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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Era o intervalo do almoço. Geralmente, os semideuses se reuniam em grupos de amigos e/ou irmãos para ocupar as mesas dos refeitórios, fazendo com que o lugar parecesse uma escola adolescente na maior parte do espaço. Havia a mesa dos valentões (Ares), as mesas dos nerdas (Hefesto e Atena), a mesa dos descolados (Hermes, Apolo e Dionísio) e a mesa dos popstars (Afrodite). Haviam também os grupos mais isolados, como os filhos de Hades, mas naquele dia em especial, a mesa dos filhos de Hécate parecia dar bastante risada.

- Cara, você matou um minotauro e goblins por sorte. Você nem usa magia! - Dizia um enquanto os demais riam. Satoru, o filho de Hécate que apenas podia usar telecinese era a piada em questão. Sim, o mundo dos semideuses também pode ser cruel, pois existem os mais diversos tipos de meio-sangue. Desde os aspirantes a herois, os herois consolidados e os filhos da puta que gostam de se exibir por possuir poderes.

Satoru apenas saiu do refeitório e foi para um lugar mais reservado. Inicialmente ele pensou no chalé, mas sabia que ali haveria mais provocações também. A plantação de morangos e o anfiteatro também costumavam ficar ocupados, e o rapaz resolve ir a um lugar onde ainda não tinha pisado no acampamento: O lago de canoagem.

Para sua surpresa e infelicidade, o lugar tinha uma pessoa.

O som refinado de uma lira preenchia o local, trazendo uma sensação de conforto sobrenatural ao ambiente. Apesar de não ser capaz de utilizar, Gojo sabia que havia magia embutida nas notas que eram tocadas por aquele instrumento. Por alguns instantes, o filho de Hécate até esqueceu que estava ali por ter saído |Castellan| do refeitório, e contemplava a melodia, até ser notado. O responsável pela musica nota a presença do filho de Hécate e imediatamente para de tocar, e fica ali encarando o rapaz com enormes olhos azuis e uma cara de Guri

- Desculpa, essa é uma composição particular. São 300 dracmas pra assistir.

A ficha de Satoru cai no momento em que volta a perceber a situação. Aquele rapaz definitivamente tinha o maior poder mágico que seu radar já havia captado. Mas como um cara aparentemente inofensivo como aquele emanava uma aura tão forte? Nem mesmo os caras metidos a magos do chalé de Hécate eram como ele.

- Ei, é brincadeira. Não precisa ficar paralisado. Eu sou Enzo, filho de Apolo. O que faz aqui? você não deveria estar almoçando com as outras crianças?

#1

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
No início eu pensei que aquilo tudo fosse ser como um sonho. Eu sempre havia sonhado em fugir de casa e começar minha vida, minha carreira (em qualquer que fosse o ramo), meu caminho sozinho, longe de meus pais e de seu dinheiro, de seu controle, de seu egoísmo. Descobrir que era um semideus e que havia um Acampamento me esperando foi um puta baque. Primeiro achei que era engano. Depois, aceitei que não era e ousei me empolgar... Ali eu teria uma família nova, teria tipo, poderes como nos videogames e mangás, mas... Até agora... Eu mal tinha poderes, e preferia não ter família mais uma vez.

Pela segunda vez na semana saí do refeitório antes de terminar minha refeição. Enfiei as mãos nos bolsos, triste e com raiva. Por que, afinal? Todos os meus irmãos tinham tantos poderes, tantas coisas absurdas que podiam fazer que chegavam a parecer deuses eles mesmos. Invocar objetos, controlar a matéria, invocar e moldar os elementos... Porra, como eu queria disparar fogo ou raios por aí!

Ergui a mão enquanto caminhava, me concentrando, tentando por sob rédeas curtas a hiperatividade e os sentimentos negativos. Só se concentre... só deseje com muuuita força..., falei para mim mesmo enquanto andava a esmo para longe de todos os lugares que conhecia. Observei minha mão erguida e o absoluto nada que se manifestava dela. Nem fogo, nem raios, nem gelo ou vento... Nada. Um pequeno relâmpago rosa estalou de meus dedos, mas eu sabia que aquilo era apenas a minha telecinese habitual. Tudo o que eu conseguia utilizar, até então. Mover as coisas... Algo que todos os outros podiam fazer com as próprias mãos era meu único poder.

Talvez eu seja muito novo e meus poderes não despertaram ainda? pensei esperançosamente, mas então lembrei de irmãos de 9 anos que já acendiam a lareira com um espirro e lavavam pratos com um aceno. Suspirei, triste, até que o som chegou até mim.

E que som... Encontrei de onde vinha a melodia que vibrava no ar como uma força palpável. Eu sabia que sentiria a música mesmo de ouvidos fechados à medida que fui ouvindo. Não era só uma musica boa, era uma musica boa e mágica... Segui a magia até uma figura encostada em uma árvore ao lado do lago. Permaneci ali, observando, surpreso e maravilhado com mais uma forma de magia que existia neste mundo. O que aquilo faria? Como ele fazia isso? Dava mesmo para colocar magia na música? Ele podia matar ou enfeitiçar com isso???

- Desculpa, essa é uma composição particular. São 300 dracmas pra assistir.

Voltei à realidade quando percebi que ele estava me encarando e havia parado de tocar. Porra! Eu devia sair correndo? Eu simplesmente nem tinha 300 dracmas! Que inconveniente...

Relaxei o corpo quando ele disse que era apenas uma brincadeira, e então fui me aproximando lentamente, enfiando as mãos no bolso mais uma vez para esconder o nervosismo. Agora que ele tinha parado de tocar e a magia não mais permeava o ar eu conseguia sentir a aura que vinha dele. E... Que raios era aquilo? Ele parecia só um cara normal, mas era como se houvesse uma bateria nuclear escondida em seu corpo, pronta para explodir em calor e luz como um sol. Engulo em seco, me perguntando há quanto tempo ele estaria ali. Parecia ser um adulto já. Um semideus adulto... Um Herói de verdade!

- Eu não... - comecei a falar. Pretendia rebater que eu não era uma criança, mas... isso me pareceu exatamente o que uma criança diria, então fico levemente emburrado e digo - eu não estava com fome. Você toca bem... - Falo com sinceridade ao chegar até ele e paro sem jeito a uns 2 metros - Eu sou Gojo, sou um filho de... de Hécate. Eu tô só, tipo, conhecendo os lugares do Acampamento, sabe?. Vendo o que tem de legal pra brinc-pra fazer, e tal.

Completo a frase falando baixo, quase que com vergonha. Grandes coisas, um filho de Hécate. Um que não tinha sequer um terço do poder dos outros.

#2

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O rapaz dá um sorriso quando Satoru se apresenta.

- Verdade, agora que você falou, você até que me lembra um amigo de longa data. Pena que ele não mora mais no acampamento, você com certeza se daria bem com ele.

Satoru então se aproxima e os dois começam a conversar em frente ao lago, contando um pouco sobre si e suas histórias. Era esquisito uma pessoa recém conhecida fazer com que o filho de Hécate solitário se abrisse com tanta facilidade, e conversa vai, conversa vem, Enzo acabou sabendo da limitação mágica de Satoru e o real motivo dele ter saído do refeitório.

- Bom, nem todo semideus é um usuário de magia do tipo manipulador de elementos. E se você consegue usar telecinese, pode ter certeza de que você não está com defeito. Pode parecer conversa fiada de velho, mas eu sei que você vai conseguir usar magia em breve. Só não fique muito apegado a isso, deixa as coisas seguirem no seu tempo.

Aquelas palavras realmente pareciam ser conversa fiada, mas a firmeza usada pelo filho de Apolo era estranha, era como se, de alguma forma, ele tivesse certeza absoluta do que estava falando.

- Satoru, não é? A conversa está muito boa, mas eu tenho uma missão a cumprir agora. Eu estava fazendo uma palhinha antes de sair em missão. É minha forma de relaxar e agradecer aos deuses por mais um dia nessa vida doida de semideus.

O filho de Hécate estava pronto para se despedir quando o filho de Apolo prossegue com a fala.

- Na verdade, você é um filho de Hécate, não é? E pode sentir presenças mágicas pelo que me contou. O que acha de me acompanhar numa missão em Nova Iorque? Em teoria é uma coisa simples, porém importante, recuperar um item de uma deusa, um pedido que o meu amigo me fez. Como estou devendo uma pra ele, vou quebrar esse galho.

Enzo então explica que um grupo de magos quebrou um selo antigo de um instrumento mágico com poderes ancestrais. A flauta da do sono: Lullaby. Um instrumento que originalmente pertencia a Hypnos, o deus do sono, e que fora dado a um de seus filhos na era mitológica. Este, apaixonou-se por uma filha de Hécate quando ainda estava vivo e ofereceu o instrumento à deusa para que ela aprovasse a relação dos dois. Desde então, o item passou a ser propriedade da deusa da magia, mas que ficou guardado por séculos após a morte do casal.

- Eu não tenho exatamente a noção do que essa flauta faz, mas sei que ela não pode ser usada por alguém que não seja um filho de Hypnos, então a chance de esse item representar perigo é bem pequena. O que precisamos fazer é achar a flauta, chutar umas bundas e devolver o item pro olimpo pra que ele fique seguro, ou seja, no Empire State.

#3

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Estar com o tal do Enzo me fez sentir mais em casa do que muitos dias em que estive no chalé de Hécate. Apesar de eu ter o que, uns dez anos a menos que ele ele falava comigo de forma clara e tranquila. Passava uma confiança que me fazia querer acreditar em tudo que ele falava sem questionar... A verdade é que eu realmente queria. Queria acreditar que eu não tinha nenhum defeito e que em breve seria tão forte quanto qualquer outro.

Cheguei a ficar triste quando ele falou que tinha de ir. Observei-o levantar me lamentando até que ele disse que ia em uma missão. Uma missão para... Espere, recuperar um item de uma Deusa!?

- Demais! - falei antes que pudesse me segurar.

Quando ele falou sobre eu ir junto cheguei a me sentir levemente tonto. Eu? Tipo... Euzinho, aqui?

- Eu... Eu consigo sentir magia, mas... Não é que eu não queira ir, mas eu posso mesmo? Não vou atrapalhar e nem nada assim? - Pergunto, embora eu soubesse que queria ir mesmo assim - Eu nunca saí do Acampamento desde que cheguei mas eu gostaria de ir em uma missão! Me disseram que é muito difícil conseguir uma. Se eu fizer uma missão com você então meus irmãos não vão mais me perturbar talvez... Se estiver tudo bem, então eu vou!

Tento respirar fundo para não ficar muito ansioso. Ainda precisava da confirmação dele, e não sabia sequer se me sairia bem... Sem contar que, chutar bundas? Há! Eu mal consegui derrotar goblins! Sequer consegui sentir a aura deles, na verdade... Será que eu conseguiria ajudá-lo a achar a flauta? Essas coisas de auras mágicas eram tão subjetivas e inconstantes que chegavam a me dar desconfiança. Mas ali, parado ao lado do cara com a aura mais forte que já senti, era difícil negar que existiam.

#4

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
É, você sim. Vai buscar seus equipamentos. Te espero em meia hora na colina do acampamento.

Satoru correu em disparada ao chalé para buscar suas coisas e nem deu atenção quando seus irmãos tentaram caçoar com dizeres "Lá vai o sem magia pra arena de novo. Vê se não morre!".

Ao chegar ao local combinado, o filho de Apolo o esperava com um dracma na mão. Ele entrega a moeda para Satoru e aponta para o chão, onde havia algumas palavras escritas na terra.

- Vou te ensinar um truque bem útil pra quando você precisar ir pra Nova Iorque de forma rápida, mas não tão... confortável, eu diria. Ainda bem que você não almoçou bem. E não se assuste com as motoristas, elas falam muito mas são gente boa.

Ele então pede para que Satoru leia as palavras: "Stheti, ô harma diabolês!" e não demorou para que um taxi se materializasse rapidamente no local. Apesar do aviso prévio, o filho de Hécate se assusta com as figuras horrendas que estavam no volante. Eram velhas, decréptas, pareciam esqueletos com pele e osso e... Elas brigavam por um olho e um... dente?

- Bom dia meninas! Vocês estão lindas como sempre. Podemos ir para o Central Park? Ah, esse aqui é o Satoru, meu mais novo aprendiz. Dá um oi pras irmãs cinzentas, rapaz. Essas são Dino, Êneo e Pênfredo, que está no volante hoje.

As 3 monstrengas ficam maravilhadas com o elogio e soltam cantadas para o rapaz, que apenas dá uma risada sem graça. Enzo também se certifica de deixar o cinto de Satoru bem apertado e por um momento o filho de Hécate fica incomodado achando que está sendo tratado como uma criança de novo. O filho de Apolo ainda coloca um saco de vômito na sua frente. Será que foi por conta de ele ter dito que nunca saiu do acampamento? Isso não queria dizer que o rapaz nunca tinha andado de carro na vida, certo?

A resposta era não.

O filho de Hécate se assombra com a velocidade daquele carro e a forma como elas faziam curvas perigosas, era como estar em brinquedos de enjoo de parques de diversões. O mais espantoso era ver Enzo conversar naturalmente com aqueles monstros e pedindo novidades do mundo dos monstros e elas... responderem. Uma greia fala que no central park existe um acampamento de goblins, justamente para onde estavam indo e outra fala exatamente da Lullaby.

- Passou na radio medusa que os magos são elfos e estão pela cidade, buscando um jeito de usar a flauta.

Antes que fosse possível pegar mais detalhes, os dois são enxotados pra fora do veículo e Satotu cai de bunda no chão. Enzo lhe estende a mão e pergunta se está tudo bem, e o filho de Hécate vomita no saco que lhe foi dado antes da viagem.

- Bom, Satoru. Agora eu vou te dar duas orientações básicas. A primeira é não sai de perto de mim a ponto de me perder de vista e a segunda é maneira no uso dos seus poderes, ok?

O filho de Hécate não entende muito bem o significado do segundo pedido, mas ele percebe que, na cidade, seu radar mágico estava muito mais forte. Ele conseguia sentir 6 presenças disfarçadas no central park. Suas localizações exatas, 2 grupos de 3 nas duas extremidadesdo parque. E a assinatura era muito semelhante a dos monstros que ele derrotou na arena antes. Seriam os goblins que ele ouviu falar no carro? Mas como isso era possível? Poderia o radar ser aprimorado fora das barreiras do acampamento? Era a primeira vez que ele saia das fronteiras desde que fora reclamado, e a primeira vez que ele sentia seu poder mais forte. Seria coincidencia ou era normal semideuses ficarem mais fortes fora do acampamento?

Não demora para que o primeiro grupo comece a se manifestar. Estavam a 20 metros dos semideuses e iam em sua direção, mas aparentemente com algum receio. Eles pareciam interessados em Satoru.

Enzo entrega uma adaga dourada para o filho de Hécate e diz que ele pode usa-la nessa luta. Ele então pega sua Lira e se senta num banco.

- Esses aí são todos seus. Cuidado com as pernas. Um deles parece ser do tipo atirador de facas. Livre-se dele primeiro; Os outros dois estão com uma espada embainhada e o de porrete é o mais brutamontes e lerdo do trio. Dica pra adversários grandes, mire nas pernas, é o membro que geralmente tem maior fraqueza. O de espada você vai saber lidar com movimentos simples dos treinos do acampamento.

#5

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
O que mais me assustou foi a naturalidade de Enzo. Três mulheres caolhas e que pareciam tão velhas quanto a própria galáxia soltam cantadas pra ele e ele ainda consegue sorrir radiante... E devolver os gracejos!? Percebi que devia ser por... Como é que chama? Simpatia talvez? E que diabo se frase era aquela!? À medida que falei as palavras compreendi seu significado e não gostei nada dele. Pare, ó Carruagem da Danação. Definitivamente eu não queria andar nisso.

A viagem foi - graças a Deus - breve, mas suficiente pra revirar meu estômago e fazer meu intestino e minha bexiga trocarem de lugar. Despejei meu meio-almoço no saco que Enzo me deu assim que saímos, me sentindo envergonhado.

- Po-podemos voltar num taxi normal!? - perguntei exasperado, mais desesperado do que envergonhado. Apesar de ter adorado aprender um truque e adorado a sensação de ter invocado aquelas coisas, eu não queria tão cedo um passeio daquele. Mas de fato, era útil!

Quando me acalmei e recuperei a compostura pude sentir finalmente as auras ao redor. Conseguia sentir ainda melhor a aura de Enzo agora e, além da dele, a de mais seis monstros. Goglins!? Pareciam exatamente como a de um dos monstros que eu tinha enfrentado na arena. Momentos depois quando enzo falou sobre suas Classes, não pude deixar de me admirar.

- E-eu enfrentei um desses! - falo surpreso e levemente animado com a sensação de já ter experiência com alguma coisa naquele mundo - um atirador de facas! É tipo um Assassino não é? Ele se escondia e um Tank vinha pela frente. Então eu tenho de dar slow no tank e focar o carry.

Depois percebi que estava falando como um gammer de 13 anos (o que eu era) e sinto o rosto corar, pensando que além de não entender nada agora Enzo deveria estar questionando minha maturidade.

- Eu consigo lidar com isso! - Falo tentando convencer mais a mim mesmo do que ao filho de Apolo.

Aperto a adaga que ele me entregou e começo a caminhar em uma parábola em direção ao trio de monstros. Tento me atentar aos arredores. Eu... Espera eu ia lutar ali, na rua, com todas as pessoas olhando como em um filme da Marvel? Sem chance. Alguém iria ver a faca em minha mão e chamar a polícia com certeza... Meus irmãos haviam me falado da Névoa, produzida por armas, pessoas e monstros mágicos, mas... Até que ponto eu podia confiar nisso? Eu nem tinha tentado controlar isso até então. Criar ilusões me parecia um poder tãaaao fraco...

Volto o foco. Foco!. Aperto o punho da adaga mais uma vez e tento ir pra um lugar com menos movimento, mas sem me afastar mais de sete metros de Enzo. Observo os goblins e enfio a mão na bolsa presa ao cinto nas minhas costas sem deixá-los ver. Puxo de dentro dela um punhado de agulhas sem sinos e deixo-as cair no chão por trás de meu corpo e então volto a me mover de forma a deixar as agulhas no chão entre os goblins e eu, torcendo para que eles não vissem, desejando isso com toda a força, afinal meu plano dependia disso [Uso inconsciente da Névoa para disfarçar as agulhas na grama]. Então me afasto fingindo que iria tentar despistá-los mas não deixo de seguí-los com meu radar. Eu me sentia capaz hoje... Talvez fosse apenas empolgação por estar em uma missão de verdade mas, nossa! Eu conseguira realmente sentir eles, saber onde estavam sem olhá-los! Meus irmãos sempre viam o mundo assim, como se tivessem olhos nas costas?

Tento atrair os goblins para a armadilha então. Quando eles passarem por ela eu puxo a varinha e aponto pra eles como um atirador de faroeste. Concentro-me na prata no chão, o metal que pelo que aprendi era o melhor para conduzir magias, e então agarro-o com minha mente, canalizando minha vontade e poder através delas, e faço com que as agulhas voem na direção das pernas dos goblins, atingindo-os na batata da perna e nos joelhos. Foco sobretudo no grandalhão, o Tank do grupo, visando debilitar seus movimentos e impedir que ele desse pew ao atirador de facas depois. Enzo tinha me dito para maneirar nas magias... Este era o truque mais simples que eu conhecia, então invisto nele para começar. Depois... Seriamos eu, eles e a adaga de ouro, então!

Fico sempre atento pra manter uma distância segura deles e para pular pra evitar as facas do goblin. Apesar de não ser exatamente do tipo Heroico eu também faço o que puder pra evitar atingir as pessoas ou atrair os monstros pra perto delas, para que ninguém seja pego no meio daquela luta.

Nível 1 – Telecinese: Você treina uma das magias primárias de um mago; a telecinese, que o torna capaz de controlar a matéria com a força de sua mente. O poder dessa habilidade equivale ao WIS do personagem e pode, por exemplo, erguer de um gato magrelo de 1kg até volumes grandiosos como carros, rochedos etc. O CONTROLE por telecinese equivale à WIS x1,5 e o alcance da habilidade é equivalente à WIS/10. Consome entre 20 para ações simples até 120 de Energia em sua capacidade máxima, relativo a seu nível, e/ou critério do narrador. [ WIS da Telecinese = 150 x 1,5 = 225]

Nível 1 – Herdeiro da Magia: Dentre os vários dons herdados de sua mãe, os filhos de Hécate possuem a capacidade de enxergar durante a noite e são capazes de sentir a assinatura de auras mágicas ao seu redor, pertencentes a criaturas (pode identificar outros magos e semideuses) ou objetos mágicos (dependendo da força do item mágico). O seu alcance e sua sensibilidade à magia dependem do número total de WIS em metros. Também desprendem de seus corpos uma aura mágica de igual grandiosidade. A precisão dessa habilidade aumenta quanto mais próximo do alvo/oponente, e diminui quanto mais longe.



Equipamentos Levados:

#6

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- Relaxa, a gente vai voltar no mesmo taxi e você vai chamar de novo, dando um dracma a mais de gorjeta. Com o tempo você se acostuma com o enjoo. - Diz o filho de Apolo massageando as costas de Satoru enquanto continha uma risada. -  A verdade é que as informações que elas têm valem mais do que a viagem em si. Lembre-se de ter um bom relacionamento com as greias.

Ja no parque, com os goblins, o filho de Apolo acena para Satoru.

- Hm, sim, é isso mesmo. Um lutador, um assassino e um guerreiro. Comprometa os movimentos do maior e depois foca o cara das adagas. - Relembra o filho de Apolo em tom de orientação

O combate se inicia e Enzo arqueia uma sobrancelha quando vê que o filho de Hécate lutava usando agulhas, semelhante ao seu melhor amigo.

Satoru coloca as agulhas no chão tentando parecer discreto, mas ele logo nota que aquela área do parque estava vazia, as pessoas estavam a pelo menos 50 metros dali e não pareciam interessadas no combate. Eles continuavam conversando, jogando bola e passeando normalmente.

Enzo começa a tocar sua lira e não demora para que as ações se iniciem.

Quando os goblins se aproximam da área das agulhas, o filho de Hécate as manipula com sua telecinese visando perfurar as pernas da criatura, mas ele mesmo se surpreende com o seu feito: As agulhas não só furaram, como atravessaram a perna do goblin maior, quase voando na direção do seu próprio dono. Aquela força aplicada era muito maior do que o que ele havia calculado. O tank ja havia ficado de joelhos e com um sangramento na perna, que saía pela frente e por trás.

Ao mesmo tempo, Satoru sente seus reflexos mais apurados e esquiva do arremesso de duas adagas do goblin que as atirou.e consegue ver o terceiro, o de espada, correndo em sua direção. Ainda haviam agulhas jogadas na grama que não foram manipuladas porque os monstros está correndo a uma distância de 4 metros um do outro, fazendo com que o unico alvo inicial possivel da telecinese fosse o tank. Restava saber o que Satoru faria.

#7

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Que?
Que diabo estava acontecendo!? Talvez eu não estivesse só empolgado, afinal... Eu estava mesmo mais forte? Por isso podia sentir eles melhor, por isso controlava as agulhas tão bem agora? Ou será que era mesmo por estar fora do acampamento? Ou seria... Enzo? O cara tava tocando musica enquanto eu lutava! Mas que!?

Depois de conseguir desviar com sucesso das adagas do goblin me senti levemente menos incapac diznte da superioridade numérica deles. Repsiro profundamente. Lembro-me das instruções que os caras da arena de treino falavam repetidas vezes, das mesmas instruções que me mantiveram vivo na arena contra aquela mesma raça... Fique em movimento, deixe o que vem na frente entre você e o atacante à distância pra dificultar sua pontaria. Sendo assim tento me mover de forma que eu guerreiro fique entre mim e o atirador de adagas enquanto guardo a varinha novamente e quando ele se aproximar eu fico esperto pra tentar evitar também sua espada, avaliando atentamente a forma como ele a segura a arma pra prever como iria golpear e antecipar uma esquiva. Então logo depois de esquivar pulando pros lados eu dou um passo à frente e tento acertar o punho da arma dele com a ponta da adaga, ou outra parte de seu braço dominante para atrapalhar sua empunhadura. Logo depois dou outro passo pra trás pra ter uma distância segura pra reagir a contra-ataques dele.

Se preciso quando ele me atacar eu tento criar um campo de telecinese entre nós, uma área de uns 50cm³ onde uma força invisível empurra pra um lado enquanto eu esquivo pro outro, de forma a desviar o trajeto de sua espada de mim. Eu não sabia se poderia segurar sua lamina forçando minha telecinese diretamente nela... Mas poderia ao menos atrapalhá-lo. Mas faço isso somente se necessário, se ver que a agilidade dele supera em muito a minha.

Nível 1 – Telecinese: Você treina uma das magias primárias de um mago; a telecinese, que o torna capaz de controlar a matéria com a força de sua mente. O poder dessa habilidade equivale ao WIS do personagem e pode, por exemplo, erguer de um gato magrelo de 1kg até volumes grandiosos como carros, rochedos etc. O CONTROLE por telecinese equivale à WIS x1,5 e o alcance da habilidade é equivalente à WIS/10. Consome entre 20 para ações simples até 120 de Energia em sua capacidade máxima, relativo a seu nível, e/ou critério do narrador. [ WIS da Telecinese = 150 x 1,5 = 225]

#8

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O combate segue e Satoru segue com uma estratégia de tentar eliminar a vantagem numerica das criaturas, posicionando-se sempre de modo que os goblins não possam ataca-lo simultaneamente e tentando deixa-los enfileirados, ou o mais perto disso.

O rapaz segue para um combate com o goblin de espada, ignorando a orientação do filho de Apolo, que disse pra ele focar o goblin atirador de adagas. Ele segue para um combate direto e corpo a corpo, nada habitual de filhos de Hécate, mas por algum motivo, ele estava conseguindo segurar aquela coisa no braço, mesmo sabendo que fisicamente falando, o goblin tinha mais massa, mas estava exercendo menos força na luta.

Em um movimento com a adaga, ele consegue cortar os ligamentos do braço do goblin espadachim, inutilizando a mão do mesmo, que berra e recua imediatamente após ser ferido, dando a brecha que o atirador precisava para lançar suas adagas contra o semideus.

Felizmente, um pequeno campo telecinético havia se formado e desviado o trajeto das adagas e facilitando movimentos de esquiva.

Agora, Satoru tinha um Goblin grandalhão de joelhos com a perna furada, um goblin não mais espadachim, pois estava ferido com o braço que empunhava a arma e não parecia ser ambidestro, e um atirador de adagas, que tinha 4 punhais prontos para arremessar.

#9

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Já podia sentir o meu coração batendo mais forte. O sangue pressionando contra os ouvidos. Caramba! Eu estava com medos, mas... Estava também empolgado.

- É! - Falo e começo a correr dando a volta no goblin guerreiro. Na mão esquerda levava a adaga. A direita balançava livre enquanto eu corria.

Foco no goblin Atirador de Facas enquanto avanço passando longe dos outros dois. No meio do caminho se ele sacar uma adaga eu já redobro minha atenção e começo a fazer movimentos inconstantes de zigue-zague para prejudicar a mira dele e se conseguir evitar suas laminas pulando ou abaixando, então eu me aproximo de um salto e tento usar a lamina da adaga para furar ele no ponto mais exposto... Sejam seus braços, seu peito, costas ou seu rosto, cortando seu nariz. Penso em puxar a espada na cintura mas decido mantê-la ali... Fazê-lo crer que eu só tinha a adaga e esquecer da outra arma, e então tê-la para surpreender o atirador de facas ou os outros com seu alcance extra posteriormente, como eu ja tinha visto alguns caras fazendo nas arenas de treino.

Se ele puxar uma faca pra me enfrentar tento fingir que vou furar ele e quando ele contra-atacar eu tento cortar o braço onde segura a lamina, mesmo que superficialmente, ou distrair ele com a adaga fingindo atacar por cima e dar uma bicuda em seus ovos por baixo.

No mais eu fico dando pulinhos. Primeiro pra assustar ele, segundo pra não ficar parado e terceiro porque não conseguia me manter parado, nervoso e excitado ao mesmo tempo. Aquela era minha primeira missão... E eu tinha de arrasar!

#10

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#11

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