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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Jack estava sempre andando por aí. Não se importava tanto quanto os outros com as mortes, com os egípcios ou com o fim do mundo. Estar no Acampamento Grego já era entediante o suficiente para ele se preocupar com trivialidades.

Por sorte, ele estava passando perto da casa grande quando ouve a voz de um grandalhão de Ares:


Criptoniano escreveu:- Vocês deverão ir ao cemitério First Calvary, próximo à ponte do Queens, evitar o despertar de centenas, talvez milhares de zumbis. Markeniko, meu irmão, estará no comando. Vocês irão em dois gregos e dois romanos. Talvez o equilíbrio nos traga sorte.
- Vocês podem escolher a tentar usar pégasos, mas a viagem pelos céus está perigosa. Águias e corcéis alados são abatidos todos os dias. Ou podem tentar o táxi das irmãs cinzentas, porém ouvi que elas estão instáveis. Às vezes não aparecem e às vezes se comportam de maneira perigosa. Nenhuma ideia é boa. Estamos sem suprimentos e sem dinheiro, portanto estão por sua conta e risco. Partam o quanto antes.

Aquela era a chance dele fazer algo divertido. Ficar no acampamento não estava mais em seus planos. Agora o que ele queria era entrar clandestinamente na missão proposta. Quem sabe encontraria algumas cabeças para socar pelo caminho.

Ele mal espera os quatro semideuses se mexerem e já corre se preparar. Queria sair na frente.

#1

Jack

Jack
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
Perdi alguns bons segundos imaginando como deveria ser lutar contra aquele brutamontes.

Fiquei a sorrir, sozinho, enquanto minha imaginação trabalhava. Eu e esse maluco? Filho das estrelas? Lutaríamos até tornarmos deuses, e então seria fundado um novo universo feito a partir do nosso sangue e gritos de dor. Mas, bem, isso teria que ficar para depois, já que aquela missão proposta solicitava a minha atenção de maneira mais urgente.

Como um bom legionário, coisa que eu não era, estava perfeitamente preparado para qualquer situação de combate. O que era mais fácil no meu caso, já que isso consistia apenas em um equipamento de luta, uma lança presa nas costas e uma mochila com cantis. No meu pescoço, um pingente dourado e nada mais. Sendo assim, corri até o estábulo e escolhi o melhor pégaso, saltando na lombar do equino e propus algo diferente para o animal:

Vamos fazer o seguinte: você voa até o Brooklyn e o resto nós vamos por chão. Parece bom?

#2

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
O cavalo relinchou protestos que Jack não compreendia, mas após uma palmada na bunda, o pégaso decolou. Após poucos minutos no dorso do animal, Jack ouve a voz de Aimee:

- Gosto de sentir o vento...

Antes que o legionário pudesse pensar algo, guinchos são ouvindo ao longe, vindos de encontro ao semideus.


Pássaros de Estinfália: 20/20 HP [x150]

#3

Jack

Jack
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
Um sorriso. Talvez o veículo de comunicação humana mais primitivo.

Não importa qual idioma as línguas falam, o sorriso sempre comunica a mesma mensagem. Contudo, aquilo se perverte quando eu sorrio para a minha namorada. Olhando por cima do ombro, e contemplando, não só ela, mas as criaturas aladas que começaram a nos perseguir. Disseram que ela não existe, mas eu me importava o suficiente que confrontei o próprio Deus, majestade de toda a existência, para provar que era mentira. Ou simplesmente para transformar aquela não existência em vida. E eu venci. Eu matei Deus. Com as próprias mãos.

E se essas mãos mataram Deus, elas poderiam fazer mais do que isso.

E se Aimee existia, e me amava, ela podia fazer mais do que isso também.

Não me deixe morrer, huh?

Foi tudo o que eu disse, para minha namorada e para o cavalo alado em que eu estava montado. E, em seguida, puxei com força as rédeas do alazão alado, para que ganhasse altitude, mas continuando em linha reta, em direção às criaturas, e então, quando percebi que havia ângulo, saltei.

Não arremessei a lança. Não joguei algo.

Só a mim mesmo.

E com o braço esticado para trás, preparava um soco em direção a cara daquela ave filha da puta.

Em seguida, estaria completamente à mercê da boa vontade e a competência de Aimee e do pégaso, que poderiam me resgatar no ar, ou simplesmente me deixar em queda livre até o chão.

#4

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Semideuses treinavam e estudavam anos para enfrentar monstros e missões espetaculares.

Jack não era como eles. Aquilo tudo era trivial demais. Ao ver os inimigos e sentir o vento no rosto, o semideus aponta para cima. Eles já voavam alto, mas o pégaso faz o possível para obedecer seu guia. Ao chegar na altitude máxima, o legionário se joga.

A queda é seguida do soco aéreo mais forte dos últimos tempos, que fez uma das 150 aves explodir em penas.

Jack continua caindo, enquanto uma música aleatória ressoa em sua cabeça. Ele pensa em Aimee. Seu ouvido estala. A queda muito rápido mexia com a sua pressão. O garoto começa a sentir o corpo sem peso. Vê uma sombra se aproximar dele. Podia ser o pégaso, lutando para descer mais rápido, ou apenas Caronte, pedindo uma moeda.

Ele desmaia.

Ao acordar, a não ser que sua alma tivesse escapado do mundo inferior, ele estava vivo. Era noite, ele estava na cidade. Talvez no brooklin, não sabia dizer. A calçada fedia. Ele escuta algumas vozes descendo a rua. O sotaque era típico dos marginais que frequentavam as noites nos subúrbios de Nova Iorque.

#5

Jack

Jack
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
Até o fim da queda eu serei outro.

Mas então o impacto do meu braço destrói uma ave monstruosa, e me sinto como se eu pudesse fazer tudo. Com as minhas próprias mãos. E do alto, vejo essa sociedade doente. Enquanto setenta e dois quilos de material orgânico despenca em queda livre, eu me pergunto certas coisas. Por que a violência é tão catártica? Por que nossos heróis são seres que destroem coisas com as mãos? Eu nunca vi o Super-Homem construir uma casa. Embora seja rotineiro que ele atravesse construções, em lutas. E nós somos também assim. Arquitetos de ruínas.

Tento olhar para cima. Morada dos deuses.

Mas percebo que é inútil.

O único Deus mora em mim.

Sou eu.

Que não enxerga qualquer significado por trás das estrelas.

Alto como qualquer salvador, eu abro os braços, e deixo a gravidade ser a minha cruz. Um sorriso brinca com o meu rosto.

Gosto de pensar aquela sombra, no final, era Aimee. E o seu pégaso. Gosto de pensar que ela me ama tanto quanto eu amo ela.

Mas, no final, não importa.

Porque até o fim da queda eu serei outro.


-


Você acorda em outro lugar. Em outro tempo.

Poderia acordar uma pessoa diferente?

Meus sentidos se espreguiçavam enquanto eu lutava para manter o meu corpo ereto e examinar a situação em que eu me encontrava. Meu ouvido captava mais informações do que o meu cérebro poderia processar, e era por isso que eu mantinha os olhos fechados. Senti o cheiro da decadência, e me sinto em casa.

Sem o menor senso de direção, procuro pelo meu norte ao chamar:

Aimee?

#6

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Jack se levanta, sem conseguir perceber direito o que estava acontecendo. As vozes dos jovens se fazia ouvir mais alta. Eles estavam chutando lixeiras e batendo em placas de rua.

Quando o grupo alcança Jack, o semideus distingue 4 figuras. Ou eram 6? Ele não sabia ao certo, mas não se importava. Ao invés de pensar em lidar com os humanos (humanos?), o legionário chama por sua companheira. Ele nem se assusta quando ela aparece.


- Caralho! Corre mano, correeee...

E lá se foram os mortais.

Jack sorri para Aimee. Lá estava ela, para salvá-lo novamente.

- Quando você vai largar esse corpo e ficar comigo?

Passos pesados são ouvidos atrás de Jack. Com certeza era um monstro, e grande.

- Venha, querido...

Ela estende a mão.

#7

Jack

Jack
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
De vez em quando ela me faz de planta.

Sinto como se estivesse crescendo em direção a luz. E esqueço de minhas próprias sombras. Sei que ela é a luz. Sem me importar com o bando de mortais que são intimidados, seja lá pelo que, mostro um sorriso para a minha namorada e estico a mão. Embora a sua tentativa de me puxar seja, obviamente, infrutífera, já que eu não estou convencido a me mover e ela, com seu biotipo esguio, pouco poderia fazer para me forçar.

Vá na frente. Não quero que se machuque.

Um sorriso iluminava a minha boca e crescia na mesma medida em que os passos se aproximavam. Há pouco eu sequer conseguia processar todos os estímulos captados pelos meus sentidos, mas a mais pálida premissa de um conflito fez com que todo o meu organismo, e mesmo meu espírito, se movimentasse para estar pronto para batalhar.

Por que a violência é tão catártica?

#8

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Ao se virar, Jack vê um brutamontes com um olho só lhe observando. Ele tinha 3 metros, era barrigudo e usava uma tábua com pregos na mão, escorada no seu ombro.

- Com quem está falando, filhote de deus? Trouxe mais comida pra mim?

Disse o ciclope. Ele estava parado, a 10 metros do semideus.

#9

Jack

Jack
Filho(a) de Belona
Filho(a) de Belona
Eu o observo. Com os meus dois olhos, e os pés bem firmes ao chão.

Meu primeiro impulso é saltar em direção ao monstro gigante e martelá-lo com meus punhos até que pele, ossos e sangue se confundam em uma pasta só. Contudo, a menor das brisas, talvez a respiração da garota atrás de mim, faz com que o vento toque atrás de minhas orelhas. Onde as longas meças de cabelo me acariciava e se tornava uma constante lembrança de Aimee. Eu havia raspado-o quando ela desapareceu. E agora, após trazido-a até a existência, o deixo crescer de novo. Só porque ela gosta.

E então, em vez de saltar e bater, eu apenas sorrio e respondo:

Com a minha namorada, olhudinho. O que você gosta de comer?

#10

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#11

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