Tudo foi da agonia à confusão novamente em questão de segundos. Em um instante estava lutando contra a adaga para fincá-la no peito da menina. No outro, percebera no que me metera. Havia falhado no meu teste e não provara minha força para Héstia. Por mais que parecesse ser informação demais tão repentinamente, anos como semideus me mostraram que a vida tende a ser assim. Eu havia aceitado sacrificar a menina ao invés de a mim, fazendo o mesmo que os demais espectadores ao presenciarem as demais cenas. Pensei estar fazendo o melhor, mas na verdade só estava sendo tão egoísta quanto eles. Suspirei, desapontado comigo mesmo. No fundo estava com raiva de mim mesmo. No acampamento, com héstia e com todos os instrutores que já tivera um dia as coisas pareciam não ser diferentes: Eu ainda não era o suficiente. Queria poder fazer algo para aquelas pessoas, mas precisava me munir de uma coragem ainda maior do que a que tinha atualmente. Pensei em me desculpar e só dar meia volta e voltar para o acampamento, mas agora diante da clareira eu não ousaria recuar. Pensei em todos que pagariam se eu não adquirisse mais poder. Todos os que poderiam ser salvos e todos que sofriam nesse momento. Eu precisava da benção de Héstia se quisesse fazer o melhor para eles, mesmo que isso custasse a mim.
- Eu te peço mais uma chance, deusa do lar. - Me ajoelharia - Uma segunda chance de te provar que sou digno dessa adaga -
- Eu te peço mais uma chance, deusa do lar. - Me ajoelharia - Uma segunda chance de te provar que sou digno dessa adaga -