Ω Nome: Nerina
Ω Idade: Desconhecida
Ω Aparência: Nerina é uma jovem de difícil descrição. Mas com análise cuidadosa, vê-se que é uma moça de olhos dignos de comparação com pedras preciosas. Em um primeiro momento diriam que seus olhos são cor de avelã, mel ou até mesmo esverdeados. São profundos e brilhosos, ainda que , constantemente, possuam um ar triste. Seus olhos são um de seus pontos mais atraentes. Seu nariz é um tanto arrebitado e seus lábios são pequenos e cheios. Suas sobrancelhas lhe dão um ar melancólico. Seus cabelos são castanhos, levemente ondulados e têm o tom descolorido pelo sol. Ela aparenta ter entre quinze e dezessete anos. Tem um metro e sessenta e três de altura e o corpo magro e esguio.
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Características Psicológicas:Nerina quase nunca se aproxima de alguém. Isso faz com que muitos pensem que ela se trata de uma pessoa esnobe, mas muito pelo contrário. A moça tem medo de se apegar às pessoas e esquecê-las. Ela sofre de um estranho problema que a faz esquecer suas memórias mais antigas. É uma pessoa que só fala depois de pensar muito. Seus pensamentos constantes fazem dela muito inteligente e perceptiva. Talvez por não manter muito contato com as pessoas, se sente muito conectada com a Natureza e é também muito intuitiva. Odeia muito barulho, pois que não consegue organizar seus pensamentos. Sempre evita olhar para espelhos, não porque se sinta feia, mas porque o reflexo lhe traz uma agonia desconhecida. Aprecia muito a beleza (interior e exterior) de tudo e todos.
Ω Humor: Pensativa.
Ω Três Qualidades: Inteligente, intuitiva e atraente
Ω Três Defeitos: Pouco comunicativa, melancólica e memória fraca
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Ω História:

Sua primeira lembrança é o som de uma fonte água. Nem mesmo a imagem, apenas o som. Acharam-na perto de um rio dentro da floresta do Acampamento Meio Sangue. Usava vestes de linho branco e um colar artesanal com uma concha com seu nome inscrito: Nerina.
Os responsáveis pela manutenção do acampamento desenvolveram teorias sobre o aparecimento da moça. Não poderia ultrapassar a fronteira sem que ninguém soubesse. Havia apenas quatro vias: o rio, o céu, a terra ou os deuses. O assunto foi levado ao Olimpo. De fato, havia sido intervenção de algum deles. Provavelmente, um dos pais ou um protetor da jovem. De qualquer forma, detalhes não foram dados e a história não foi contada. Os deuses determinaram que Nerina deveria ser acolhida pelo Acampamento Meio Sangue e que mais seria contado segundo os desejos divinos.
Em toda essa investigação, Nerina não foi consultada. Fora colocada no lotado chalé dos indeterminados e deixada de lado. Não tinha um sobrenome, não sabia sua idade, de onde vinha. Não sabia se possuía família ou mesmo alguém que soubesse de sua existência antes de aparecer ali. Mas, mesmo assim, buscou se adaptar a sua nova vida.
Para os que se interessavam em conhece-la, ela falava pouco. E quando insistiam em perguntar, ela inventava uma história. Nada fixo, pois nunca se importava em lembrar e recontar para outra pessoa algo que já tinha contado há muito tempo. Nas noites de céu sem nuvens, ela continua a se esgueirar para fora do chalé para dormir perto do rio em que apareceu.
As pessoas costumam se encantar por Nerina, pela sua beleza, seu cheiro e mesmo sua voz. Mas nunca se aproximam o suficiente para conhece-la. Dificilmente ela deixa alguém conhece-la. Até porque, ultimamente, algo voltara a acontecer: depois de um ano se estabilizando, suas memórias mais "antigas" começaram a desaparecer novamente.

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Passivas:


Ativas: