A monotonia de uma rotina era um ódio comum, presente em todos os veteranos do Acampamento Meio-Sangue.
Somente os mais afortunados conseguiam sair para dar uma volta e conhecer o mundo mortal, real, dos humanos ou seja lá como queira chamar.
Afinal, após tanto tempo treinando é natural a origem de um debate sobre o real propósito do local. Ora, para quê empenhavam-se tanto se não podiam sair do lugar? Era óbvio que o acampamento proporcionava entretenimento suficiente para os campistas, mas após anos de árduo trabalho nas batalhas, a maioria cansava-se.
E então era hora de partir para o mundo exterior e observar os resultados do treinamento.
Alguns nunca retornavam. Mas morriam com a naturalidade da batalha e um sorriso no olhar. Afinal, era o que todos, no fim, buscavam. A volúpia contida em um excursão era mais do que equivalente a toda a adolescência de um humano comum.
Enzo e Richard eram exemplos vívidos disto.
Mas não hoje.
Foram advertidos por dois sátiros barrigudos e velhos, cada um direcionando-se para o respectivo chalé dos garotos. Geralmente, a visão deles representava alguma mensagem de Quíron.
Dito e feito.
A lua iluminava o acampamento com um brilho prateado e suave, espalhando-se por todo o solo e reluzindo o chalé de Ártemis, que parecia feito de prata líquido.
Chegando na Casa Grande, são recepcionados pelo centauro. Ele usava um pijama comum, com uma touquinha e bobes no rabo. Os garotos trocaram um olhar divertido, mas não disseram nada.
- Há um objeto desaparecido do Acampamento Meio-Sangue. Não posso revelar muitas informações, mas o que vocês procuram é uma carta, como uma de baralho, com uma jarra nela desenhada. A única pista que posso dar é que ela foi vista anteontem na Filadélfia. - Uma bandeja com café e pãezinhos estava em cima da mesinha do hall enquanto Quíron conduzia-os para duas cadeiras comuns. - Escolhi vocês dois pois acho que é necessário um certo grau de perspicácia e destreza para esta busca.
Recusando o lanchinho, os dois garotos acenam afirmativamente e levantam-se, demonstrando energia e vontade de agir.
- Argos está lá fora esperando por vocês. Que os deuses o acompanhem. - Fazendo o sinal em garra com os três dedos, ele afasta-se em direção ao seu quarto.
Ele fora muito breve.
Somente os mais afortunados conseguiam sair para dar uma volta e conhecer o mundo mortal, real, dos humanos ou seja lá como queira chamar.
Afinal, após tanto tempo treinando é natural a origem de um debate sobre o real propósito do local. Ora, para quê empenhavam-se tanto se não podiam sair do lugar? Era óbvio que o acampamento proporcionava entretenimento suficiente para os campistas, mas após anos de árduo trabalho nas batalhas, a maioria cansava-se.
E então era hora de partir para o mundo exterior e observar os resultados do treinamento.
Alguns nunca retornavam. Mas morriam com a naturalidade da batalha e um sorriso no olhar. Afinal, era o que todos, no fim, buscavam. A volúpia contida em um excursão era mais do que equivalente a toda a adolescência de um humano comum.
Enzo e Richard eram exemplos vívidos disto.
Mas não hoje.
Foram advertidos por dois sátiros barrigudos e velhos, cada um direcionando-se para o respectivo chalé dos garotos. Geralmente, a visão deles representava alguma mensagem de Quíron.
Dito e feito.
A lua iluminava o acampamento com um brilho prateado e suave, espalhando-se por todo o solo e reluzindo o chalé de Ártemis, que parecia feito de prata líquido.
Chegando na Casa Grande, são recepcionados pelo centauro. Ele usava um pijama comum, com uma touquinha e bobes no rabo. Os garotos trocaram um olhar divertido, mas não disseram nada.
- Há um objeto desaparecido do Acampamento Meio-Sangue. Não posso revelar muitas informações, mas o que vocês procuram é uma carta, como uma de baralho, com uma jarra nela desenhada. A única pista que posso dar é que ela foi vista anteontem na Filadélfia. - Uma bandeja com café e pãezinhos estava em cima da mesinha do hall enquanto Quíron conduzia-os para duas cadeiras comuns. - Escolhi vocês dois pois acho que é necessário um certo grau de perspicácia e destreza para esta busca.
Recusando o lanchinho, os dois garotos acenam afirmativamente e levantam-se, demonstrando energia e vontade de agir.
- Argos está lá fora esperando por vocês. Que os deuses o acompanhem. - Fazendo o sinal em garra com os três dedos, ele afasta-se em direção ao seu quarto.
Ele fora muito breve.