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por Satoru Gojo 22/03/21, 07:00 pm

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Ω Nome: Satoru Gojo
Ω Idade: 14
Ω Aparência: Branquelo, mirrado adequadamente para a idade, com olhos azul-elétricos. Os cabelos são branco-prateados, e macios como os pelos de um coelho.




Características Psicológicas

Ω Humor: Bem humorado e brincalhão, raramente liga para alguma coisa a ponto de levá-la a sério. Gosta de conversar com pessoas mais velhas, e pirraçar idosos. Desrespeita os outros por hobbie. É fácil de se fazer amizades, e também inimizades.
Ω Três Qualidades: Bem humorado, inteligente, pensamento rápido.
Ω Três Defeitos: Arrogante, desleixado, preguiçoso.

Ω História
Crescer em NY como um mini gênio não é lá muito empolgante. Ao mesmo tempo, ter uma familia rica que só cobra o melhor de você também não é reconfortante. O dinheiro é legal... Mas não pode comprar paciência ou bom humor. Por isso, fugi de casa aos treze.

Claro. Fugir de casa aos treze teria sido bem radical e dramático, se na verdade eu não tivesse morando escondido na casa de meus avós. A familia Satoru sempre foi criteriosa com suas tradições. Morávamos em um condomínio só nosso, onde cada casa ocupava um quarteirão e cada rua tinah o próprio vigia. Era fácil manter-me escondido na casa da vovó pedindo delivery de pizza, hamburger, e filando aula todos os dias para os seguranças não me verem. Eu poderia ter me contentado com isso, mas em alguns meses aquilo ficou monótono demais pra mim.

Para minha infelicidade, foi um monstro quem rompeu a monotonia.

Era noite. Eu jogava um jogo de terror que gosto, Amnésia, no X-Box que minha avó prontamente havia comprado para mim quando me acolheu secretamente em sua nada humilde residência. O som do rosnado chamou minha atenção, mas ignorei. Pensei que fosse um dos cães da vovó rosnando pra um gato perdido. Então veio o ganido de dor, e quando olhei para a janela os dois Rottweilers estavam jogados no chão. Uma poça de sangue acamava cada um dos corpos, e meus olhos ficaram vidrados com a violência daquela cena. Teria ficado ali, paralisado, se não visse uma sombra andando pelo jardim. A uns 10 metros, ao lado dos animais mortos, outro cão se movia. Na verdade, eu o senti mais do que vi. Sabia que estava ali pois era capaz de acompanhar sua presença com minha consciência, como se emanasse tanto terror que despertasse um novo sentido em mim. Os olhos da criatura se acenderam, vermelhos-vivos, e eu corri para dentro em tempo de evitar a chuva de cacos de vidro que voou para o interior do quarto quando a fera se jogou contra a janela.

Corri pela casa. As garras da besta arranhavam o piso, deslizando atrás de mim como um gato gordo perseguindo um rato de brinquedo. Corri como se não conhecesse o lugar; virava a cada curva sem sequer ver onde ia, até que vi uma janela aberta e joguei-me por ela. Eu sabia que a fera estava atrás de mim. Sabia que viria. Seus olhos vermelhos queimavam em minha nuca. Mas era melhor do que deixá-la la dentro, onde minha vó dormia, onde poderia ser rasgada como seus cães.

-Gojo? Gojo!? O que foi isso?

Ouvir a voz de minha avó me chamando abriu uma janela em minha mente, por onde entrou um ar novo e fresco, permitindo-me pensar. Pela janela onde pulei, os olhos vermelhos saltaram também. Sob a luz da varanda pude ver o corpo negro e lustroso daquela aberração. Tudo o que havia em seu olhar era fome e raiva. E no meu, certamente, horror.

- Ah, vamos... Sério, um cão infernal?

Virei-me tão rápido que meu pescoço estalou. Atrás de mim estava uma mulher alta. Seus cabelos vermelhos balançavam no vendo como se fossem... Como se fossem fogo. O cão rosnou e atirou-se sobre mim. Ela se moveu. Um arco de chamas cruzou o ar e... Silêncio. Uma poça de escuridão se amontoava à minha frente, onde estivera o cão negro.

- Levanta. Sua vida de mordomia acabou, garoto.

A voz dela parecia melodiosa, doce... Mas seu tom era autoritário. Inexorável como aço. Levantei-me. Enquanto ouvia minha avó gritando meu nome dentro de casa, procurando por mim, eu segui aquela mulher estranha e bela que acabara de salvar minha vida. Sem saber para onde ou por que, acompanhei seus passos. Talvez por estupidez. Talvez pelo choque do momento.

E naquele quase sequestro, a única testemunha daquela cena bizarra foi a lua cheia no céu.

Por uma noite e um dia inteiro andamos, e no cair da noite seguinte, chegamos a um ponto que parecia simplesmente o meio do nada. Fora da cidade, seguindo para o Leste de NY. A mulher com cabelos de fogo me apontou uma colina e disse:

- Suba. Seu novo lar o espera, garoto... Não tenha medo. Logo, logo, você se sentirá em casa.

Por fim, uma luz iluminou a nós dois. Quando olhei para cima vi uma tocha de chamas prateadas acesa acima de minha cabeça, como se fosse um holograma mágico brilhante. Eu teria ficado bestificado com isso, se não tivesse visto um cão-monstro e cabelos de chamas, eu teria surtado. Mas de alguma forma, aquela luz foi reconfortante. Quente. E a segui colina-acima, em direção ao que deveria ser meu novo lar. Ao olhar para trás, tudo o que vi foi o sorriso da mulher antes dela tornar-se fogo e desaparecer no ar.

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