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por Davy Jones 25/12/16, 09:34 pm

Davy Jones

Davy Jones
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes


Mais um dia agradável no Acampamento Meio-Sangue, o sol estava reluzente e um vento agradável batia nos rostos dos Semideuses.

Nesse dia tão belo eu havia dando um "migué" em meus meio-irmãos, e continuado a dormir. Meus sonhos estavam agradáveis e "apimentados", com uma das filhas de Afrodite que sempre admirava em minhas andanças pelo Acampamento Meio-Sangue.

-Então... Uh... Venha!

Dizia em um tom dorminhoco, como um sonâmbulo.

-Ei Davy!Uma indefinida veio até mim e começou a me sacudir para me acordar.

Eu puxo a garota para perto de mim, um puxão, que a trouxe para o meu lado no cama. Deitado de lado estou, e quando puxo a garota, ela fica na mesma posição pertinho de mim.

-DAVY JONES!- A garota grita, queria empregar tom raivoso, porém saiu mais tímido do que irritado.

Acordo e observo a garota por um tempo, realmente nós estávamos muito próximos.

-Oi Ann...- Sou Interrompendo por um tapa da garota.

-Idiota!- Diz ela, que bruscamente levanta da cama e vai ao encontro da saída. Sem olhar para trás.

_Cara, eu havia me desculpar com ela mais tarde!_ Após esse pensamento ecoar em minha cabeça, termino por levantar da cama, e ir fazer minha higienização.

Levam em torno de dez minutos até me aprontar e ir até a saída de meu chalé.

-Estou esquecendo ela!-Volto para dentro do Chalé de Hermes.

Tiro debaixo do meu colchão a Assassin's Dagger, a arma que recebi pós reclamação, e que tanto gostava. Coloco nas vestes e saio andando pelo Acampamento em direção do Lago de Canoagem.

Geralmente os deuses possuem lugares especiais, onde seus filhos gostavam de ficar, no caso os filhos de Hades e Hécate ficavam no Laboratório com suas pesquisas, os filhos de Posêidon sempre se encontravam próximos do Lago de Canoagem, os de Deméter ficavam na plantação. E o meu progenitor? Bem Hermes é o deus dos Viajantes, e deus Mensageiro, então sempre está se movimentando, acreditava nisso, que meu pai poderia estar em qualquer lugar. No caminho sou parado por alguns Semideuses que me cumprimentam.

-Eae Davy-Dizia o filho de Dionísio.

-Davy Jones... Como tem passado?- Um filho de Athena me pergunta.

-Grande Davy!- Dizia um filho de Deméter.

-Eae gente!- Coço minha cabeça- Agora tô ocupado, a gente se fala mais tarde!

Toco na mãos de cada um com o famoso "Hi Five". Eu gostava daquele pessoal já tinha feito várias amizades em meu curto período no Acampamento, meu carisma realmente era grande. Só ainda não havia me aproximando de Semideuses de personalidades muita complicadas, bem aproximação tive, mas sempre sou ignorado. Os filhos de Hades, Hécate, Ares e Thanatos, posso citar como os de personalidade mais complicada. Mas ainda sim tentava algo com eles.

-Eae Clarck!- Avisto um filho de Hades e levanto minha mão ao céu para que nós fizéssemos o "Hi Five".

Um silêncio bate fundo e um garoto dá as costas me ignorando, mas não me importei de certa forma, já havia me acostumando.

Mas um tempo se passa e eu continuo a cumprimentar os Semideuses e a andar. Até chegar ao Lago de Canoagem.

-Ningém aqui!- Observo o local, e não havia a presença de ninguém, nem mesmo de filhos de Poseidon.

_É o momento para mim observar o local..._

Um breve pensamento ecoa em minha cabeça, o ignoro, caminho até um pouco mais perto da margem, contudo parei antes de chegar, no fundo haviam criaturas e queria estar longe do combate.

Me sento ali mesmo no gramado, de frente para o lago, uma leve brisa acaricia meu rosto, levantando meus cabelos acinzentados, pós breve momento, a brisa para de repente e de dentro do Lago sai uma coisa que nunca esperaria.

-O... Que...- Minha voz acaba por sair com um tom de medo.

-Davy Jones... Eu sou o único que pode compreender seus sentimentos!- A voz soa tranquila, e também igual a minha.

A criatura sai dá água, incrivelmente seca, e anda na minha direção. Logo levanto rapidamente e a encaro chocado.

-Você... Você...

-Sim!- A criatura interrompe.- Eu sou você, isso não é um sonho ou uma ilusão, isto é real, personifico suas emoções negativas, tudo o que...

-MENTIRA!- Solto um grito- Isso tudo é uma ilusão, vou me libertar dela!- Cerro os dentes.

Um silêncio fica no ar, até o Clone abrir seus olhos, que permaneciam fechados até o momento, assim que abre é revelado que não tem pupilas e os olhos são cobertos por um preto, tão profundo quanto uma sombra.

-Então é isso, Davy Jones... Vamos lembrar da nossa história até aqui...

O Clone diz isso agora olhando fixamente em meus olhos. Um vento bate frio, como o próprio gelo, bate nos rostos dos dois e levanta os cabelos dos mesmos, nós estávamos nos encarando, olhando fixamente nos olhos um do outro, um silêncio profundo havia se iniciado. Mas esse silêncio é quebrado.

'Você... Eu... Somos um só'

-O quê?!- Continuo a encarar, a voz saiu rápida e confusa.

-Isso mesmo... Entrei na sua cabeça, nós compartilhamos a mesma existência!- Novamente sua voz soa calma.

'Aquele menino... Sim nós...'

De alguma forma agora eu estava lado a lado do clone, e eu com 7 anos aparecia e brincava.

'Não vê... Parecíamos feliz... Veja melhor!'- Sua voz ecoa em minha cabeça, era uma versão dá minha, contudo macabra.

Seu tom de voz era peculiar, misturava o plural com o singular para falar, mas eu tinha outras coisas para me preocupar, não iria preocupar com sua fala.

Após breve pensamento, o que ele diz realmente acontece, aparece eu e a babá.

'Lembra dela, ela nos odiava, não é mesmo? Nossa mãe não estava presente, sempre em suas competições de Atletismo, levava nossa irmã com ela, e nós ficavamos a sós com esta louca...'

Agora é mostrado a mulher batendo na minha versão de 7 anos, sem motivo algum, eu tento deter ela, mas o Clone me deteve.

'Vamos continuar...'- Ele faz um estalo de dedos.

A cena vai para outra, agora eu diria um dos piores, se não o pior momento da minha vida, a ESCOLA.

Agora com 8 anos andava pelos corredores da Escola era dia dos pais, e eu estava acompanhando de uma nova babá, pelo menos a maluca havia sido presa.

'Dia dos pais...'- O mini Davy olha aquilo um pouco cabisbaixo.

Minha versão nova olhava aquilo triste, todos com seus pais, e ele nem com minha mãe estava, passa-se um tempo, e o garotinho levanta e vai furtar alguns docinhos, que ainda não haviam sido liberados, outros garotos o vêem, mas nem percebem o furto, vão para ao redor do garotinho e o cercam, formando um círculo em volta e empurrando minha pequena versão, em meio aos empurrões diziam "Cadê seu pai?", e prosseguiam com isso, até minha o pequeno Davy, começar a se irar, e vai pra outra cena.

Desta vez eu estava triste no meu quarto, pensando em quem seria meu pai, ali já estava com 13 anos, era o momento que os Semideuses deveriam ser reclamados, mas fui reclamado com tardia, nesse tempo os monstros começaram a me espiar, o Davy de treze anos ainda não havia percebido até receber os primeiros ataques. Via tudo isso, junto ao clone, até o Davy de treze anos ir falar com a minha mãe, que sempre fora tão ausente, mas nos seus últimos anos de atleta, ficou mais presente em minha vida.

'Fale agora quem é meu pai! Chega de mentiras!' O garoto de treze anos, passa a mão no rosto com a intenção de limpar as lágrimas.

´Seus sentimentos já foram muito magoados... Filho seu pai é um deus de mais de 3000 anos, não estou brincando com seus sentimentos, quero que você não sofra mais com isso, quero que você volte a abrir um sorriso, chegou uma carta de um local, vá até lá, eles te ajudarão..."

Ele ainda não levava a sério, ficou um tempo pra entender o que realmente acontecia, depois é mostrado que a carta havia sido perdida, não tinha como chegar até lá, mostra a minha saída de casa, tudo com o clone ao meu lado, observando o meu eu do passado, as Viagens, que não eram nada seguras, mas mesmo sendo Indefinido, nessas andanças, meu pai Hermes sempre me dava viagens abençoadas, quando achava monstros conseguia fugir, mas quase não os encontrava, até o momento em que cheguei a entrada do Acampamento, perseguido por alguns monstros, os guardas que ficavam nas portas, permitiram minha entrada, nisso eu fui ao Templo.

'Viu...' Interrompe o Clone' Semideuses servem só para servir os deuses, e sofrem muito por isso...

Novamente um silêncio bate, e a música que sempre escutava em meus momentos de tristeza vêem a tona naquele momento. Começo a quebrar, como se fosse um vidro, dividido parte por parte.

'Então essa foi a vida para mim...' Abro um pequeno sorriso, que logo se quebra e os pedaços se dividem.

'Nós ainda temos chances, se una a mim e nós seremos fortes os suficientes para reunir todos que odeiam o Olimpo, e acabaremos com isso, sim o Olimpo vai ruir, nós teremos nossa vingança!' A minha cópia acaba por soltar um sorriso maléfico.

'A vingança não adiantará de nada, sei que nossa metade divina tem culpa sobre nosso sofrimento, mas a vingança não muda nada! Estou criando laços, laços que eu nunca tive, pessoas iguais a mim, e mesmo que você não entenda! Eu vou acabar com você' Digo logo soltando uns grunhidos com a dor que parecia ser tanto física quanto emocional.

'Eu sou a Personificação de todos os seus sentimentos negativos, sei exatamente o que você precisa!' A voz sai macabra novamente 'Vai aceitar o acordo, é a nossa vida em jogo!

Deixo o silêncio responder por mim, cada vez eu quebrava e as partes se separavam mais, mas eu precisava sair dali, precisava tirar forças de onde não tinha, eu tinha que continuar, poderia ser fraco, mas todos têm problemas, se os meus têm mais peso do que os dos outros, terei de procurar quem me ajude a resolvé-los, antes eu não poderia ter tanto essas pessoas, mas agora eu as tinha, as lembranças de toda a minha vida, desde o filho da Atleta campeã, o Viajante a agora o filho de Hermes, abro novamente um sorriso que se divide pelas partes separadas, um sorriso que muda tudo

TRAAAAAAAAACK!

Fazia o barulho e as partes voltavam a se fixar em seus devidos lugares, isso passa-se um tempo e vejo o Clone lamentando ao fundo.

De certa forma saio da ilusão, abro os olhos, agora olhando o clone que estava se aproximando de mim. Com um olhar carrancudo encaro a Cópia sem delongas tiro das vestes a única arma que eu estava levando: Assassin's Dagger, e também não estava preparado para aquilo, mas mesmo assim aproveito que o clone via até a mim e então corro até o mesmo com a arma em mãos, usando de minhas habilidades especiais de corrida para ir com tudo até o mesmo, segurava o cabo da lâmina de forma horizontal, para desferir um ataque daquela forma, aproveitando o formato curvo da lâmina, desfiro o golpe, mas sinto um peso sobre a lâmina, não sentia carne sendo estraçalhada, em seguida um som de metal se faz, e percebo que de certa forma ele previa e copiava meus movimentos, corro em volta dele com tudo e soco seu estômago aproveitando da velocidade, de certa forma aquilo doía em mim também.

A luta era a base da velocidade, o clone também corria e em um movimento surpresa me fez ser jogado contra uma árvore, cuspo um pouco de sangue e vejo o efeito no mesmo, continuei com isso até parar a corrida um pouco afastado do clone e com a Assassin's Dagger faço um corte em minha coxa, que dificultaria minha corrida, o clone corria até mim, mas após o auto-golpe, o mesmo vai ao chão.

-O quê você sente, eu sinto!- A voz sai calma e meio levada.

_Droga... Eu fiz toda a análise dá luta, o adversário luta igual a mim, e pior sente os mesmos danos, a estratégia de ser imprevisível, não está funcionando. Merda!_

Fora um breve pensamento, que não esclareceu nada, ainda não havia retirado a Assassin's Dagger da coxa, dou um suspiro, para aguentar a dor e puxo de uma vez. O sangue espirra tanto de minha coxa, tanto da cópia. Nós soltamos um grunhido e levantamos, eu vou mancando até ele, e ele continua parado.

-O quê você vai fazer? Me matar, sabe que somos um só...- Uma risada maléfica saíra junto dá voz.

Eu ignorava, não olhava diretamente em seus olhos estava guardando um surpresa, após um momento silencioso, me aproximo dele para dar o golpe de misericórdia, ao pegar em seu ombro, solto a lâmina no chão, que faz um barulho ao cair, faço um movimento e abraço o clone.

-Eu te entendo, a vida nunca foi boa com a gente, o filho da Atleta, o Viajante, agora o filho de Hermes... Eu entendo o seu ódio, seu desejo por vingança, mesmo que nós o cumprisse, sobraria um vazio após isso, e mas pessoas sofreriam, nós temos que aguentar essa dor e lutar para proteger o mundo das ameaças, nós podemos ter sofrido o Tártaro na terra, mas com fé essas pessoas nos guiarão... O que eu quero dizer é que você... Você... Sempre esteve comigo guardando rancor por todo esse tempo, mas digo uma coisa, Eu vou Mudar você! Eu juro!- As lágrimas saiem junto dá voz triste.

O abraço se estende por cinco minutos até o clone começar a se desfazer em uma energia verde.

-Espero... Espero que estejamos sempre juntos Davy, nunca mais te atrapalharei, você não é mais aquele garotinho, nós não somos mais ele... E uma coisa o importante é a nossa Alegria. Nós seremos o maior filho de Hermes de todos os tempos...- A voz sai melancólica, agora era igual a minha.

Ele se desfaz e a energia verde penetra o meu corpo, meu cansaço acaba e as feridas se saram, após as lágrimas vem um sorriso. Um sorriso que marca meu rosto.

Uma linda filha de Afrodite, a mesma que eu admirava, se aproximou nas minhas costas e me convidou para uma conversa, aceito sem receio e ficamos à beira do Lago, lado a lado um do outro, eu não menciono a batalha, e a conversa vai até a noite.

Legenda:
- : Fala
_: Pensamento
' : Falas dentro da Ilusão.

Habilidades Passivas: Sem Atrito: O filho de Hermes quando usa suas habilidades não sofrerá atrito com o ar.

Habilidades ativas::

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