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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
hm, sátiros até comem frutas, mas eu não tenho nenhuma. Quem sabe eu pegue algumas pra você se a gente sobreviver né. - Diz o homem-bode para Louis, que resolve fazer alguns questionamentos para ele.

- Ah, você não sabe nada mesmo? Bom, rapaz, um meio sangue é o cruzamento de um humano com uma divindade. Eu trabalho pra um acampamento que acolhe os meios-sangues e ensinam eles a viver no mundo cruel que eles se meteram, onde são caçados por monstros, igual aqueles que te pegaram.

Ele come mais uma tampa de garrafa e continua.

- No caso, eu estava investigando uma organização de monstros, o que não é comum, pois eles trabalham sozinhos ou em grupos da mesma espécie, mas aqueles são diferentes. Aí do nada, eles brotam com vc amarrado igual uma embalagem de correio, prontinho pra ser entregue pro chefe deles. Eu contatei o acampamento e eles mandaram eu te resgatar. A propósito, meu nome é Bucky, e o seu?

Enquanto isso, Jack sai para procurar Will e deixa Alyssa com os pégasos. A garota, que tomou uma forte pancada na cabeça, acha que vai ter algum tesouro dentro da caverna, mas logo percebe que gastou toda a sorte possível sobrevivendo.

O filho de Quione não demora para encontrar o filho de Netuno e agora os três estão juntos de novo na caverna. O pégaso que antes estava com Will relincha e sinaliza que quer voar com Jack a partir de agora.

#31

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Filho de Divindade?


- Meu nome é Louis! – Apesar de ser bem estranho tudo aquilo que o Buck estava falando, pareceu ser uma coisa muito concreta e real, ainda mais que eu tinha visto os monstros e agora via outro bem na minha frente... Resolvi não questiona-lo mais.

Era uma pena Buck não ter nenhuma frutinha, ele parecia ter lido minhas vontades.

- Eu sou filho de uma divindade? Como assim? Minha mãe me abandonou e meu pai ficou comigo. Não tem nada de divino em mães que abandonam o filho! – Estava sendo um dia difícil. Ter notícias de que sua mãe era uma divindade num mundo recém descoberto de monstros? É um pouco complexo.

Todos esses anos passei ouvindo que nem minha própria mãe me quis. Ela me abandonou por que eu não servia para nada! Eu até sentia uma certa curiosidade para entender do que Buck estava falando e queria acreditar naquilo, mas ao mesmo tempo a voz do meu pai ecoava em minha mente me dizendo que ela tinha me abandonado por que eu não era importante pra ela. Talvez fosse melhor esquecer. Se ela fosse tão divina arrumaria um tempinho para se apresentar se quisesse.

- Onde estamos e para onde estamos indo? - A fome me impedia de raciocinar direito, respirei fundo tentando manter o foco e processar essa nova realidade.

#32

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
Depois de encontrar Will fico mais relaxado. Rapidamente voltamos para nossa "base" improvisada, onde a filha de Ares nos aguardava com o trio de cavalos alados. Chego lá e sorrio para Alissa.

- Chegamos. Todos vivos e inteiros. Desculpe deixá-la sozinha logo após o acidente. Mas então, como está a cabeça, está se sentindo melhor? Ainda tenho uma poção e cura, se estiver sentindo dor

Aproximo-me dela e confiro a situação de sua cabeça para ver se está curada, agora que a poção já devia ter tido tempo de fazer seu efeito. E bem, né... Ela era uma filha de Ares, então imagino que tenha uma cabeça bem dura. Depois de me certificar que ela estava OK, eu viro-me pra Will.

- E você, está bem? Machucou-se na queda?

Depois de atualizar-me do estado deles eu saio e dou uma olhada no céu, para ver como estava o tempo. Solto um suspiro. Pego uma pedra de gelo no chão e começo a trabalhar nela; não com megia, mas manualmente, usando minha adaga longa para cortar com precisão aquele elemento que eu entendia tão bem. Aos poucos vou moldando-o na forma de um homem alto, com túnica e barba, segurando uma lança torcida em suas mãos. Deixo-o então na neve, avaliando meu trabalho, e ajoelho-me no bom e velho estilo oriental à sua frente, de pernas dobradas.

- Olá, Lorde Júpiter. Sei que este presente é pequeno diante de tão nobres metais, joias e artefatos que recebes. Mas peço que o aceite como um agrado simplório, mas dedicado, como um pedido de desculpas por tê-lo incomodado mais cedo. Rogo por sua paciência e benevolência para que possamos resgatar mais um dos nossos, mais um descendente dos deuses, e levá-lo em segurança para nosso lar. Conto com sua sabedoria.

Com isso eu ergo a mão e ateio fogo à escultura. Mas claro, não uma chama quente e normal... O que eu podia fazer era convocar o Frio supremo que possuía e dar-lhe a forma de chamas alvas para que encobrissem a escultura e a sujeitassem à aceitação ou não do lorde dos céus.

Tendo feito minha prece, levanto-me. Eu não me agradava muito de orar aos deuses, especialmente para aplacar a birra de um homem de 5 mil anos de idade que ainda tinha ciúmes de sua caixinha de areia. Mas, fazer o que. Às vezes o ato mais sábio que podemos ter é aceitar as coisas como elas são. Assim como as tempestades não refletem sobre os ninhos que derrubam das árvores, os deuses não ponderam sobre o próprio juízo.

- Vamos? - Chamo os outros e se estiver tudo certo eu monto meu pégaso, acaricio-o e parto em nossa viagem.

Nível 10 - Frio: O filho de Quione concentra sua energia em sua mão ou arma. A energia então se manifesta na forma de chamas azuis e brancas. As chamas alvas são tão frias quanto o fogo normal é quente; Ao invés de queimar e consumir o que toca, as chamas congelam e necrosam, queimando com seu frio intenso. As chamas não afetam outro filhos de Quione. O poder e o controle do fogo aumentam de acordo com o nível de Criocinese do usuário. Requer 50 pontos de energia e entrará em espera durante 5 rodadas. As chamas "queimam" durante 3 rodadas ou até que o oponente se livre delas.

#33

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Quando avisto Jack, deixo a aflição guardada em uma gaveta. Não queria contar para ninguém o que havia feito. Talvez por não querer deixá-los preocupados, talvez por vergonha. Não era algo de se ter orgulho e era uma perda que só eu precisava sentir. "Era isso que você queria, não era? Sentir-se mal de novo. Como um viciado em sua própria tristeza" disse uma voz. Se era minha consciência ou o meu lado esquizofrênico retornando, não importava. Uma imagem se formou e eu me recordei da queda de Alyssa, me apressando para chegar e vendo a garota lá, consciente. Dei um suspiro de alívio, coçando a cabeça, claramente tenso. Não havia vontade alguma de tentar ser amigável ou expressivo naqueles minutos.

- Se precisar de alguma coisa é só dizer, Alyssa. Mas, se já está bem, precisamos nos apressar. E... já tô de boa, Frost - Menti, respondendo sua indagação. Não estava nada bem. A maldita floresta havia me deixado ileso dos ferimentos, então não havia motivo em dar detalhes. Eu não era assim, mas não conseguia encará-los diretamente. Cada vez que cruzava olhares com eles, era como se a voz retornasse com uma mesma pergunta "Vai sacrificá-los também?"

- Jack, precisamos trocar de pégaso. Ele agora só que ir com você - Digo, após assistir o guarda realizar um pequeno ritual ao deus dos céus. Senti raiva do pégaso, mas não pude culpá-lo pelas minhas atitudes ou pela chuva de granizo. Talvez fosse só birra minha com a personalidade forte da montaria ou o estresse que estava sentindo. Tomo as rédeas do seu cavalo, pedindo que o meio-sangue se retirasse do equino e trocasse comigo. Não iria forçar a barra e arriscar ser derrubado outra vez, então, telepaticamente, tentaria estabelecer contato com o outro cavalo "Desculpe a grosseria, eu estou passando por alguns problemas e o seu colega não quer cooperar comigo"
Caso o legionário não poste e eu que sofra o brete ignore meu pedido, iria montar junto a ele mesmo, para não ser deixado para trás e falaria para o cavalo alado caipira para nos seguir.
Se tudo der certo e a chuva de granizo ter cessado, apenas alçaria voo na direção que estávamos percorrendo até Nova Iorque, concentrando-me novamente no objetivo principal da missão: Resgatar o indefinido delinquente.

Nível 6 - Domador [Inicial]: Equídeos e animais marinhos simpatizam com o filho de Netuno,  podendo comunicar-se por telepatia.

#34

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O trio se reencontra e começa a se articular para seguir viagem.

Jack aprende que pra viajar nos céus com autorização de Jupiter, é preciso fazer uma oferenda pra saberem quem é que manda. A escultura de gelo começa a derreter como se fosse consumida pelas "chamas" de gelo, que se moviam como se fossem fogo de verdade até que a poça d'água se formasse. Todos concordam que sim, aquela é a maior prova de que a oferenda fora aceita.

Will sinaliza a Jack que o pégaso que estava com ele quer trocar de lugar e o filho de Quione é indiferente quanto a isso. O filho de Netuno tenta estabelecer contato com o novo parceiro que rapidamente se apresenta. Esse parecia ser do tipo animado e falador:

- Oi, meu nome é Stanley e o Fred disse que você é um babaca. Não que eu me importe, eu só quero esticar as asas e voar. Mas vamos combinar uma coisa, se você me der um comando, não tente agir de forma contrária a ele, tá? - Disse o cavalo em um tom de bobo alegre se referindo a situação que presenciou antes, em que Will pediu para o companheiro caipira voar baixo e em segurança mas ao mesmo tempo queria partir pra cima das aves. Por mais que aquilo parecesse uma patada, ele percebe que não havia maldade nas palavras do pégaso sem noção.

Alyssa, pra variar, não faz nada e só segue o bonde. [Escolta Trágica para Louis Cavendish Termina em Morte] - Will Kross, Jack Frost e Alissa Jacobi - Página 4 610250714

Enquanto isso, Louis conversa com Bucky, o sátiro.

- Ah, meu garoto, se você ainda tem um pai, pode se considerar um menino sortudo. A maioria dos semideuses ou fica órfão assim que nasce e tem que fugir de monstros ainda bebês ou os pais ficam realmente pirados. Além disso, você é bem grandinho pra um semideus que não sabe de nada. É dificil acreditar que haja um garoto da sua idade vivo sendo o que você é. Algum tipo de proteção direta ou indireta você teve. E bem... os deuses não abandonam suas crianças exatamente porque querem... Não que eu esteja defendendo o fato de você ser órfão, mas eles são... ocupados, digamos assim.

O sátiro então conta que o local para onde estão indo é um acampamento de semideuses, que é habitado por proles de diferentes divindades: Zeus, Apolo, Afrodite, Dionísio, Deméter, Hades, Poseidon... Todos eles resultado de relações entre humanos e deuses. A ficha começa a cair para Louis sobre os deuses que o garoto ouvira. Eram deuses da mitologia grega. Apesar da fome que sentia, algumas associações agora pareciam até óbvias, como as visões de monstros que perseguiam o rapaz serem, de fato, criaturas associadas ao que para ele, eram apenas mitos dos livros de história.

- Nós estamos em Harrisburg, Pensilvânia. Tem um pedacinho de chão até Long Island. Você dormiu bastante quando te pegaram. Eu até chutaria que você é filho de Hypnos, garoto. Sabe tocar flauta? - Diz ele em tom de ironia.

- Hm... Você precisa mesmo parar pra comer? Como eu posso dizer, aquelas coisas com certeza ja deram falta de você e agora devem estar querendo não só te recuperar, mas também me jantar. Seria mais prudente ir direto pro acampamento. Mas tudo bem, não é da minha índole deixar um menino bonito, desinformado e faminto na mão. Vamos dar uma parada rápida, tá bom?

O sátiro então para o carro e segue com o rapaz até uma lanchonete.

- Escolhe rápido o que você quer e volta direto pro carro. Eles com certeza estão na nossa cola.

#35

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
"Certo. Me chamo Kross. É um prazer." digo com um suspiro, percebendo que realmente havia começado com o pé esquerdo. O que deu na minha cabeça? Digo antes de subir e alçarmos voo. Estava um pouco mais tranquilo depois da oferenda ter sido aceita, mesmo que fosse impossível sair aos céus sem um frio na barriga. Coloquei minha armadura de volta à tatuagem, tentando me deixar mais leve por mero conforto. "Hey, Stanley. Se um monstro pedisse pra você entregar um amigo seu, você morreria tentando proteger ele?" Questiono, ainda com aquilo em mente. Era uma pergunta nada comum de se fazer, mas, pelo clima falastrão do cavalo alado, torcia para que ao menos ele levasse numa boa. Apesar de que eu duvidava que sua resposta fosse me reconfortar.

A viagem poderia demorar um pouco, mesmo que Nova Iorque não fosse uma cidade tão longe assim. "Vamos para perto de Jack e Fred" peço a ele, puxando gentilmente as rédeas e tentando me acalmar enquanto isso. Respirei fundo e gritei para o rapaz, tentando me comunicar em meio ao vento.



- Na carta tinha a escola e a casa dele. Eu no lugar dele estaria tendo aula ou saindo dela essa hora. Por mim vamos pro colégio - Tento ignorar a montaria de Frost, já que não temos tanta afinidade assim e eu não queria que ele tentasse me derrubar com as asas. Em seguida, vou até Alyssa e repito a mesma coisa. Deixando claro que preferia que fôssemos até o colégio e de lá começássemos a busca. Pelo que a carta dizia, os surtos psicóticos haviam piorado. Isso quer dizer que mais monstros estavam o atacando? Qual idade ele teria? Cheio de indagações, minha mente hiperativa já deixava um pouco de lado a frustração com Nebula, embora meu semblante continuasse sendo de decepção e as falas simples e diretas.

Caso todos concordem, ao nos aproximarmos da cidade, checaria o endereço do colégio na carta e seguiria até o bairro do mesmo. Por mais que não seja possível ir direto à escola, cada borought de Nova Iorque tinha suas características, como o Central Park de Manhattan, identificáveis mesmo do ar, além de que eu já tinha visitado vezes o bastante para ao menos ter uma direção. Iria procurar algum lugar que pudesse estacionar ou deixar os pégasos sem parecer muito estranho, para pedirmos informação sobre aonde ficava a escola. Caso a carta possua algum ponto de referência conhecido, isso facilitaria as coisas, possibilitando que até mesmo fôssemos diretamente para lá. Se discordarmos, iria confiar no voto da maioria.
Nível 6 - Domador [Inicial]: Equídeos e animais marinhos simpatizam com o filho de Netuno,  podendo comunicar-se por telepatia.

#36

Alyssa Jacobi

Alyssa Jacobi
Morto (Grego)
Morto (Grego)
Vejo o carinha de capa se aproximar montado no pégaso e falar a respeito de irmos até a escola do garoto procurar por ele para levá-lo ao acampamento, mas, além de balançar a cabeça concordando, eu só conseguia pensar em o que diríamos a direção da instituição - se fosse como na Rússia jamais obteríamos resposta apenas falando que procurávamos o guri sem apresentar algum tipo de documento. Três jovens abaixo dos 25 surgindo do nada atrás de um garoto com problemas. Só mais um dia normal nos EUA, puxa. :fuckit:

Mas, também, o que eu poderia falar contra? Mal conhecia a cidade e não compartilhava de seus costumes, logo é de se esperar que nada saiba sobre o dia a dia dos novaiorquinos. Gente estranha, talvez. Continuei seguindo a dupla que eu acompanhava pensando no que viria a seguir.

– Seu dia também está estranho? - falo para o pégaso que me carrega, mesmo sabendo que eu não entenderia caso ele me respondesse. Apenas soltei sem pensar sobre quem escutaria ou o que falariam.

#37

Φ Jack lin Frost

Φ Jack lin Frost
Filho(a) de Áquilo
Filho(a) de Áquilo
A constatação de Will sobre o pegaso querer viajar comigo me pegou de surpresa. Deide ombros e desci de minha montaria, despedindo-me com um "Obrigado, amigão. Foi um prazer", e então montando no pégaso que estava com Will anteriormente e me apresentando pra ele amigavelmente.

Já no céu, Will questiona sobre onde iriamos. Lembro-me da carta do garoto onde estavam escritos os endereços de sua casa e da escola que frequentava... E junto lembro também das palavras desagradáveis escritas sobre o garoto pelo próprio pai. "Marginal", ele dissera... Seria o garoto realmente de má indole ou apenas incompreendido? Suspiro.

- Pensei em nos separarmos e verificarmos os dois lugares simultaneamente, mas acho melhor mantermo-nos unidos. Vamos para sua casa. De lá, seguimos para a escola se não o encontrarmos. De acordo? - Grito de volta pra Wil e Alissa.

olho de relance para Will vez ou outra durante a viagem. Ele me parecia... Estranho. Mais desanimado, desde que retornada da queda. Será que estaria machucado em algum ponto e não queria reconhecer a dor? Ou naqueles breves minutos havia acontecido outra coisa que o deixara abalado? Decido não perguntar para não incomodá-lo ainda mais, mas decido que ficaria atento para o caso dele precisar de alguma ajuda, fosse espada a mais em batalha, fosse com um abraço.

#38

Louis Cavendish

Louis Cavendish
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Eu sou um Meio-Sangue

Meu pai sempre me dizia que eu tinha que agradecer sempre a ele por cuidar de mim. Não deve ser fácil ter uma empresa e estar a frente de tudo. Eu sou um filho problemático com toda essa questão do TDAH, depressão, surtos psicóticos... Talvez eu realmente fosse um sortudo e talvez finalmente eu estava encontrando sentido nas coisas, por mais que toda essa situação parecesse algo bem louco.

Por todas as vezes que eu apanhei, fiquei sem comida, fui humilhado, tive que exaltar o quanto ele era bom e perfeito em tudo que fazia... Quando ele falou que eu poderia ser filho de Hypnos eu pensei que talvez fosse melhor que aquele homem não fosse o meu pai. Mas eu sabia que ele era. Ele nunca cuidaria de uma criança que não fosse dele.

Buck disse que provavelmente eu tinha recebido algum tipo de proteção. Foi então que eu recordei sobre a vendedora de perfumes no central park. Sempre achei estranho uma mulher vender Chanel naquela região, mas foi quando essas amostras grátis sumiram que os monstros começaram a aparecer.

- Não sei tocar flauta. Mas Chanel era o que minha mãe me dava para que nenhum monstro me incomodasse. Pelo ao menos foi depois que meu Chanel acabou que eles começaram a aparecer.

Achei que compartilhar a informação fosse de alguma forma útil. Me olhei no retrovisor da van enquanto Buck falava sobre um acampamento e divindades que antes só existiam nas aulas de história. Era bizarro pensar que a realidade tinha virado de cabeça pra baixo. Mas fez muito sentido! Assim como quando a professora disse que os adultos em algum dia foram crianças também.

Tentei ajeitar meus cachos para que eu não parecesse um louco ao chegar na lanchonete. Eu estava a pelo ao menos três horas de casa, mas não significava que eu queria chamar atenção por ser sujo e estar mal arrumado!

- Obrigado por pensar em mim! – Dei meu melhor sorriso de agradecimento ao descermos do carro. Então ele pediu para que eu escolhesse o que eu quisesse. Eu estava sem dinheiro, mas se ele iria pagar, meu estômago agradecia.

Entrei na lanchonete e com um largo sorriso, cumprimentei a pessoa que parecia trabalhar ali.

- Boa tarde! Você tem alguma opção vegana?

Eu esperava que sim. Sabia da urgência das coisas e queria sair dali o mais rápido possível! Caso tivesse, compraria o que quer que fosse e voltaria para o carro o quanto antes para sairmos dali.

#39

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Bucky pareceu feliz quando Louis pediu uma opção vegana. Era dificil achar humanos que abdicavam de caçar e comer animais, e salvar um exemplar como esse deixava o sátiro, que automaticamente é guardião de pã, muito feliz. Não era como se Louis acreditasse no deus dos animais e da natureza, mas aquele simples ato tinha um significado muito grande para Bucky.

- Pega pra ele um X-Salada com o hamburguer de soja e 4 latas de refrigerante. Vai ser pra viagem. Recomendação do tio aqui.


A atendente dá um sorriso e em poucos minutos o pedido sai, fazendo com que os dois voltem para o carro. Conforme avisado por Bucky, ele teria que comer no carro. O sátiro aguarda que Bucky baba o refrigerante para voltar a comer latinhas.

- Latinhas amassadas na hora são incríveis. Você devia experimentar. Ah é, você não come isso - Diz ele ao se dar conta de que está falando com um humano. - Xiii, eu sabia que iam nos perseguir. Estou sentindo o cheiro do Caio e do Rodolfo, que na verdade são dois lestrigões. Aquelas coisas que pegaram você mais cedo. Vou ter que acelerar  um pouco porque eles podem lançar bombas na gente. Se segura aí.

Louis não via nenhum sinal de carro os perseguindo, mas se Bucky falou, é porque os monstros estavam de fato, se aproximando.


Enquanto isso nos céus, agora limpos e sem neblina, O trio do resgate decide onde começar a procurar. Alyssa e Will concordam em ir para a escola e Jack queria ir até o apartamento primeiro. No fim, eles vão até a escola que está em aula normal. O trio deixa os pégasos no estacionamento e para os mortais, parecem 3 motos coloridas. Ao caminharem pelo terraço eles encontram o portão fechado e a figura do porteiro do local.

- Bom dia, em que posso ajuda-los? diz o homem em tom casual.

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