Era um fim de tarde comum. O sol começava a abaixar no oeste, pintando o céu de laranja e levando consigo o calor de sua luz.

Hilda estava no refeitório, aguardando a reunião daquela noite. Mesmo sem Quíron, alguns ritos ainda eram mantidos pela maioria, e ali estava ela. A fogueira começava a crepitar, suas brasas acendendo-se sozinhas, fulgurando num vermelho-alaranjado-vivo.

De repente, uma mancha de roxo, um roxo intenso manchado com temor.
-- Vo-você é Hilda? A filha de Hécate?

A garota se virou para encarar um sátiro jovem que parecia nervoso e ansioso. Ao mesmo tempo, com medo. A garota percebe que o medo não era exatamente dela mas, só o nervosismo.

-- Nós soubemos que a senhorita trabalha co-com co-coisas.. tipo, com magias diferentes... que consegue desfazer coisas ruins. Um amigo precisa de sua ajuda... Você poderia por favor nos ajudar?

....

Enquanto hilda seguia sátiro bosque-adentro ele falava sobre a situação;

-- Este amigo foi fazer uma missão de rotina nas costas de long island, reconhecimento, busca por semideuses, essas coisas... Mas quando voltou, ele estava estranho, quase não parecia ele mesmo em alguns momentos. Foi difícil acreditar que algum monstro o tenha substituido, pois seu cheiro parece o mesmo, mas parece... Sujo, manchado...

Por fim, eles irrompem em uma clareira coberta pelo topo de algumas árvores, de forma que parecia que estavam em uma grande oca feita de árvores. Dríades estavam ao redor e no centro, atado ao tronco de um grande carvalho, estava um sátiro, preso por uma raíz que se envolvia em sua pata. Ele estava no chão, sentado de uma forma estranha, batendo o chifre no tronco da árvore.

Eu comecei minha primeira reunião do acampamento, eu tava perto to fogo o vendo e brincando com suas labaredas para saber o que poderia acontecer lá, mas admito que eu não tava havendo graça naquilo, para mim era incoerente, somos filhos de seres divinos, mas eles eram tão... eu não sei, relativamente preguiçosos...

No meio dos meus pensamentos, perdendo a sua concentração, ela foi surpreendida pelo sátiro e quando me afastei, eu vi que era um amigo, não, era alguém que precisava de ajuda, então eu simplesmente eu não poderia negar ajuda, então eu pego as minhas coisas e me preparo para ir pra aquele precisa de ajuda.

No meio das explicações e relatos que o ser mágico dizia, eu pensava em como poderia ter acontecido aquilo, eu pensei na minha experiencia do que poderia estar acontecendo aquilo.

Ao entrar na floresta e ver o animal preso, eu começo a ver os sintomas e a ouvir o que o sátiro tinha o que dizer, eu tinha que saber o que estava acontecendo com ele e por isso eu fiquei de olho nele.

itens:

Hilda se aproxima lentamente do sátiro, sentindo a cada passo a aura estranha que ele emanava aumentar. Quando o espírito olja pra a semideusa, a garota consegue perceber que aqueles olhos não pertenciam ao sátiro. Eram olhos injetados, negros como a noite, que brilhavam como se houvesse estrelas cravadas neles.

-- Tenho de achar, semideusa, tenho de achar -- fala ele -- achar tudo, tudo, tudo, tudo que há pra ser achado... Tenho de achar, tenho...

O sátiro repete várias vezes, coçando o chifre na árvore, os olhos olhando para Hilda como se enxergassem além dela. Então o brilho dos olhos negros foca na garota e o sátiro dá um riso maligno, fazendo a menina se arrepiar ao sentir a presença mudar.

-- Hahahaha... Hahahaha! Uma cria da noite... Cria da noite, mas não como eu, não... Você não é uma cria do céu escuro e cravejado de estrelas, mas uma filha da lua, uma lua cheia de magia e luz... Não não...

Então ele tenta agarrar a garota, mas a raíz prendendo seu pé o limita. O sátiro volta a coçar o chifre na árvore, rangendo os dentes, como se fosse uma mania mil vezes piorada.

Ao ver aquela criatura deplorável e acabada em minha frente, eu via que era algo de outro mundo, não era desse mundo, então eu sabia que eu poderia realmente intervir, então eu tinha que garantir que ele não fugiria.

-Peguem sal e ferro e qualquer liquido que seja considerado sagrado para vocês, podem ser armas poderosas contra essa criatura e preciso disso agora. -Digo para o sátiro que me trouxe para a criatura e ao prestar atenção de volta ao que está preso, eu invoco um pentagrama contra ele. -Criatura nefasta que está no corpo dessa pobre criatura, em nome de Hécate eu exijo que diga seu nome em voz clara, me diga oq faz no corpo dessa pobre alma.

Exijo a criatura demoníaca que se pronunciasse seu nome e o que ele queria, porque eu sabia que ele não era desse mundo.

Nível 4 – Pentagrama I: Um círculo que contem uma estrela de cinco pontas aparece nos pés do oponente. Esse círculo prende o oponente por 2 rodadas (3 contra seres do submundo). O uso desta habilidade requer 50 de Energia e entrará em espera durante 3 rodadas.

A filha de Hécate se vira para o sátiro que observava sua abordagem de longe, olhando amedrontado para seu colega possuído pelo capiroto. Ele acena quando Hilda termina de falar e sai correndo para comunicar-se com seus colegas.

Enquanto isso, um circulo mágico surge e em seguida um pentagrama, surpreendendo o que quer que estivesse dentro do corpo do sátiro. A criatura levanta de um salto, tropeçando na raíz amarrada em sua perna, e tenta sair do circulo sem conseguir.

Hilda fala com a criatura, que cerra os dentes e encara a semideusa, coçando a cabeça com as mãos, como que resistindo a um desejo, nervoso para sair dali, como alguém em uma crise de ansiedade ou TOC. O sátiro coça o chifre e a cabeça, começando a se ferir. Ele olha pra hilda, que vê em seus olhos o negro da noite mais pronunciado do que antes.

-- Você... VOCÊ NÃO MANDA EM MIM! SEMIDEUSA IMUNDAAAAA! -- A criatura grita com ódio e por um momento a noite fica mais escura, como se as luzes mágicas das flores ao redor ficasse mais fraca diante da noite. As veias do monstro saltam, seus chifres ficam mais escuros e por um momento hilda consegue enxergar um semblante negro como uma sombra, no formato de um demônio alado sobreposto ao corpo do homem. Aquilo parecia uma fúria, mas era diferente... Era uma maldição, mas haviam muitas na mitologia.

Hilda se vira com um movimento atrás dela, sátiros aproximavam-se carregando um balde de madeira cheio de pó de ferro e ferrugem e outro balde com sal ainda úmido depois de extraído do mar. Outros dois sátiros se aproximam tremendo de medo do carvalho onde o sátiro estava preso e nele eles enfiam um instrumento que parece uma torneira rudimentar. Eles batem essas "estacas" na árvore, e momentos depois, começa a sair uma seiva branca de dentro dela, como uma torneira de seiva.

-- Aqui está o que pediu! A-aqui está! E o liquido sagrado... Poderá ter p quanto quiser diretamente do carvalho. N-nós poderemos cantar para ele para ajudar.

-Façam, vamos precisar de todas as forças para deixar essa criatura mais fraca possível, pq agora, temos que limpar a alma dele e vamos precisar da força d todos. -Digo olhando para o satiro. -Venham irmãos e irmãs magicos, porque hoje vamos salvar ele do demonio! -Grito e pego um maço de sal e ferro e jogo em cima da criatura para impedir sua força, depois jogo um pouco da água sagrada que os satiros deram para mim para ver se acontecem no mesmo efeito. -Joguem e deixem ele o mais fraco possível!

Falei para os sátiros que eram os mais corajosos e queriam salvar seu amigo, pedia a intervenção dos deuses e dos seus amigos, pois somente a coragem deles poderiam fazer algo contra eles.

-Hécate em vosso nome eu suplico, dei-me o poder pra salvar a alma desse sátiro! Saia desse corpo q não lhe pertence e volte para onde vc veio, criatura nefasta!

A garota pede aos sátiros que a ajudem e joga o sal com ferro sobre o monstro, fazendo-o gritar com ainda mais raiva, como se sua pele queimasse em contato com o pó. Ela pega também um pouco da seiva da arvore, a qual lhe trouxeram em uma pequena bacia recém-extraída da árvore, e então a joga sobre o demonio. A principio nada parece acontecer mas então os sátiros e as dríades começam a cantar. As folhas do carvalho se acendem como se renovadas por uma brisa de primavera, e ao observar seu prisioneiro a garota vê o espectro do demonio diminuindo sob o sátiro, como se a seiva estivesse fortalecendo o espirito da natureza enquanto enfraquecia o controle do demonio sobre ele. A criatura fica ainda mais inquieta porém, percebendo seu dominio se enfraquecer sob seu hospedeiro.

Eu percebia que a fraqueza do inimigo era evidente, os companheiros e amigos do satiro também fizeram sua parte, porque agora eles estavam cantando e usando a magia da floresta para religar a conexão do satiro possuido com as suas origens, o demonio estava mais enfraquecido e era esse o momento que eu esperava, então eu começo meu exorcismo.


Dizia eu começando meu exorcismo contra essa vil criatura,extraindo todo o poder que eu podia de minha mãe e de minha magia, mas eu também estava atenta, porque logo ela poderia se libertar e caso não desse certo, eu teria que tentar de novo, mas antes, teria que prender ela novamente, mas ia demorar, então eu ficaria atenta para desviar e me defender de seus ataques.

Nível 8 - Exorcismo: Os filhos de Hécate tem a habilidade de invocar seres de outras dimensões, mas para expulsar, encontra-se uma certa dificuldade, então Hilda Spellman pesquisou sobre invocações e como podem ser expulsas essas criaturas, com esse conhecimento, Hilda possui uma versão diferente em seu poder, podendo moldar o caminho e objetivo de uma invocação, ela agora pode exorcizar criaturas de outras dimensões para voltarem de onde vieram, o custo e o nivel da criatura q poderá ser exorcizada, será igual de acordo com a habilidade invocar. Lembrando que será mais fácil ter sucesso no exorcismo se a criatura em questão querer ser exorcizada ou estar mais enfraquecida antes de realizar a sessão. Essa habilidade não poderá ser usado em seres mais fortes que a semideusa e dependendo do WIS da semideusa e a Fortitude da criatura a habilidade falhará.

A garota já havia feito suas preparações. Enquanto o demonio gritava, xingava e se debatia, tentando romper a proteção da garota com seu corpo emprestado, a menina já estava um passo à frente, iniciando sua oração e seu ritual. A cada palavra a entidade dentro do corpo do sátiro se agitava mais e mais, as mãos e a cabeça do coitado já estavam feridas mas aquilo nao duraria muito tempo mais.

Com o fim destas pronuncias o sátiro estremece e de seu corpo irrompe uma sombra negra. Juntos sátiro e maldição gritam de dor enquanto sua ligação é cortada à força e, no momento seguinte, o corpo do chifrudo cai no chão inerte enquanto a sombra com asas se ergue no ar, contorcendo-se. Por um momento hilda pensa que ela chegaria a meterializar-se mas, aparentemente, a maldição já estava demasiado enfraquecida, e se dissipa no ar, desaparecendo no escuro.

O sátiro vomita no chão enquanto o pentagrama se desfaz. Ele parecia meio inconsciente ainda, fraco. O sátiro que havia chamado Hilda se aproxima correndo para ajudar o amigo.

Eu via que meu serviço em relação a aquela criatura havia terminado, mas eu não podia desistir agora, ele precisava de algo que poderia ajudar ele naquele momento, então eu uso minha experiencia de busco de ingredientes (Conhecimento de busca) para procurar coisas rápidas em volta de mim naquele momento para o sátiro se curar, com o pouco da seiva que sobrou com as ervas de cura que eu encontraria, eu pegaria um pouco da agua que procuraria e usando Conhecimento de misturas [NORMAL], eu tentaria fazer uma poção caseira e natural.
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Meu objetivo era criar uma poção com base de agua e ervas medicinais, eu sabia q ficaria dificil o processo de beber, mas era necessário que ele tivesse um pouco dos efeitos curativos para ajudar o satiro a se recuperar.

-Beba, está um pouco dificil de beber, por estar muito azedo das plantas, não tive tempo de processar devidamente, mas está misturado com ervas medicinais, vai ajudar, nem q seja um pouco.

Nível 8 - Conhecimento de busca: Hilda sempre procurou ingredientes para fazer as poções para o coven e com esse conhecimento prático de procura de ingredientes, a semideusa percebeu que sua visão para tais ingredientes era extremamente aguçada, tento mais chance de encontra-los em suas aventuras.

Nível 7 – Conhecimento de misturas [NORMAL]: O filho de Hécate tem conhecimento sobre poções. Em posse do Grimório, o herói é capaz de fazer poções do nível NORMAL.