Me dou conta de que não havia prédios para subir, fora a igreja Então permaneço ali mesmo, atento aos arredores, estendendo meus sentidos ao máximo.

Dou uma volta pelo telhado, olhando os arredores, estudando a geografia da cidade. Em nada parecia minha cidade natal, em Óregon, o estado vizinho. Eu esperava encontrar um cenário semelhante, mas aquilo era realmente diferente. Nada das ruas de paralelepípedos de pedra cinzenta e calçadas com árvores. Era uma região bem... rural.

Enfim .Tento não me distrair e observo a noite, atento a todos os lados, luzes e sons.

Olho lá de cima da igreja. Um carro de policia estava parado na frente da lanchonete. Talvez alguém tenha desaparecido e a polícia foi chamada, penso. Aguardo um momento para ver se o policial sairia logo, se aconteceria alguma confusão ou se ele ficaria lá dentro.

Se o policial se for no carro, continuo lá em cima. Tento acompanhar o carro policial pela cidade.

Caso o carro se demore e/ou role alguma treta eu salto lá de cima, planando no escuro do céu noturno até o telhado do estabelecimento, onde pouso com suavidade e silêncio, e dou meu melhor para escutar, deitando e rastejando no telhado até ficar próximo à porta, aguçando minha audição. Ali, eu fico imóvel, de forma que minha capa cinza, própria para disfarces, faça seu trabalho de me camuflar.

Percebo que a situação era complicada. Quem quer que fosse o responsável pelos desaparecimentos era competente e tinha poder suficiente para apagar a memória sobre entes queridos de toda uma cidade, o que requer um certo grau de manipulação da névoa. Estreito os olhos. Ou talvez não exatamente. E o que seria o tal Conselho ao qual o policial havia se referido? Estreito mais ainda os olhos, como um míope tentando enxergar o ônibus.

Observo a posição dos dois abaixo de mim, escolho um ponto cego entre eles e salto do telhado, pousando no chão com leveza e silêncio atrás de ambos.

-- Boa noite senhor, senhorita -- Falo como quem acaba de chegar ali -- Sou um viajante, e há algum tempo não tenho uma refeição decente.

Puxo o capuz de minha capa e tiro de dentro da capa um Denário de prata.

-- Vejo que és o dono deste estabelecimento. Será que isto pagaria uma refeição e um pouco de seu tempo?

Falo com calma e humildade. Evito olhar para a garota, encarando apenas o dono, a quem estendo a moeda na mão, permitindo-o ver o brilho da prata pura. Provavelmente valia mais do que ele ganharia em uma semana de trabalho.

Caso ele aceite, aguardo que abra o estabelecimento e que ambos entrem, para então adentrar a lanchonete com um educado "licença". Olho com interesse a lanchonete.

-- Um bom lugar para se comer, sem dúvidas -- Digo com um sorriso leve.

Aguardo que ele me sirva algo e como. Enquanto isso, minha mente trabalhava. A garota parecia ter sido sincera ao dizer que não sabia do sumiço. Mas o silêncio surpreso do policial e do homem eram desconfiáveis. Talvez só estivessem abismados com a loucura de Tobi que, cá pra nós, é esperto como uma porta emperrada. Ou talvez estivessem surpresos por ele saber algo. Paraliso um momento. Este garoto vai nos trazer problemas, frank. Lembro das palavras do velho. Talvez ele não estivesse falando de problemas como vandalismo, e etc. Havia algo ali.

Decido que não queria provocar o dono. Especialmente antes de comer.

Terminando eu agradeço e pergunto para que lado ficava a delegacia da cidade. Gravo a direção, faço uma messura agradecendo e saio.

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Caso não dê certo e o senhor não queira me servir, agradeço do mesmo jeito, cobrindo-me com o capuz. Dou as costas e sigo pela rua, onde viro no fim e aguardo que ambos estejam longe, para então voltar lá e arrombar a porta Porque, afinal, eu sou Neto de Hermes. Uma vez dentro, como o que der vontade. Dou uma olhada no interior da loja, evitando mudar qualquer coisa de lugar, em busca de algo suspeito ou passagens secretas no chão pra um porão cheio de corpos empilhados

Se não achar nada... Deixo um Dracma de Prata em cima da mesa (porque sou mto honrado) e saio do lugar, trancando-o novamente.

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Em ambos os casos...
Uma vez que esteja fora da visão deles eu salto, alçando voo na direção da igreja. Olho ao redor dela à procura do carro do policial, e se há alguma porta próxima. Se sim, pouso no telhado acima dela em silêncio, e tento ouvir algo. Estava curioso sobre o tal Conselho.

Geralmente as cidades pequenas tinham Associações. Mas Conselho... Era um nome novo. Sinto-me inspirado pela oportunidade de por em prática o treinamento recebido.

Furtividade [Intermediário]: Agora, mais bem-treinados e experientes, os Corvus conseguem se mover de forma quase imperceptível em lugares fechados, camuflando-se nas sombras e formas do ambiente, silencioso como como uma pena caindo. Conseguem ocultar sua presença dos demais, quase como se não estivessem ali.

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Destreza: Agora você consegue ser preciso em seus ataques e movimentos no geral, que envolvam saltos, rolamentos, se equilibrar e etc.

Ninguém desapareceu?

Ali, escondido no beco, a pergunta corroía minha mente. Duas coisas podiam ser verdade:

1- A cidade escolhia sacrifícios humanos e todos sabiam disso;
2- Alguma entidade poderosa sumia com as pessoas e fazia lavagem cerebral com as que ficavam.

Eu estava mais inclinado a acreditar na primeira hipótese, e se isso fosse verdade...
Cedarzinho estava fudido.

Ali no chão mesmo, estico meu pergaminho e saco meu pincel. Eu tinha que voltar a me camuflar e ainda ficar seguro.

Faço diversos desenhos para ficarem guardados ali e de alguns pontos minúsculos, faço saírem 20 pequenas aranhas.
'Venham pequeninas, subam em mim.'
Deixo as aranhas nos bolsos da minha calça. Estava quase pronto.

Mudo minha roupa para um jeans preto e minha camiseta para um branco perolado; meu cabelo para um cinza fosco e meus olhos para um preto profundo.
Eu seria outra pessoa. Mas ainda precisava de informações sobre essa cidade.
Me concentro, ponho a mão em cima do olho direito e faço minha mente alcançar o chalé de Íris.
'Alô? Alguém acordado?'
Espero o contato de algum de meus irmãos e continuo: 'Preciso que vocês vão até o chalé de Atena e peçam por uma pesquisa sobre os desaparecimentos na cidade de Greenwood, Idaho. É urgente.'

Com tudo isso dito, espero mais 5 minutos ali no beco, guardo minhas coisas e vou para a igreja, como quem não quer nada com nada.

Nível 4 - Arte Multiplicada I: O filho de Íris consegue fazer com que um grande enxame de insetos* saia de UM único desenho de um inseto que foi desenhado. Fracos como os insetos de verdade, eles possuem os mesmos traços e as formas do desenho original, porém o tamanho* segue a imaginação do campista. Serão feitos de tinta, frágeis e chatos como insetos de verdade (HP: 10). O campista pode fazer os animais explodirem a qualquer momento, dando um dano considerável no alvo próximo, a tinta some depois. Eles obedecem seu criador, podem ser ordenados para atacar ou simplesmente atender àlguma necessidade, por exemplo. O uso desse habilidade consome 20 pontos de energia para 20 insetos, e +10 para cada 10 insetos a mais, entrará em espera por 3 rodadas.

Nível 6 - Comunicação Fraternal: Nesse nível todos os filhos de Íris conseguem se comunicar entre si telepaticamente, seja qual for a distância. Conseguem falar ou até mesmo mandar imagens, ou também conseguem fazer uma conferência da própria visão para que seu irmão veja tudo em tempo real. (+5 WIS)

É, a porra aqui está suspeita, pensei enquanto caminhava na direção da igreja. O carro do policial estava parado ali na frente. Confiro de longe se ele está dentro ou à vista. Então observo das sombras

Se ele não estiver à vista eu alço vôo, subindo até o telhado da igreja, e dou uma rodada ao redor dela à sua procura.