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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O filho de Atena estava na Europa.

Não, não era nenhum pedido ou missão dada por deuses. Leonardo simplesmente estava tranquilamente visitando o Parthenon em Atenas quando tudo começou. Era óbvio que mensagens de Íris pedindo pelo reforço de um dos mais poderosos semideuses do acampamento aconteceria com a notícia de uma ameaça de outra mitologia.

Talvez em outros tempos, Leonardo pararia tudo para seguir até lá, mas ele imaginava que não seria necessário. Ainda havia outros veteranos muito mais dispostos a massacrar monstros por ali do que ele, como Criptoniano, por exemplo.

Durante seu passeio, o semideus, que por algum motivo estava sem ver a figura de monstros há semanas, vê uma cena inusitada. Na beirada das escadarias do templo, uma aranha lutava com um escorpião. Os dois aracnídeos pareciam se embaranhar no meio de tantas patas, mas o bicho de 6 patas tinha a vantagem de possuir uma cauda com ferrão. Por algum motivo, Leo parou para assistir aquilo e, apesar de ser um filho de Atena, sentiu pena da aranha quando esta foi golpeada e morta pelo ferrão do escorpião. Em todo caso, aquilo não passava de uma briga de insetos. Cadeia alimentar era a denominação correta...

Ou talvez não.

Naquela noite, Leo despertou em um pulo na cama do hotel. Havia outro escorpião andando em cima de seu lençol. Ele tratou rapidamente de tirar aquilo e jogar no vaso para, em seguida, dar a descarga. Eram quase 11 da noite quando ele, ainda no banheiro, vai lavar o rosto e percebe mais dois bichinhos andando pelo chão do cômodo. Ok, aquilo não era normal.

Ele então escuta, do terceiro andar do prédio, o som de galhos sendo quebrados e caindo e quando vai olhar pela janela, percebe que aqueles insetos eram os filhos das duas aberrações que estavam ali, rodeando o prédio e andando rapidamente, sempre olhando na direção da janela onde o semideus estava. Leo conseguia enxergar a parte humana claramente, mas era difícil acreditar que a outra metade daquelas coisas eram... escorpiões!

Aberração:

#1

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Estava tentando passar férias, longe de problemas. Claro que era difícil. Quando não me pediam ajuda em algo, simplesmente me teleportavam pra algum lugar mais longe que o inferno, então resolvi visitar o inferno por mim mesmo.

Atenas era linda, e eu estava feliz por estar lá. Entretanto, estava sempre olhando pelas esquinas, procurando por sobeks ou espíritos raivosos que tirariam a minha paz. Ao invés disso, comecei a notar a invasão de aracnídeos. Com a minha idade e experiência, eles não me causavam o mesmo terror de antes, mas ainda assim eu me sentia incomodado, como se algo fosse me atacar pelas costas e eu não pudesse me defender.

Naquela noite, após os sustos, precisei me controlar para não cometer um erro. Algo estava errado e eu precisava estar são para lidar com o problema eminente.

Ao olhar pela janela e admirar a horrenda maravilha que estava do lado de fora, me pergunto de onde diabos aquilo tinha surgido. Não me lembrava de humano-escorpiões nas aulas do acampamento e nem em nenhum dos velhos livros em pergaminhos que lera.

Rapidamente, meu cérebro começa a se ajustar às novas informações. Analiso o tamanho das criaturas, a distância que elas estavam da janela, a forma e velocidade com a qual se moviam - o tamanho do meu próprio quarto, para analisar se seria mais vantajoso lutar dentro ou fora dele.
Procuro outras informações no ambiente. Se havia algo útil, como extintores, tábuas ou qualquer potencial utensilio por perto. Analiso o lado de fora, a distância para o chão, a disposição das ruas, árvores, possíveis pessoas por perto.

Me mantenho atento à minha volta, para notar possíveis novos inimigos ou congregações de escorpiões. Não podia ser cercado, e fico pronto para correr para a porta, saltar pela janela, ou somente me defender, se necessário. Invoco minha armadura da tatuagem e procuro minha espada, lança e cajado para me munir.

#2

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Leo começa a fazer o analista de sistemas :megusta:

O quarto definitivamente não era a melhor opção. Primeiro: Os monstros eram gigantes e poderiam comprometer a estrutura do prédio, onde também havia mortais. Segundo: Escorpiões. Aparentemente o número deles parecia aumentar dentro do cômodo. Se Leo não queria ser cercado, ele não conseguiu. Os bichos infestaram o lugar.

Pular do terceiro andar também não era uma boa opção por conta da altura. Leo tinha a opção de descer pelas árvores que rodeavam o prédio. Mas para faze-lo, ele deveria ser rápido. O som que ele ouviu antes de ir até a janela deixava clara a intenção dos monstros: Impedir que ele saísse do quarto para que a infestação de escorpiões tomasse conta do prédio e acabasse com o semideus. É claro que ele também poderia descer normalmente pelo prédio, mas ir para as portas da frente faria ele dar de cara com os dois monstros. Além disso, ele não sabia como estava a situação dos andares de baixo quanto a invasão de monstros miniatura.

Outro fator interessante era que aquelas coisas praticamente não parava. No máximo, alguns segundos inerte para novamente voltar a correr do lado de fora, de um lado para o outro, como se esperasse alguma presa aparecer.

#3

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Ótimo. Em questão de segundos eu estava irremediavelmente cercado. Acho que essa era minha especialidade.

A primeira conclusão que tirei, foi que precisava sair do prédio. Além de precisar de um lugar amplo para lutar - e quem sabe correr -, não podia me dar ao luxo de ficar preso ou ser morto ali dentro, além, é claro de colocar a vida dos mortais em risco.

Não encontrando nada de útil no quarto, precisava ir para a janela. Antes, uso minha espada para cortar a pia pra fora da parede. Minha intenção era causar uma inundação, que com sorte, atrapalharia uma parte dos monstrinhos. Em seguida salto para a árvore mais próxima.

Tentaria em micro-segundos perceber o que estava acontecendo. Algo ainda não havia aparecido. Os escorpiões não estavam ali só por mim, e as árvores não estavam sendo atingidas por eles.

Independendo do que deduzisse, tentaria começar a descer o mais rápido possível. Já com a armadura e o escudo nas costas, esperaria estar a uma distância moderada do chão, de onde os monstros não me acalçassem. Muito provavelmente, eles tentaria me pegar ou me atacar, talvez subindo pelo tronco, talvez pulando, ou somente se esticando.

Assim que percebesse que estava em risco claro de morte, pela proximidade, pegaria o escudo em um braço e me soltaria, tentando ficar sobre ele. Minha intenção era cair em cima de um dos monstros. Claro que eles deveriam ser rápidos, por isso tentaria chegar o mais perto possível, sem contar que um projétil do meu peso devia cair rápido.

Não pretendia um golpe, e sim uma defesa, para chegar ao chão em segurança. Se atingisse o monstro, usaria a mesma força do impacto para me ricochetear para o lado, me afastando deles o máximo possível. Minha perícia com o escudo devia permitir um movimento razoável. Se não atingisse ninguém, tentaria suavizar a queda ao máximo e me afastaria da forma que fosse possível.

Mantenho todas as minhas defesas ativadas ao máximo, com a espada e o escudo em mãos. Olharia para tudo, tentando absorver todas as informações ao mesmo tempo, procurando o melhor lugar no campo e a melhor posição, procurando todos os inimigos potenciais e quaisquer outras ocorrências/objetos que pudessem me servir.

#4

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Cupins.

Normalmente esses são os insetos que corroem a madeira em um processo lento que acaba matando a árvore com o passar do tempo. Mas não era esse o caso. A Árvore estava sendo derrubada por escorpiões!

Quando Leo pulou nesta, percebeu que praticamente toda a área externa estava revestida pelas pragas, o que o obrigou a saltitar e pisotear aquelas coisas rapidamente. Para sua sorte, a armadura era bem coberta, o que o impediu de tomar algumas ferroadas fatais.

Mas o pior estava por vir.

Os dois grandalhões viram quando Leo aterrissou no chão. Seu plano, apesar de consistir em tentar pular nos monstrengos, não teve o efeito esperado justamente pela pressa em sair do ninho de aracnídeos menores. O filho de Atena agora, pela primeira vez, encarava aquelas coisas. Pareciam ainda maiores e mais nojentos de perto. Um deles faz um líquido pingar de seu ferrão e este abre um pequeno buraco no chão do jardim. Com certeza não era veneno, considerando a corrosão quase instantânea que aquilo causou.

O outro monstrengo, que não tinha este líquido corre para cima do filho de Atena, com suas largas e longas pinças abertas, prontas para um bote. O gramado também tinha muitos escorpiões pequenos correndo como loucos no meio daquela noite.

#5

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
A primeira parte do plano - chegar vivo ao chão - foi cumprida, mas o resto deu completamente errado.

Agora eu estava de frente para um monstro nojento pingando algo corrosivo e outro me perseguindo, além de dezenas de animais rastejando à minha volta.

Estava na hora de usar alguma carta da manga. Avanço contra o monstro que me atacava, tentando não me aproximar acidentalmente do segundo. Antes de entrar em contato com a besta, ou de estar ao alcance de sua cauda, ativo a marca de Atena. Nada como usar aquilo contra aracnídeos, já que era justamente o seu propósito.

Espero que isso cause alguma surpresa/distração/dano no monstro, me dando um segundo para atacar. Ainda em movimento, na direção dele, me desloco para o lado esquerdo e estico a espada enquanto corro ao seu lado, o contornando, tentando decepar o maior número de patas. Tento me manter afastado da cauda, e salto para o lado se for atacado. Minha experiência no campo de batalha me daria a noção de quando agir e para qual lado ir.

Tento, na minha movimentação, me afastar do prédio na direção oposta das criaturas, para não ser cercado e ter uma visão panorâmica do caos à minha frente.

Em nenhum momento deixo de prestar atenção à novas surpresas ou ataques vindos de qualquer direção. Mantenho o escudo em frente ao corpo sempre.





Nível 17 - A Marca de Atena I: O símbolo de sua mãe, a coruja, aparecerá na parede ou no chão próximo aos inimigos e queimará tudo que estiver num total de 5 metros. O uso desta habilidade requer 70 pontos de energia. A habilidade entrará em espera por 5 rodadas.

#6

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O primeiro monstro começa a entrar em combustão rapidamente. Ele começa a correr ao mesmo tempo em que é consumido pelas chamas. E isso não é tudo. O alcance da magia do filho de Atena destroça vários pequenos monstrengos. O que Leo não calculou é que estava em um belo gramado e as chamas começaram a se alastrar. Logo estariam na árvore e consequentemente no prédio, incendiando tudo por ali. Os escorpiões dariam belos fogos de artifício e catalizadores do acidente.

O segundo monstro, teve a esperteza de se afastar quando notou o começo da magia e das chamas. Ele encara Leo com um olhar de interesse e por mais bizarro que seja, ele sorri.

- Você deveria vir comigo. Ela quer ve-lo. Diz a criatura.

E logo em seguida parte para o oeste, deixando o enigma no ar. Leo iria segui-lo?

#7

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Observo o resultado da carnificina, admirado. Agora eu não podia fazer nada em relação ao prédio. Depois de tanto barulho e fogo, provavelmente os moradores já tinham fugido. O gamado não era infinito, então o fogo acabaria em breve. Se o prédio queimasse, só podia torcer para que ninguém morresse. Provavelmente eles seriam comidos pelos escorpiões, de qualquer forma, então salvei quem pude.

Em seguida, penso no problema a seguir. Não sei com o que me espantei mais, se foi com a indiferença do segundo monstro em relação ao que eu fiz, ou se foi o que ele disse.

Como eu não tinha muita opção, o segui. Não estava com vontade de andar muito, principalmente atrás de um monstro rápido e rastejante, mas não podia fazer nada. Só podia torcer para a minha intuição e sentido de localização me permitisse seguir pelo caminho correto.

Guardo a espada, mas mantenho o escudo no braço direito, e começo a caminhar.

#8

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O destino era o Parthenon.
Não foi difícil acompanhar o homescorpião ou seja o que fosse aquilo. Um rastro de insetos indicava por onde aquela aberração havia passado. Ao chegar no local, Leo observa novamente todas as estruturas do templo grego e percebe que ao fundo, estava o monstro, agora parado e de braços cruzados, como se esperasse o semideus. Então a parte de correr como uma barata era teatro? Parece que sim.

O monstro sorri ironicamente, deixando claro sua autoconfiança e que o semideus foi tolo o suficiente de cair em uma armadilha.

- Vou mostrar a você por quê o mundo que você conhece logo desaparecerá– Disse

O cenário mudou. Como se uma camada de magia, semelhante à névoa que os semideuses conhecem estivesse desaparecendo. Mas não era a névoa que Leo conhecia. Seria o véu mágico daquela entidade?

O fato é que o templo estava completamente encoberto. Teias de aranha cobriam as paredes e pilastras, fazendo parecer um local abandonado por muito tempo. Porém, o curioso era que havia também casulos transparentes e dentro deles... Aranhas! Cada um desses “sacos” era vigiado por um escorpião relativamente grande, cujos tamanhos variavam de 50 cm a 1 metro. Todos espalhados pelas paredes e pelo teto.

O monstro então se apresenta como Shesh II – O Escorpião-rei

E é aí que a ficha cai. Aquela coisa era a encarnação de um antigo rei egípcio. Mas quem diria que realmente era uma aberração?

Ele então olha para o teto sorridente e triunfante, e Leo, por reflexo faz o mesmo, tomando o que provavelmente seria o maior susto de sua vida. Ela estava ali. Também em estado dormente... A “deusa” das aranhas e grande inimiga de sua mãe: Aracne.

Aracne:

- Ela até tentou lutar, mas não era grande coisa. Você agora pode se render e ceder seu poder e sangue a nossa divindade? – Indaga o monstro.

#9

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Aquilo só podia estar acontecendo comigo mesmo. Aparentemente, Atena segurar a personificação da vitória não estava me ajudando muito naquele momento. Não sabia o que era mais aterrador: as criaturas nojentas que cobriam o templo de minha mãe, ou aquele ser escroto que se dirigira à mim.

- Não sei quanto à você, mas a expressão se render não existe no meu vocabulário. Agora, faça o favor de me explicar o que essa escória faz no templo de minha mãe, antes que tenhamos problemas para o seu plano miserável.

Tentava parecer mais confiante do que estava, afinal, era minha especialidade usar a inteligência e força de vontade para contornar esse tipo de dificuldade técnica nas aventuras em que já estive.

Ficava, como sempre, atento ao ambiente, tentando absorver todos os detalhes que eram expostos aos meus olhos, ouvidos e olfato. O escudo no braço direito e a mão esquerda no cabo da espada estariam atentas para entrar em ação de defesa.

#10

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#11

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