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por Larissa Moretz 15/06/16, 08:45 pm

Larissa Moretz

Larissa Moretz
Ω Nome: Larissa "De La Veiga" Moretz
Ω Idade: 14
Ω Aparência: Cabelos pretos. 1,65 de altura. Olhos castanhos. Pele pálida. 
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Sempre séria ou mal humorada.
Ω Três Qualidades: Quieta. Séria. Inteligente.
Ω Três Defeitos: Ninfomaníaca. Psicopata. Viciada. Grosseira. Antipática.
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Ω História: Fumei mais um cigarro. Será que eu podia? Provavelmente não. Mas a igreja estava vazia, e eu tinha certeza que ninguém iria me impedir. Era um pouco escuro ali dentro, e as janelas com vidros coloridos que desenhavam homens com roupas antigas, como se fossem santos, jogavam sua luz sobre mim e coloriam meu corpo e minhas roupas. Eu sempre me questionei, por que será que os seres bíblicos e divinos tem uma aparência humana? Será que as pessoas anseiam tanto assim por um espaço acima das nuvens? São perguntas que podem gerar inimigos, dos mais variados tipos.

 
Mas eu estou cagando pra esse tipo de inimigos. Tirei o cigarro da boca, e chacoalhei os dedos no corredor para tirar o excesso de cinzas. Coloquei o cigarro na boca novamente e fui até o confessionário. O salto alto ecoava na igreja fechada. Entrei na minúscula caixa de madeira. A única luz ali dentro era a da brasa na ponta do cigarro.
 
Não havia padre, nem ninguém ali além de mim. Pigarreei. Que merda eu estava fazendo? Vai ver era efeito das 5 garrafas de vodka que tomei alguns minutos antes. Dei uma última tragada no cigarro, e joguei-o no chão. Pisando em cima logo depois.
 
- O que eu fiz é certo? - Normalmente as pessoas ficavam de pé ali. Mas eu me escorei na parede e fiquei sentada olhando para o alto.
 
Não ouvi nenhuma resposta mágica vinda do céu. Claro... Mas as drogas no sangue não me deixavam aceitar isso. Meus olhos ardiam, provavelmente estavam vermelhos. Soltei do pulmão uma última e frágil expirada de fumaça.
 
- Acho que não importa. Afinal eu continuo fazendo... - Dei uma risadinha. - Acho que meu talento me fodeu, neh? Ou eu que fudi com ele?
 
Botei a mão no bolso. Não aguentava. Peguei mais um cigarro. Acendi o isqueiro, e comecei a tragar novamente. Tossi.
 
Olhei para baixo. Ainda havia sangue em minha barriga. Se fechasse os olhos, eu ainda conseguia os ouvir gritando. Era uma sensação horrível. Tossi outra vez, mais forte. Estava me achando uma idiota. Encarei a figura crucificada, pendurada na parede do confessionário, sujo de sangue, assim como eu.
 
- Você que me deu isso? - Ergui uma das mãos na sua direção. Ele sabia o que era. Não precisava explicar, ele tinha visto tudo dali de cima. - O que eu faço com isso?
 
Aguardei uma resposta.
 
Ela não veio.
 
- O QUE EU FAÇO COM ISSO? - Dei um grito e chutei a parede frágil do confessionário. Meu grito, e a batida, ecoaram pela igreja vazia como um choro de desespero.
 
Meu coração estava acelerado. Passei a mão na barriga. O sangue não era meu. Senti eles despertando lá fora, se levantando mais uma vez. Dei um grito e chutei a parede do confessionário novamente. Vi-a quebrando sob meu pé, e a figura crucificada caiu no chão, de cabeça pra baixo.
 
Traguei mais uma vez, e expirei a fumaça nele. Coloquei-me de pé, cambaleando um pouco. Sai do confessionário vazio e quebrado. Andei pelo corredor escuro, na direção da porta gigante da entrada. Joguei o cigarro no chão e continuei andando.
 
Botei os braços na porta, e empurrei-a. O sol chocou-se com meu rosto como um soco. Fechei os olhos e acostumei-os lentamente com a luz.
 
O vilarejo estava do jeito que eu deixei. Havia sangue nas paredes. Sangue no telhado, sangue no chão, nas sarjetas. A própria cruz estava banhada em vermelho e a fonte no centro da pequena cidade estava carmesim. Havia homens cortados ao meio, mulheres sem perna, crianças com a cabeça esmagada. Todos mortos. Mas todos vivos.
 
É a minha maldição. Os mortos nunca vão embora. Eles choram, me seguem e lamentam como se eu fosse sua rainha ou salvadora.
 
- Água... - Gritou um dos cadáveres, sem seus membros e com os olhos brancos e leitosos.
 
Água. É tudo que os moribundos pedem. Estranho. O que me dá sede é matar. Respirei fundo, sentindo o cheiro de sangue. O padre não estava no confessionário, pois estava empalado por uma lança na parede. Como aquilo havia acontecido, eu não lembro. É sempre assim. As memórias são vagas em minha mente.
 
Botei a mão no bolso. Havia um bilhete ali. Manchado com o vermelho e com alguns fluidos masculinos. Nojento. A maior parte do que estava escrito ali, eu não conseguia entender. Mas um nome, três únicas palavras se destacavam em seus borrões.
 
Dizia: Acampamento Meio-Sangue.
 
Amassei o bilhete e joguei fora. Já sabia para onde tinha que ir. 



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