O mundo é perturbador. É caos ao redor de caos, sangue que escorre dos olhos dos profanos e mancha a inocência das pessoas. É crueldade mascarada de bondade, é guerra, é luta, é morte, é um barulho incessante de zumbido de abelhas, gritos, que de repente se cala. E por 100 anos, eu acreditei que não havia bem ou mal, só as trevas mascarando seus objetivos, e vencedores que se anunciavam salvadores.
E depois de 100 anos, eu percebi que estive errada. O mundo se mostrou diferente, com uma luz queimando incandescente em meio à um mar de rosas podres. Era a única cor que eu já vi por muito tempo, era a única bondade que eu já conheci. Era a única fantasia, que se tornou realidade... E, chame de ganância ou egoísmo. Mas eu queria essa fantasia para mim.
Então bebi a famosa coragem líquida, precisaria. O que era estranho, já que sou a própria serva da morte. Mas por algum motivo, isso me deixava tremendo. E quando vi que minha visão se nublava, e meu hálito de álcool era sentido por mim mesma de tão forte... Eu me ergui do banco de bar, e com as minhas habilidades de filha de Atena eu rastreei ela.
Foi difícil, mas não impossível. Usei os mantos da morte, até me dissolver em névoa e reaparecer quase instantaneamente próxima do lugar que ela estava. Eu alcançaria minha fantasia, eu teria ela pra mim. E então, vi que surgi dentro de uma floresta. Era de se esperar, afinal ela vivia da luta e da caça. Ela vivia sob a luz da lua, e eu torcia para que a lua desviasse seus olhos uma única noite.
Estava cambaleando entre as árvores, andando entre a escuridão até ouvir o som do arco e flechas. E eu a vi, escondida atrás de uma árvore, a luz nas trevas. A paz no caos, a criatura que despertava amor num ser de ódio. Minha fantasia. Eu chamei pelo seu nome.
- Alice... - Eu estava bêbada, eufórica. Mas de repente, recuperei meu equilíbrio e corri até ela. Indo em direção a um abraço. A coragem líquida fez seu trabalho muito bem feito. Manipulou meus lábios transmitindo a verdade que sempre ocultei. - Eu te amo. - O mundo parou, o vento se silenciou, o universo se calou e o céu... Chorou.
E depois de 100 anos, eu percebi que estive errada. O mundo se mostrou diferente, com uma luz queimando incandescente em meio à um mar de rosas podres. Era a única cor que eu já vi por muito tempo, era a única bondade que eu já conheci. Era a única fantasia, que se tornou realidade... E, chame de ganância ou egoísmo. Mas eu queria essa fantasia para mim.
Então bebi a famosa coragem líquida, precisaria. O que era estranho, já que sou a própria serva da morte. Mas por algum motivo, isso me deixava tremendo. E quando vi que minha visão se nublava, e meu hálito de álcool era sentido por mim mesma de tão forte... Eu me ergui do banco de bar, e com as minhas habilidades de filha de Atena eu rastreei ela.
Foi difícil, mas não impossível. Usei os mantos da morte, até me dissolver em névoa e reaparecer quase instantaneamente próxima do lugar que ela estava. Eu alcançaria minha fantasia, eu teria ela pra mim. E então, vi que surgi dentro de uma floresta. Era de se esperar, afinal ela vivia da luta e da caça. Ela vivia sob a luz da lua, e eu torcia para que a lua desviasse seus olhos uma única noite.
Estava cambaleando entre as árvores, andando entre a escuridão até ouvir o som do arco e flechas. E eu a vi, escondida atrás de uma árvore, a luz nas trevas. A paz no caos, a criatura que despertava amor num ser de ódio. Minha fantasia. Eu chamei pelo seu nome.
- Alice... - Eu estava bêbada, eufórica. Mas de repente, recuperei meu equilíbrio e corri até ela. Indo em direção a um abraço. A coragem líquida fez seu trabalho muito bem feito. Manipulou meus lábios transmitindo a verdade que sempre ocultei. - Eu te amo. - O mundo parou, o vento se silenciou, o universo se calou e o céu... Chorou.