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por Emilio van Helm 18/05/16, 09:52 pm

Emilio van Helm

Emilio van Helm
Filho(a) de Deméter
Filho(a) de Deméter
Ω Nome: Emílio van Helm
Ω Idade: 13
Ω Aparência: Uma aparência bem normal. Cerca de 1,70 de Altura, pele clara levemente bronzeada, cabelos castanho-escuro. Apenas os olhos, verdes, se destacam. Um corpo forte pelo trabalho braçal no campo.
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Costuma ser um carinha bem tranquilo, embora seu humor varie de tempos em tempos, como o clima. Durante dias frios, é calmo e introvertido. Sob o sol gosta de conversar e divertir-se com quem quer que esteja disposto.
Ω Três Qualidades: Bem disposto, calmo, amigável.
Ω Três Defeitos: Não tem, é perfeito. (Vingativo, teimoso, orgulhoso)
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Ω História: Norte de Westfield, estado de Velmont, ao nordeste de NY, Estados Unidos da América. Foi lá onde cresci até meus 12 anos. A vida era tranquila, embora não exatamente fácil. Desde pequeno eu ajudei meu pai nos afazeres da nossa fazenda; Alimentar os cavalos, cuidar do gado, pastorear, etc. Mas o que sempre gostei de fazer foi ajudar na plantação.

Cenouras, repolhos, alface, laranjas, morangos... De tudo, nós tinhamos um pouco. Sempre havia um comprador interessado em algo, então nunca ficamos sem dinheiro, embora também fossemos bastante econômicos. Tudo o que precisávamos, a terra sempre nos deu, então não havia necessidade de muitos gastos. Pelo menos assim foi, até que os ataques começaram.

Foi por volta dos meus dez anos que vi um mostro pela primeira vez. Seu corpo era enrugado e esverdeado. Parecia humano mas, ao mesmo tempo, não era. Era como os zumbis dos filmes de terror, mas eu não acreditaria nisso. Ele surgiu em meio à névoa do outono, tropeçando na plantação de morango, e tudo o que pude fazer foi correr para perto do meu pai, atrás de ajuda. O velho não pareceu surpreso. Nunca entendi por que. Ele disse que tudo ficaria bem, e foi para fora com sua espingarda. Um único disparo, foi o que ouvi, e logo depois meu pai voltou, são e salvo. Está tudo bem, ele disse. O homem mau já foi.

Depois disso os ataques se tornaram mais frequentes. Duas vezes ao ano, e então, uma vez ao mês. Zumbis, mulheres com asas, homens de chifres. Pareciam vir atrás de nós à noite, e um por um, caíram diante dos tiros do meu velho. Menos o último.

Era uma tarde chuvosa. O sol deveria estar brilhando com força no céu, mas as nuvens faziam parecer noite. Eu lutava para por as galinhas para dentro quando ouvi um disparo. E então, outro. Corri, dando a volta na casa, em tempo de ver meu pai sendo erguido e arremessado por um monstro. Um minotauro, creio eu, tendo por base os filmes de herois. Grande. Precia uma vaca. Tinha chifres. Ele foi na direção de meu pai, e corri para ajudá-lo, gritando para que a criatura se afastasse. Ele pareceu me notar então, e veio em minha direção, tropeçando em meio aos morangos. Parecia estar com dificuldades de andar.

Meu pai gritou para que eu corresse, mas como eu poderia? Corri contra o monstro e desviei no ultimo segundo. A criatura errou um golpe contra mim, e corri ao seu redor sem saber o que fazer. Queria apenas afastá-lo de perto do velho Epaminondas, meu pai, única pessoa que sempre tive na vida. Corri do monstro entre as plantas com facilidade. Afinal, eu andava ali desde que nasci. ele já parecia ter problemas com a vegetação. As morangueiras enrolavam-se em suas pernas, e por uns momentos me perguntei como ele conseguiu ficar tão preso. As plantas pareciam... vivas.

Afastei-me dele enquanto puxava as plantas pela raiz, cada vez mais embolado. Em meio à lama, vi o brilho de uma das foices que usávamos para arar o solo e corri em sua direção com um minotauro trôpego em meu encalço. Agarrei o cabo de minha nova arma e, de repente, tudo parecia calmo. A chuva não fazia mais barulho. O vento parou, e um raio de sol desceu por entre as nuvens entre a criatura e eu, iluminando um pedaço a plantação. Meu pai sempre me protegera, mas agora era minha vez.

Fui na direção do minotauro que caia, tentando se livrar das plantas que, definitivamente, enrolavam-se em seu corpo cada vez mais. Desviei de sua mão quando tentou me agarrar, e balancei a foce, cortando-lhe os dedos. O monstro urrou, caindo no chão sem firmeza, e as plantas tomaram conta de seu corpo. Ergui a foice. O monstro me olhou, com seus olhos negros brilhantes. E eu o olhei de volta. Digamos que, desde criança, eu sabia como arar a terra. Mas a sensação de arar aquele monstro foi nova. Desci a foice sobre sua cabeça, vendo-a se enterrar em seu crânio e, no momento seguinte, bum! O minotauro se foi. Areia dourada. Um mugido distante. Tontura. Caí, desmaiado.


Quando acordei, estava na velha caminhonete de meu pai. O sol estava brilhando lá fora. Devia ser manhã, o que significava que eu havia dormido um dia inteiro. Meu pai dirigia, sério, e as olheiras abaixo de seus olhos indicavam que havia chorado. Tinha ataduras na testa.

Explicou-me então a historia mais louca que eu já tinha ouvido. Uma deusa. Plantas. Semideus. Seus filhos. Um Acampamento em Long Island. Tudo era insano, mas tudo era estranhamente familiar. Não falei nada, apenas assenti. Ele nunca mentira para mim, afinal, e eu sabia que não me levaria para longe se não fosse por necessidade. Disse que eu já estava muito grande, e que eles viriam cada vez mais. Que el não teria como me proteger dali em diante.

Ele me deixou perto de uma colina. Disse-me que minha mãe havia dito-lhe para levar-me alí quando ele não pudesse mais me manter seguro. Olhei para lá para cima, onde minha nova casa se encontrava, e então para meu pai. Agradeci-lhe. Despedi-me. E subi para meu novo mundo.




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