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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Chalé de Hera



Antes que o líder dos campeões terminasse sua fala, a rainha do olimpo tocou sua cintura fazendo-o parar e se ajoelhar quase que instantaneamente, assim como os demais que estavam ali no chalé 2.

Todos perceberam que a coisa estava feia quando viram a vaidosa Hera surgir na forma de uma senhora de pelo menos 70 anos de idade na sua frente. Antes de começar a falar, ela caminhou lentamente até a cama do beliche mais próximo e sentou, como se estivesse esgotada.

- Meus campeões. É com muito pesar que venho avisar que nossa família está no meio de uma de suas maiores crises. Algumas décadas atrás, o raio mestre de meu marido havia sido roubado e isso quase desencadeou uma grande guerra, que acabou não ocorrendo porque seus antecessores investigaram e resolveram o ocorrido. – Diz a deusa relembrando o famoso episódio causado por Ares, que tentou causar um grande conflito entre Zeus e Poseidon.

- Obviamente algo dessa proporção não seria apagado de sua memória mesmo com o passar de séculos, e uma vez mais, não só este artigo, como vários símbolos dos deuses olimpianos desapareceram. Eles não só representam nossa existência como também são uma das principais fontes de nosso poder. É por isso que várias mudanças puderam ser notadas por vocês e pelos demais semideuses.

A forma como ela se pronunciava chamava a atenção de forma curiosa e preocupante ao mesmo tempo. Hera sempre se referia a qualquer um que não fosse seu campeão como um bastardo, mas dessa vez era diferente. Isso foi o suficiente para que percebessem que nem mesmo os poderosos campeões poderiam dar conta do recado sozinhos.

- Agora, todos no olimpo acusam uns aos outros de conspirações, traições e roubo. Vocês já devem saber que Poseidon e Hades estão trabalhando na manutenção de seus exércitos. Serem acusados pela segunda vez é algo inaceitável para eles, e eu concordo com isso. Nenhum de meus irmãos faria algo tão estúpido... Peço que procurem por uma forma de resolver esse problema. Não tenho como ceder os poderes habituais para todos, então quero que Kal e Aaron trabalhem juntos. Leonardo, Enzo e os demais prestarão suporte de dentro do acampamento. Sei que estou pedindo demais com isso, mas mesmo vocês dois, tentem evitar usar muito dos seus poderes de campeões. Até que pelo menos meu símbolo seja recuperado.  Estou concentrando todos os meus esforços ao lado de Héstia para evitar que essa guerra e seus efeitos sobre o mundo aconteçam. Isso poderia representar o fim. Para todos.

Antes que pudessem perguntar qualquer outra coisa, eles percebem que a imagem da debilitada deusa começa a desvanecer, sinal de que o simples fato de se materializar ali para dar um sinal para seus devotos consumiu muita de sua já escassa energia. Mas um norte já havia surgido



Chalé de Héstia



Os sacerdotes haviam acabado de se reunir quando as chamas da grande lareira que havia dentro do chalé começaram a crepitar com mais força. Provavelmente aquele era o lugar mais aquecido e aconchegante dentro do acampamento nos últimos dias. Todos ficaram em silêncio quando uma voz suave e quase maternal começou a se pronunciar em suas mentes, como se viesse através do próprio fogo.

-Agradeço imensamente que tenham atendido ao meu chamado, mas não há muito tempo. O lar de todos nós está sob ameaça. Uma grande guerra interna entre os deuses olimpianos está prestes a ocorrer.

Uma breve pausa aconteceu antes que o tom adquirisse certa preocupação.

- Tenho dedicado todo meu tempo para tentar interceder e acalmar os ânimos no monte olimpo, mas não sei quanto tempo mais posso adiar o que parece inevitável. Peço que assim como eu, vocês tentem acalmar as coisas dentro de sua moradia. Mais caos e desordem podem ser demais para mim. Dite e Marvolo devem entrar em contato com os campeões de Hera para um trabalho em conjunto. Eles passarão informações mais detalhadas. Não se preocupem comigo, sou a única deusa que está com o poder em sua totalidade no momento, mas mesmo eu não poderei ajudar muito até que as coisas por aqui se acalmem. Peço desculpas por ser tão breve, mas não tenho outra opção. A única coisa que peço além de ajudar a recuperar a harmonia é para não se segurarem. A existência de tudo o que conhecem está em grande risco.

E foi com esse breve discurso que mais pareceu com instruções a serem seguidas que o fogo voltou a tremular normalmente ali dentro. Dite sentiu uma espécie de arrepio e o coração acelerar depois que a deusa desapareceu.  Seria esse um mal pressentimento?



Última edição por Hermes em 30/11/16, 11:56 pm, editado 1 vez(es)

#1

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Ouço Hera falando, enquanto olho significativamente para Aaron.
Como os dois semideuses mais fortes ali, seria mais do que indicado que seriamos nós que nos arriscaríamos a campo. Só fiquei triste pelo Leo não ter vindo, mas ele possivelmente traria problema com os conselhos tutelares e a polícia.

Saio do chalé, esperando Aaron me acompanhar. Eu não falaria lá dentro pois não queria deixar meus irmãos preocupados.

'Aaron, acho que antes de tentarmos achar o responsável ou algo do tipo, temos que rastrear o artefato de Hera. Com ela nos ajudando, a empreitada será mais fácil e teremos auxílio de uma deusa poderosa.

Antes do filho de atena falar alguma coisa, emendo: 'Vou tentar me comunicar com Ares uma última vez, acho que ele vai me responder, então tento encontrar um norte.'

Invoco Alvorada e a deixo deitada no chão, crepitando fogo.

'Sabe Aaron, as fogueiras do acampamento mandam as oferendas para os deuses quando esses estão prestando atenção. Para atingir um deus diretamente, você tem que conhecer ele, e saber como chegar nele.'

Faço um leve corte na minha mão com a lâmina de alvorada, antes de buscar em minha mochila um Olho de Polifemo.

Com um item que dá força para as forjas, feito em oferenda junto do sangue do filho mais forte, em uma chama de uma estrela, parente do primeiro amor de Ares? Eu acho que ele me responderia.

'Ares, apareça urgentemente. Preciso de sua ajuda imediata. Kal.'

Aguardo o contato.

#2

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Escuto passos atrás de mim, silenciosos o bastante para um desacostumado não escutar, entretanto, eu fazia questão de conhecer cada um dos meus companheiros (que não eram muitos) e suas habilidades, logo, sabia que era Marvolo quem estava me seguindo, ou melhor dizendo, acompanhando. Assim que entramos no chalé e as chamas voltam a aquecer minha pele, escuto seu questionamento. Respiro fundo antes de me virar para ele, pensando no que poderia dizer para tranquilizar sua mente assim como a de todos os outros.

Deusa, me ajude.

Assim que abro a boca, as chamas dentro do chalé aumentam mais e mais e dou um sorriso, Héstia sempre me entendia e atendia, até nas horas difíceis, sabia que mesmo com essa crise ela não nos deixaria de lado, seria incapaz de tal ato. Paro de vagar por minhas recordações e presto atenção em suas palavras, sua angústia em novamente ter uma guerra se aproximando, a tensão que emanava da mesma e a velocidade de suas palavras mostravam seus sinais de stress, algo bem difícil de se ver. Entretanto, me surpreendo mais ainda quando ela pede que ajudemos os campeões de Hera. Não que eu tenha nada contra eles e tal, mas a maioria não gosta de filhos de Afrodite, mesmo que a dito cuja seja aquela que guia os pacifistas do acampamento, porém... Eu era a líder dali, e se alguém tinha que sair, seria eu. Honraria o pedido feito a quase três de Héstia para que os liderasse. Suas últimas palavras, no entanto, são o que mais me surpreendem.

''A única coisa que peço além de ajudar a recuperar a harmonia é para não se segurarem. A existência de tudo o que conhecem está em grande risco.'' Isso mudava muito do que a maioria dos sacerdotes estava acostumado a lidar, olho ao redor e paro o olhar em Marvolo. Por ser filho de Hermes ele tinha bastante audácia, destreza e lábia. Além de ser discreto e era daquilo que eu precisávamos no momento.

- Marvolo, você vem comigo. Os outros ficam e ajudam na proteção do acampamento. - Cada um assente para mim e quando estamos saindo, sigo na direção do chalé de Hera, com Marvolo ao meu lado. Dou um sorriso para ele, que não usava há muito tempo. Um sorriso meio maníaco e conquistador. - Vamos deixar queimar.

Um pio soa acima de mim, me indicando que Trigger notou minha saída do chalé. Como não temos uma conexão psíquica forte o suficiente para mostrar-lhe meu plano, apenas faço um gesto com o ombro, indicando que ela deveria pousar e logo ela obedece, se esfregando em meu pescoço. Faço carinho no topo de sua cabeça com a mão esquerda e com a direita faço um malabarismo louco para pegar duas poções de energia, uma mítica e uma heroica, tomando as mesmas e me revigorando. Precisava estar preparada para tudo. Passo em frente o chalé de Apolo e dou uma corridinha até lá, fazendo um carinho na orelha de Amber, minha loba que já não vivia mais comigo. Desde o dia em que me aproximei de Enzo nas plantações de morango ela se apaixonou e me largou, ficando com ele desde então. Dou uma espiada pela janela mas não vejo seus cabelos loiros.

- Cuida bem dele pra mim tá bom? Não deixa ele se sentir sozinho. - Sinto duas mãos em meus ombros assim que termino e viro para dar um hadouken soco na cara da pessoa até reconhecer aqueles olhos multi-colors e suspirar.

- Eu acabei de receber permissão pra espancar as pessoas, não devia chegar assim de fininho.- Ele levanta suas mãos e da uma risada, se ajoelhando ao lado de Amber, percebo a cor de seus olhos mudar e ele a acaricia sem me encarar.

- É por causa dos Deuses, não é? Essa permissão? Hera acabou de nos contar.

- Sim, apesar de eu ainda não ter exatamente os detalhes. Héstia pediu pra mim ajudar os campeões da vaca... er... Hera. Desculpa. Pela sua cara, devo aderir que não irá na missão?

- Aaron e Kal. Vou ajudar por aqui.

- Certo...
- Olho para Marv ainda me esperando no centro do caminho dos chalés. - Bem, tenho que encontra-los então.

- Sim, boa sorte e... Dite. - Ele se levanta e segura minha mão, brincando com meus dedos como sempre faz. - Cuidado, não deixe essa permissão mudar quem você é, garota em chamas. - Dou um sorriso para ele e me inclino, beijando sua bochecha.

- Pode deixar. - Me afasto do chalé, indo na direção de Marv e do chalé de Hera, com um coração um pouco mais pesado por ver preocupação em seus olhos, mas logo afasto aquilo da mente e sigo cantarolando. - Brilha brilha estrelinha... Quero ver ela brilhaaaar...

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#3

Marvolo Burbage

Marvolo Burbage
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
Meus passos estavam mais apressados que o normal para um filho de Hermes. Somos hiperativos por natureza, mas aquela confusão toda estava me deixando mais hiperativo ainda. Caminho atrás de Dite até o Chalé e quando ela está pronta para me dar uma resposta sobre o meu questionamento as chamas da grande lareira se elevam e Héstia fala conosco. Diante daquele pronunciamento fico mais calmo, mas uma pontinha dos meus nervos ainda não foi controlada.

“Os deuses estão prestes a entrar em guerra, isso não é bom para os semideuses, seremos afetados por essa rixa, brigaremos entre nós por causa de nossos patronos.”

Sou parcialmente desperto de meu devaneio quando Dite me convoca para ir na missão com ela. Não era nenhuma surpresa, tínhamos o mesmo nível de capacidade e força. Aceno com a cabeça e volto a imaginar como toda essa guerra pode nos afastar da paz.

“N-não Marvolo, não pense nisso agora...” – Minha voz interior podia ser as vezes sábia, eu tinha muitos amigos no Acampamento e não conseguiria ver meus irmãos e eles brigando e se acusando. É então que esse pensamento se torna mais doloroso quando imagino que o Chalé de Hermes pode se tornar inimigo do Chalé de Zeus e Alana se afaste de mim. “Raiozinho... não”

Meu coração se trinca só com essa possibilidade. Depois de passar as instruções para os outros Sacerdotes eu e Dite deixamos o nosso Chalé em direção ao Chalé 2. Héstia era assim como Hera ligada à família, então era mais do que óbvio que as duas iriam trabalhar juntas para restaurar a ordem no olimpo, mas o que realmente causou toda essa desordem¿ Isso é o que devemos saber. Passando pelo Chalé de Apolo vejo todo o mel que ocorre entre Dite e Enzo e reviro meus olhos enquanto espero por ela. “Será que eu fico assim com a Alana?” – Penso comigo mesmo, tentando achar uma resposta racional para aquela pergunta.

Depois de acabar o drama caminhamos até o Chalé de Hera para encontrar os nossos companheiros nessa missão... Aaron, filho de Atena, e o líder dos Campeões, Criptoniano, que segurava um olho de ciclope com sua espada flamejante apoiada no chão. Me espanto com a cena e começo a rir.

- Ora não é todo dia que vemos um filho de Ares batendo uma macumba não é mesmo? - Sorrio malandramente indicando que lá vinha algumas chacotas. – Qual é Kal, ta ficando com alguma mina do Chalé de Hécate e ela ta te ensinando umas paradas novas? Fiquei sabendo que você balançou o coração do Enzo quando ele teve de te carregar pelado para fora da arena. Da uma conversada com o Orik depois, fiquei sabendo que ele curte umas paradas assim.

#4

Ω Aaron Black Mettus

Ω Aaron Black Mettus
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Os dias estavam obscuros... Alguma pressão antinatural se fazia presente no ar, e parecendo um vírus, infectara a todos os presentes com uma crescente inquietação, que a princípio não parecia nada demais, até começar a afetar fisicamente a estrutura do Acampamento.

A morte dos Campos de Morangos tomou a todos de surpresa. Acredito que em nenhum momento da história do Acampamento, algo deste porte uma vez acontecera, especialmente por Deméter e Dionísio abençoarem nossas plantações. Todavia, não ficamos preocupados... Sabíamos que os filhos destas Divindades seriam capazes de solucionar tal problema, ou pelo menos, nisso confiávamos. O choque e a desconfiança apenas começaram a brotar quando após horas, ou dias de esforço, declararam as plantações como irrecuperáveis.

A tensão se espalhou devagar ao redor do Acampamento, e começou a ficar cada vez mais intensa, quando os Filhos de Apolo começaram a ter seus fatores de cura enfraquecidos. Feridas fáceis começaram a não se curar, e a restrição de batalha surgiu. Devo dizer, não foi incomum ver pessoas trajando suas armaduras, como se esperassem ser atacadas a qualquer momento.

Não muitos dias depois, enquanto estava no Chalé, em uma das raras oportunidades de descanso, observava discretamente alguns filhos de Atena mais novos, reclamando por sentirem-se um pouco mais lentos, como se as respostas em suas mentes demorassem mais para encontrar o caminho até as respostas. Tentei me focar e pensar, buscando encontrar resposta a isso, mas não fui capaz de confirmar isto. Talvez meus irmãos menores apenas estejam sendo afetados pela histeria e pelo medo. Sinto os efeitos fisiológicos do passar do tempo se manifestando em formato de fome, e isto confirmava que já era noite.

Os desânimos de todas as mesas pareciam unir-se, criando uma atmosfera de melancolia tão fria quanto as neves de Quione. Estava escuro, e apesar de Quiron tentar acalmar os ânimos, a repentina chegada das Caçadoras já era um indício da crise que em breve, iria se instaurar. Sentia uma inquietação vindo daqueles que saiam da Fila, mas não sabia ainda o que acontecia, até chegar minha vez de dispersar minhas oferendas, que ao tocarem as chamas e se consumirem rapidamente, liberaram aroma algum além daquele que provem de comida queimada. Os Deuses não estavam prestando atenção em nós. Não só nascemos condenados a viver lutando pelo direito de estarmos vivos, em uma guerra infinita que não pedimos, como também fomos resignados ao esquecimento... Aos assuntos secundários, a lutar as Guerras dos Deuses. Após comer com o máximo de tranquilidade possível, começo a caminhar em direção a meu Chalé, sinto meu Anel da Devoção aquecer-se em meu dedo, como se me convocando à Presença da Deusa, e como um de seus mais antigos e poderosos escolhidos, vou até o Chalé 02.

Ao entrar, vejo Kal, nosso Líder Eleito e um irmão de batalha falava alguma coisa, até uma luz fraca revelar nossa Deusa, fazendo-me ajoelhar em respeito. Ao poder encará-la, percebo sua fraqueza. Rugas e traços de preocupação e fraqueza se desenhavam como rios em seu rosto, que antes foi belo.
Com as orientações da Deusa, percebia que a situação se tornava ainda mais crítica. De fato, a guerra que se tratava estava retratada em algumas leituras antigas que havia realizado, ao longo dos meus anos de acampamento, e ouvindo atentamente, percebo que a missão seria regida por mim e Kal-El, então, ao ser dispensado, saio do Chalé, ao lado de meu companheiro de missão.

Logo, ao sair para a Fogueira ao lado de nosso Líder, que retratava uma ideia possível para atrair atenção de Lord Ares e obter alguma atenção, respondo.


-- Precisamos ser rápidos. Hera estará focando em nos dar forças, mas precisamos fortalecer os demais campeões, para que protejam o acampamento, se forem atacados.

Começo a sentir a aproximação de algo, e notava que minha Sensibilidade de Coruja parecia adormecida. Ao me virar, percebo Marvolo e Dite caminhando em nossa direção. Dite ainda tão bela como sempre foi apesar de carregar consigo uma energia diferente, e Marvolo, sempre com uma piada pronta, brincando com o ritual que estava a se desenvolver. Enquanto isso, olho para o trio e digo:

-- Quanto terminarmos este rito de invocação, todos preparem seus equipamentos. Ficaremos um longo tempo fora, e nos encontraremos aqui novamente, em trinta minutos.

Após o ritual, obtendo as respostas desejadas, caminho rapidamente em meu Chalé, buscando meus equipamentos, para podermos sair e começar de fato, esta grande batalha que irá começar, com direito a vestir minha armadura Sombria, algo que era realizado apenas em momentos de extrema necessidade, retratando a necessidade do sucesso dessa batalha.
Armando-me, saio para encontrar meus Companheiros, tentando tomar a mensagem de Ares para Criptoniano como um norte.


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#5

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

A filha de Afrodite pareceu ficar animada com a notícia de Héstia, o que era um tanto quanto chamativo. Dite Maniel não parecia ter lá uma faceta macabra, pelo menos até esboçar seu sorriso diabólico e por pouco não incinerar o filho de Apolo que fora conversar.

Depois de um pouco de fresno, a garota deixa Amber sob os cuidados do filho de Apolo e junto com marvolo se dirigem até o chalé de Hera, onde haveria algumas coisas a serem alinhadas. No caminho, Enzo toca uma melodia de cura que foi capaz de reaver boa parte da Energia de Dite, que não parecia estar 100% até então.

- Vou cuidar bem dela. E você vai se cuidar pelas duas.

Os dois campeões saem do chalé de Hera e o filho de Ares parecia ter um plano razoavelmente bom. Ele se utiliza de oferendas razoavelmente chamativas e que certamente chamaria a maioria das divindades conhecidas em dias comuns. A essa altura, os dois sacerdotes já estavam próximos e viram tudo acontecer.

Aquele não era um dia comum.

A visão de Criptoniano começou a ficar extremamente turva e logo ele não via mais nada além do mais profundo breu. Ele sentia que seu próprio sangue queimava causando a maior dor que ele já sentiu na sua vida. Era algo que vinha de dentro e não poderia simplesmente ser estancado ou ignorado. Aaron teve que segurar seu irmão devoto para que este não se estabanasse no chão. Kal havia desmaiado.

O filho de Ares se viu em um lugar fechado e sombrio. Uma gargalhada feminina começava a ecoar pelo ambiente e de repente o cenário muda. Ele vê um exército de espartanos ser dizimado por criaturas feitas de pura escuridão. Um verdadeiro massacre. Cabeças, braços, membros e órgãos voavam  por toda parte e o pior, cada espartano que caía em combate se tornava um inimigo, assumindo a mesma forma sombria. A sua atenção é retirada quando ele olha para seu abdômen e percebe uma lança ali cravada e seu corpo mudando para a mesma forma macabra. O pesadelo termina literalmente em um salto da cama.

- Parece que finalmente voltou a si. – Disse Enzo que parecia estar tentando reanimar Cripto com sua Lira.

Dite, Marvolo, Aaron e os demais campeões com exceção de Leonardo estavam  todos reunidos no chalé de Hera, olhando com certo espanto para aquela cena. O filho das estrelas não demorou em perceber que muitos ali tiveram que se esforçar para conte-lo enquanto ele se debatia pela cama que estava totalmente bagunçada.


- Acho que não vai ser tão fácil tentar puxar assuntos com divindades – Disse um rapaz magricela com uma franja que quase chegava aos olhos. Nathan Ragueneau, o mais forte entre os filhos de Hécate e líder dos feiticeiros de Selene acabara de se juntar ao grupo. Ele carregava consigo uma espécie de bloco de anotações escritas em uma língua totalmente diferente do grego antigo e latim. Parecia uma escrita rúnica.

- Estava tentando contatar outras entidades, já que os deuses resolveram se ausentar . Consegui algumas coisas trocando um pouco de sangue com demônios. – Disse ele como se fosse a coisa mais natural do mundo -  Vocês devem saber que nós, filhos de Hécate, detectamos muito poder mágico descendo sobre a terra nos últimos dias, e suspeito que isso esteja diretamente relacionado com o sumiço de alguns deuses, incluindo Ares. Infelizmente nem Hécate e nem Selene estão respondendo minhas mensagens, mas posso afirmar que Las Vegas é um dos principais pontos de distorção mágica. Se minha intuição estiver certa, é um dos melhores e piores pontos de partida existentes.

Todos ali se entreolharam com um pouco mais de tensão no ambiente. Era como se mencionar o lugar diretamente tivesse despertado a atenção de alguém nada amigável. Mas isso passou rapidamente quando o filho de Atena sugeriu que o grupo de buscas já definido se aprontasse. Aquela instrução trouxe animação e empolgação, menos para Criptoniano. Ele sabia que algo estava muito errado com Ares (ele que decide se conta o sonho ou não).

#6

Criptoniano

Criptoniano
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
O sonho que eu tive ainda me assombrava quando levantei. Espartanos eram a marca de Ares, e se tinham muitos em combate morrendo, era de garantir que Ares estava ali.

Eu tinha que me apressar, para salvar minha Patrona e meu pai.

Mas não era como se meus companheiros precisassem saber daquilo.

'Gente, tive um sonho amedrontador. Parecia a mãe desse filho de Hermes.' - Dou um sorrisinho afetado- 'A próxima zueira, eu arranco seu braço e bato no seu chalé inteiro com ele.'

Com esse assunto resolvido, vejo que o chalé tem gente demais que não se enquadra como campeão. Que várzea era essa?

'Nathan, agradeço a ajuda, vamos realmente ir para Las Vegas. Enquanto nos arrumamos, todos que não são campeões, fora.'

Com todos ali fora, tenho tempo de pegar meus itens que sempre me acompanham, colocando cada coisa em seu devido lugar enquanto penso na visão que eu tive.

Tinha uma entidade em Las Vegas que eu sabia que podia me ajudar.

Itens:
Spoiler:

Saio do chalé enquanto encaixo minha lança vingativa nas costas. Olho para meus companheiros e digo: 'Como iremos até Las Vegas? Eu e Aaron vamos puxar monstros de 1000km de todas as direções. Alguém tem uma habilidade de teleporte ou algo do tipo?'

#7

Marvolo Burbage

Marvolo Burbage
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
Criptoniano acordou com a corda toda, nem um obrigado ele soube pronunciar, o que já era esperado de um Campeão de Hera. Quando ele nos expulsa do Chalé reviro meus olhos e não me movo.

- Impossível, tecnicamente vocês precisam da nossa ajuda e Lady Héstia nos mandou para cá ajudar a vocês. E ela disse que vocês têm de nos passar informações importantes. Portanto, Kal é melhor começar a falar, ou o futuro de todo mundo vai ficar em perigo por causa da sua arrogância.

“Sempre quis poder discutir com um campeão de Hera, quero ver como eles vão se virar com os poderes defasados”

- Acredite ou não, mas estamos com carta branca. Vamos ter de nos ajudar e não vai ter ninguém pior ou melhor nessa missão, estaremos em pé de igualdade.

Pego uma adaga no meu cinto e fico girando em volta dos meus dedos esperando que algum Campeão começasse a desembuchar e passar informações. Não me movo do chalé.

#8

Ω Aaron Black Mettus

Ω Aaron Black Mettus
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Havia sido difícil carregar Kal de volta para o Chalé de Hera após seu desmaio. Com certeza alguma força havia se manifestado ao longo da invocação, causando o desmaio, e uma quebra de protocolo mostrou-se necessária, havendo a necessidade Não-Campeões entrando no recinto para colocá-lo sobre sua cama.

Alguns instantes se passaram até ele acordar, já ministrando ameaças, fazendo piadas e me fazendo rir levemente. Nathan entra no recinto, começando a dar as informações que definiriam nosso norte nesta missão: Las Vegas era o destino.

Esperava algum comentário interessante de qualquer um, sendo surpreendido com um comando aos Não-Campeões: Saiam do Chalé. E acabo sendo ainda mais surpreendido com a pretensão de Marvolo, o Filho de Hermes, ao não só nos desafiar, citando sua carta branca, e sacando sua Adaga com certa agilidade, arrancando de mim um olhar desafiador, dizendo claramente: "Guarde a arma para não se machucar, amigo".  Todavia, não tinha tempo para uma briga de egos destes dois. Respirando fundo buscando um resto de calma dentro de mim, apenas digo:


-- Essas informações serão compartilhadas depois. Agora saiam todos daqui, temos equipamentos para preparar e uma viagem longa a fazer. Também vamos dar tempo a ele para se recuperar.

Então retiro-me do Chalé, em direção ao meu baú no Chalé de Atena, pegando meus itens, logo voltando para a Fogueira, onde eu havia decretado o ponto de encontro quando todos estivessem prontos. Logo Kal começa a falar sobre a possibilidade de usar alguma habilidade de movimentação como Teletransporte, ou Voo, uma vez que nossos poderes acima da média do convencional convocariam monstros de todas as direções.

-- Sou capaz de conjurar minha carona aérea. Caso seja preciso consigo carregar comigo, mais uma pessoa, e devemos ter ao menos um Pégasos nos estábulos.

Logo meus companheiros devem dispersar-se, buscando por suas conduções, e quando todos chegarem, ativo meu Anel Del Venti, conjurando meu Venti, no formato de um Corcel, para ser cavalgado por mim e mais alguém se precisar.

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#9

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Assim que Kal desmaiou, meu instinto de sacerdotisa veio a mente e não pensei em mais nada além de ajuda-lo. Era parte de mim, uma parte que eu amava, sendo assim, foi necessário buscar mais alguns companheiros que não pertenciam ao chalé de Hera, o que pra mim parecia perfeitamente normal, no entanto, assim que Kal acorda, invés de um simples ''obrigado'' ''valeu'' ou qualquer coisa do gênero, ele ameaça meu companheiro e expulsa todos nós como se não fossemos nada e como se tivéssemos ido ali só pra encher o saco. E é aí que eu começo a ficar realmente estranha, uma parte adormecida de mim parece crescer cada vez mais, aquela parte vaca de filhos de Afrodite que eu consegui suprimir durante todo esse tempo. Com a carta branca, não haviam rédeas que a segurassem quando incitada.

- Eu sinto vergonha por Hera, de ter você como líder de seus seguidores. Eu achei que você era diferente, mas é só mais um arrogante qualquer que se acha melhor do que todos, ao invés de nos enxotar daqui como se fossemos um bando de lixo, deveria nos agradecer por te ajudar, sua língua não vai cair por isso. - Vejo Marvolo começar a ficar esquentado também, assim como Aaron e a pequena parte que ainda presava paz acima de tudo em mim retorna. Respiro fundo e coloco a mão no braço de Marvolo fazendo um não, indicando que ele deveria guardar a faca, logo em seguida, dou um olhar decepcionado para Aaron também, indicando que as palavras seguintes não eram apenas para Kal. - Vocês podem ter um laço maior entre si, podem ser mais unidos, mas todos dentro desse acampamento de vocês são sua família, vocês querendo ou não, e sua patrona está lutando lá encima para que continue assim, sugiro que façam o mesmo.

Dou um último olhar a todos eles e me retiro dali, levando Marvolo e todos os outros juntos comigo. Ao chegar ao batente da porta me viro novamente para os dois. - Estamos em uma missão, nós quatro. Peço que não omitam nenhuma informação ou todo o sacrifício de nossas matronas será em vão. Assim que chegarmos a Las Vegas, quero um relatório completo. Vocês podem ser mais experientes, mas eu não sou novata nesse campo de batalha. - Viro as costas ao dizer aquilo e saio, dou um tapa na nuca de Marvolo assim que pisamos fora do chalé. - Da próxima vez que levantar uma arma para alguém e ameaça-las o tapa vai ser em outro lugar. Pare de provocar eles, aquelas palavras também servem para nós, temos carta branca mas não podemos deixar que isso nos mude, lembre-se disso.

Sigo para o chalé me sentindo exausta de um modo que luta nenhuma me deixaria, eu perdi o controle por apenas um minuto e causei um estrago em algo que poderia não ser consertado. A medida que pego meus equipamentos e mochila, lembro-me das últimas palavras que disse a Marv e encaro a lareira crepitante. Espero ser capaz de fazer o que o aconselhei. Volto para o ponto de
encontro já pronta e encaro todos.

- Não sabemos se a magia dos pégasos está em ótimas condições. Tudo está de pá virada, acho mais seguro recorrermos aos transportes humanos.


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#10

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