O Acampamento estava um caos. Sem Quíron ou Argos – e muito menos os deuses – para gerir aquele monte de adolescentes, era óbvio que as coisas não ficariam bem. E como se não bastasse, o ataque egípcio a Long Island continuava. Semideuses se dividiam em várias missões, desde as mais simples – busca de pessoas e suprimentos – e as mais complexas, que buscavam resolver os problemas com a feiticeira.
Os guardas estavam gerenciando as tarefas de defesa e resgate próximos, mas a demanda era enorme, o que obrigava os outros semideuses a ajudarem. Dois deles, Louis e Nicolas, filhos de Dionísio e Zeus acabaram pegando uma dessas missões com Amanda, Líder da divisão Tartaruga dos guardas e responsável pela defesa do acampamento.
- Lia Mitchell é uma semideusa que continua em Manhattan. A proliferação de zumbis diminuiu naquela área porque recentemente, Enzo e Nathan mataram um monstro que levantou uma poderosa barreira mágica por ali. Agora a cidade continua isolada por policiais, mas nossos informantes disseram que podemos ajudar mais pessoas refugiadas, e Lia é uma delas. Se tiverem a oportunidade, tragam suprimentos, remédios ou o que puderem carregar de útil, pois estamos em crise.
Ela está esperando na estátua da Liberdade. Parece que se escondeu com alguns mortais nas partes mais altas do lugar, onde por algum motivo, os zumbis não chegaram. Um sátiro a estará auxiliando. Vocês devem ir para lá o quanto antes!
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
Aquela fábrica de Calçados não era segura.
Lia ouvia os passos e grunhidos de zumbis por toda parte, e manter-se encolhida ali não era a melhor das opções. Estava ferida, com fome e cansada, escondida em meio àquele amontoado de caixas sem qualquer perspectiva de escapatória.
A garota vê que dois zumbis adentram aquela sala. Tenta fazer silêncio e se esconder como das outras vezes, mas agora, um delator involuntário se manifesta. Seu estômago. Ele não parava de roncar e pelas pequenas brechas entre os caixotes, a garota via a morte se aproximando. Os Zumbis lentamente vinham em sua direção e correr estava fora de cogitação. Não tinha forças, não tinha espaço. Não tinha armas e não tinha ninguém a quem recorrer.
Ou era isso o que ela pensava.
Por trás dos zumbis, de modo extremamente furtivo (se é que isso era possível) uma aberração metade bode e metade humana que usava pantufas amarradas aos pés se aproxima por trás das criaturas com um grande porrete. Ele parecia enxergar Lia perfeitamente e faz um sinal de silêncio e espera para a garota, que não tinha outra opção a não ser ficar apavorada. O que seria pior? Virar comida de zumbi ou de bode?
Contudo, o monstrengo se mostra seu salvador. Ele parece apertar um pequeno botão que faz com que espinhos saiam de seu porrete e rapidamente esmaga o crânio dos dois zumbis. A cena era brutal? Sim, mas Lia estava a salvo de virar o centro daquela carnificina.
- UFA! Ainda bem que você fez silêncio – Disse o bode para a garota. – Meu nome é Jack e eu vim te levar pra um lugar seguro. A propósito, eu sou um sátiro! – Diz o mesmo pegando um pouco de feno da cabeça e mastigando como se fosse uma salada. - Ah, eu também tenho isto – diz ele com duas latas de sardinha.
Lia ainda estava entre os caixotes e deveria tomar alguma atitude.
Os guardas estavam gerenciando as tarefas de defesa e resgate próximos, mas a demanda era enorme, o que obrigava os outros semideuses a ajudarem. Dois deles, Louis e Nicolas, filhos de Dionísio e Zeus acabaram pegando uma dessas missões com Amanda, Líder da divisão Tartaruga dos guardas e responsável pela defesa do acampamento.
- Lia Mitchell é uma semideusa que continua em Manhattan. A proliferação de zumbis diminuiu naquela área porque recentemente, Enzo e Nathan mataram um monstro que levantou uma poderosa barreira mágica por ali. Agora a cidade continua isolada por policiais, mas nossos informantes disseram que podemos ajudar mais pessoas refugiadas, e Lia é uma delas. Se tiverem a oportunidade, tragam suprimentos, remédios ou o que puderem carregar de útil, pois estamos em crise.
Ela está esperando na estátua da Liberdade. Parece que se escondeu com alguns mortais nas partes mais altas do lugar, onde por algum motivo, os zumbis não chegaram. Um sátiro a estará auxiliando. Vocês devem ir para lá o quanto antes!
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
Aquela fábrica de Calçados não era segura.
Lia ouvia os passos e grunhidos de zumbis por toda parte, e manter-se encolhida ali não era a melhor das opções. Estava ferida, com fome e cansada, escondida em meio àquele amontoado de caixas sem qualquer perspectiva de escapatória.
A garota vê que dois zumbis adentram aquela sala. Tenta fazer silêncio e se esconder como das outras vezes, mas agora, um delator involuntário se manifesta. Seu estômago. Ele não parava de roncar e pelas pequenas brechas entre os caixotes, a garota via a morte se aproximando. Os Zumbis lentamente vinham em sua direção e correr estava fora de cogitação. Não tinha forças, não tinha espaço. Não tinha armas e não tinha ninguém a quem recorrer.
Ou era isso o que ela pensava.
Por trás dos zumbis, de modo extremamente furtivo (se é que isso era possível) uma aberração metade bode e metade humana que usava pantufas amarradas aos pés se aproxima por trás das criaturas com um grande porrete. Ele parecia enxergar Lia perfeitamente e faz um sinal de silêncio e espera para a garota, que não tinha outra opção a não ser ficar apavorada. O que seria pior? Virar comida de zumbi ou de bode?
Contudo, o monstrengo se mostra seu salvador. Ele parece apertar um pequeno botão que faz com que espinhos saiam de seu porrete e rapidamente esmaga o crânio dos dois zumbis. A cena era brutal? Sim, mas Lia estava a salvo de virar o centro daquela carnificina.
- UFA! Ainda bem que você fez silêncio – Disse o bode para a garota. – Meu nome é Jack e eu vim te levar pra um lugar seguro. A propósito, eu sou um sátiro! – Diz o mesmo pegando um pouco de feno da cabeça e mastigando como se fosse uma salada. - Ah, eu também tenho isto – diz ele com duas latas de sardinha.
Lia ainda estava entre os caixotes e deveria tomar alguma atitude.