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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Lorenzo havia sonhado.

Uma espécie de gruta mal iluminada por chamas crepitantes. Duas silhuetas que não podiam ser identificadas conversavam, e uma delas fala algo como "morder a isca".

O filho de Marte acorda e percebe que já estava tarde. Eram 10 horas da manhã e ele sequer havia levantado para assumir suas atividades como pretor. Ao chegar em seu escritório, recebe relatórios de equipes de expedições de legionários que conseguiram com sucesso estocar água benta e trazer para o acampamento romano. O muro que era o limiar do mundo humano com o acampamento também havia sido reparado, mas algo ainda o deixava inquieto.

A igreja próxima, o encontro com um general do próprio diabo cristão e a oferta de aliança. Tudo isso ainda estava fresco e parecia grudado nos pensamentos do rapaz, que se questionava se aquela tinha sido a melhor decisão, especialmente depois de descobrir que Dionísio, o coordenador do acampamento grego havia recusado veementemente aquela proposta.

Fora isso, muito trabalho burocrático ainda precisava ser feito, especialmente no tempo de crise que começava a se instaurar junto ao clima de tensão, afinal, o acampamento Júpiter havia de fato sido atacado por uma criatura jamais antes vista.

Uma carta chega por um legionário nas mãos do pretor, informando que outro pedido de socorro havia sido feito por legionários. O chamado veio por meio de um corvo invocado por um filho de Febo que tinha como incumbência encontrar algum padre e convence-lo a benzer suas armas. Era um teste para saber se armas com essa condição seria eficiente contra demônios.

Alguns guardas haviam partido em busca do rapaz na esperança de encontra-lo, assim como Fulano, Beltrano e Cicrano, que também haviam sido atacados por demônios, mas que conseguiram retornar em segurança e estavam desempenhando seus papeis naturalmente.  Infelizmente, Conner havia realmente sumido perto da mesma igreja, dois dias depois da conversa com Eligor.

#1

[Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado?  - Lorenzo Muller Empty Re: [Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado? - Lorenzo Muller

por Ж Lorenzo Muller 28/12/23, 07:48 pm

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
É de conhecimento geral de semideuses que sonhos nunca são um bom presságio. Apesar de quase sempre levar a concepções incorretas e falhas de julgamento, esse era bem claro e simples: alguém mordeu a isca. E eu já tinha uma ótima impressão de quem tinha sido o otário.

- Será que foi você, seu filho da puta ?

Digo a mim mesmo, me encarando espelho embaçado após tomar meu banho no próprio apartamento. Olheiras profundas começavam a se formar no meu rosto, algumas cicatrizes a mais apareceram desde a última vez que prestei atenção, meu físico parecia menos denso dada a falta de refeições e treinos regulares.

- Afinal, fui eu quem se opôs a um deus e aceitou uma conversa com demônios.

"Não adianta nada questionar sua decisão agora." Soou Gungnir telapaticamente. Provavelmente estava no puleiro em cima do prédio ainda descansando. Infelizmente agora com o seu tamanho, não dava pra acomoda-la no apartamento minúsculo junto comigo.

"Eu sei, eu sei. Parecia a melhor decisão ali no momento, mas sinto que tem algo errado nessa história. Essas criaturas são conhecidas por serem filhos da puta e com certeza irão tentar nos trair em algum momento, então temos que ficar de olhos, ouvidos e focinhos atentos."

No caminho para a Principia ajudei os legionários como pude. O cenário de guerra já havia se instaurado completamente, a fumaça das forjas a todo o vapor reveberavam o tilitar do aço sendo moldado a cada segundo, os urros das áreas de treinamento ecoavam pelas muralhas. Ajudei carregando dois barris cheios de armas de ferro mortal, separei uma briga entre dois filhos de Mercúrios dando-lhes 10 denários cada e ajudei uma senhora de idade a atravessar a rua. Estávamos dentro do cronograma, apesar das circunstâncias.

No escritório, vesti minha capa, sentei na cadeira e comecei a analisar a pilha caótica de papéis disposta sobre a mesa. Os principais: algumas missões de estoque de agua benta e a reconstrução da muralha foram um sucesso, o que alivia a tensão dos demais legionários. Estavam protegidos e conseguiam revidar. Mas logo a má notícia chega em um assovio clássico de uma carta sendo entregue às pressas.

Um pedido de socorro do filho de Febo, aquele que meus três irmãos foram ajudar. Desço o olhar cansado rapidamente pelas palavras e ao ler que o pedido de socorro vinha próximo a igreja que conversamos com Heligor, todas as lembranças das últimas semanas começam a passar como um filme. "Eles morderam a isca". Meu sangue ferve e dou um soco na mesa, levantando de supetão logo em seguida.

- Jack, vou resgatar esses legionários, não podemos perder mais ninguém. Me traz dois cantis de água benta. - Digo para o líder dos guardas, que já sabia como o protocolo funcionava. Nunca era uma boa ideia o pretor sair de Roma durante uma guerra, mas nada iria me parar, sendo assim ele não tinha muita escolha. Quando termino de me equipar, Jack me entrega os recipientes que guardo dentro da mochila.

Apoio a montante de ferro mortal recém adquirida no ombro e assovio para Gungnir do lado de fora do escritório, partindo juntos para o local. Nos lembravamos de cabeça onde era, afinal não é todo dia que você tenta negociar com um demônio. No caminho fico atento as meus arredores caso seja alvejado por alguma coisa e quando chego próximo do local apenas realizo um reconhecimento aereo inicial antes de pousar.

Equipamentos:

Passivas Importantes no Momento:

#2

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Lorenzo se organiza e parte para perto da igreja. A mesma onde ele encontrou com o demônio Erigor dois dias antes. Novamente, a cidade estava movimentada, mas diferente da ocasião anterior, não havia qualquer sinal de combate por ali.

O pretor investiga os arredores por quase uma hora e cogita retornar para roma por não encontrar nenhuma pista. No entanto, no meio da multidão, ele consegue visualizar Conner ao longe. O filho de Febo caminhava tranquilamente no meio da multidão.

Ao abordar o rapaz, Lorenzo fica confuso, pois o garoto não portava nenhum equipamento ou traje do acampamento. Estava vestido como um mortal comum com uma camisa branca e uma calça jeans básica.

- Desculpe, moço. Nós nos conhecemos?

#3

[Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado?  - Lorenzo Muller Empty Re: [Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado? - Lorenzo Muller

por Ж Lorenzo Muller 29/12/23, 10:22 am

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
A tranquilidade apenas me deixou mais agitado, mas quase uma hora depois finalmente achei o pivete. O maldito tinha a coragem de andar no meio da multidão tranquilamente como se não houvesse uma guerra acontecendo. Peço para Gungnir aterissar em um telhado próximo e com uma altura razoavel, deixo minha montante segura em suas garras e pulo para o chão, indo encontrar o garoto.

"Fique atenta e próxima de mim." Ordeno à fênix.

- Desculpe, moço. Nós nos conhecemos?

- Como assim se nos conhecemos ? - Dou um passo para tras, levantando a capa do pretor com os dedos indicador e médio metálicos. Basicamente qualquer romano que se preze iria identificar aqueles simbolos. Se mesmo assim ainda estivesse com um semblante confuso, continuo:

- Sou seu superior e vim responder ao seu pedido de socorro, animal. Onde estão as suas armas ? - Tateio sua cintura apenas para me certificar que realmente não portava nenhum equipamento. - Porra! Não me diga que abandonou a missão pra flertar com as garotas da cidade ?

Nesse momento percebo que estava quase gritando com Conner, e tinha certeza que a multidão de mortais iria entender que um brutamontes estava tentando assaltar um adolescente magricela. Apresento um sorriso singelo aos mortais e puxo o pivete pelo braço para um beco próximo ou para uma calçada mais afastada. Além disso, estalo os dedos e aplico uma fina camada de Névoa ao nosso redor, apenas para afastar os olhares mais curiosos.

- Vamos começar novamente. Meu nome é Lorenzo. Qual a última coisa que se lembra ? Se recorda de ter enviado o pedido de socorro, certo ? E depois, o que aconteceu ? - Dessa vez pergunto em um tom mais acolhedor. Não havia motivos para fuzilar o pivete de xingamentos e palavras xulas, afinal ele poderia ser vítima de um clássico caso de perda de memória. Em todo caso, fico atento ao meu instinto de batalha e sentidos de lobo. Haviam outros monstros no mundo mortal, que não estavam nem um pouco relacionados com a guerra e que poderiam nos atacar a qualquer momento.

Passivas Importantes no Momento:

#4

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Lorenzo fica confuso com a situação. Ele faz uma rápida revista no rapaz que fica praticamente paralisado de medo ao ver uma pessoa pelo menos 2x maior e mais forte que ele fisicamente o intimidando. Em um primeiro momento ele esboça um pedido de socorro aos mortais ao redor, mas a camada de névoa que o pretor coloca entre eles faz com que os dois fiquem isolados. Os pedidos de ajuda e de socorro do rapaz são ignorados pelos mortais, assim como a presença de Lorenzo.

Ao observar, o filho de Marte percebe que o rapaz está vestido realmente com roupas casuais e não porta nenhum equipamento. O pivete exalava medo a cada palavra dita pelo pretor e seu semblante passava rapidamente para o desespero.

- Senhor, por favor não me machuque. Eu acho que você está me confundindo com outra pessoa. - Diz ele se encolhendo no chão e colocando as mãos sobre a cabeça como quem está com medo de tomar uma surra - Pode ficar com meu dinheiro e meus pertences, mas por favor não me bata. - Ele joga uma carteira no chão que tinha em torno de 30 dólares e uma identidade americana com foto e nome de Conner Smith

O garoto então começa a murmurar sozinho e Lorenzo percebe que ele estava rezando.

Por um momento o filho de Marte duvida se aquele realmente era o legionário que havia desaparecido, mas algumas constatações básicas o fizeram ter certeza de que aquele era sim o filho de Febo. A aparência, a voz e o controle de névoa isolou os dois do restante dos mortais. Se aquele não fosse Conner, sua voz não teria sido isolada dos demais mortais como o filho de Marte fez acontecer.

#5

[Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado?  - Lorenzo Muller Empty Re: [Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado? - Lorenzo Muller

por Ж Lorenzo Muller 29/12/23, 04:17 pm

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
De fato, era ele. Tudo indicava que aquele em minha frente era Conner, mas ele parecia uma pessoa completamente diferente, até mesmo deplorável. Sua clara dificuldade em entender a situação em que se encontra, a reação covarde diante de um evento adverso e a recente fé cristã claramente apontavam para algum tipo de controle mental ou perda de memória. E essa não era uma área em que tinha muito conhecimento para ajuda-lo.

- Não quero seu dinheiro e não estou aqui para te machucar. - Afirmo devolvendo a carteira intacta. Em seguida me aproximo e seguro seus dois braços, expandindo a influência da capa do pretor e do [Respeito Militar] no próximo comando. Talvez não fosse o suficiente para tira-lo do estado em que se encontrava, mas era o melhor que podia fazer no momento. - Quero que você se acalme, me escute e responda sem enrolação, entendeu ?

- Você nunca sentiu que era diferente dos demais ? Principalmente no quesito visão, audição, habilidades musicais... - Pergunto listando de cabeça os principais atributos dos filhos de Febo. A ideia era extrair qualquer tipo de sentimento conflitante entre os dois mundos e tenta-lo fazer se lembrar de quem era.

Passivas Importantes no Momento:

Capa do Pretor:

#6

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Lorenzo escreveu:Quero que você se acalme, me escute e responda sem enrolação, entendeu ?


Conner levanta a cabeça enquanto tremia e seus olhos lacrimejavam de medo. Ele acena com a cabeça positivamente como se sua vida dependesse daquilo.


Lorenzo escreveu:
- Você nunca sentiu que era diferente dos demais ? Principalmente no quesito visão, audição, habilidades musicais...


O garoto então começa a gaguejar, e seu olhar fica ainda mais confuso. Na visão dele, era como se aquele cara estranho e intimidador soubesse sobre sua vida e ele nunca o tivesse visto antes.

- N-Não senhor. Eu sou só um instrumentista da igreja. E-Eu toco violão durante as missas. Por favor, me deixe ir embora, eu imploro pelo amor de Deus...

Lorenzo está segurando Conner pelos ombros e sente que o garoto está muito tenso.

- Por favor... Por favor... Por favor... Por Deus...

O garoto começa a tremer e entrar em convulsão.

#7

[Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado?  - Lorenzo Muller Empty Re: [Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado? - Lorenzo Muller

por Ж Lorenzo Muller 29/12/23, 09:16 pm

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Que

Como assim algúem começa a convulsionar de medo, do nada ? Músico de uma igreja cristã e um grande covarde: Conner, o filho de Febo. Estava sentindo uma repulsa interna imensa do comportamento rídiculo do que costumava ser o legionário de Roma mas, mesmo assim, não podia simplesmente deixa-lo ali na rua.

Viro o guri de lado, pego um cantil de cura mítico e destampo o recipiente com a boca. Deixo primeiro algumas gotas molharem seus lábios e, caso note alguma melhora fisica, lhe sirvo o cantil todo com calma para que não se engasgue. Um milhão de perguntas começam a se formar e todas permaneciam sem resposta, mas infelizmente minha responsabilidade para com com o bem-estar do garoto era mais importante, principalmente dado que o motivo pelo qual ele está assim sou eu mesmo.

- Isso, isso... já passou. - Digo dando leves tapinhas de acolhimento em suas costas. Observo a reação do garoto, se ele vai melhorar ou se precisaria de um atendimento médico mais especializado.

#8

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O pretor pega uma de suas poções e tenta controlar o ataque que o rapaz estava sofrendo. Aos poucos, ele vai melhorando e se acalmando. Ele senta e se encosta em uma parede com a cabeça baixa e Lorenzo percebe que o rapaz estava vidrado. Agora ele não falava, não parecia sentir medo e seu olhar estava sem nenhuma cor aparente, como se ali estivesse um zumbi ou uma casca vazia.

Lonzo se mantém próximo durante todo o tempo e percebe que o garoto continuava murmurando orações católicas, como sussuros. Em um dado momento, no entanto, ele vira e encara o pretor diretamente nos olhos, agora com uma expressão de tristeza, remorso e arrependimento.

- Meu senhor. Por favor, me perdoe. Eu não sou mais digno de ser um legionário.

O rapaz então transmuta um anel em uma adaga de ouro imperial e perfura o próprio peito, começando a sangrar ali mesmo. Lonzo percebe que apesar de Conner ainda estar vivo, estará condenado à morte se não for tratado imediatamente. Poções não seriam o suficiente para salvar a vida do legionário caído.

Neste momento, Gungnir avisa a Lorenzo que algo estava próximo. Uma presença semelhante a do ataque de dois dias atrás estava os observando de algum lugar nas redondezas, mas não era capaz de identificar uma distância ou mesmo direção, era como se estivesse impregnado pelo local.

#9

[Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado?  - Lorenzo Muller Empty Re: [Missão de Enredo] - Inimigo ou Aliado? - Lorenzo Muller

por Ж Lorenzo Muller 30/12/23, 01:09 am

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Após alguns segundos, por um instante, consegui visualizar o brilho nos olhos do antigo Conner, que logo é substituído por um semblante de decepção. Uma transição similar acontece comigo: sinto a esperança crescendo dentro de mim apenas pra ser arrancada logo em seguida. Estranhamente costumava me manter mais calmo nessas situações do que quando buscava ou aguardava por algo, talvez fosse relacionado a uma facilidade de concentração durante a visualização do objetivo da tarefa ou algo assim.

Infelizmente não tinha nada em minha posse no momento que pudesse cura-lo desse ferimento, precisava atrasar o sangramento e leva-lo até um local com um certo nível de estrutura e, por sorte, estávamos a apenas alguns minutos de fênix do acampamento. Sem pensar duas vezes, tiro a minha blusa e rasgo duas tiras compridas de tecido, que iriam me ajudar nos primeiros socorros.

- Diga o que sabe, rápido. - Ordeno ao rapaz, ajoelhando ao seu lado. Ele poderia falar enquanto minhas mãos se moviam. Para o ferimento, primeiro não retirar a adaga de forma alguma, caso contrário poderia causar um laceramento dos órgãos internos e acelerar o sangramento. Pego o principal bolo de tecido que uma vez foi a minha blusa e o posiciono ao redor do ferimento, tentando cobrir a maior área possível. Com a primeira tira, primeiro faço um rasgo na área central onde a adaga ficaria posicionada e amarro ao redor do seu corpo como uma faixa, fazendo o possível para segurar tudo aquilo no lugar.

"Deus da medicina, Febo, por gentileza não deixe seu filho morrer em minhas mãos. Se for de sua vontade, abençoe meu amigo e permita que ele chegue em segurança em nossa casa." Suplico enquanto me mexia. Assim que termino e pretendo chamar Gungnir, recebo seu aviso. Não era coincidência Conner melhorar e essa coisa aparecer, provavelmente era o responsável por toda aquela bagunça e não seria perdoado, porém essa era uma prioridade secundária no momento.

"Certo, obrigado. Desça aqui e deixe a espada, preciso que faça uma entrega pra enfermaria urgente." Respondo.

Assim que ela pousa, consigo identificar seu semblante de supresa, mas não tinha muito tempo para explicar. Apenas carrego o guri como se não pesasse nada e o posiciono abraçando o pescoço da fênix, sentado nas costas. Com a segunda tira de tecido, amarro suas mãos em uma espécie de algema para mante-lo firme ali, afinal não poderia arcar com o risco dele perder as forças e cair no meio do caminho. Faço tudo isso enquanto tentava trazer sentido as palavras que o moribundo tentava pronunciar, do início ao fim.

- Quando tudo acabar, te encontro na enfermaria para conversarmos. Mas, por enquanto, apenas se concentre-se em não morrer. - Falo para o guri e logo e seguida viro para Gungnir. - Vá e volte o mais rápido que conseguir.

Enquanto observo os dois alçarem voo, aperto o cabo da espada. Um ódio vingativo corrói e ferve as minhas entranhas, já tinha perdido as contas de quantos ataques tinhamos registrado às nossas tropas sem qualquer tipo de contra-ataque. Estava na hora de fazer algo a respeito, porém no momento apenas aguardo atento aos meus instintos e sentidos de lobo para tentar identificar a posição exata da criatura.

Passivas Importantes no Momento:

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