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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Baco

Baco
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Alice

Ja se passaram dois dias desde o acontecido, sua avó havia avisado que provavelmente a carta devia ter sido entregue por agora, e que eles já deviam estar vindo. Sua casa havia mudado completamente desde o acontecido: as janelas ficavam trancadas, sempre com as cortinas tapando os solitários raios de luz do sol. Não haviam conversado muito por esses dias, os olhares apreensivos para as esquinas cortava qualquer chance de um diálogo.

A garota estava deitada em sua cama, olhando para o teto, observando o tempo passar, escutando os ponteiros do relógio acima de sua porta marcarem os segundos. Da janela do lado de sua cama, podia-se ver o jardim da frente. As suculentas, samambaias e tulipas pareciam cada vez mais longe... Em um futuro distante. Ela se assusta levemente quando escuta uma batida da porta, do outro lado escutava-se a voz de sua vó:

- Alice ?




Mikaele

A filha de Marte mal havia acordado quando foi convocada a comparecer na sala do Pretor. Ótimo, ela não sabia o motivo, mas sabia que aquele dia ia ser uma merda. Após 15 minutos ela já estava pronta para chutar a maior quantidade de bundas possível. Ao entrar puxar as protas da Principia, na qual parecia mais um palácio do que qualquer outra coisa com os dois lobos guardando seu interior, ela da de cara com Pierre.

Os dois conversam muito, ele apenas sorri e entrega a carta pra legionária, se despede e sai voando com suas botas para outro local. Mikaele abre o envelope e começa a ler a carta, parecia a caligrafia de alguem completamente desesperado, apesar de nenhum erro de inglês. Agora caberia a filha de Marte, como ela procederia ?

#1

Ж Aurora

Ж Aurora
Filho(a) de Ceres
Filho(a) de Ceres
Era engraçado ser convocada pela pretor depois de já ter sido uma, a verdade é que o cargo era um saco. Muita burocracia, pouca ação. Apesar do renome e de todas as vantagens que vinham com ele, parecia que eu ficara um ano parada, apenas organizando coisas. Já fazia um tempo desde a última missão fora do acampamento e apesar de sentir que o dia podia ser uma merda uma pequena parte de mim tinha esperanças de uma missão estar a caminho.

Vamos chutar umas bundas.

Pego minhas coisas apenas por precaução, afinal, saindo ou não do acampamento era sempre bom estar preparada. Coloco minha armadura e enfio duas facas de arremesso nas botas antes de seguir até a pretoria. Depois de algumas amenidades trocadas ele me entrega uma carta e sai, quando a leio vejo o desespero nítido da pessoa e por mais que me pergunte porque o acampamento meio-sangue não pode ir até lá não deixo de agradecer mentalmente. Sigo para os estábulos e procuro um Pégaso disponível para me levar até o lugar mais próximo do meu destino. Caso não haja nenhum, sigo para a saída do acampamento e paro um táxi, o fazendo me levar até a estação de trem mais próxima.



Equipamentos:

#2

Alice Cross

Alice Cross
Filho(a) de Deméter
Filho(a) de Deméter
Era estranho, eu sempre fui uma garota do campo. Ficava dentro de casa apenas para dormir e assim que o sol nascia eu automaticamente ia para o lado de fora, regar algumas plantas, plantar outras, tirar ervas-daninhas ou qualquer outra coisa do gênero mas agora... Já havia dois dias que eu estava isolada do mundo, minha avó tinha ficado ainda mais preocupada e eu praticamente não saia do quarto, tendo apenas uma orquídea como companhia e a visão majestosa do nosso jardim que já não parecia mais tão meu.

Como será que este acampamento é?

Antes que eu possa pensar mais sobre aquilo ouço uma batida na porta e quando olho para a mesma vejo minha avó, imediatamente me sento e a encaro.

- Vovó? Está tudo bem?

#3

Baco

Baco
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Alice

A garota imagina como seria o Acampamento, porém só conseguia imagina-lo como um acampamento de verão mesmo, daqueles que já tinha ido em vários anos da escola. Cercado de construções de toras de madeira, dormitórios, um rio. Querendo ou não, tal pensamento acabou por lhe dar esperança. Talvez não fosse tão ruim assim, né ?

A garota se assenta, porém sua vó continua parada na porta, preocupada.

- Acho que está na hora. - Ela se abaixa e pega uma mochila que escondida atrás da porta. - Aqui tem comida, água, e um pouco de dinheiro, caso precise. Venha, tem algo aqui que seu pai gostaria que você tivesse.

Ela da de costas e desce a escada. Não restava nenhuma escolha a Alice senão segui-la, observando pela sua casa. Talvez fosse a ultima vez fosse ver aquele local, seu quarto, o corredor, a sala, afinal seu futuro a partir de agora era incerto. Ao se encontrar sua avó novamente, viu que ela mexia na dispensa, em um lugar onde ALice nunca havia pensado em mexer e retira de lá uma foice.

- Pelo que entendi da história, sua mãe deixou isso pro seu pai. Pensei que era estupidez em um primeiro momento porq quem caralhos da uma foice pro outro ? - Ela faz uma careta, que até chegava a ser levemente engraçada. - Depois de um tempo, descobri que tinha propriedades mágicas, pois se deixo de olhar com muita atenção ela simplesmente desaparece. Nunca entendi o sentido dessa foice estar aqui, mas agora entendo que é por sua causa.

Alice segura a foice e percebe que seu peso era praticamente ideal pra ela enquanto seguia até a porta. De mochila nas costas e radinho na cintura com a foice em mãos, sua avó lhe da um beijo na testa e se despede. Ela estava sozinha agora.




Mikaele


Um grego. A garota se pergunta por que não mandaram um grego resgatar o outro grego, já que eles estavam mais perto, porém Pierre já estava longe demais pra qualquer pergunta ou pedido. Porem, tal pensamento lhe traz a idéia de sair pelo Acampamento Meio-Sangue, afinal eles estavam literalmente do lado de NY. Sendo assim a garota atravessa o portal e começa a subir a colina, encontrando um taxi logo que vê a estrada.

Após entrar no carro o motorista, moreno, de óculos escuros e com uma voz extremamente grave pergunta o destino. Mikaele responde que iria até a estação de trem mais próxima e em poucos minutos ela já estava na estrada.

#4

Alice Cross

Alice Cross
Filho(a) de Deméter
Filho(a) de Deméter
Encaro minha avó como se eu nunca tivesse a visto antes. Ela parecia tão preocupada, queria tanto que eu fosse para aquele tal de acampamento que se eu não a conhecesse e morasse com ela pelos últimos 13 anos acreditaria que ela só queria se livrar de mim.

Pare de pensar besteira.

Engulo a seco e a encaro, dando um leve aceno de cabeça enquanto pego a mochila que ela me oferecia e a sigo escada a baixo, eu queria me demorar o máximo possível, pelas histórias e o nervoso eu sabia que poderia muito bem ser a última vez que eu via aquele lugar e queria guardar tudo na memória, eu não iria me esquecer das origens. Jamais. Enquanto minha avó mexe na dispensa fico me perguntando o que diabos ela estava procurando quando ela ergue uma foice. É sério. Uma foice. Quem caralhos da uma foice para outro? Essa era uma ótima pergunta vovó.

- Eu já usei foices na jardinagem, mas não consigo ver a utilidade disso. É grande demais. – Balanço a cabeça em negação e a seguro, esperando que seja pesada mas ela parece se encaixar na minha mão, como se fosse para estar ali. Encaro minha avó e imagino que se para ela a foice pode sumir, talvez os outros não a vissem também. Engulo a seco e sigo até a porta, quando minha avó beija minha testa algumas lágrimas escapam. - Eu te amo vovó. – Olho para ela uma última vez e saio de nossa casa, planejava ir andando até a estação de trem, afinal a distância daqui até lá não era tão grande e eu não queria testar minha teoria sobre a foice em um ônibus, era melhor não chamar atenção por enquanto.

#5

Ж Aurora

Ж Aurora
Filho(a) de Ceres
Filho(a) de Ceres
Não havia muito o que fazer após entrar em um táxi, isso é claro, se você for mortal. Mas nos semideuses nunca temos um segundo de paz e dentro de um táxi isso não era diferente. Encaro o motorista apenas de leve, aparentemente era só um mortal. Fico observando os arredores da cidade a medida que o trânsito ia e vinha.

Espero chegar no lugar antes de alguma coisa acontecer.

Eu odiava falhar em uma missão, mesmo a menor delas. Parecia uma mancha no legado da minha família, onde a honra era tudo.

#6

Baco

Baco
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Alice


Após poucos minutos andando, a garota já estava no centro da cidade. O local era muito movimentado, um típico centro comercial histórico, com arranha-céus e, principalmente, pessoas apressadas. A chuva de informações era demasiada, era difícil se manter atenta a cada detalhe do local, por esse motivo Alice se mantem focada no seu objetivo: chegar na estação de trem.

Perguntando pras pessoas que passavam e pras autoridades, , Alice finalmente conseguiu chegar próximo a um pátio de trem. Mais a frente, seguindo os trilhos, podia-se ver uma estação. Ela poderia tentar dar a volta ou então pegar o caminho direto até a estação, passando pelo pátio. O único problema da segunda opção era a grade, que a impedia de passar.

O Sol brilhava forte, um relógio da rua marcava meio-dia em ponto.






Mikaele


A filha de Marte observada o horizonte, preocupada com a missão e o que significaria pra sua honra caso falhasse. O motorista pisa fundo no acelerador, o que a principio era normal em uma rodovia, porém assim que ele puxa a 3 marcha, o carro começa a se transmutar.

Os bancos traseiros, onde Mikaele estava, somem e se transformam em uma gaiola de bronze celestial em poucos segundos, fazendo a garota cair de bunda no chão. A lataria e o chassi pouco a pouco viram uma carroça e o motor, se transforma em um corséu flamejante. As rodas entram em combustão, deixando um rastro flamejante na rodovia que derretia o asfalto.

Quando a semideusa encara o motorista de novo, já não era a mesma pessoa. Quem  a garota encontra era um ser raquítico, de blusa e jeans sujos de terra e esfarrapados, como um fazendeiro. O mais estranho era que agora, ele possuía dois rostos: um na frente do crânio e outro atrás.

- IRRRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAAÁ - As duas bocas soltam em conjunto enquanto ele utiliza as rédeas em suas mãos para ganhar ainda mais velocidade.

#7

Alice Cross

Alice Cross
Filho(a) de Deméter
Filho(a) de Deméter
Eu estava tensa, mas assim, realmente tensa. Antigamente andar até a estação de trem poderia ter sido uma caminhada tranquila, mas minha avó me deixou a beira dos nervos e eu estava carregando uma fucking foice, se fosse Halloween as pessoas poderiam dizer que eu estava igual ao assassino do filme pânico.

Foco muié, foco.

Por fim consigo chegar até a estação de trem e vejo meu dilema a frente, poderia pular a grade numa boa, mas isso chamaria mais atenção de qualquer um ao redor em contrapartida eu não conhecia o caminho da lateral, poderia acabar me perdendo e não chegando a estação. Olho ao redor e vejo um relógio marcando meio dia, ainda faltava duas horas até o suposto encontro com a pessoa misteriosa. Decido arriscar ir pela lateral, assim eu evitaria olhares indesejados e se me perdesse ainda poderia voltar e pular a grade se necessário.

#8

Ж Aurora

Ж Aurora
Filho(a) de Ceres
Filho(a) de Ceres
Como era de costume na vida de qualquer semideus uma viagem comum de táxi nunca era uma viagem comum de táxi. Fala sério. Caio de bunda no fundo de uma gaiola de metal, não apenas metal comum, bronze celestial. O mesmo material das armas dos gregos. Vejo a cidade passar voando ao meu redor enquanto o meu amável motorista se transforma em um ser raquítico de duas caras esquisitão.

Vamos ver aonde isso vai dar.

Me ajusto na carruagem, cruzando as pernas enquanto observo a distância entre as grades e o pescoço do meu cocheiro. Observo também todas as frestas e possíveis falhas da minha gaiola, além de onde estava a fechadura da mesma. Observo o asfalto queimar a medida que ele vai seguindo em frente e tento me localizar, tentando descobrir se ele estava fugindo ou não da rota original: a estação de trem.

Caso consiga me localizar e veja que ele está pego minha corrente Ira do Deus Acorrentado e a lanço em direção ao seu pescoço, fazendo a mesma se enrolar nele de modo que ele perca as forças, logo em seguida a puxando o mais perto possível da grade, de forma que seus cavalos tenham de reduzir a velocidade.

Caso ele não esteja mudando de rota, apenas fico sentada enquanto aguardo qualquer outra ação vinda dele.

Considerar:

#9

Baco

Baco
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Alice


Depois de alguns minutos pensando, a garota decide ir pelo caminho que lhe parecia mais seguro, sem quebrar nenhuma lei de invasão a propriedade pública. Alice passa pelas portas da estação, alguns mortais a olhavam torto, porém nenhum deles parecia perceber que a menina carregava uma puta foice.

Alice se aproxima do local onde compravam-se os bilhetes, e a atendente fala:

"São 4 dólares."

A semideusa retira o dinheiro que sua avó havia lhe dado e entrega a atentendente, apenas notando seu rosto quando chegou muito perto. A senhora possuía cabelos grisalhos, algumas rugas no rosto e uma verruga do lado do nariz. Por algum motivo, ela olhava de forma estranha para a semideusa, como se estivesse percebendo algo.






Mikaele


Mesmo sentada, a filha de Marte tinha dificuldade em se estabilizar com todo o movimento. Sendo assim, a garota tenta utilziar sua corrente para prender o ser, porém ela era incapaz de passar das grades da jaula devido ao pouco espaço. Além disso, ela consegue ver o homem tentando desviar, como se estivesse completamente atento a tudo que sua prisioneira fazia ou deixava de fazer.

Com seu primeiro plano indo por água abaixo, a centuriã começa a observar os seus arredores e adquirir informações. A jaula não possuía nenhum tipo de fresta, porém havia um cadeado que, pelo visto, segurava a porta. Ele se encontrava atrás do homem, que estava a mais ou menos 2 metros de distância da jaula. Com um puxão das rédeas, a carroagem realiza uma curva brusca, jogando a semideusa com força contra as grades, deixando-a um pouco zonza. Entretanto, a boa notícia era de que eles ainda estavam na rota da estação.

#10

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#11

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