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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Com dois goblins aparentemente incapacitados, restava apenas o terceiro, o atirador de adagas para lidar. Satoru corre pelo campo de batalha em movimentos de zigue-zague para que a precisão do adversário fosse de alguma forma afetada. Graças ao seu TDAH ele consegue esquivarde duas facas que iam em seu encontro e se aproxima para dar um chute baixo no adversário precedido de um corte de adaga em seu braço. Que

O goblin cai duro no chão ficando agora incapacitado. Nenhum dos 3 estava efetivamente derrotado, mas as condições de combate deles era ruim. O filho de Hécate nesse momento tinha o poder de decidir se os monstros viveriam ou não.

o filho de Apolo apenas observa o combate enquanto toca tranquilamente. Aparentemente aquela luta estava decidida antes mesmo de começar.

#11

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Respiro profundamente, nervosamente. Eu tinha conseguido! Mas então... E agora?

Eu tinha vencido o combate. Mas... Eles estavam vivos, como eu. Eu deveria colocá-los pra correr com uma frase tipo "Nunca mais voltem aqui!", ou... Eu deveria matá-los? Sinto um leve arrepio por um momento. Primeiro porque compreendo pela primeira vez o que semideuses faziam. Matar... E eu já havia matado. Isso não era... Mal?

E segundo, porque lembrei por que fazíamos isso. Por que matávamos os monstros, por que lutávamos com eles. Porque eles nos matariam e comeriam se fossem mais fortes que nós.

Seguro a adaga com ambas as mãos por um momento. Aperto-a com força, e também aperto meus dentes trincados. Então desço a faca sobre o goblin, em seu peito ou costas, enterrando a lamina em seu corpo. Aquele cara ia me comer se vencesse... Não iria me por pra correr. Ia me cozinhar em um caldeirão com, sei lá, pernas de aranha e cauda de lagartixa e ovas de sapo para temperar, e me comer exatamente como as bruxas das histórias. Na verdade... Quantos semideuses já haviam passado por isso? Muito embora alguns merecessem, como certos irmãos meus, não era um destino que eu gostaria de ver ninguém ter.

Se conseguir finalizá-lo eu levanto-me levemente abalado, mas decidido. Sinto vontade de chorar por um momento... Sem saber exatamente o que levava a isto. Raiva? Tristeza, medo? Apenas emoção não compreendida por mim mesmo, no fundo. Mas eu era um semideus... E eu tinha de ser forte, como os heróis das histórias, como os protagonistas dos animes. Talvez eu fosse isso, agora...

No mais se ele revidar eu tento pular pra trás pra evitar seu ataque e se não, se tudo correr bem, sigo cautelosamente em direção ao segundo goblin mais próximo.

#12

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ao ver seu companheiro morrer, os dois goblins restantes apresentam um semblante de terror. Como pode um trio ser derrotado por um pivete?

O maior deles se levanta enquanto Satoru ainda se questiona sobre o que acabara de fazer. De fato, monstros comem semideuses e geralmente estes lutam para sobreviver, mas na situação atual, os papéis estavam invertidos. Os predadores viraram presa e a caça estava com a oportunidade de desfrutar do papel de caçador. Mas era isso que o filho de Hécate de fato queria?

Os dois goblins não fazem nada, pois ja perceberam que não possuem forma de se defender ou fugir. A melodia mágica de Enzo cessa quando a vontade de lutar dos monstros desaparece junto com seu espírito de luta, mas o filho de Apolo não diz nada, apenas observa qual será a próxima ação de Satoru.

#13

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Olho para os goblins e sinto um gosto amargo na boca ao ver suas expressões. Merda, seria possível que eles estivessem tão assustados quanto eu? Que droga... Que droga! Na arena foi diferente... Eu tinha agido tão automaticamente, lutado até ter matado os goblins mas agora... Agora estávamos no mundo real. Um mundo aberto, onde não havia muros de pedra nos cercando e nos obrigando a lutar agora eu poderia simplesmente...

- Por que!? - Grito para o giblin de pé - Por-... Por que vocês caçam a gente?!

Talvez fosse tolice ou inocência de minha parte... Mas seriam todos os monstros maus por natureza? Eles teriam deuses diferentes dos deuses que a gente tinha? Deuses que diziam a eles que era certo caçar os semideuses, da mesma forma que nós acreditávamos que precisávamos matar todos os monstros? Talvez houvesse alguma forma de simplesmente voltarmos todos vivos para casa hoje. Eu já tinha matado um goblin afinal, um companheiro que eles jamais veriam.

Olho pra Enzo de relance, tentando ver sua expressão, buscar alguma instrução. Eu tinha dito a ele que conseguia lidar com aquilo e no entanto ali estava eu... Sem coragem para concluir a tão breve missão que confiara a mim. Engulo a vontade de chorar mais uma vez, mantendo os olhos ardendo sob controle e espero uma resposta do goblin.

#14

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O Goblin rosna diante da insegurança de Satoru e quando o mesmo abre a guarda para olhar para o filho de Apolo, ele salta em cima do garoto, usando as mãos fortes que possuia para tentar imobiliza-lo e morder seu pescoço. Nesse momento, o filho de Hécate tenta ressitir ao máximo, mas percebe que não está tão forte quanto durante o combate, e que seria uma questão de pouco tempo para que ele fosse dominado pela força fisica superior a do goblin e virasse comida de monstro.

No momento em que ele seria de fato abocanhado pela criatura, duas flechas de luz atravessam a cabeça da criatura que se desfaz em pó instantaneamente. O goblin maior que estava ajoelhado também desaparece quando mais dois flashs o atingem.

- Você tá legal? - Pergunta o filho de Apolo num tom de preocupação. Ele segurava um enorme arco com lâminas de ouro e era o responsável pelos disparos fatais. - Não precisa se envergonhar, eu ja esperava por isso. Me desculpe se te fiz passar por maus bocados. Minha ideia era realmente te mostrar como sobreviver nesse mundo. Acho que você pode tirar uma lição agora. Como você se sente?

#15

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Não!
Não, merda, droga! Que merda eu tinha feito!? Por que ele não tinha simplesmente falado comigo, simplesmente me respondido e ido embora? Então eles realmente eram seres completamente maus, burros e egoístas? Não entendiam que nós tipo... Sentíamos dor, e saudade, e sofríamos nossa vida inteira?

Com um grito preso na garganta eu só pude segurá-lo com toda a minha força, surpreso e atrapalhado demais para sequer lembrar que deveria usar magia para me defender. Quando o goblin explodiu em pó sobre mim levei um tempo para compreender o que tinha acontecido. Olhei para o outro monstro com medo que também estivesse vindo para cima de mim e pude ver os dois raios dourados que o atingiram. Olho para Enzo de olhos arregalados enquanto ele caminha em minha direção.

- E-zo... e-nzo... Por que? - Pergunto enquanto tremo no chão, os lábios se contraindo enquanto tento prender o choro. Então sento encurvado e apoio os cotovelos sobre as pernas e o rosto nas mãos, soluçando enquanto limpo as lágrimas.

Aperto os olhos e enfio as unhas nas palmas da mão, apertando-as com força. Sentia-me frustrado e indignado com a loucura e irracionalidade de tudo aquilo. Como podiam nascer puramente ruins? Os seres humanos eram tão mais complexos, tinham tanta capacidade de pensar e ponderar. Monstros, nenhum deles, poriam fazer isso? Nosso destino era mesmo uma reta, um infindável conflito entre raças? Merda... Merda, isso não tinha sentido nenhum!!! Mas se era assim eu não cairia no erro mais uma vez. Aquele idiota iria mesmo me morder. Iria arrancar um pedaço de mim como se eu fosse um alface...

Limpo os olhos com força e começo a me levantar.

- Eu estou bem... Ele não chegou a me morder. O-obrigado por me ajudar... - Falo pra enzo por fim, respirando fundo para segurar os soluços involuntários e recuperar o fôlego - Por que eles viram pó?

#16

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O filho de Apolo olha um tanto surpreso. Não pela reação em si, mas pelas perguntas. Aparentemente o filho de Hécate, apesar de estar a alguns dias no acampamento e ter lutado, não havia aprendido muito sobre monstros e como eles costumam agir. Ele ajuda primeiramente o garoto a se reerguer e se recompore o leva até um banco do central park para sentarem.

- Os outros 3 goblins já fugiram, estamos tranquilos por hora. - Diz ele chegando com dois hot dogs e suco, oferecendo um de cada para o garoto, que não tinha almoçado direito e vomitado a pouca comida que comeu após o taxi. - E as pessoas adoraram como você colocou 3 valentões pra correr. Foi isso que a névoa mostrou pros mortais, uma briga de crianças no central park.

- Vamos do começo... Monstros existem e querem comer semideuses por causa do sangue divino que corre em nossas veias. Você pode não acreditar, mas é uma fonte de poder e tanto, além de ser o alimento favorito dessas coisas. Existem vários tipos, desde os que atacam apenas para comer, como os goblins, que não dispõe de inteligencia e parecem mais com zumbis até... criaturas demoniacas que estão ligadas aos deuses, podendo ter suas presas favoritas ou vínculos com semideuses. Você não pode generaliza-los com definições simples como bom ou mal. Alguns podem ignorar sua existencia e outros podem te perseguir mais freneticamente, apesar de que a maioria vai agir pelo simples instinto, que é nos caçar.

Ele então cita alguns exemplos clássicos como a relação de aranhas com os filhos de Atena. Aranhas são filhas de Aracne e perseguem filhos de Atena porque na mitologia, a tecelã foi transformada em aranha após perder uma competição de confecção.

- Bom, uma outra coisa importante é que essas coisas não morrem. Eles viram pó ao serem derrotados e suas essências são mandadas para o mundo inferior, o tártaro, pra ser mais exato. Lá eles reconstroem seu corpo até poderem voltar pro nosso mundo e reiniciar o ciclo. A reconstrução varia de criatura pra criatura, a forma que morreu e o tempo de atravessarem o mundo inferior até as portas da morte. Pode levar dias, meses ou até anos. Mas é muito raro um mesmo semideus cruzar com o mesmo monstro que já matou, embora haja casos de monstros que passam a nutrir ódio e buscar vingança de meios-sangues específicos. Não é o caso de goblins. Pode ficar tranquilo quanto a isso.

Os dois conversam enquanto comem seus lanches até que o filho de Apolo prossegue:

- Tem mais duas coisas que eu queria te falar: A primeira é que eu admiro o fato de você ter parado pra tentar entender as motivações do seu adversário. É um erro que podia ter custado sua vida? Sim, mas mostra que você ainda é um humano e não uma máquina de combate matadora de monstros...  Como eu... Com o tempo você vai aprender a discernir sobre o que pode e deve eliminar e o que pode deixar passar. Fique tranquilo quanto a isso.

A segunda coisa é me desculpe. Não só por te colocar pra lutar contra 3 monstros simultaneamente sendo eles muito mais fortes que você, mas por talvez te dar a falsa impressão de que você estava arrasando.  

Satoru não entende bem essa ultima parte, até que Enzo explica que o garoto lutou de maneira formidável por conta da canção do sol que estava sendo executada durante a luta, cujo efeito é fortalecer aliados e enfraquecer inimigos. Em outras palavras, Satoru estava não apenas sendo reforçado por poder emprestado como seu adversário não estava em plenitude, e a prova disso foi a forma como fora facilmente dominado quando um goblin ferido pulou em cima dele e o dominou sem dificuldades quando a canção não estava mais ativa. Enzo revela que aquelas 3 coisas focaram Satoru por saber que ele definitivamente era um alvo fraco e facil, e jamais iriam para um combate direto com o filho de Apolo, por exemplo.

- Bom, já está ficando tarde. Tem mais alguma coisa que você queira me perguntar? Acho que podemos nos hospedar em um hotel pra dar uma descansada, e também acho que você precisa de um banho e de um cochilo agora. Ja teve emoções demais pra um dia. Ah, outra coisa, você deve ter uns 12 anos né? Por que seu cabelo já é branco?

#17

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Ouço em silencio e meio cabisbaixo o que Enzo fala. A cada palavra eu me sinto mais perdido, mais indignado... Pois nada daquilo fazia sentido, mesmo com ele explicando. Uma mulher foi punida por vencer a competição? Tipo, por Atena? Ela não devia ser a deusa mais esperta? Por que ela tinha feito isso, só porque perdeu? Isso não fazia dela uma deusa ruim, como os próprios monstros?

Será que todos os monstros tinham nascido assim, de injustiça, e por isso odiavam os semideuses? Nós não tinhamos culpa disso, droga!

Mas o que me deixou mais chocado foi saber que eles não morriam, não importando quantas vezes fossem mortos. Matutei uns momentos encarando meu hotdog que estava mais para cold dog a esta altura. Se eles não morriam, então...

- É tudo em vão? Tipo, nós lutamos, e nos machucamos, e morremos... Pra nada?

Encaro o pão com salsicha pensando que os monstros me olhariam da mesma forma que eu olhava aquilo... Só uma coisa pra por na boca, mastigar e matar a fome. Comida. Que sensação estranha. Eu comia animais, também... Isso fazia de mim uma pessoa ruim? Seria normal monstros comerem semideuses? Ah, foda-se, eu nao queria ser comido!

Deixo o hotdog de lado, de repente sem fome pra comê-lo. Enzo conta mais uma coisa... O motivo de eu ter me sentido tão bem na luta, por fim, estava claro. Encolho os ombros.

- Então é isso que sua magia faz... - Falo meio tímido - N-não precisa se desculpar, aquilo foi legal. Só espero que um dia eu fique forte daquele jeito sem ajuda. Ah, e o cabelo... Haha... Eu não sei. A parte de cima do cabelo do meu pai é toda branca e nas laterais é preto, e o meu é assim, não tem nenhuma parte preta. Quando eu era menor não gostava porque me chamavam de vovô no colégio... Mas agora eu acho até legal.

Percebo que ele talvez achasse falta de educação eu não comer o hotdog. Então pego e dou uma mordida, sentindo meu estômago protestar de fome logo em seguida e dando mais uma. Acho que não tinha jeito, afinal, não é?

- Então, o que faremos agora?

#18

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- Haha. Você é engraçado. Faz umas perguntas dificeis. Queria eu ser questionador assim, mas eu não diria que vivemos a troco de nada. Vamos fazer um exercicio prático: Você acha que eu ter te salvado agora, foi em vão? Afinal, os gonblins vão se regenerar e voltar à vida um belo dia. Então seria indiferente eles te comerem agora, certo?

O filho de Apolo aguarda uma resposta para depois concluir:

- Errado! Se você vira comida de goblin agora, é game over pra você, e eu nunca teria a oportunidade de estar aqui jogando conversa fora contigo, e muita coisa que você ainda pode fazer vai pro caixão junto. Perguntas do tipo, por que existimos, por que estamos aqui e qual o nosso propósito são muito subjetivas, independente de sermos semideuses ou não. Eu por exemplo decidi que vou viver um dia de cada vez e encarar o que aparece na minha frente como se fosse minha ultima missão. Assim eu consigo vivenciar cada experiencia de forma única e bem, é o mais próximo de uma vida normal que eu acabo conseguindo exercitar, mesmo que pareça uma ficção ou fantasia.

Ele passa a mão na cabeça de Gojo e repara que ele está se forçando a comer.

- Se você não gosta de hot dog não precisa comer. Agora vamos nos hospedar em algum lugar. Você ta um pouco desanimado e precisa relaxar e se alimentar. Eu não sou bom com videogames, mas você parece ser. Quer ir num playground? Seu irmão vai ficar bravo se souber que eu não estou cuidando bem de você. Algo me diz que vamos recuperar a flauta só amanhã, então quero que você tenha um dia pra se divertir um pouco hoje.

Os dois então vão a um enorme prédio chamado Plaza Hotel e lá pegam um quarto enorme com duas camas e acesso a um andar de playground interno com diversos jogos, desde atirar em zumbis, patinar numa pista, dirigir no autopista ou simulador de instrumentos. Enzo entrega um passe para Satoru usar para brincar e depois de deixar o filhode Hécate escolher um brinquedo, vai na direção da máquina de tiro ao alvo, dizendo que precisa pegar uma lembrança pra sua noiva. O filho de Hécate no entanto, percebe que ao redor do hotel existem pequenas presenças semelhantes as de goblins, mas eles não se aproximam muito. Era como se fosse um bando de hienas espreitando, mas jamais tomando uma iniciativa ofensiva.

Hotel:

#19

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Não soube bem como responder a pergunta de Enzo. Na verdade, ao invés de uma resposta o seu questionamento só levantou mais perguntas em minha mente, então apenas balancei a cabeça com um "não sei... acho que sim?" baixo e sincero. Apesar de saber de mais coisas tristes agora do que sabia na manhã de ontem, eu ainda me sentia encorajado pelo jeito de Enzo. Mesmo enquanto me dizia que eu lutaria dia após dia contra inimigos que não morrem, e que talvez eu fosse ser comido por um deles em algum momento, ele brilhava como um raio de sol em meio a um dia de inverno; quente e reconfortante.

Decidi comer meu hotdog enquanto caminhávamos então. Quando ele falou sobre videogames não pude deixar de pensar em como a ideia parecia maravilhosa e distante... Desde que tinha ido para o acampamento eu não tinha tido nenhum contato com tecnologia, sequer com um celular. Não entendia por que todos ali viviam na idade da pedra, era bizarro... Então sorri para ele e balancei a cabeça com força quando falou de irmos para um hotel e curtir um playground.

Quando chegamos lá só pude arregalar os olhos e sorrir. Eu costumava ter uma boa parte daqueles jogos numa sala de casa. Os jogos de tiro, de dança, simulações de espaçonave e kart, voo e golf. Este foi um dos raros momentos que eu parei para refletir o quanto minha familia era rica... A maioria dos mortais só teria acesso a esses jogos vindo em um lugar como este e eu, desde pequeno, os tinha na sala ao lado e nunca parei para observar o quão estranho e raro isso era.

- Valeu! - Falo pra Enzo recebendo o cartão da mão dele e olhando em volta para decidir o que eu iria querer jogar. Caça aos Aliens? Tiro ao Alvo? Mate-o-Monstro? Nah... Chega de luta e monstros por enquanto. Corri para uma guitarra elétrica do Guitar Hero e passei o cartão para dar inicio à partida em dificuldade Hardcore.

Estava feliz apertando as teclas e palhetando freneticamente mas logo comecei a errar nota atrás de nota. Algo estava tirando minha concentração, me incomodando, e não demorei a perceber o que era aquela sensação de incômodo... Eram auras entrando no alcance de minha sensibilidade. Parei de tocar, vendo minha pontuação descer rapidamente enquanto eu tirava a alça da guitarra do pescoço com um arrepio de medo. Eram mais do que no parque... Será que os goblins que fugiram tinham chamado uma gangue? Oh, merda! Eles não estavam se aproximando, mas eu podia sentir vários. Isso quer dizer que estavam nos cercando? Estavam fora ou dentro do prédio? Era melhor eu falar com enzo...

Concentro-me em sentir a aura de Enzo. Quando o encontrar então sigo em sua direção a passos rápidos. Lembro que ele tinha falado sobre pegar um premio pra sua noiva e ido em direção ao jogo de tiro ao alvo. Espero encontrá-lo lá para contar o que senti e ver o que ele acha.



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