Ω Nome: Alaska Nakine Monoke
Ω Idade: 16 anos
Ω Aparência: Cabelos ruivos compridos e ondulados, olhos verdes intensos e pele alva como a neve são, talvez, as características mais marcantes da jovem Nakine. Não é uma garota de muitas curvas, tampouco chama atenção pelas roupas. Apenas 1,58m de altura e 50kg.

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Características Psicológicas:
Ω Humor: Alaska apresenta alguns desvios psicossociais que ou a tornam extremamente parecida com o esteriótipo dos filhos de seu pai divino, ou o oposto disso. Talvez a única coisa fixa em si seja Lazl, o leprechaun multicolorido que a ruiva afirma ver e com quem não raro conversa em voz alta e sua ausência de ética e moral. A menina não é ruim, claro... Apenas não teve um suporte suficiente para não tornar-se o espelho de suas inspirações, crescendo sempre de acordo com a própria vontade e imagem. Apesar de tudo, Alaska foge bastante do determinismo que costuma recair sobre as crianças gregas e romanas, sendo quase bem humorada quando quer, expansiva e hiperativa... Ainda que também possa ser, vez ou outra, irritadiça e pouco amigável, chegando à ser agressiva em alguns momentos ou simplesmente fria demais para demonstrar mesmo o ódio. Um paradoxo difícil de se desvendar.
Ω Três Qualidades: Ardilosa, dotada de uma visão diversificada sobre uma grande gama assuntos e determinada.
Ω Três Defeitos: Egoísta, amoral e teimosa.

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Ω História: Ao contrário da maioria dos semideuses, a história de Alaska é pouco traumática e aventureira. Nasceu em Kaneohe, no Hawii, filha de um deus que não era dos mares e uma surfista que não fazia sucesso. Um casal incomum, mesmo a se considerar os padrões modernos... Mas de um romance curto e sucinto: Uma noite de loucura e 9 meses de gestação. Alaska teve também cerca de um ano e meio para ser amamentada, um ou dois anos em companhia exclusiva da mãe... E apenas um único dia para se despedir. A história de sempre.

Surfista viciada e sem cabeça formada surtando com a cria de um deus nos braços. Ora Alaska amaldiçoava o pai por isso, ora agradecia brevemente. Era realmente mais fácil não se apegar em nada quando o único outro membro da família tinha se suicidado antes mesmo de aprender a menina aprender seu nome. O difícil era aceitar que poderia ter tido algum apoio diferente do que tivera, alguma base mínima para não simplesmente surtar. Isso, claro, quando não se perguntava se o "surto" não era na verdade consequência das drogas consumidas pela mãe durante a gestação. Uma faca de dois gumes... Que teve como fruto uma jovem de também duas faces.

Doce e gentil, calorosa e receptiva... A pequena Monoke tinha tudo para se tornar uma menina-princesa com aura caótica... Se não fossem as alucinações constantes com seu "amigo" Lazl e o discreto transtorno psicossocial conhecido como despersonalização, "ativado" por alguns gatilhos corriqueiros. Uma ruiva linda e doce, na maior parte do tempo, mas que logo apresentou uma falha cognitiva considerável, agressividade excessiva em gatilhos visuais e emotivos em combate e euforia descompensada em momentos inoportunos. A filha de seus pais, realmente. De seus pais e de Lupa.

Quer dizer, sem ter qualquer outro parente no mundo todo, a menina passou a maior parte do tempo com a loba, parecendo tê-la aceitado como mãe sem qualquer problema, apesar de não se lembrar como havia encontrado-se com a tal. Na verdade, havia muito que Alaska simplesmente não se lembrava a seu respeito. O que dizer? Com apenas três ou quatro anos muito poucas são as situações que realmente reverberam em sua memória.