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por Aron Tinuviel 29/10/16, 06:52 pm

Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Ω Nome: Aron Tinuviel
Ω Idade:19
Ω Aparência: Moreno, de olhos castanhos, barba bem desenhada, alto, de ombros largos e musculatura definida, como todo filho de Apolo.
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Características Psicológicas: Aron é um garoto responsável, sempre cumprindo suas promessas e levando suas incumbências a sério. É leal e confiável, mas não se abre para todos com facilidade. Um bom ouvinte, sempre procura ajudar os que lhe pedem e mesmo aqueles que não, trata a todos como igual e os julga por suas atitudes, não gostando de pessoas superficiais. Ama música sendo comumente influenciado pelo legado de sua mãe, Acácia Tinuviel. Culpa Apolo por todas as adversidades que passou e com frequência discute com o deus por isso, mas o ama e tem vontade de ser reconhecido por ele.
Ω Humor: Estrovertido, aberto e amigável.
Ω Três Qualidades: Fiel, Bem Humorado e Amável.
Ω Três Defeitos: Ciumento, Sensível e Emotivo.
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Ω História

I. Filho do Sol

Minha história, para muitos, não deve ter sido das mais tristes, mas sei bem o que passei.

Nasci em berço abastado. Minha mãe era uma talentosa pianista, famosa por correr o mundo em turnê, tocando nos melhores teatros que já foram construídos pelas mãos humanas. Era uma mulher inteligente, elegante e com o sorriso mais contagiante que já vi, e talvez fosse por esse sorriso que meu pai se apaixonou.

Não o conheci, sabia apenas seu nome: Apolo. Nunca me ocorreu que era o nome do deus grego do sol, era um nome tão popular e comum na atualidade, que jamais teria feito a ligação com meu parente divino, ledo engano esse.

Minha mãe não via nenhum problema em falar sobre ele: Bonito, bronzeado, com um espírito indomável, sentado em cima de sua Kawasaki dourada, entrando de penetra em um dos entediantes jantares organizados para homenagear a passagem da grande estrela Acácia Tinuviel. Quando falava dele eu podia notar, em seu sorriso, o quão carinhosamente ela se lembrava dos momentos vividos.

Quando eu lhe perguntava sobre porque ele havia nos abandonado, logo após o meu nascimento, ela dava de ombros, dizendo apenas que provavelmente ele havia se entediado, mas afagava meus cabelos com carinho, fazendo com que eu me sentisse a pessoa mais importante do mundo.

Acho que foi por causa de todo esse amor com que ela me tratava, que fiquei tão atônito ao acordar na manhã de 12 de agosto e ver o noticiário da manhã. Devo ter demorado uns doze segundos para ler o nome da minha mãe, por algum motivo meus olhos estavam enevoados demais para ler que o avião, que a levava para sua turnê final, havia sofrido uma falha mecânica e se chocado contra os penhascos da Itália. Eu tinha quinze anos quando minha mãe faleceu.

Me lembro de pouca coisa do enterro, da confusão de pessoas me dando os pêsames ou dos meses em que fiquei em uma espécie de estado vegetativo. Apenas os empregados da mansão Tinuviel mantinham minha alimentação regular, mas mesmo esses foram dispensados com o tempo.

Suzaku, o agente de minha mãe, tornou-se meu tutor legal e arranjara tudo para meu conforto, mas eu sabia que estava gastando os dólares da minha mãe, só não me importava o suficiente para sair de meu estado vegetativo.

A ideia de me inscrever no internato Saint Agnes, um conservatório famoso, onde minha mãe estudara, antes de iniciar sua carreira, veio após me ouvir tocar o piano que tínhamos em casa. Foi a primeira vez, em meses, em que mostrei alguma vontade de fazer algo, e fora justamente no momento em que Suzaku estava almoçando.

Concordei apenas para que ele parasse de me incomodar sobre o assuntos, mas me surpreendi ao perceber que aos poucos eu voltava a ter vontade de viver. O fato de estudar com os mesmos professores que tinham formado a minha mãe me dava um elo especial, dando a impressão que estava seguindo seus passos.

No internato eu tive boas experiências. Fiz parte do clube de basquete, mantendo atividades regulares nos fins de semana apenas por hobby e entrei para o time de arco e flecha do internato. Não me lembro o que me levou a fazê-lo, mas percebi que amava a atividade tanto quanto amava a música.

De todas as pessoas interessantes que conheci, uma se destaca. Cristie Hunter era uma caloura que entrou na mesma turma que a minha. Tocava violino divinamente e tinha um sorriso conspiratório, com um humor sempre positivo. Tinha o hábito de saber de todas as fofocas do campus, como se as atividades escolares fossem a coisa mais impressionate de sua vida toda. Era uma companhia fascinante e, estranhamente, nós éramos muito parecidos fisicamente. Brincávamos que ela era minha versão feminina.

Foram quatro anos no internato, antes que Heliot, meu novo professor de interpretação, tornasse minha vida um inferno, com constantes avaliações duras, mas Cristie, como fazia piadas constantes do velho manco com cara de bode, tornava minha vida menos estressante.

Nesse período, tentei ignorar a crescente sensação de abandono por parte do meu pai que, mesmo após a morte de minha mãe, não dignou-se a aparecer, causando um dano irreversível em minha personalidade. Passei a ser um tipo de pessoa fixada em responsabilidade por causa disso, negando-me a todo o custo em me transformar em alguém minimamente parecido com o irresponsável Apolo.

Talvez eu tivesse tido uma carreira brilhante ao piano, ter me casado, tido uma família feliz e morrer ao lado de minha esposa, quando o peso do tempo fosse demais para ser suportado, mas não era isso que o destino me aguardava. A vida que me esperava era tudo, menos normal.

Tudo começou quando, em uma tarde ensolarada, eu praticava arco e flecha no clube de arquearia. O campeonato estava se aproximando e tínhamos que melhorar nossa pontaria. Os demais já tinham se despedido e ido para seus dormitórios, mas, seguindo meu senso de responsabilidade, prossegui com meu treino até que estivesse com os braços doloridos de tanto tensionar o arco e camisa suada o suficiente para colocar em meu corpo.

A figura simplesmente brotou ao lado de um dos alvos, que tinha acertado há pouco tempo. E.stava agachado, sob as quatro patas, exibindo seu pelo negro e sebento. Os olhos vermelhos estavam voltados para mim e brilhavam com uma sinistra sede de sangue. Por reflexo eu disparei uma flecha, que fincou-se no que parecia ser o ombro da criatura.
Ouvi o rugido de fúria, enquanto a flecha parecia ter feito pouco, ou nenhum efeito. Era um lobo de um metro e meio, feroz e rápido. Seguindo meu instinto de sobrevivência, nato no ser humano, eu me apressei pelos corredores do clube, ouvindo o barulho de armários sendo derrubados atrás de mim.

Agradeci mentalmente por frequentar o prédio com frequência, sabendo, mesmo naquele momento de desespero, por qual corredor virar. Rumei em direção à saída do prédio, abrindo e fechando a pequena porta de vidro sem nem olhar para trás, os ganidos guturais próximos demais para que eu tivesse coragem de conferir minha distância.

Desci as escadarias em total desespero, gritando por ajuda, quando vi uma BMW conversível freando bruscamente em frente ao prédio. Vi Cristie sair ficar em pé no banco traseiro já com um arco tensionado, pronto para o primeiro disparo da flecha de prata. Caí por puro extinto, saindo da trajetória da flecha no exato momento que o lobo estourou as portas de vidros às minhas costas.

Quatro zunidos tão rápidos que quase não consegui acompanhar, seguidos do ganido de dor característico dos caninos. Um pó dourado banhando minha pele.

— Entra rápido, garoto, antes que o resto da alcateia apareça. — Heliot esbravejou, tomando-me pelo braço e praticamente me jogando por sobre o banco traseiro do BMW.

A conversa que se seguiu foi confusa e me deu um bocado de dor de cabeça, enquanto o conversível acelerava pelas avenidas do campus do internato.

Não sei qual parte foi mais difícil de entender. A de que eu era um semideus, que aquilo que tinha me atacado era um lobisomem, que Heliot era um sátiro ou que Criatie era minha irmã gêmea.

Segundo Cristie, Apolo, o deus do sol, raramente tinha gêmeos e, um número menor ainda deles, sobrevivia. Manter dois semideuses juntos era muito perigoso e atrairia monstros, como aquele que me atacara, com tanta frequência, que seria impossível sobreviverem até a maior idade. Com isso em mente, Apolo alterou a memória da minha mãe e dos médicos que fizeram o parto e entregou Cristie para ser criada pelas caçadoras de Arthemis.

Seguiu-se um discurso que me deixou tonto, de como era ser criado por um bando de garotas de doze anos, armadas até os dentes, que caçavam monstros pelo mundo inteiro, seguindo sua deusa patrona.

Claro que eu discordei, disse que ela estava delirando, que ela estava possivelmente se transformando em louca, mas Heliot exibiu suas patas peludas e encerrou o assunto sobre loucura.

Seguiu-se então um momento de ira e revolta contra meu suposto pai divino que, se era tão poderoso assim, deveria ter intervido nos incidentes que tornaram minha vida um inferno, em especial o acidente da minha mãe. Cristie tentou me acalmar, dizendo que existe uma infinidade de limitações que o impediram de fazer qualquer coisa, em todos esses casos, mesmo que quisesse. Só o fato dele ter protegido Cristie, levando-a para as caçadoras já fora motivo o suficiente para receber um castigo pesado de Zeus.

Depois dos fatos se assentarem em minha mente, eu finalmente me dei conta do fato mais importante. Eu tinha uma irmã, ela estava viva, eu não estava sozinho. E as lágrimas não se contaram pelo resto da viagem, enquanto o conversível seguia para a costa de Long Island, onde eu poderia ficar seguro.

Chegamos no acampamento horas depois, aparentemente Heliot estava com pressa de chegar. Paramos algumas vezes para abastecer e eu aproveitei o máximo que pude de minha irmã, conversando essencialmente da parte que ela não conhecia a mamãe. Ela tinha um bocado de perguntas a respeito e eu as respondi com atenção, descrevendo os mínimos detalhes. Claro que ela não tinha muito para falar de Apolo, já que seus deveres divinos o impediam de manter contato.

A luz dourada brilhou em minha cabeça no momento que havíamos chegado até a colina Meio Sangue, o formato era de uma harpa, o que, segundo Heliot, encerrava as formalidades, eu era oficialmente filho de Apolo. O Pinheiro erguia-se ao meu lado, com uma quantidade indeterminável de cabeças de serpente enroscando-se em suas raízes altas. Os sigilos eram altos e causavam um arrepio na minha nuca.

— É aqui que nos despedimos. — Ela disse, sua voz melodiosa em um tom diminuto.

Havíamos conversado a respeito disso. Era inevitável que ela voltasse para as fileiras das caçadoras, agora que eu estava finalmente em segurança, ela poderia enfim aceitar a benção da caça e tornar-se imortal, era sua dívida feita com nossa tia.

Abracei intensamente minha gêmea, antes que ela desaparecesse por entre as árvores.

Voltei-me para o vale, acompanhando Heliot para meu mais novo estilo de vida.

Habilidades Únicas

Passivas:


Ativas:

#1

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