Quando digo mortos quero dizer desaparecerem. Não sei bem como acontece tudo isso... -digo gesticulando com a mão para a arena. -Apenas fiquei curioso. Vocês não sabem como chegaram aqui, eu não sei de onde vocês vem, e muito menos porque nos põem pra lutar.
Este último eu até que sabia o motivo mas não diria, ao menos não por agora.
Andava cada vez mais próximo do baixinho, pois, pelo decorrer da situação, já tinhamos o suficiente da confiança deles. Uma pontinha ínfima de culpa passava pela minha mente talvez pelo laço que se iniciava, contudo, faria como em todas as outras ocasiões que passei no mundo mortal: cortaria os laços antes que me prendessem.
Ainda não aprendi a confiar em ninguém. Sofri demais para deixar qualquer um se aproximar e destruir o resto de alguma coisa que ainda sobre em mim.
Quando estivesse bem pertinho passaria o braço livre por cima do ombro dele e o conduziria para onde estava seu irmão e minha irmã.
-Bom, meu nome é Ethel e ainda não sou capaz de dizer como chegaram aqui, mas já que estamos aqui vamos ouvir a poesia dela. -e dei de ombros. Esperando o momento em que se sentissem bem envolvidos na fala da legionária para executar a próxima fase do plano: extermínio. Infelizmente apenas uma dupla sairia da arena, e não seria a deles.

Carregando...:

Código:

Nível 1 - Aparência Agradável: Você tem uma beleza sobrenatural para os padrões de sua era. O filho de Vênus tem uma beleza erótica. (+5 CHA)

*Maximiza os poderes relacionados à beleza dos filhos de Afrodite


— Obrigada — ela sorriu gentilmente para o mais alto enquanto sentia os dedos esguios lhe passarem o misto de ervas na pele. Elizabeth não estava gostando muito de como essa situação toda se desenrolava para os dois monstros sem expectativas. — Quer dizer que vocês só aparecem aqui e são atacados pelas pessoas?

O sorriso da menina se desmanchou em um suspiro quando ela pensou sobre o desejo dos monstros de viverem no campo e de modo pacífico. Aparentemente, no mundo dos semideuses, não existia paz para essas criaturas, e nem nunca deve ter existido.

— Não sou muito boa com essas coisas — Lizzie confessou meio sem graça quando os três ali presentes encararam seu rosto no aguardo de que ela recitasse algo. — Mas eu me lembro de um poema de Rupi Kaur que eu gosto muito.

E, serenamente, ela o recitou:

Equipamentos:

Habilidades Passivas:

Os dois monstros começam a ouvir o poema recitando por Elizabeth, conforme ela ia falando suas palavras ficavam mais confiantes e a emoção ia aflorando em cada silaba. Ethel observa as duas criaturas e vê que elas começam a chorar, talvez pela beleza da poesia, talvez pela beleza do gesto que eles estavam fazendo.

-Eu lembro agora. -Diz o menor olhando para o maior.

Os dois começam a se desintegrar em em pó enquanto a filha de Vênus termina as ultimas palavras, porem o pó estava diferente do costumeiro cinza pútrido, esse era dourado com tons de rosa. Os dois desaparecem, ambos sorrindo e de mãos dadas.

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