escolta. Poucas informações foram passadas na Casa Grande e menos ainda depois da explicação dela, agora estávamos por conta própria.

– Sou Alyssa. - cumprimento os desconhecidos emendando a frase seguinte sem pausas: – Digam aí como iremos chegar lá.

No momento, minha única obrigação era ficar viva e aprender como eles tinham conseguido isso, não pareciam novatos e eu muito menos deixaria me intimidar. [Escolta Trágica para Louis Cavendish Termina em Morte] - Will Kross, Jack Frost e Alissa Jacobi Trava


Equipamentos:

#3

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Soltei o ar pela boca, sentindo os olhos lacrimejarem diante do frio. Não havia estudado hoje, nem ontem. Mas não por mera preguiça, nem por falta do que ler. Só estava precisando tomar um tempo para mim. Antes, passava a maior parte do dia treinando ou nos afazeres de roma, lutando contra meus próprios pensamentos e ideais distorcidos. Mas desde que havia sido agraciado por Luna, não ouvia mais as vozes. Havia perdido aquele impulso viril de querer destruir tudo, e o meu transtorno de bipolaridade parecia bem controlado. Fiquei animado com isso. Dediquei praticamente os últimos anos só em entender mais sobre o mundo mágico no meu novo lar. A cada instante surgia algo novo e eu não pude deixar de me sentir empolgado com isso. Ainda assim, eu não era fanático o bastante para não reservar um tempo para questões pessoais. Havia investido em uma cabana na floresta que circundava a ilha e vivia pacificamente, próximo à cidadela onde moravam os arquimagos e todos os meus companheiros. Mas o mundo não se resumia a isso. Eu ainda tinha amigos lá fora. Pessoas que admirava e que gostaria de reencontrar. Além disso, haviam pessoas que precisavam de ajuda. Pessoas as quais eu jamais daria as costas.

Foi com o que me deparei naquele meu passeio ao acampamento júpiter. Tinha me preparado para ir com alguns artefatos de cura, por estar planejando ficar alguns dias e praticar um pouco na arena. Não pude deixar de notar que tudo havia mudado em poucos meses. Lorenzo, o meu amigo centurião, agora era o nosso pretor. Thales havia se descoberto romano e, bom, os gregos estavam pedindo ajuda. Por mais que estivesse em meus planos dar um oi à Martin e à Legit, não imaginava que tivesse de ir até lá para escoltar um novato. Só pude tratar aquilo como uma oportunidade para checar se eu não estava enferrujado. Havia aprendido novas magias e o meu grimório agora estava mais preenchido do que nunca. Talvez, só talvez, eu já tinha deixado de ser o freguês dos sete mares e essa era a oportunidade de provar isso.

Meu corpo se movia sozinho enquanto eu tentava ser simpático com Jack no percurso. Conhecia seu rosto, afinal, ele já havia ocupado um cargo de liderança à época em que eu era centurião em roma. Por mais que nunca tivéssemos sido tão íntimos, era bom ter alguém experiente como ele por perto. Não tardou para que atravessássemos até o lar dos graecus e chegássemos à casa grande, recebendo maiores detalhes da tarefa. Bom, se é que podia chamar aquilo de detalhes. Não havia nada além de questionamentos e até eu como veterano fiquei com uma pulga atrás da orelha.

- Doenças... psicóticas? -
Repeti - Mortais não enxergam monstros, talvez estejam achando que o menino ficou maluco por ter contado algo relacionado. Mas... marginal? - Esperava que não estivéssemos para encontrar com um delinquente, só complicaria mais as coisas - Bom, antes disso, eu me chamo Kross. É um prazer estar com vocês nessa missão - Digo estendendo a mão para a garota, visando construir ao menos uma boa impressão quando ela enfim se apresentou -Tá. Eu não gosto do jeito que isso parece ser, mas não temos muito o que discutir aqui. Precisamos ir e checar se... bom, se é realmente o que parece. Eu sou bom com pégasos. Se quiserem posso conversar com alguns deles e partimos pelo ar. Mas é só uma ideia. Também tem aquele... táxi -Falo colocando a mão à boca, lembrando-me das vezes em que passara mal e até vomitara dentro do veículo das irmãs cinzentas. Parei, olhando para Jack querendo ouvir a opinião do guarda antes de tomarmos uma iniciativa.

Inventário:

#4

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
Devo dizer que era um ótimo dia para voltar à ativa. O frio me deixava bem disposto física e mentalmente, além de levemente melancólico, lembrando-me de minhas origens, de minha terra, de minha família... Ainda doía pensar em minha família. Pensar na morte, ou melhor... No assassinato de minha irmã, pega em meio à discórdia e à covardia das disputas entre clãs.

A companhia era nova. Eu lembrava de Will, o filho de Netuno. Apesar de dizerem por nova Roma que eles eram sinônimo de azar eu, particularmente, não ligava muito para isso. Quem éramos nós, semideuses, para julgar a sorte ou o azar de alguém? Éramos todos miseráveis, afinal. E devo dizer que ele era simpático e educado, esforçando-se para manter um clima amigável. Depois de tanto tempo viajando sozinho, fiquei feliz de passar um tempo com alguém assim.

Fiquei feliz também de ser chamado ao acampamento Meio-Sangue. Eu havia passado uma boa parte da vida lá, e gostava de retornar ao que fora meu lar por tanto tempo antes de Roma. Fiquei feliz de rever o lago, de sentir o cheiro dos morangos e de ouvir os sons dos bosques. O que não gostei foi de ler aquela carta e do que ela acarretava. Ou um garoto com problemas, ou um pai descrente em seu filho. Por quantas vezes não lamentei a vida dos nosss novos recrutas, quantas vezes não chegavam traumatizados, quebrados por suas vidas mortais arruinadas pela incompreensão e pela falta de empatia de familiares e "amigos"?

- Eu sou Jack - Falo para minha companheira bastante animada de aventura, dando um sorriso torto pra Will - E espero que não tenhamos de sacar nossas laminas hoje, minha amiga.

Expresso com Will minha tristeza para com as palavras na carta e, então, ouço-o dizer sobre os pégasus. Eu adorava voar nos pégasus. Sorrio e agradeço àquele que nos entregou a missão enquanto acompanho os demais em direção aos estábulos.

#5

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O trio de semideuses resolve ir até os estábulos. Uma boa ideia, já que os pégasos estavam mesmo disponiveis. Dessa forma, cada um deles pega um pégaso e eles começam a voar rumo a cidade de Nova Iorque. A missão em tese tem tudo para ser simples, afinal, um grupo de semideuses relativamente experiente estava indo a um lugar próximo.

Mas nem tudo é simples como parece.

Não demora para que o cheiro combinado do trio de semideuses atraia monstros. Eram cerca de 30 deles. Aves de estinfália. Um bando de aves rapidamente brota atrás do grupo e nenhum deles parece ter muitas habilidades no ar. Além disso, os raios começaram a trovejar no céu, sinal de que Zeus não estava lá de bom humor. Nuvens negras se formam e Jack Frost, como um bom filho de Quione, percebe que não seria água que cairia das nuvens e sim granizo, uma coisa bem perigosa, por sinal.

Enquanto isso na escola, Louis tentava correr desesperadamente.

Por um momento, o rapaz acha que escapou daquele que o observava, pois ele havia sumido de sua vista. No entanto, no caminho do central park, ao virar o beco de uma rua que estava estranhamente vazia, ele dá de cara com o mesmo homem. Ele percebe que o cara tinha olhos estranhamente amarelados e caninos extremamente brancos.

- Ah, é tão dificil entender que você não tem escapatória? - O homem então agarra Louis pelo pescoço e levanta o garoto, rapidamente tampando sua boca para que não gritasse. Com um pano e um produto químico que carregava no bolso, ele termina de fazer a captura do rapaz ao deixa-lo inconsciente.

Quando acorda, Louis está no porta-malas de um carro amarrado, sem nenhuma noção do que estaria acontecendo. Será que alguém o estaria raptando por conta do dinheiro de sua familia? Mas como isso explicaria o fato de ninguém ver aquele cara?

Algumas horas se passam e o rapaz é tirado do carro e carregado no ombro de outro homem. Esse maior e mais forte, que não diz uma palavra. Eles colocam o garoto em uma cadeira e o deixam ali, ainda amarrado. Louis então escuta apenas alguns trechos da conversa:

- Bom, agora aguardamos pelo prato principal. Esse menininho aqui não dá nem pra entrada. O chefe não vai gostar se trouxermos apenas ele...

Louis repara que a lingua do homem que o colocou ali parecia a de um réptil.

#6

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Não dou nem pra entrada?

Eu estava há apenas algumas quadras do central park quando decidi que seria melhor pegar um atalho. Assim eu chegaria mais rápido e aquele homem já não estava sob o meu campo de visão. Pensei que eu estivesse ao menos um pouco mais seguro! Certo?

Errado! Dei de cara com ele. O cara parecia ter previsto a minha movimentação! Como ele tinha chegado ali tão rápido? Ainda atordoado com o choque de ver a minha alucinação bem na minha frente, fui pego pelo pescoço e erguido do chão. O homem tinha olhos amarelos e os maiores caninos que eu já vi!  Mas como ele poderia ser uma alucinação se ele podia me tocar e me erguer? Então, ele tapou minha boca com um pano e eu desmaiei.

Quando acordei, estava amarrado no porta malas de um carro. Tentei me soltar, ou abrir o porta malas mas isso foi em vão. O pânico tomou conta de mim então eu fiz o que eu faço quando eu percebo que estou em pânico. Eu respiro. Respirei e foquei nas coisas boas que estavam acontecendo. Eu ainda estava vivo! O que significa que pode ser apenas um sequestro. Não que meu pai pagaria o resgate (não me surpreenderia se ele mesmo tivesse encomendado isso), mas eu ganharia um tempo pra poder viver um pouco mais e entender tudo. Se o cara não é uma alucinação, como que as pessoas na escola não viram ele? As coisas simplesmente não faziam sentido! Elas nunca fizeram muito sentido mesmo... Será que os olhos dele estavam amarelos por ele estar doente? Algumas doenças deixavam o olho amarelo, mas daquele jeito?

Depois de algumas horas respirando profundamente e tentando não me desesperar eu fui tirado do carro por um homem ainda maior que aquele que me pegara. Meu coração que já estava mais tranquilo começou a acelerar novamente. Será que esse era o meu fim? Me colocaram em uma cadeira e com o olhar tentei memorizar o caminho do carro até a cadeira. Tentei colher qualquer dado que me levasse a alguma saída numa eventual distração futura desses brutamontes. Objetos que pudessem me auxiliar a cortar a corda ou causar algum dano de contusão. Depois de observar o local, comecei ouvir uma conversa e tudo que diziam era a respeito de uma refeição e pelo que eu entendi eu não dava nem pra entrada.

Será que eu tinha sido capturado por uma moderna seita canibal? O grandão tinha uma língua de cobra... Será que essas características animalescas nos dois se dão por esse motivo? Seja como for eu só queria escapar desse destino que parecia ser inevitável! Respirando fundo e pensando pelo lado positivo das coisas, pelo ao menos ainda precisavam de mais alguns antes da refeição começar. Isso me dava mais um tempo... De olhos e ouvidos bem abertos observei tudo! O medo nos deixa mais espertos.

#7

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
Dou um sorriso pacífico para as aves de estinfalia, vendo-as se aproximar como piranhas em busca de carne no mar. Aquilo já seria ruim o suficiente, mas claro, nós também teríamos de lidar com a insatisfação do senhor deus céus que claramente não nos queria ali. Olhando para as nuvens eu fico um pouco confuso... Seria aquilo um sinal de "Oi Frost, tudo bom!?" ou "Oi Frost, eu vou matar você e todos os seus amigos com pedradas na cabeça!"????? Fiquei confuso.

- Neve bastava, bisavô... - Falo baixinho, e então brado para meus companheiros - Desçam. Temos de ir para o chão, irá começar uma chuva de granizo e eu não quero arriscar os pégasos.

Dito isso faço uma oração silenciosa a Júpiter. "Vamos lá, biso... Por favor, ao menos não machuque os pégasus. Nós os estamos usando, e eles não têm culpa de nada. Peço por apenas um pouco de sua paciência e benevolência."

Enquanto vamos em direção ao chão eu ergo as mãos, unindo-as na minha frente e começando aa cumular magia nelas.

- Espero que consigamos chegar no chão e nos abrigar da chuva. Ignorem as aves por enquanto, com sorte o granizo fará o trabalho de matá-las por nós.

Assim, eu concentro energia nas mãos enquanto descemos em direção ao primeiro abrigo visível no chão. Se as aves estiverem nos alcançando, então eu ergo a mão e libero a energia, dando forma a quantas flechas de gelo forem possíveis e permitindo que voem em direção aos inimigos, cada uma contra um alvo, mirando o peito das aves, mirando as que estivessem mais próximas de alcançar meus inimigos ou a mim.

Nível 9 – Ice Make [Intermediário]: Você pode formar objetos maiores e mais detalhados, e em menos tempo de acumulação de energia. Gasta 50 de energia. (Requer 12 WIS)


Nível 11 – Glace Dominus I: O filho de Quione consegue controlar completamente as criaturas feitas de gelo, desde que ele seja seu criador. As armas/objetos criados por ele também ganharão vida e exercerão sua função natural (Uma flecha de gelo voará de encontro ao alvo, bem como uma espada o tentará golpear, e etc), por um turno apenas. (O tempo aumenta em uma rodada para cada Acúmulo que o semideus tiver. (+10 WIS)

Nível 13 – Gelo de Aço: O gelo produzido pelos filhos de Quione se torna resistente e muito difícil de se derreter, só uma grande fonte de calor para surtir algum efeito sobre este. (+7 WIS)

Nível 8 – Frio Aconchegante [Intermediário]: Os filhos de Quione recebem bônus em seus poderes quando expostos ao frio (+10 FOR, AGI). Eles não ficarão fatigados e adquirem uma maior resistência física (+10CON), porém recebem uma pequena penalidade se expostos ao calor forte (-10 CON). Recuperam 7 pontos de vida e energia quando expostos a temperaturas abaixo de zero graus célsius. [NESSAS CONDIÇÕES]

Nível 9 – Perícia Gélida [Intermediária]: Confere o nível de pericia [Intermediário] para armas com o descritor Gélido. Não permite o treinamento de outras pericias. (+10 AO ATRIBUTO CORRESPONDENTE À ARMA)

Nível 10 – Regeneração Glacial [Intermediária]: Agora podem recuperar ferimentos mais graves, e basta tocar a neve/gelo. Recupera sete pontos de vida.

#8

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
"Qual o seu nome?" perguntei ao pégaso antes de acariciá-lo e subir nele. Como filho de Netuno, eu conseguia me comunicar com eles e tratava de maneira... diferente. Haviam alguns peǵasos bem chatos de se lidar e eu só garanti que iria pegar carona com o mais legal deles e que parecesse ser mais adulto e experiente, prometendo torrões de açúcar extra se ele não fizesse nenhuma gracinha lá no alto. Bom, a montaria era a última coisa que eu precisava me preocupar após algum tempo de viagem. Não sabia se a culpa era minha por ser um filho dos Três Grandes deuses, ou se era só azar, mas pouco importava. Olhei para trás enquanto tentava conversar com o pégaso, surpreso com a quantidade de monstros. "Você me ajuda e eu te cubro" avisei telepaticamente, tentando criar uma relação de parceria com o cavalo alado. Os pégasos eram treinados para combate, mas era preciso uma certa sintonia para explorar o máximo do seu potencial. A prática individual de cada um não serviria se não nos ajudássemos.
Apesar das aves não parecerem uma ameaça de grande vulto, eu já tinha um histórico de derrotas recheado o suficiente para entender que não podia subestimar nem mesmo um goblin, tampouco aquela mini tropa de bicos dourados. Tentei montar algum movimento ou estratégia para aplicar, mas num primeiro momento nada impressionante veio á mente. Eu também não era um poço sem fundo de magia para sair desperdiçando-a aleatoriamente. Estudei o cenário por alguns instantes até que ouvi as palavras de Frost. Uma chuva de granizo... Era algo que poderia atrapalhar tanto elas quanto a nós, então optei por seguir seu conselho, buscando um abrigo mais abaixo e pedindo para que o cavalo reduzisse altitude, me alocando junto aos demais e avisando-os caso perceba um local interessante. Tentaria manter uma distância lateral moderada de Jack e Alyssa, pois precisava de espaço para minhas ações.
Se notar que algum dos monstros conseguirá avançar até nosso encontro e nos alcançar, irei estender o braço na sua direção, disparando um jato de energia gélida para atrapalhá-lo, crente que o gelo no rosto ou nas asas poderia retardá-los. Trabalharia no suporte aos outros dois semideuses, se for oportuno, considerando-me um combatente a longa distância e que seria o mais apto para agir naquelas circunstâncias.
Na pior das hipóteses, quando o gelo de nada servir, usaria minha telecinese para evitar o bico de algum deles, jogando-os para baixo a fim de manter a integridade de meu companheiro animal e minha. Estaria focado em me manter inteiro e sem ferimentos, me valendo de uma estratégia simples: jato gélido como ataque direto em caso de uma ofensiva e da telecinese em última instância, como movimento defensivo. Se a chuva começar e Jack estiver certo, teremos de agir rápido para não sermos mortos, então confiaria no meu Alento da Encruzilhada para tomar uma iniciativa rápida e guiar os outros dois para a melhor saída.

Regeneração: 21MP (WIS:431)


Ativa:
Nível 6 – Disparo Gélido I:
O feiticeiro concentra energia gélida em sua mão ou canalizador e a dispara como um feixe capaz de congelar as superfícies que tocar, causando danos iniciais de gelo. Consome 20 de energia e alcança [8+Nível] metros.



Defensivo:
Nível 11 – Telecinese [Intermediária]: Agora você já é mais experiente e mais treinado, e pode erguer objetos com precisão e habilidade, erguendo pesos maiores com certo esforço. Poderia fazer um humano flutuar com concentração por exemplo. Consome entre 25 e 60 de Energia.


Passivas:
Nível 9 – Perícia Mágica [Intermediária]: Agora você já é experiente no lançamento de feitiços, e controla seu fluxo com precisão, conseguindo lançar magias precisas e mais fortes. Permite que consiga realizar dois ataques ao utilizar magias deste nível ou inferior, e também que as lance com maior velocidade e habilidade.

Nível 12 – Reserva de Energia Aprimorada [Intermediário]: Agora os feiticeiros são extremamente versados do consumo e produção de energia. Seus corpos as produzem com maior facilidade.(Recupera 10% da energia total do mago como pontos de energia por rodada de noite e 5% durante o dia. Se o Feiticeiro ficar com menos de 5% de energia essa passiva é desativada)


Nível 6 - Domador [Inicial]: Equídeos e animais marinhos simpatizam com o filho de Netuno,  podendo comunicar-se por telepatia.


Nível 8 - Alento da Encruzilhada:
Sendo filho da deusa das encruzilhadas e dos caminhos, os filhos de Magia terão uma melhor noção de qual caminho tomar em situações de difíceis escolhas.



Última edição por Will Kross em 21/04/21, 09:29 am, editado 1 vez(es)

#9

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Louis estava tentando ser otimista enquanto gravava o caminho que o grandão percorrera enquanto o levava para seu cativeiro. O rapaz estava com medo e percebeu que o lugar em que estava tinha escadas e descidas demais. Seria aquilo um espaço subterrâneo. Ele estava sem nenhum tipo de chance de fuga com as cordas apertadas e a mordaça que continuava ali. Tudo o que o rapaz podia fazer era ouvir de vez em quando alguns trechos de conversa dos dois sequestradores, que estavam nem aí pra ele naquele momento.

- Bom, parece que estão em 3, mas o chefe disse que nem todos valem a pena. Nos resta esperar, não é?

Enquanto tentava ouvir, Louis sente um trio na espinha quando sente que uma mão estava afagando seus cabelos por trás de sua cadeira. Era uma mão fina com unhas grandes. Aquela mão começa então a se esfregar no rosto do rapaz revelando unhas enormes que poderiam facilmente rasgar a pele do rapaz se estivessem com o minimo de força aplicada.

- Não precisa ter medo, garotinho. Você não vai morrer... ainda. Eu estou aqui pra cuidar de você.

A figura feminina de uma bela mulher se enrosca por trás do garoto que sente a intenção assassina do que quer que fosse aquela coisa. Ele sabia que não era um ser humano e também, por algum motivo, não conseguia virar o rosto para encara-la diretamente. Seria o pânico por toda aquela situação?

Enquanto isso, Frost percebe que a coisa vai ficar feia. Aos poucos, as pedras de gelo começam a cair. Ele grita para seus companheiros descerem imediatamente porque uma chuva de granizo estava se iniciando. Will, que tem uma habilidade de comunicação mental com equinos, fala com o pégaso para que ele se prepare para manobrar em segurança, prometendo torrões de açucar, mas para seu azar, o cavalo alado não parece tão amigável como os animais que ele está acostumado a lidar. Ele fala para Will com um tom meio caipira mal humorado:

- Era só o que me fartava. O cara é romano e ainda acha que vai me comprar com uns torrãozin de açucar, como se o acampamento não me empanturrasse com isso todo dia. Prestenção, moleque, se eu for atingido uma vezinha sequer, eu juro que te derrubo acidentarmente e volto pra minha casinha, entendeu?!

O pégaso era ranzinza, porém, esperto. Ele começa a manobrar rapidamente a ponto de Will usar sua rajada congelante e ela sequer ter alcance pra atingir as aves. O gelo disparado pelo rapaz simplesmente é desperdiçado no meio do ar.

- É brincadeira, o cara pede pra eu agir em segurança e descer e atira nos pombos de bico de ferro desse jeito. Meu filho, escolhe se quer descer ou lutar! Quando é que eu vou ter sorte de achar arguém inteligente comeu pra voar, hein?

Jack por sua vez desce com um pouco mais de lentidão com seu pégaso e atira lanças de gelo que atingem 4 aves, as derrubando. Ele desce visualiza com seu animal uma área de floresta que pode servir de refúgio no meio da chuva de pedra que está por vir. Ele também visualiza duas aves caindo por conta das pedras de gelo. Como ele previu, aquela chuva poderia mesmo se encarregar das aves.

- Ah meu filho, eu vou trocar de parceiro com certeza depois dessa - Fala o pégaso de Will ao ver o movimento de Jack. Avisa pros outro que perto da floresta tem uma caverna, estou vendo ela ali embaixo.

Alyssa por sua vez não podia fazer muita coisa a não ser ficar montada no pégaso. Diferente dos demais, ela não tinha magias de ataque, projeteis e nem comunicação com o pégaso. A chuva de gelo começa a engrossar e algumas pedras atingem a cabeça da campista diretamente, que desmaia e começa a cair do cavalo.

Sua sorte é que seu pégaso era experiente e ágil o suficiente para mergulhar no ar e pega-la. Jack e Will veem horrorizados a cena de uma semideusa caindo no ar e sendo salva por pouco pelo animal. Ela cai de bruços nas costas do bicho que a leva  em segurança até a caverna. O pégaso relincha como se estivesse tentando se comunicar e o pégaso de Will alerta:

- Essa ali parece que ta partindo dessa pra mior. Teve uma pancada grande na cabeça e está sangrando. Se não cuidarem dela, arruma outra pra por no lugar!



Alissa - Desmaiada e morrendo - Não posta essa rodada
Jack e Will, ainda no ar. A chuva de granizo começa a engrossar.

#10

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