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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Na vida de um semideus, nada acontece por acaso. As coisas possuem significados muitas vezes ocultos. Profecias, destino e também sonhos. Dois dias antes do primeiro sonho, Louis recebeu uma carta de uma tia que ele sequer sabia da existência. Ela morava em Manhattan e queria muito ver o rapaz para entregar-lhe algo. Pensativo sobre a ideia de alguém que ele nunca viu na vida aparecer de supetão, ele não foi e ignoraria o chamado se não tivesse visto a imagem de uma silhueta que parecia lamber os dedos que pingavam o que parecia sangue. Risos diabólicos em meio a gritos de desespero eram o réquiem que ecoava como plano de fundo dessa cena bizarra.

Richard Fray lhe recomendou ir até o chalé de Hypnos para tentar entender ou pelo menos encontrar uma pista daquilo. Monstros normalmente se alimentam de semideuses, mas são raras as vezes que algo tão assustador aparece. Poderia ser um chamado? E assim ele o fez.

No chalé do deus do sono ele entrou na fila de interpretação de sonhos. Na verdade, ele era o segundo. A primeira era Dite Maniel, a representante dos sacerdotes de Héstia que aparentemente teve o mesmo sonho, mas com alguns detalhes a mais: Dite viu a cidade de Manhattan e havia a imagem de crianças, além placa de uma chácara que exibia as palavras “Recanto dos Abençoados”.

Louis mal teve tempo de se aoresentar e contar a semideusa sobre o sonho em comum quando Quíron apareceu. Ele disse que a presença mágica de algo poderoso surgiu naquela cidade e pessoas estavam desaparecendo. Ele também conta que de acordo com o oráculo, essa era uma missão que envolvia os números 10 e 12, justamente os números dos chalés de Afrodite e Dionísio.

#1

Ω Louis Kannenberg

Ω Louis Kannenberg
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Coisas estranhas estavam acontecendo ultimamente. Uma tia, aparentemente por parte de mãe, enviou uma carta para mim, dizendo que queria me encontrar. Talvez a notícia da morte de minha mãe houvesse chego e, provavelmente, seu único interesse fosse o vinhedo que tínhamos. Claramente iria simplesmente ignora-la, mas dois dias depois, tive o pior sonho do mundo:

Escutava gritos de desespero e sorrisos macabros enquanto algo, ou alguém, limpava os seus dedos sujos de sangue com a língua. De manha, acordei com calafrios por todo o corpo.

Contei meu sonho a Richard, que estava me aconselhando muito ultimamente, e ele sugeriu para que eu fosse no chalé de Hipnos. Os filhos de Hipnos sempre arranjavam algum jeito de interpretar nossos sonhos, seja eles dragões cuspidores de fogo até acertar o placar do próximo jogo de futebol.

O chalé de Hypnos tinha um estranho cheiro de biscoitos e leite. Qualquer alma que entrasse naquele lugar era afetado pela aura sonífera que existia ali. Mesmo se estivesse totalmente pilhado, toda vez que entrasse no chalé de Hipnos, você iria ficar com sono instantaneamente.

O serviço de interpretação de sonhos formava uma pequena fila, e Dite Maniel estava na minha frente. Por um acaso eu consigo escutar ela contando seu sonho, que parecia praticamente idêntico ao meu. Já ia chama-la para conversar sobre o sonho em comum, mas sou interrompido pelo centauro.

Aparentemente algo poderoso estava em Manhattan, e o oraculo havia dito que dois números estavam envolvidos, o 10 e o 12. Parecia estar tudo interligado, só não entendia até onde minha tia estava envolvida nisso.

- Então, Quíron - Falo, ainda no chalé de Hipnos. - Parece que fomos eleitos para participar de uma missão. O que faremos agora ?

Obs: Não sei se vai dar tempo de pegar os itens depois, então vou colocar agora mesmo.

Itens:

Passivas á considerar:

#2

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Era bizarra a forma como os sonhos se infiltravam na mente dos semi-deuses, mas, depois de tantos sonhos e experiências com guerras e sangues aquilo já não me amedrontava tanto quanto antes era... algo rotineiro, dentro do acampamento. Já pressentindo que uma missão viria pego meus itens mais importantes e me dirijo ao chalé de Hipnos, talvez eles pudessem fazer algo além de dormir e me fornecerem alguma informação útil.

Estava repassando detalhadamente o que havia visto em meu sonho quando noto que tinha alguém atrás de mim, Louis, o conselheiro de Dionísio. Dou um sorriso gentil e apenas me volto a frente quando o barulho de cascos me tira de minha concentração mais uma vez, escuto suas palavras e apenas sorrio, concordando com a cabeça e escutando Louis.

Será que essa vai ser sua primeira missão?

- Eis o que vamos fazer, Louis. Vamos entrar aí só para eles nos dizer o que provavelmente já sabemos e depois vamos seguir para Manhattam, para um lugar chamado Recanto dos Abençoados. - Paro um pouco e me volto para Quíron - Sabe alguma coisa desse lugar? Ou estamos sozinhos? - Não havia usado de ironia ou qualquer coisa ao terminar a frase, era apenas um questionamento simples e rotineiro para missões.

Itens:

http://a-rquivoconfidencial.tumblr.com/
#3

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Existe algo que precisam saber – Comenta o Centauro – um grupo de semideuses havia sido enviado para uma escolta nessa cidade e não deu sinal de vida. É a primeira vez em anos que isso acontece. Mesmo o sátiro da região, que sempre dá confirmações da existencia de semideuses para que mandemos a equipe na certeza de que escolraremos um meio-sangue, não sabe o que aconteceu. Até então não havia previsão do Oráculo e era algo “rotineiro”. Tomem cuidado pois não se sabe o que podem encontrar.

Os dois então recebem 500 dólares cada um e são dispensados para se equiparem. Argos não poderia dar a habitual carona até a rodoviária porque estava ausente. Ele estava levando dois semideuses para outra missão paralela

Foi no momento em que Louis saía do seu chalé que ele se deparou com o Sr. D, que estava com uma expressão de desapontamento. Mas por quê ele apareceria ali e com aquela cara? Diferente do comportamento ranzinza habitual, ele deseja boa sorte e que tudo termine bem. Algo minimamente estranho e que obviamente o garoto notou, mas não questionou porque sabia que não teria uma resposta clara.

Dite por sua vez deparou-se com seu irmão Henry, que deu-lhe um “se cuida”. Aquelas palavras poderiam ser habituais e vieram de muitos de seus irmãos, mas aquele era diferente. Não representava ironia, mas era como se o rapaz tivesse alguma ideia ou sentisse que alto sério estava a caminho. O pensamento de missão habitual sumiu da cabeça da semideusa imediatamente.

#4

Ω Louis Kannenberg

Ω Louis Kannenberg
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Após Quíron nos dar o dinheiro, fico chateado por Argos não poder dar sua habitual carona. Querendo ou não, ela é muito útil.

Assim que saio do chalé, me deparo com o Sr.D. Fazia tanto tempo que ele não retornava ao acampamento que havia me esquecido de sua aparência. Não tinha opinião formada sobre ele, mas com certeza não o via como pai. Devo tudo a minha mãe e Quíron, mas não guardo rancor.

Ele me deseja boa sorte, realizando uma expressão diferente do normal. Tinha a impressão que ele sabia de algo, mas não gostaria de falar. Além do mais, não receberia uma resposta clara de um deus. Deuses não podem interferir diretamente, então receberia respostas que me deixariam mais confuso ainda.

Caminhando para a Colina Meio-Sangue, espero encontrar a filha de Afrodite. Já que Argos não poderia quebrar nosso galho, teríamos que chamar as irmãs. Pego um dracma em minhas mãos e recito o encantamento, arremessando a moeda no asfalto logo em seguida.

- Conhecem um lugar chamado "Recanto dos Abençoados" em Manhattan ?

Passivas á considerar:

#5

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Dite não faz nada.

Louis por sua vez tem a ideia de chamar as irmãs cinzentas para seguir a viagem. Ele tenta inclusive puxar assunto com as loucas que brigavam incessantemente por um dente e um olho enquanto ele falava. Em um breve momento de trégua, uma delas responde que nunca ouviu falar de um lugar com esse nome, apesar de circular há séculos em Nova Iorque.

É nesse momento que fica clara para o semideus uma coisa: O taxi circulava apenas dentro daquela cidade e portanto, ir direto ao destino também não era uma opção. As irmãs então ligam o motor do carro e perguntam se o garoto vai viajar (se sim, especificar pra onde) ou se elas poderiam ir embora.

#6

Ω Louis Kannenberg

Ω Louis Kannenberg
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
" Sério isso ?" pensei. "Elas são as taxistas dos infernos e não sabiam onde ficava o lugar."

- Pode ser para a rodoviária mais próxima, então. - Falei, calmamente.

#7

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#8

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