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[One Post Livre] - Crônicas de Snow pt.I Empty [One Post Livre] - Crônicas de Snow pt.I

por May Snow 25/11/16, 12:17 am

May Snow

May Snow
Filho(a) de Bóreas
Filho(a) de Bóreas
Nome da narração: Crônicas de Snow pt. 1
Objetivo da narração: upar e treinar perícia de espada
Quantidade de desafios: desafio no meio da narração (1).
Quantidade de monstros: 1
Espécie dos monstros: elfo

Corria aos tropeços pelas ruas de Fairbanks, com meu casaco azul brilhante, com as botas velhas que meu pai me deu. Atrás de mim uma criatura humanoide com o dobro do meu tamanho. Tudo é terrivelmente gelado e calmo, e meus gritos ficam presos em minha garganta, quando ele me alcança transpassando uma espada velha em mim. Acordo!

|X|

É assim que minhas noites tem sido desde que descobri que sou o que chamam 'semideusa', semanas atrás eu iria rir de quem falasse isso. Mas agora, eu só quero fugir de tudo isso, não tenho a intenção de ficar para sempre nesse acampamento, dividido quarto e usando camiseta. Muito menos tentando me mutilar numa arena de monstros, mas parece que essa é minha atual vida.

O sol começa a surgir, e estou olhando a movimentação de alguns semideuses que acordam cedo para treinar, ou ir as plantações. Eu ainda estranho o clima mais quente daqui, o que é sufocante. Alasca é sempre tão frio, e roupas de frio são a melhor coisa, mas devido a minha mãe ser quem é, o calor me irrita. Antes do café da manhã, eu já estou pronta. Um campista ainda indefinido falou que treinaria comigo, porque ainda não sei usar a Wasaki que ganhei de minha mãe. A primeira coisa é segurar o cabo da espada, o jeito que me posiciono e o peso nas minhas pequenas mãos _Não fique tão tensa, semideuses aprendem a lutar rápido. Parece que nascemos para isso, apenas lute - ele fala ao pegar uma espada, trocamos alguns golpes, ele me ensina algumas coisas. Há dias atrás eu trocava provocações com meu irmão, me sentia 'a injustiçada' quando meu pai me proibia de algo, e me fazia de rebelde para madastra. Coisas de uma adolescente normal, agora estou em um acampamento com uma penca de parentes, sendo ensinada a lutar com espada para lutar com monstros, que são bem reais, isso é muito para uma pessoa surtar.

Depois do treino, apenas fico andando pelo acampamento, gosto de ficar no lago, mas um sátiro me avisa que Quiron quer falar comigo, não gosto da expressão no rosto dele. Praticamente vou correndo até a casa Grande, e ele está em sua forma original. Só ao ver a face dele sei que a notícia não é boa _Eu sinto muito pequena, sua avó faleceu - não respondo nada, e nem começo a chorar do nada. Apenas absorvo a ideia aos poucos, porque primeiro, só viemos para cá na intenção de vê-la, e logo ocorreu o incidente com o trasgo que me fez vim ao acampamento. Segundo, ela estava doente e eu sei que minha família ainda estar aqui, meu pai nunca voltaria ao Alasca com ela nessa situação, pelo menos ele viria se despedir. Eu entendo que o melhor lugar para mim hoje, é esse acampamento _Seu pai vai chegar em duas horas, aconselho a você se arrumar, mas alerto que não será nada seguro fora daqui - ele me traz de volta a realidade, olho para ele com a mesma certeza que olhei para meu pai, quando disse que eu iria ficar no acampamento até aprender sobre como sobreviver. Eu sei dos riscos, mas eu tenho que ir, eu quero ir.

Não posso andar com a armadura que ganhei, não importa a névoa, ainda vou parecer uma louca. Apenas levo a Wasaki numa bainha branca de couro, eu não sou tão idiota a ir sem nenhuma arma. Arrumo a mochila e corro para o portão, meu pai não tarda em chegar, me jogo em seus braços, de saudades, tristeza, carinho. Viajariamos para Dakota do Norte ainda naquela noite. Eu prefiro a noite por ser mais fria, mas essa noite nem a neve me animaria, quase não falamos nada até o aeroporto. Minha preocupação é passar essa espada pela segurança. Talvez enrolar sobre ser relíquia de família, mas penso na hora. Meu pai está sentado esperando o vôo, o carro era alugado obviamente, nem quero pensar em quanto ele estar gastando _Preciso comer alguma coisa, mas não se preocupe eu não demoro - disse me afastando dele, eu não queria apenas ficar sentada ali em silêncio. Mas levo a espada comigo, segurando ela como se fosse algo especial, mas sinto que no meio de todas aquelas pessoas, algo ruim estar por lá. Meus pesadelos sempre voltam, e temo pelo meu pai na verdade.

Na fila para pagar o lanche estou ficando mais impaciente _Será que essa fila nunca anda!? - resmugo comigo mesma, do meu lado tem uma mulher de costas, com os cabelos longos e loiros quase platinados. Por alguma razão prendo meu olhar nela, que parece perceber e vai virando a cabeça lentamente. Sou daquelas que encara mesmo a pessoa, alguns chamariam de marra, eu chamo de curiosidade. Não é uma mulher, embora tenha feições bem femininas, meu corpo todo é tomado de um calafrio. Essa coisa que estou olhando não é humana! O ser sorrir para mim, e tudo em minha volta gira. Ele sabe quem eu sou! Sou tentada a olhar na direção do meu pai, mas isso só diria que estou acompanhada. Eu não posso voltar para onde meu pai estar, mas não posso lutar aqui. Pago o lanche e ando até a saída, o ser me acompanha de longe, sempre com um sorriso no rosto. Percebo que ele tem a pele mais branca que o normal, assim como olhos mais esticados, ele começa a revelar sua verdadeira forma.

Do lado de fora eu corro para o estacionamento, me metendo entre as fileiras dos carros, quando olho para trás ele não está mais lá. Me abaixo do lado de um carro preto, não sei o que fazer, cada minuto a mais que fico num lugar, posso ser cheirada por outros monstros. A única coisa que eu sei é que não posso ir com meu pai, seria egoísmo de minha parte. Sinto um dor ao ser puxada pelos cabelos e jogada no asfalto do estacionamento. Quase deixo a espada cair, ele rir de mim, enquanto me levanto com o semblante sério, mesmo que sinta dor sou orgulhosa para admitir _Parece que encontrei uma filhotinha assustada! - ele fala como se eu tivesse quatro anos de idade. Tiro a espada da bainha, segurando com as duas mãos junto ao corpo _Nossa! Como ela parece assustadora - ele rir novamente e mais alto, meus olhos percorrem a criatura que não aparenta ter nenhuma arma, nenhum punhal ou chicote. Só uma pulseira de outro com uma pedra ametista grande na ponta, e penso que ele use isso como arma. Enquanto ele rir de mim, avanço nele tentado o cortar com movimentos de cima para baixo, mas ele se esquiva facilmente. Rindo mais ainda, com os pés me empurra para longe _Uma espadinha de nada, eu nem preciso me esforçar para acabar com você - meu orgulho estava sendo minado a cada tentativa falha de acertar ele, que se desviava e me chutava para o lado.

Mas ele estava me subestimando demais, e achei uma brecha, consigo o cortar no tórax, num golpe superficial, mas já um avanço em comparação a ser chutada de um lado pro outro. O riso acaba e ele avança, como eu desconfiava aquela pulseira é a arma dele, que solta ela e enrola na ponta da Wasaki, puxando para o lado. Mas eu não solto, o que me faz cambalear, com a outra mão ela me dar um tapa forte. Ai sim eu largo a Wasaki e caio no chão, sentindo o gosto do sangue na boca _Ninguém disse que poderia me ferir filhote de deus! - ele diz no ranger de dente, me puxando pelos cabelos novamente e me jogando com força contra um carro, grito com a dor que sinto com o impacto. O som do alarme do carro dispara, estou cansada e sem fôlego, nunca fiquei tanto tempo em movimento, e isso nem é um treino. Só espero que meu pai fique em segurança. Ele me suspende pelo pescoço com as duas mãos, mesmo eu o batendo sei que não vai fazer efeito. Serro os punhos ao redor do braço dele, ele me empurra de novo contra o carro sem me soltar, só que eu não grito novamente, não vou dar esse gostinho para ele.

_Foi bom brincar com você, mas já estar me entediando! - ele fala friamente. Sinto raiva entrar em conflito com o medo de morrer, e é a primeira vez que sinto tão forte o poder de minha mãe. Criocinese, levo minhas mãos no rosto dele, com os dedos em seus olhos me concentro nessa area, e grito de raiva. Mesmo que tenha sido pouco tento congelar seu olhos, ele grita de dor, já que o gelo pode causar a sensação de queimadura. Ele me solta e leva as mãos ao rosto, amaldiçoado o vento. Ao poder respirar direito chega a doer meu peito, me arrasto de joelhos pelo asfalto até a Wasaki. O elfo bate em outro carro de raiva, e mais um alarme é disparado, percebo que guardas já estão vindo para cá, assim como outras pessoas _Você fala demais - digo me levantado, ele ainda tem dificuldades de enxergar. É a única chance que tenho, reúno minhas últimas forças e vou para cima do elfo raivoso. Primeiro dou um golpe na horizontal na altura da sua coxa, e outro corte na altura do ombro. Suar as duas mãos coloca mais força e velocidade. Ele ainda tenta me acertar com sua arma, arranhando meu rosto com a pedra, sinto uma tontura assim que entra em contato com minha pele. Dou um passo para trás, hesitando um pouco. Aquela pedra libera veneno, disso eu sei. Coloco a espada na minha frente e avanço até ele, perfurando seu estômago, no momento que ele tem o braço levantado pra rodar sua arma em mais uma tentativa _Obrigada por me entreter - digo olhando nos olhos da criatura assustada por ter perdido.

Quando ele se desfaz em um espiral de pó, caio de joelhos no chão, cansada como nunca estive antes. Percebendo o quanto de sorte eu tenho. O som dos alarmes é na mesma intensidade das batidas do meu coração. Pego a bainha da Wasaki e tropeço para longe dali. Perto de uma lixeira recupero as forças para ir atrás do meu pai, mas percebo que minha visão estar borrada, e eu pareço ter bebido porque estou tropeçando _Monstro desgraçado! - pode ter morrido mas fez algo comigo. Consigo chegar até a entrada do aeroporto, mas paro me apoiando na parede, minhas pernas não me obedecem, a dor no meu abdômen aumenta, onde o elfo me chutava. Quando penso que vou cair mãos me seguram, é o campista que treinava comigo mais cedo naquele dia _Veneno - sussurro para ele, que me faz beber um líquido doce com gosto de chiclete _Você precisa voltar, nem deveria ter saído, se eu soubesse nunca teria permitido - ele fala com um semblante sério. Escuto a voz de meu pai, me viro para onde ele vem preocupado _Pai! Eu sinto muito! - começo a chorar, e me odeio por isso _Eu não posso ir, é perigoso, me desculpa - não me lembro de muita coisa, porque desmaio.
|X|

Quando acordo estou na enfermaria do acampamento, como se eu tivesse tido um pesado como todas as noites. Mas eu queria acreditar nisso, segundo o que Noah, o campista que me ajudou, me contou, meu pai dirigiu até o acampamento de volta. Ele foi para Dakota do Norte num vôo de manhã cedo. Me deixou uma carta, e diz que me amava e confiava em mim, sabia que iria para casa quando tivesse certeza que seria seguro, e que me esperaria sempre.
Diante disso, tenho a convicção de que devo treinar mais, aprender mais, me tornar forte por eles.

Minhas falas
Fala dos outros

Equipamentos:

Habilidades Passivas:

Habilidade Ativa:

#1

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Historinha meio bleh, erros de gramática que incomodam um pouquinho, mas valeu o esforço e o enredo é até coerente.

Experiência: 1200
Dracmas: 600

#2

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