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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Mercúrio 01/09/18, 09:32 pm

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Doente de Amor!

O andarilho debaixo do céu estrelado

As ondas quebravam violentamente na faixa de areia, invadindo-a para só então recuar, quase como se só fizesse isso para deixar a terra com ainda mais vontade de abrigá-lá. Uma cena deprimente para o transeunte que havia vindo observar o céu noturno.

Estava estrelado como de costume, com bilhões de galáxias saltitando as vistas, exibindo sua beleza sem se importar no quanto sua exposição causava dor no homem de cor cobreada.

Era tão doloroso vê-la dali, tão próxima e ao mesmo tão distante de suas mãos...

...Eu digo que meu sonho é ter
Você junto à mim, eu junto à você
Com alguém ao meu lado feliz eu ficava
E o nosso amor cintilava...

As lágrimas escorriam por seus olhos com fartura, seu peito doía tanto que aquele ponto já se ajoelhava, na esperança de conseguir conter os soluços que cortavam o silêncio da noite. As ondas, talvez em compaixão pela dor do homem quebravam com maior intensidade na faixa de areia, os ventos começavam a soprar mais fortes, a própria terra parecia vibrar de raiva pelo que sucedia ao pobre homem...

...Aquele exílio tinha que acabar. Não. Ele mesmo poria um fim a essa distância, nem que...tivesse que levar tudo ao nada de novo...




A manhã havia trago com sigo mais confusões do Anthonny podia suportar. Além da estranha tempestade que tinha se abatido sobre a costa da lha, ainda tinha que lidar com um meio bode neurotico trotando pela sua sala de um lado para o outro murmurando alguma coisa incompreensível, balindo e chorando (?)

- Cara...Nós vamos morrer, vamos morrer. Eu sou novo demais pra morrer. - Disse desesperado, lágrimas escorrendo por seum rosto de forma descontrolada e sem motivo. - Como isso pode ser tão forte assim? - Ele caiu, levando a mão ao peito, quase como se estivesse tendo um infarto, embora não fosse esse o caso.




A manhã no acampamento estava sendo tão caótica quantô fora a noite. Como se não bastasse a barreira que estranhamente prendeu o acampamento Júpiter, de manhã todos os filhos de Ceres, Guardioes de Pã e criaturas da natureza haviam amanhecido em prantos, seus lamentos sendo ouvidos por todo o acampamento.

Todos foram encaminhados para a enfermaria, que agora mais parecia o muro das lamentações. Todos repetiam a mesma coisa: Hawaii.

Foi então que Gustav anunciou uma missão emergencial para investigar o ocorrido, pedindo para que trouxessem também, como pedido adicional, o semideus que supostamente havia entrado em contado com um dos Sátiros dos gregos.

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#1

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por Ж Lorenzo Muller 01/09/18, 10:14 pm

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Acordei com um susto. Sabe quando você sonhe que está caindo, e caindo, e caindo e de repente acorda com um pulo ? Isso geralmente acontece com qualquer pessoa normal, mas essa sensação daquele dia em especial tinha me dado calafrios e um arrepio na espinha. Não poderia ser coincidência.

Me preparo para ir as termas, tomar um banho quente, relaxar e aliviar a tensão muscular, mal sabia eu que relaxar é a única coisa que eu não faria naquele dia. Assim que levanto de minha cama, noto um grande movimento no canto da Coorte e, como sou o Centurião, resolvo ir dar uma olhada. Geralmente não era nada, uma pegadinha aqui, outra ali. Talvez um espancamento ? Se fosse, gostaria de me juntar.

Me aproximo e vejo um filho de Ceres, deitado. Não sabia quem era, afinal existia muitas pessoas esquecidas por ali e também não fazia questão de conhece-las. Entretanto o garoto suava frio, chorava como um bebê e dizia sem parar Hawaii.

Afasto a multidão com empurrões e carrego o bebê-chorão para fora da Coorte. De outras tendas vários semideuses carregavam outros filhos de Ceres, Guardiões de Pan e faunos para o mesmo destino que eu: a Enfermaria. Como se não bastasse a barreira mágica em torno do Acampamento Júpiter, que pulverizava SEMIDEUSES e não nos deixava sair, teríamos que lidar com uma inundação causada por lágrimas.






Após algumas horas o pretor anunciou que iria enviar semideuses em uma missão para investigar o acontecimento. Deixo o filho de Ceres na Enfermaria, afinal ali ele teria um ótimo tratamento e sigo para o Escritório do Pretor, passando na Coorte para pegar meus equipamentos. Assim que chego na Principia chuto a porta e grito bem alto para todos naquele estabelecimento ouvirem:

- CHEGUEI PORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA - Dou uma pequena pausa dramática. - Ouvi dizer que alguém tem uma missão pra mim. Lusilindo

Equipamentos:

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#2

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por Anthony Castillo 01/09/18, 10:34 pm

Anthony Castillo

Anthony Castillo
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
Nenhum dos meu dias ultimamente havia sido considerado "normal". E aquela manhã não havia sido diferente. Os raios de sol passavam pela janela do meu quarto, assim como o vento que carregava aquela brisa marinha para dentro dos meus lençóis. O som das ondas se quebrando na areia ao fundo acalmava minha alma, fazia com que eu pensasse melhor e me despertava uma sensação calorosa, como a de um abraço quente...

Claro que pra estragar minha vibe tinha que existir um metade bode gritando e berrando dentro da minha orelha, abafando a sinfonia natural do mar. Relutantemente sento na cama e olho para o lado, pensando seriamente em pegar minha prancha e meter ela na cabeça do... sei la quem. Quem sabe ele ficaria inconsciente por um ou dois dias ?

- Se recomponha, homem. - Apesar de não dar uma pranchada na cabeça dele, lhe dou um tapa na cara. Assim como ele, não queria morrer, entretanto o desespero é o que acabaria nos matando nesse ritmo. - Primeiro, quem e o que é você ? Segundo, o que é tão forte assim ? Cara, se não começar a me dar respostas, vai ficar difícil te ajudar.

#3

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por Ὧ Max Kross 02/09/18, 12:24 pm

Ὧ Max Kross

Ὧ Max Kross
Filho(a) de Júpiter
Filho(a) de Júpiter
Eu não esperava aquilo. Como centurião da coorte, tinha que lidar todos os dias com situações adversas, comumente faunos trapaceiros ou alguns gregos que vinham somente para causar baderna. Mas hoje foi diferente. Acordei ouvindo berros de agonia. A melancolia me fez levantar da cama e invocar meu escudo da tatuagem por reflexo. O som conduzia a uma imagem de dar dó. Uma filha de Ceres estava chorando ao chão como se tivesse tido o pior dos pesadelos. Lamentava algo incompreensível enquanto todos tentavam acalmá-la. Antes que pudesse me dirigir a ela, percebi que a situação se estendia a faunos e a outros guardiões de pan dentro e fora do alojamento. Era um cenário de caos. "Levem-os à enfermaria com cuidado! Hora de levantar, legionários!" instruí. Uma única palavra saía de todas as bocas, apontavam para um lugar: "Hawaii". A coorte toda já se punha a trabalhar e em alguns minutos temíamos que, seja qual ameaça gregos e romanos estivessem aguardando, estava iminente.

[...]

Fizemos o que pudemos ao levá-los para as proles de Febo. Os curandeiros se punham a acalmar os seres que, porventura, tinham alguma ligação com a natureza. Foi uma questão de tempo para que nosso pretor, Gustav, fizesse alguma coisa. Veio a missão emergêncial. Era preciso uma investigação para checar o ocorrido. Apesar de não estarem saindo muitos semideuses para fora das fronteiras mágicas, era necessário arriscar uma aventura no mundo mortal. Me coloquei diante da reunião, representando a minha coorte. Estava com a roupa roxa do acampamento por baixo da armadura enquanto o cabelo estava preso em um coque enquanto meu rosto demonstrava aflição. Era inevitável pensar na situação das minhas companheiras e de todas aquelas criaturas. Pensava que algo poderia ter acontecido com Pan ou ainda pior. Espantei minhas teorias e optei por prestar atenção no discurso da autoridade presente.

Inventário:

Passivas:

#4

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por Ω Henry Liesdale 02/09/18, 12:49 pm

Ω Henry Liesdale

Ω Henry Liesdale
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
- Por mim, tudo bem.

- Por mim, tudo bem.

Foi o que eu disse quando ouvi da missão de busca no Havaí. O caos estava reinando lá fora e eu estava disposto a ver isso com meus próprios olhos. Além disso, a ideia de dois romanos estarem me acompanhando nessa brincadeira facilitaria meu trabalho. Como não os conheço, não tenho lá por que me importar com eles, não é mesmo? – Penso.

Vou até o meu chalé e pego meus equipamentos, organizando-os e indo até o portal de ligação dos acampamentos. Eu precisaria conhecer meus “companheiros de missão” e analisar seu comportamento para uma melhor abordagem e apresentação amistosa. Junto com eles traçar uma rota até o aeroporto. A princípio, seguiria sua ideia, dando sugestões apenas se aparecer alguma ideia muito idiota. Pego dinheiro mortal com Quíron, se tiver e aguardo pelos demais.

Estaria com o elmo comum e o peitoral de couro, inicialmente cobrindo minha camisa [I Love Chaos] para que não fizesse efeito. Meu chicote e escudo transmutáveis estariam em acessório, junto com os demais anéis e tatuagens. A aljava e arco estariam em mãos. Meu espelho mágico e lentes do desordeiro estariam em meus bolsos.


Equipamentos:

Passivas a Considerar:
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#5

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por Mercúrio 03/09/18, 03:05 pm

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Doente de Amor!
Incapaz de dizer qualquer coisa, além das palavras incompreensíveis sobre todos morrerem, enquanto chorava e se debatia, o sátiro tomou os tapas sem que ele surgissem qualquer efeito, a dor não podia se comparar, parecia que o seu peito estava sendo arrancado.

Então o primeiro tremor veio, mais forte do que de costume, derrubando vidros e tudo o que estava pendurado nas paredes. O lustre no teto tremeu por sobre os garotos e tudo que o bode conseguiu fazer foi agarrar fortemente a camisa do surfista.

- Eles estão vindo! - Baliu antes de finalmente desmaiar.




- Como puderam ver, existe alguma coisa acontecendo no Hawaii e preciso que vão investigar. Não podemos ignorar algo que tem incapacitado a todos os que têm alguma ligação com a natureza, mesmo tão pequena quanto nosso faunos. - Era obvio em suas palavras que Gustav parecia exausto, quase como se nao tivesse dormido. - Eu não queria enviar ninguém para o lado de fora, especialmente com o caos em Manhattan, mas precisamos resolver essa questão.

Os poucos voluntários que estavam se apresentando para a arriscada missão começaram a discutir os rumos que deveriam tomar e não conseguiam chegar a um acordo sobre qual meio de transporte usariam para chegar nas ilhas quando um estranho tic-tac de relógio começou a ecoar pela sala.

- Essa reunião nunca vai ter fim se agente não interferir. - Disse um homem, sentado ao lado de Lydia, embora ela mesma não tenha notado-o até aquele momento. Era alto, com um corpo esguio e um sorriso maroto, com ares vivos e rebeldes, estampados em seus cabelos arrepiados.

- Psiu, Andy, não podemos interferir. - Disse outro, este do lado de Lorenzo, encapuzado e tentando parecer menor do que realmente era. Parecia mais elegante, quase como se propositadamente tentasse parecer um bom menino, completamente oposto ao outro.

- Fala sério, Jay, você sabe que se não ajudar eles, vamos acabar falhando e a sua madrasta não é exatamente paciente com falhas. - Falou, seu sorriso se alargando conforme via o terror se instalar nos olhos do menor.

- Tá...Tá... Mas se der merda, você que vai se ver com o Oldman - Desistiu e se ergueu, sobre os olhos atentos de Gustav, com que trocou breves faíscas sobre quem deveria ser a voz mais importante ali. - Sou um enviado, aliado do Olimpo e estou aqui pra levar vocês direto pro Hawaii, o que está acontecendo lá é bem mais sério do que imaginam e tem a ver com o que está acontecendo aqui em Manhattan...Vocês podem até tentar ir de avião, mas pode ser que não tenham...Tempo. - Anunciou o tal Jay, enquanto Andy ria da situação.

- Nós só os levaremos até lá, nossa missão é um pouquinho mais delicada do que a de vocês e podemos mandá-los por um outro meio mais rápido... - Falou o tal Andy, pulando por  sobre a mesa como um gato e pairando ao lado de Jay. - Mas a escolha é de vocês...

Ninguém os conhecia, nem mesmo o pretor ou outros semideuses antigos que tinham no acampamento. Os lares romanos estavam inquietos e se retiravam da assembléia um a um com olhares assustados.

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#6

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por Ж Lorenzo Muller 03/09/18, 04:06 pm

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Escuto as palavras do pretor com atenção. Era preciso saber os momentos em que se brincava e os que se deveria ter disciplina, principalmente quando o pretor de Nova Roma estava lhe encaminhando pra uma missão. Observo que Lydia e Henry se apresentaram, ou seja, também participariam. A filha de Júpiter eu já conhecia a tempos, era uma centuriã realmente forte, já o outro era grego e nunca havia conversado com ele. Assim que Gustav termina de nos dar as instruções, conversamos entre nós.

Algum tempo depois tentando decidir qual seria o melhor meio de transporte para o Havaí, considerando a barreira em volta do Acampamento. Não havia nos restado muitas opções a não ser ir pelo portal que nos levaria para o Acampamento Grego e de lá seguir viajem. Então dois homens brotam do nada e começam a discutir se iriam nos levar ou não para o objetivo.

Cara, quem são esses malucos ?

Assim que o tal Andy sobe na mesa e diz que teria como nos levar, rapidamente me levanto:

- Cara, acho que vamos aceitar. É muita gentileza sua. - Então rapidamente invoco meu gládio da tatuagem e encosto a lâmina em seu pescoço, utilizando [Complexo de Tolstói], [O Sorriso de Maquiável] e [Herança de Ênio] para dar mais ênfase e um tom de voz mais adequado a minha fala: - Mas se tentarem algo, ou se for alguma armadilha, nós três cortaremos a cabeça de vocês e as penduraremos nas nossas pranchas de surf.

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#7

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por Anthony Castillo 03/09/18, 04:18 pm

Anthony Castillo

Anthony Castillo
Indefinido (Romano)
Indefinido (Romano)
Cara, aquele bode sinistro não iria ser de ajuda alguma. Primeiro ele entra correndo no meu apartamento, dizendo que precisávamos de ajuda, e no outro deita, começa a chorar muito e a... sentir dor.

Meu corpo começava a tremer, e minhas pernas a formigarem. Então percebi que não era eu, e sim o prédio inteiro ou pior, a cidade. Um terremoto ?

- Eles estão vindo ! - Foram as últimas palavras do bode antes de desmaiar. Não, não era um tremor comum.  Havia algo a mais, algo bem mais perigoso. Me levanto rapidamente, largando o corpo inconsciente do bode no tapete do quarto e em seguida, pego o controle remoto, ligando a televisão na parede no jornal regional, para ver se existia algo informando sobre o tremor.

Em seguida vou até as janelas e abro a cortina, tentando observar se havia algo na rua e a situação do resto da cidade.

#8

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por Gustav Lorenzo 03/09/18, 06:44 pm

Gustav Lorenzo

Gustav Lorenzo
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
- Quer dizer então que você conhece uma rota alternativa para sair do acampamento rapidamente, sem usar o portal para o acampamento graecus e ignorando a barreira que desintegrou dois dos nossos legionários?
Fitei novamente o que quer que estivesse ali com desprezo.

Pois bem, vou acompanhar meus legionários nessa missão. Micaela ficará com a liderança do acampamento enquanto eu estiver fora. Lydia, proponho que fique no acampamento também. Como centuriã, você deve liderar sua coorte.

Organizo então meus equipamentos e observo a reação de quem quer que seja essa pessoa.

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#9

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por Mercúrio 04/09/18, 11:42 pm

Mercúrio

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Deus Olimpiano
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Doente de Amor!
Preocupado com repentinos tremores, o campista deixa o recém desmaiado sátiro no tapete, enquanto zapeava a TV em busca de informações a cerca do ocorrido. Os notíciários não conseguiram transmitir nada, afinal, havia acabado de acontecer e, por mais que a imprensa esteja especialmente rápida nesse últimos tempos graças a tecnologia, toda a ilha fora pega de surpresa.

A intensidade aumentou, os móveis se moveram, a televisão foi parar no chão e, para a infelicidade do garoto, o lustre que estava acima do bode desfalecido finalmente despencou, empalando-o.

O sangue se espalhou tão rápido pelo chão quantos as ranhuras no embolso das paredes. Partículas do teto começavam a se desprender e, aqui e ali, placas de gesso despencavam.

Era o fim da jornada de Anthony?




Lorenzo aceita a ajuda dos misteriosos aliados, embora resolva garantir a lealdade da dupla com uma abordagem diplomática nada sutil.

- Sabe...É difícil levar essa ameaça a sério quando ela vem de um homem de calças arreadas - Ri Andy, indicando com uma sobrancelha arqueada as calças do garoto que desciam por suas coxas exibindo o que estava debaixo (sei lá se tu usa cueca).

Jay acompanhou o seu companheiro na risada. Pareciam não estar nenhum pouco amedrontados e, na verdade, não tinham mesmo motivo para estar.

Gustav por sua vez faz sua voz ecoar pela sala, usando sua autoridade de pretor para fazer com que uma das voluntárias ficassem de guarda no acampamento. Aparentemente não estava com vontade de reduzir o efetivo do acampamento.

- Bom...Então...Acho que devo avisar que não é exatamente agradavel para a maioria das pessoas viajar pelo tempo, então pode ter alguns efeitos colaterais... - Avisou Jay, enquanto fechava seus olhos.

- Pra dizer o mínimo... - Bufou Andy, levando até a boca um saquinho que se assemelhava aqueles entregues em avião.

As pessoas ao redor ficaram letárgicas, quase como se estivessem em câmera lenta, conforme o mundo perdia suas cores e se tornando um cinzento sem graça. Abaixo deles apareceu o que parecia ser um relógio e o tic-tac invadiu seus ouvidos de forma irritante, os ponteiros do relógio começaram a girar rápido demais para que seus olhos acompanhassem e seu estômago pareceu se revirar ao contrário, o cenário se contorceu e se dobrou. Seus olhos desfocaram e antes que percebessem estavam se apoiando nas areias da praia, vomitando tudo que tinham comido naquela manhã.

- Odeio isso. - Era a voz de Andy, aparentemente tão nauseado quanto os campistas.

Demorou um pouco para que tudo se focasse por causa da tontura, mas quando os dois legionários conseguiram finalmente se erguer os outros dois tinham sumido, aparentemente foram cumprir a sua própria tarefa.

Tremores se espalhavam pela cidade e Gustav percebeu que estavam próximos do apartamento de garoto, duas quadras à frente de sua localização. O mar não estava pra peixe e quebrava violentamente nas areias, parecia ansioso para engolir tudo e os ventos balançava os coqueiros com violência, alguns inclusive jaziam quebrados, rolando pela areia.

Os apartamentos nas ruas a frente deles pareciam estar sofrendo muito com os tremores, até mais do que se esperava. Era como se algo estivesse querendo sair debaixo deles.

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