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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
SEMIDEUSES QUE ESTÃO NO ACAMPAMENTO


O dia havia começado turbulento para o conselheiro do Chalé 3. Quíron o havia chamado na Casa Grande, dizendo que havia uma missão para o semideus.

Assim que adentra o recinto, ele se depara com outros dois semideuses, que aparentemente também iriam na missão. O centauro entrega a carta do semideus que precisava ser escoltado, e nada além disso, aparentemente o semideus era um filho de Atena.

http://www.heroisdoolimporpg.com/t41p190-escritorio-de-quiron#51672

Agora os três se encontravam parados do lado de fora da Casa Grande sem seus equipamentos, sem dinheiro, sem nada.






KJARTAN


O semideus estava dentro de sua casa, no Brooklyn, junto com o sátiro. Ele tinha uma escolha: Sair dali e ir pro acampamento junto do sátiro, ou esperar uma resposta vinda da carta. Além da espada, o sátiro lhe deu um elmo e um peitoral, para que pudesse se defender.


OBSERVAÇÕES:


Ordem de Postagem: Will, Bjorn, Alexander, Kjartan. Não aconselho desobedecerem a ordem.

Postar os itens em spoiler, assim como as habilidades usadas e passivas a serem consideradas. Não coloquem passivas que não precisem ser consideradas no post, pois vou ficar com preguiça de ler e vou acabar não lendo nenhuma.

Quero deixar bem claro que meu objetivo aqui é matar todos vocês, ou ao menos mutilar. Boa sorte. Meh

#1

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Uma missão era algo que eu precisava agora. Não só estava praticando todos os dias para ficar mais forte, também havia aumentado a minha coragem e disposição para este tipo de atividade. Ao contrário de antes, eu não mais trabalhava para chamar atenção. Tudo que me movia era o meu amor pela vida de semideus e a ambição de ser forte o suficiente para proteger a minha família. Havia estampado em tinta junto a alguns filhos de Íris no meu beliche os dizeres "No more" para me lembrar todos os dias. O centauro devia estar vendo eu dar tudo de mim. Sabia que ele era um dos poucos que se importavam quanto a má fama que eu havia ganho após a minha missão falha, uma derrota cruel e que teria acabado em meu fim não fosse graças a Héstia e a uma de suas sacerdotisas. Se eu fosse sair em missão, deveria separar o básico. Não, eu não tinha tantos itens circunstanciais, o que eu carregava comigo era o que levaria tanto para uma visita ao Vesúvio quanto a uma expedição no Alasca, apesar de que ambos estavam fora de cogitação para semideuses, bem, não tão fortes. Eu estava ciente das minhas limitações e habilidades e era isso que me motivava a ser melhor. Quando cheguei a casa grande em meio a pensamentos do gênero eu não pude deixar de notar a presença de outros dois semideuses. Um deles eu conhecia de vista, Bjorn, um filho de Atena que não estava no acampamento a tanto tempo que eu, mas provavelmente me derrotaria em um piscar de olhos.

- Eaí galera – Cumprimentei-os antes de saudar Quíron formalmente - Qual a tarefa? - Questionei antes de receber toda a informação vinda de uma carta escrita em desespero. Um semideus novato estava precisando de nosso auxílio para encontrar o acampamento. Recordei os meus tempos de indefinido, toda a minha fuga de monstros, implorando pela sobrevivência. Era um filho da deusa da sabedoria, o que explicou a presença de Black Mettus. Não tive opção senão aceitar e em um piscar de olhos nos vimos do lado de fora da moradia, sem nada. Apesar de já haver separado parte de meus equipamentos havia os deixado no chalé, deveria voltar lá para buscá-los, mas ainda assim seria difícil a nossa sobrevivência no mundo lá fora sem qualquer dinheiro. - Busquem seus equipamentos e se preparem. Acho melhor irmos com o táxi das três irmãs, por mais horrível que seja a sensação. Vou buscar algum dinheiro com Quíron. Vamos nos encontrar na colina, tudo bem por vocês? – Perguntaria tentando me entrosar com os outros campistas, não só melhorando nossa relação, mas também decidindo o nosso primeiro passo. A cada segundo que perdíamos era um segundo mais perto da morte de Kjartan. Se ele sabia que era um semideus, seu cheiro agora era mais forte e atrairia mais monstros, teríamos de nos apressar. Caso os outros meios-sangues concordem, entraria na casa branca e falaria com o centauro, pedindo dinheiro. Insistiria em sair de lá conseguindo o que desejava, argumentando que precisávamos de dólar mortal para o caso de durar mais que o esperado. Na hipótese de conseguir, guardá-lo-ia para colocar em minha mochila depois. Em seguida pegaria meus itens, ajustando tudo da melhor maneira em minha mochila e checando se tudo estava bem com meus equipamentos na tatuagem. Não esqueceria de meu bracelete ou sequer meu pingente. Ao estar pronto, já tendo feito todas as minhas necessidades higiênicas previamente, me dirigiria até a colina. Aguardaria pelos outros dois, já com um dracma em mão e o ritual em minha mente, pronto para invocar o nosso meio de transporte. Ao estarmos todos prontos, sairíamos das fronteiras e eu chamaria o Táxi das Greias, dando a localização exata que estava contida na carta. Evitaria vomitar, não era a primeira vez que pegaria tal transporte, tinha absoluta certeza que sentiria um forte enjoo ou até mesmo evitaria gritar para não arrancar minha língua em uma mordida.



Itens:

Passivas de Poseidon:

#2

Björn Lothbrok

Björn Lothbrok
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena

Depois de tirarmos tinta tantas vezes da carruagem de Thanatos, conseguimos sobreviver ao coliseu do labirinto, que aliás, havia sido totalmente soterrado graças a uma ajudinha de Ártemis e a Capadora, Zoe. Não gostei de saber que esse era o apelido dela e, analisando bem a situação, fazia sentido ela ter posto Hégulos para correr, nenhum homem gostaria de estar tão próximo dela enquanto ela segurava aquelas perigosas adagas.

Ter um momento de paz com Seth após tantas conturbações era algo raro, especialmente porque o garoto não era exatamente muito habilidoso quando o assunto era sociabilidade, outro fator contribuinte era estar sempre por aí com seu irmão nada atraente e assustador, Hégulos.

Meus batimentos cardíacos ainda davaM aquelas falhas não autorizadas sempre que estava perto dele, mesmo quando ele me desprezava totalmente com suas respostas cortantes e irônicas, mas pelo menos eu podia ficar perto dele, desde que ignorasse toda aquela pose e me lembrasse de que ele estava apenas sendo fiel a si mesmo.

Estava comendo um pedaço do meu bife a parmegiana quando percebi o olhar dele fixo em algum ponto a nossa frente. Ia abordar um assunto qualquer, mas a expressão desgostosa dele me fez prestar mais atenção no sátiro que caminhava em nossa direção.

Ótimo, mais problemas!

Aparentemente Quíron precisava de ajuda -e quando não precisa?- para resolver algum tipo de problema, o que cortou meu apetite pela metade. Olhei para Seth apenas para ver sua expressão de desânimo ao saber que era apenas a minha presença a requisitada. Havíamos acabado de sobreviver duras provações e agora me colocavam em uma nova trilha de morte.

Na sala de Quíron, procurei ser o mais sucinto possível, interpretando na carta informações importantes, como a escrita concisa e de vocabulário extenso indicando alguém com uma formação erudita, assim como o fato do escoltado apresentar alguns problemas psicológicos graves o suficiente para que tivesse acompanhamento médico psiquiatra, embora eu mesmo acredite que trate-se apenas da doença mais grave que um ser humano pode ter: Ser filho de um deus.

- Bom... Nada fora do normal - Comentei, me levantando, guardando na memória cada pequena curva da caligrafia do rapaz.

Ao nos deparamos sozinhos e sem maiores recursos fora da Casa Grande, o filho de Poseidon me aparece com uma solução razoável da qual eu não discordo, aprovando sua atitude amigável para com os seus companheiros, bem diferente da confusão que fora o primeiro contato com os integrantes da missão ao Coliseu Subterrâneo. Sorri intimamente com a lembrança e não me senti na necessidade de tomar a liderança do rapaz, na verdade, isso era algo que eu sempre evitava à menos que fosse estritamente necessário.

- Estou de acordo! - E dei meu melhor sorriso simpático, como era de costume.

Voltaria para meu chalé, me armaria, trazendo comigo minha coruja, Darwin. Seria útil ter alguém para me ajudar a cuidar dos arredores. Ela estaria empoleirada nos meus ombros, observando a Colina, enquanto aguardava o taxi e Alecsander, que parecia o último a chegar, a propósito, uma variável desnecessária naquela equação.

Mascote escreveu:Darwin[Coruja-Buraqueira]

120/120

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:

Armamento:


Mochila Rumos e Trilhas:

#3

Kjartan Lukkarson

Kjartan Lukkarson
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena

ESCOLTA

todo mundo volta pra casa inteiro e feliz


Aquela semana estava sendo a mais bizarra que já vivi. Quero dizer, sempre tive problemas aos montes na minha vida, mas essa história de semideuses e monstros era um pouco demais para acreditar. Se não tivesse testemunhado com meus próprios olhos a Sra. Begnoche evaporando em uma pilha de pó dourado no chão do ginásio, talvez não estivesse tão disposto a ouvir as explicações de Motley, que agora balia em desespero.
— Faça silêncio, Higgsbury, não quer chamar atenção para cá. — Disse Agnes, minha madrasta.
— Com todo o respeito, precisamos ir embora. Encontraram o garoto, a cada segundo a vida dele corre maior risco.
Desde que eu mandara a carta, os dois não paravam de discutir. O que fazer, ir embora ou esperar socorro. A maior parte de mim não ligava — ao que tudo indicava, minha morte já estava selada. Era apenas um garoto, não poderia competir com os monstros absurdos dos livros de história. Mas Motley discordava.
— Aqui está, garoto. — Ele disse, entregando-me uma espada brilhante. — Uma arma digna de um semideus. Vamos, acredite, você consegue usá-la.
Encarei incrédulo a lâmina em minhas mãos. Nada daquilo parecia real. E, ainda assim, a pequena parte sã de mim se sentia mais viva do que jamais fora. Levantei-me da cadeira em que estava, balançando a espada em minha mão para me acostumar com o peso.
— Nunca usei uma espada em minha vida, Doutor. Não sei como espera isso de mim.
— Então jogue seu corpo em cima dos monstros, eu não béé-ligo! — O sátiro pigarreou para se recompor do balido escapado. — A questão, garoto, é que sua vida está em risco. Precisamos sair daqui. Isto é só o começo.
Olhei na direção de Agnes. Ela era a única família que eu tinha, e o pensamento de deixá-la em direção a uma morte inevitável era inquietante. Mas seus olhos, doces como a mãe que sempre quis, contavam-me outra história. Ela sabia de tudo isso, e me trouxe até a América para que eu ficasse seguro. Sem saber, havia me preparado para esta despedida pelos últimos 8 anos. Eu não poderia decepcioná-la, não agora.
— Motley, eu não posso apenas sair assim. — A voz determinada que saía de mim não era comum, mas deixei que tomasse o controle. — Você mesmo disse que os perigosos lá fora são muitos, e eu não estou preparado. Além disso, tudo que esse… acampamento tem é meu endereço, não conseguiriam me achar se eu fosse muito longe daqui. Eu acho que deveríamos esperar.
Pude ver a expressão de desapontamento no rosto de meu agora ex-terapeuta, mas ele não protestou. Sumiu para outra sala por uns minutos, resmungando muito, até voltar com o que pareciam ser um capacete e um… peitoral?
— Vista isso. — Ele ordenou mais do que pediu.— Talvez com proteção você tenha alguma chance.
Eu o obedeci prontamente. Naquela situação, qualquer ajuda seria bem-vinda. Pude abraçar minha mãe pela última vez antes de Motley me puxar para um cômodo ao lado e começar a explicar como segurar uma espada apropriadamente e outras dicas gerais do manual Como Não Ser Mutilado No Seu Primeiro Dia De Semideus. Eu só esperava ter tempo para aplicá-las.


Equipamento escreveu:- Elmo Comum
- Peitoral de Couro
- Espada Curta

#4

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
SEMIDEUSES NO ACAMPAMENTO


O filho de Poseidon adentra a Casa Grande, procurando pelo centauro, mas ele já havia sumido. Aparentemente ele teria que lidar com isso sem ajuda financeira.

Após se armarem, os dois semideuses se encontram no topo da Colina Meio-Sangue. Kross invoca o táxi, arremessando o dracma, que somente quica quando encosta no chão. As irmãs estavam ocupadas no momento, então não poderiam atende-los.

Os semideuses precisavam pensar em outro jeito de sair do acampamento.






KJARTAN


Após se trancar em um cômodo dentro de sua casa, Kjartan ouve uma voz masculina dentro de sua cabeça.


"Então, foram vocês que mataram meu servo ? Sabia que não devia mandar esse monstro ridículo para cuidar de vocês. Agora, vocês irão sentir a fúria de um deus !!!"


O semideus, assustado, olha para o sátiro que também havia escutado a mensagem. Em seguida, escutam batidas furiosas na porta. O que fariam ?

#5

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Por que eu estava surpreso? Claro que não daria certo. Essas coisas costumavam acontecer, e é porque eu não partilhava do mau agouro dos filhos de Netuno, a parte romana do meu pai. Desapontado peguei a moeda e me voltei para Bjorn, pensando na outra maneira de sairmos dali

- Vamos viajar com os pégasos. Arranje alguns torrões de açucar, eu vou preparando os pégasos para a viagem. Vamos nos apressar, não sabemos o estado de Kjartan - Decidi tentando entrar em consenso com o filho de Atena. Estava preocupado com o semideus e a cada segundo parecia ter flashbacks em minha mente, vislumbres do passado, quando soube da minha origem, mas ainda estava indefeso fora das fronteiras mágicas que agora eu ousava ignorar. Me sentia responsável pela vida do garoto, assim como, no Caribe, Marine se sentiu responsável pela minha e me trouxe de volta a vida. Iria em direção aos estabulos, na esperança de encontrar os meus amigos equinos. Me comunicaria com todos lançando um "Eaí, bom dia galera" telepatico, contudo focaria em encontrar os três mais bem preparados pégasos adultos, comunicando-me com eles mentalmente, explicando toda a situação:

"Precisamos ir escoltar um novo semideus até o acampamento e queríamos a ajuda de vocês. Prometo torrões de açúcar e lavagem/limpeza todos os dias por uma semana. Sabem o que dizem dos filhos de Poseidon não, é? Realmente sabemos mexer com água!" Ofertaria a eles, tentando convencê-los da maneira possível, aguardando Bjorn e caso ele consiga trazer os torrões, daria a cada um deles proporcionalmente de forma a ser a entrada de nosso pagamento. Conduzindo os cavalos alados até um local onde poderíamos alçar vôo, indicando que deveríamos ir a oeste, para o Brooklyn. Explicando que um deles teria de aguardar para trazer o outro semideus, seguindo a viagem com a gente porém sem peso algum. Como havia escolhido os de melhores condicionamento, esperava que chegássemos mais rapidamente. Confiaria que Bjorn conseguisse pegar o alimento para dar aos cavalos, o que aumentaria nossa chance de persuadí-los, focando em partir do acampamento o mais rápido possivel junto a meu companheiro, fazendo tudo ao meu alcance para tal.



Itens:

Passivas de Poseidon:

#6

Björn Lothbrok

Björn Lothbrok
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena


Concordei com o filho de Poseidon, havia pouco que podia ser feito já que nosso transporte mais seguro não estava disponível. Will parecia disposto a dar uma oferta de paz aos nossos transportes e eu não discordava disso.

Desci a colina não para pegar os torrões, essa missão eu deixei para Darwin. Tenho certeza que a coruja conseguiria roubar alguns no acampamento, especialmente do chalé de Deméter, que tomava muito chá de ervas, soube que tinha um britânico que gostava de respeitar suas tradições. Darwin era uma coruja bem criativa e conseguiria cumprir essa simples tarefa. Eu estava mais preocupado com outra coisa.

Peguei minha | Presa de Dracaenae | e me dirigi até o fogo onde ofertávamos nossa refeição aos nossos pais. Precisava pedir permissão à Zeus para atravessar sobre seus domínios.

- Rei dos Deuses, sei que minha oferenda é singela, mas é uma vitória que obtive contra uma inimiga de muitos de seus filhos. - Falei, com humildade na voz. - Considere a vitória que me deu essa regalia como vingança as vezes que esses seres inferiores que ousaram ir contra o seu sangue. - Pedi com certo fervor, jogando a oferta nas chamas. - Permita-me passagem livre e segura por seus domínios, para que possa resgatar mais um dos legados do Olimpo.

Após minhas preces, me dirigiria para nosso ponto de encontro, onde Darwin desceria dos céus com os torrões de açúcar e eu pudesse me encontrar com Will e seguir viagem, Com Darwin nos escoltando e nos dando uma vantagem em sentidos para o caso de alguma coisa viesse a acontecer.

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#7

Kjartan Lukkarson

Kjartan Lukkarson
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena

ESCOLTA

todo mundo volta pra casa inteiro e feliz


Não fora muito tempo entre eu descobrir que era um semideus e me encontrar em uma corrida pela minha vida. Motley apressava qualquer coisa que pudesse me preparar antes que a ajuda chegasse, mas não tivemos exatamente a duração de aula que eu gostaria. Tentei acompanhá-lo mesmo assim. Até que, como se já não bastasse toda a loucura que já estava acontecendo, ouvi a voz de alguém que parecia estar falando ao pé de meu ouvido. De primeira, virei-me rapidamente, acreditando que havia alguém além de nós dois no quarto, mas ninguém estava lá. O homem falou mesmo assim:
”Então foram vocês que mataram meu servo?! Sabia que não deveria ter mandado este monstro ridículo para cuidar de vocês. Agora, vocês irão sentir a fúria de um deus!”
Eu estava em choque. Eu acabei de ouvir uma voz dentro da minha cabeça? Isso é normal para um semideus?
— Por favor, me diga que também ouviu isso e eu não estou ficando louco.
Dirigia-me a Motley mas, antes que pudesse me responder, saltei assustando com o barulho estrondoso que vira do outro lado da porta. Não era bom sinal — por mais que Agnes praticasse crossfit todas as quintas-feiras, definitivamente não era capaz de tamanha força.
Olhei para o sátiro, cuja testa brilhava de suor pelo nervosismo, e balancei minha cabeça em sinal de negação. Em seguida, levei dois dedos aos meus olhos e depois apontei para a porta. Esperava que ele entendesse que não deveria se aproximar, apenas vigiá-la. Andei até o lado oposto do quarto e abri as grandes janelas que levavam à sacada, meu último desejo era estar preso em um pequeno cômodo com o que quer que aquela voz irritada tenha enviado para mim.
Pus-me na entrada da sacada aberta, de frente à porta, em silêncio e na melhor posição de guarda que conseguiria replicar naquela situação — os joelhos levemente dobrados, tronco arqueado e as duas mãos no cabo da espada em riste à minha frente. Engoli em seco. Não sabia se estava preparado, mas não deixaria de tentar. O que quer que estivesse atrás daquela porta logo a derrubaria. Uma criatura maior que um ser humano adulto com certeza me levaria a fugir de seus ataques para o deck comprido da sacada — apenas investiria a espada de bronze em um arco transversal contra um inimigo de meu tamanho, não era louco.
A única coisa na qual eu conseguia pensar enquanto juntavam coragem para o momento inevitável era a queda daquela sacada. Apenas um andar, então eu não morreria, e os arbustos decorativos no jardim da casa talvez me deixassem com coceira por semanas, mas amorteceriam meu corpo.
— Eu estou ferrado.


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Última edição por Kjartan Lukkarson em 28/07/17, 10:48 am, editado 1 vez(es)

#8

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
WILL


Não foi preciso muito esforço para que os pégasos cooperassem. Assim que Will adentra os estábulos, encontra dois pégasos em perfeitas condições. Um era totalmente escuro, como a noite. E o outro era branco, como as nuvens.

"Caralho viado, é o conselheiro de Poseidon", disse telepaticamente o escuro, escutando o que o semideus tinha a dizer logo em seguida. "Cara, não precisava do banho, mas já que insiste... Meu nome é Bojack, e aquele é o meu amigo Philippe. Cadê os torrões de açúcar ?"






BJORN


Após o semideus mandar sua coruja ir assaltar alguns torrões de açúcar, Bjorn se dirige até a Fogueira, fazendo uma pequena prece para Zeus, para que passassem pelo ar em segurança.

Após os dizeres do filho de Atena, as chamas da Fogueira viram negras, queimando a presa. Uma figura aparece dentro da mesma, sorrindo.

"Passagem segura ?", diz uma voz dentro da cabeça do semideus, seguida de uma risada mais que maligna. "Acho que não..."

Em seguida, o semideus desmaia, caindo no chão com força.

Obs: A mesma voz que falou com o Kjartan, falou com você.







SEMIDEUSES NO ACAMPAMENTO, AGORA JUNTOS.


Bjorn acorda com uma lufada de vento em seu rosto. Ele já estava voando, encima de Philippe. Ele olha para o lado e percebe Darwin o acompanhando, planando calmamente.

O sol brilhava acima de sua cabeça, indicando o que parecia ser meio-dia. As nuvens, de um branco tão claro, rodeavam seu pégaso branco. A cidade de NY estava lá embaixo, tornando a vista ainda mais bela. O filho de Atena não sabia dizer a que altura estavam.

- Finalmente acordou... - Diz o filho de Poseidon, que voava ao lado de Bjorn, encima de Bojack. - O que aconteceu ? Darwin te encontrou ao lado da Fogueira e foi urgentemente me chamar.






KJARTAN


Kjartan escuta um grito de terror, com a voz de Agnes.

- ONDE ESTÁ ??! - Uma outra voz feminina grita, mas essa parecia um pouco mais velha, esganiçada.

O semideus, com o intuito de salvar o próprio pescoço, havia esquecido de sua madras, que agora corria perigo.

- NÃO VAI ME DIZER ?! - A mesma voz esganiçada grita. - MORRA, ENTÃO!

Os dois escutam barulhos de coisas se quebrando. O que fariam ?

#9

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Encontrar os dois pégasos foi algo bem satisfatório, mas me senti idiota por ter oferecido um banho a eles sem a necessidade. Todavia, não tinha nada a perder, eles estavam nos quebrando um bom galho, eu não podia ser tão mesquinho só com torrões de açúcar. Senti um sorriso em meu rosto ao analisá-los, sei que estava apressado e a preocupação com o indefinido ainda não havia desaparecido de meus pensamentos, mas ver que alguém me respeitava era incrível. Sim, eu havia sofrido por dias depois da missão, mas agora via que Emily tinha razão, não era o fim. Eu poderia reconquistar a confiança de todos do acampamento, só precisava me esforçar um pouco mais, virar conselheiro foi só o primeiro passo. Agora tinha de salvar um semideus.

"É um prazer, amigos. Sou William, mas podem me chamar de Will. O meu amigo, Bjorn está trazendo os torrões, esperem um pouco." Pedi enquanto me encostava em uma das paredes do lugar, tentando relaxar. Quando questionaram-me dos torrões imediatamente voltei meus pensamentos a Bjorn, estava tudo bem com o filho de Atena? Bem, se saísse do local poderíamos perder um ao outro então nada me restava se não esperá-lo, mas duvidava que ele demorasse tanto assim. Foi um baita erro, pois, não fosse Darwin, Bjorn não teria chegado. A coruja veio me chamar, não sabia o que estava acontecendo, mas claramente ela precisava de minha ajuda. Não, eu não falo coruja então teria de ver com meus próprios olhos. Pedi licença a Philippe e Bojack e corri para encontrá-lo, o achando perto da fogueira, inconsciente. Chequei sua pulsação e percebi que ele estava vivo. Não haviam marcas ou sangue, parecia ter sido só um desmaio comum, talvez por ansiedade. Possivelmente um pouco irresponsável de minha parte, eu não era médico e não sabia do estado do meu companheiro, mas peguei-o pelo ombro e o carreguei até os estábulos. Tinha um pressentimento, algo estava muito errado com Black Mettus, mas ele parecia saudável, não podia simplesmente abandonar uma missão ou atrasar nossa tarefa levando-o a enfermaria. Ao meu caminhar não sentia só o peso do corpo do semideus, mas o peso de mais vidas confiadas a mim mais uma vez. Lá fora, não importaria o quão orgulhosos fôssemos, um dependeria do outro e eu não conseguiria sozinho. Não, dessa vez não sozinho. Ao chegar tentei mais uma vez dialogar com os nossos novos colegas.

"Philippe, bem, esse é Bjorn. Pode carregá-lo em suas costas enquanto ele não acorda? Só tome cuidado, certo?" falei, entrando em um consenso com o cavalo. Recordei do que levou o filho de Atena a separar-se de mim e então vi a coruja com os torrões, agradecendo por termos conseguido. Me aproximei com cuidado e pedi para pegá-los dizendo que precisávamos para avançar. Sem tardar, dividi o alimento entre os pégasos e nos preparamos para alçar voo.

"Para o oeste, vamos ao Brooklyn! O mais rápido possível, galera!" anunciei a ambos telepaticamente antes de seguirmos esta rota pelo ar, sobrevoando Long Island e dando preferência a partirmos pelo mar, finalmente nos despedindo das fronteiras mágicas. Agora tudo parecia entrar dentro de mim mais uma vez, não só o medo de uma segunda morte que me guiaria pelo bom senso, mas também o medo de todos os outros se ferirem graças a mim. Esperava não estar tão impotente desta vez, aguardei que tivesse treinado o suficiente. Fitei o mar abaixo de nós e fiz uma promessa, não só a Poseidon, mas todos que conseguissem me escutar do Olimpo, Atlantis ou o lugar que estivessem. "Se pensam que vou deixar tirarem mais um amigo de mim, estão enganados. O freguês dos 7 mares está de volta e dessa vez vai proteger a sua família!" . Após algum tempo de viagem Bjorn acordou, eu ainda estava apreensivo com a minha mensagem ousada e de repente um turbilhão de perguntas vieram à minha mente, mas mantive-me calmo e concentrei-me em recebê-lo de um sonho turbulento.

- Finalmente acordou... - Disse a ele - O que aconteceu ? Darwin te encontrou ao lado da Fogueira e foi urgentemente me chamar. - Notifiquei-o, tentando soar o mais suave possível afinal ele poderia se sentir perdido. Não sabia se ele sentia dores de cabeça ou qualquer sintoma de doença. Seria todo ouvidos agora, não esquecendo de qualquer coisa que os pégasos venham a me alertar ou qualquer sinal de monstros vindo pelo ar ou abaixo de nós. Já estávamos sobre New York, não mais próximos do oceano. Contudo eu não fiquei tão apreensivo, sentia as águas de meu pai dentro de mim, fortalecendo-me. Dialogaria com ele tentando absorver o máximo de informação, talvez até recebendo sugestões sobre o pouso ou direcionamento até o orfanato. Deixaria esta parte com o filho de Atena, afinal ele poderia pensar em algo melhor do que eu. Transmitiria a mensagem dele de forma mais clara aos pégasos, talvez levando algumas piadas pois eles não falavam o nosso inglês, mas escutavam e entendiam perfeitamente. Não baixaria a guarda em nenhum momento, guiando as rédeas de Bojack para realizarmos manobras evasivas com o máximo de perfeição, evitando sermos atacados diretamente. Eles provavelmente estavam cansados, então teríamos de deixá-los em algum lugar próximo e irmos a pé.

Nível 6 - Domador [Inicial]: Equídeos e animais marinhos simpatizam com o filho de Poseidon, podendo comunicar-se por telepatia.
Itens:

Passivas de Poseidon:

#10

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