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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Charllote Effrayant 29/05/16, 04:00 pm

Charllote Effrayant

Charllote Effrayant
Filho(a) de Phobos
Filho(a) de Phobos
MISSÃO IV

Requisito: lvl1~10
Recompensa: 100~1500 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
Dracmas: 250~1000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)

1. O jogador estará rondando/olhando/passeando pelo acampamento quando avista um vulto.

2. Deverá persegui-la sendo que a pessoa/monstro deve ser bem rápida e difícil de alcançar normalmente.

3. Crie um jeito de alcança-la.

4. Descubra quem é o “monstro” (ficara a escolha do player contanto que siga algumas regras):
4.1 Terá que ser humano ou humanoide.
4.2 Não poderá ser muito grande sendo do tamanho de um humano, pois um grande não passaria pelas defesas do acampamento.
4.3 Armas e armadura ficara a escolha do player contanto que não seja nada exagerado.

5. Entre em combate com ele.

6. A luta deve ser bem difícil e você deve arrumar um jeito de derrota-lo.

7. Depois de derrota-lo contate a Quiron./centurião/pretor.



Era mais um dia tranquilo no acampamento. Eu acordei mais uma vez, estava com uma sensação estranha, como se algum de ruim fosse acontecer hoje. Depois que me levantei da cama, peguei minhas coisas e fui para o Refeitório, afinal de contas, eu sou um palito, mas preciso me alimentar.

O local estava como sempre, agitado. Alguns filhos de Ares estavam brigando entre si, algo bem comum na verdade. As filhas de Afrodite estavam desfilando por todo canto, brincando com os desejos dos garotos. Os filhos de Apolo cantavam e os filhos de Hermes ficavam correndo de um lado pro outro, enquanto eu, Charllote, ficava ali, parada. Eu particularmente não me íntegro em nenhum grupo da escola, fora que eu sou anti-social, as pessoas tinham medo de mim. Eu era praticamente o bode expiatório, o que acontecer, é minha culpa.

Depois de um rápido café da manhã, fui para o lago, caminhando tranquilamente. Era um belo dia, o sol parecia abençoar a todos os campistas, Apolo estava de bom humor, mais do que o comum, na verdade. Não tinha nada de mais acontecendo, aconteciam as mesmas coisas de sempre. Os sátiros estavam perseguindo as ninfas. Filhos de Apolo, que não estavam no refeitório, ficavam treinando arco e flecha, enquanto o pessoal de Ares ficavam perturbando os mesmos.

Eu enfim cheguei no lago, eu não sou filha de Poseidon, mas aquelas águas cristalinas me acalmam. Eu costumava observa-las e lembrar dos tempos felizes que eu tinha com minha mãe, nas férias de verão, quando íamos para as praias e para a casa de verão do meu tio, muito rico por sinal. Tinham alguns barcos de canoagem que eram usados pelos campistas, por mim, melhor dizendo. Eu logo peguei um deles, dois remos, e comecei a navegar pelo lado. O balançar suave das águas me davam uma ótima sensação, eu sempre ficava feliz, mas a felicidade durou pouco.

Enquanto navegava tranquilamente pelo lago, observando tudo ao redor, mas foi ai que vi algo estranho. Entre as árvores que ficavam perto do lago, eu acabei vendo um vulto, algo estranho. Eu tentei ignorar, mas não resisti, tinha muita curiosidade em saber o que era aquilo. Levei algum tempo até chegar a margem do algo, sentia que aquela criatura estaria a mais de quilômetros de mim.

Comecei a correr desesperadamente por todo o acampamento, parecia uma viciada que tinha perdido algo muito importante pra ela, ou que satisfazia o vício. Eu saí batendo em tudo, esbarrei nos filhos de Dionísio, joguei uma filha de Afrodite na água suja, interrompi um poema dos filhos de Apolo e assim foi. A essa altura todos me odiavam, mas eu precisava achar o tal vulto novamente. E achei. Vi novamente aquela criatura misteriosa vagando pelo acampamento, correndo muito rápido, indo na direção da casa grande. Ótimo, só faltava me dizer que ele queria ser assistente de Quíron
- Ei você! - quando eu gritei, acabei chamando a atenção daquele ser, o qual correu desesperadamente de mim e seguiu caminho para a floresta. Digamos que eu não tenho muita afinidade com plantas, mas eu tinha que pegar aquela coisa, de um jeito ou de outro.

Logo a caçada na floresta começou. O vulto e eu adentramos aquela mata com todo vigor e cuidado. Tinham plantas por todo lado, algumas que prendiam o pé, outras que só bloqueavam o caminho, além de pequenos barrancos que tínhamos de enfrentar para passar por ali. Mesmo com tantos obstáculos o tal vulto seguia caminho sem problemas, e eu já estava ficando para trás, eu tinha que pensar em algo pra impedir aquela coisa, mas o quê...?

Já estávamos correndo a tempos, nem sabia quanto tempo havia se passado, mas continuávamos correndo. Depois de tanto tempo, eu enfim pensei em uma estratégia, usar alguma ilusão para fazê-lo para de correr. Eu ainda não sou muito boa com ilusões, sendo que domino muito pouco cada uma, sendo assim, terei de ser rápida e precisa. Eu coloquei minha Máscara do Medo para potencializar minhas habilidades com o medo. Logo eu apontei minha mão na direção do vulto, fechei os olhos e respirei fundo. Pensei na pior ilusão que podia fazê-lo ter e decidi a prova. Eu fiz com que ele visse várias cobras a seus pés e uma cobra maior vindo na direção dele. Não que isso seja algo muito ruim, mas foi o máximo que consegui fazer. Depois do rápida ilusão, consegui alcançar o tal vulto e tentei lhe dar um golpe na cintura com minha espada, mas este acabou desviando e se afastando um pouco.

Assim que me aproximei deste, pude ver melhor, era um humano, um simples humano. Fiquei me perguntando como ele conseguiu chegar aqui, mas isso não importava, ele precisava esclarecer algumas coisas
- Quem é você? E o que faz aqui?! - o garoto permaneceu calado, me encarando, parecia que não iria abrir o bico tão cedo, mas logo este bufou, parecia desapontado
- Francamente, vocês, semideuses, só me dão trabalho. Eu não dizer a você quem eu sou, muito menos porque vim aqui, se quiser saber, venha arrancar a resposta da minha boca! - ele logou sacou uma espada e se preparou para atacar...é, vou ter que resolver isso à força mesmo.

Logo me pus a segurar a espada na diagonal, esperando pelo ataque do humano. E assim ele o fez. Veio para cima de mim tentado aplicar um golpe lateral, o qual eu defendi com a espada, mas assim que este terminou o primeiro ataque, já partiu para o segundo, aplicando uma finta e tentando me acertar um golpe na altura dos seios, o qual eu tive que bloquear novamente. Assim que ele voltou a pôr os pés no chão, voltou a avançar contra mim, fazendo uma sequência de ataques com a espada, os quais eu defendia. Eu não tinha tempo de pensar, recuar ou atacar, ele era muito rápido com os movimentos.

Depois de todos esses ataques, ele decidiu tentar algo novo. Ele veio na minha direção em ziguezague e tentou um corte horizontal na altura do meu peito, novamente, mas desta vez, quando tentei defender, ele largou a espada dele e segurou a minha, já com a outra mão, recuperou sua arma e tentou me fazer um corte na barriga, por sorte, eu fui mais rápida e escapei indo para trás o mais rápido que consegui. Ele agora tinha parado de me atacar e apenas me encarava, balançando a espada que ali pego de mim. Droga, agora a situação complicou ainda mais...

Eu tinha que pensar em um plano rápido. Não tinha como me defender, ou sequer revidar, pelo visto teria de voltar a usar os poderes de meu pai. O mortal avançou na minha direção mais uma vez, ele começou a fazer ataques com as duas espadas, eu conseguia desviar de alguns e outros pegavam de raspão, sendo que iam rasgando minha blusa pouco a pouco, até que só restou o peitoral de couro. Por fim, no último ataque consegui desviar de raspão, ele acabou por fazer um corte em minha bochecha. O local estava começando a arder, logo tive que recuar um pouco. Eu abri espaço para o ataque do meu oponente e abri espaço para me recuperar, uma troca justa.

Eu não tinha muito o que fazer. Não tinha como derrotar aquele cara, não importava o que fizesse, talvez eu só devesse aceitar a derrota...espera...é isso!
- Eu me rendo! - falei, enquanto levantava as minhas mãos e seguia andando para perto do humano. Ele levantou a sobrancelha e me encarou de forma estranha, tentando não rir da minha cara.
- O que é isso? Pensa que sou idiota o suficiente pra cair num truque bobo desses?!
- Sim - assim que falei isto, o homem se enfureceu e tentou me cortar com a sua espada, por sorte, meu pai era Phobos. Usei de minha habilidade com ilusões para fazer com que uma grande cobra aparecesse em meu ombro e avançasse na direção do rapaz. Obviamente a cobra não era verdadeira, mas o susto foi o suficiente para ativar meus sentidos, logo, avancei no humano e peguei minha espada de volta, em seguida, toquei sua espada para que pudesse me regenerar e depois de um empurrão com meu corpo, tinha conseguido pegar minha espada de volta. Aproveitando que o homem estava no chão, pus minha espada na direção do seu peito, era cheque-mate, mas logo ele começou a rir. Foi nesse momento que percebi algo estranho. Uma espécie de neblina passou pelos meus olhos, e quando olhei de volta para onde o suposto mortal deveria estar, ele havia sumido. Não fazia a mínima ideia do que tinha acontecido, por isso, voltei correndo para o acampamento, para poder conversar com Quíron.

Ao adentrar a Grande Casa, percebi que Quíron estava se deliciando com um pouco de chocolate e vinho, estranha combinação, devo dizer. Logo contei tudo para Quíron. Ele disse que devíamos ficar atentos sobre isso, pois um humano comum não poderia passar pelas defesas do acampamento. No final, foi isso. Não fiquei sabendo nada sobre o tal rapaz, muito menos como ele havia entrado no acampamento, enquanto isso, Quíron nos mandava continuar com a nossa vida. Eu fiquei inquieta aquela noite, quem sabe o que aquilo poderia significar...


Status finais:
82/108
62/112

Itens:

Ativas Usadas:

#1

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por Poseidon 04/06/16, 01:23 pm

Poseidon

Poseidon
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Gostei da OP, está bem melhor que sua última, parabéns.


OP concluída!

Exp a receber: 400
Dracmas a receber: 300

#2

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