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[Missão One-Post Livre] O leão da colina Empty [Missão One-Post Livre] O leão da colina

por Ὧ Léon 30/07/20, 04:19 pm

Ὧ Léon

Ὧ Léon
Filho(a) de Vulcano
Filho(a) de Vulcano

Formulário:

Nome da narração: O leão da colina
Objetivo da narração: Encontrar com o sátiro em Manhattan e o ajudar a escoltar um semideus ao acampamento meio-sangue
Quantidade de desafios: 2
Quantidade de monstros: 2
Espécie dos monstros: Leão e Harpia


[Ω] - Colina Meio-Sangue - Hoje - 10:00


Estava ferrado. Os leões rugiam e logo mostrava seus dentes metálicos na minha direção. O monstro menor me encarava com os olhos de rubi, lambendo os lábios como se eu fosse o almoço perfeito. A outra fera parecia estar especialmente interessada na criança que estava sendo escoltada. Segurei o cabo do machado com mais força, tentando conter as minhas pernas trêmulas. Vamos, centurião disse a mim mesmo, tentando me motivar. Apesar de estar com minha armadura de couro com ouro, me sentia nu diante de adversários com aquele porte. Sabia que em uma mordida deles minha pele toda viraria purê. Permaneci estático ao passo que o sátiro balia e dava alguns gritinhos logo atrás de mim.

- Cuide da criança -
Pedi a ele - Corra o mais rápido que puder colina a cima. - Antes que pudesse fazer qualquer outra coisa, percebi ambos os animais encolherem o corpo e juntar as patas, fincando as garras ao chão. Vão saltar, deduzi. Dobrei meus joelhos, decidindo me deixar guiar pela minha hiperatividade, minha mente de semideus projetada para me manter vivo em meio à um combate. Não pense que eu não estava desesperado. Eu estava. Por mais que tivesse assumido o cargo de liderança na Quinta Coorte, ainda era tão inexperiente quanto qualquer outro legionário em treinamento. Mas não tinha coragem o suficiente para correr e abandonar eles ali. Não era do meu feitio largar uma missão num momento tão crítico. Não achava que nenhum dos pretores aprovaria a postura e só confirmaria toda a zombaria encima de mim.

Senti meu coração parar no momento em que avançaram. Os animais deram um salto tão alto que por um momento pensei estarem flutuando. O leão mais próximo a mim abriu a boca pronto para triturar meu crânio e fazer filé de Léon Silva.

Por um instante, considerei que praticamente iria fazer parte do domínio de Hades. Quando estava para ser atingido, Legit me protegeu.


[Ω] - Arena de Treinamento - Semana anterior


Ninguém quis me ajudar, mas eu não me importei. Havia perguntado à outros legionários se tinham interesse em me dar algumas dicas sobre arremessos, mas todos estavam ocupados demais ou cansados demais. Desde que reclamei o posto de centurião para mim, a maioria nem mais me olhava nos olhos. A coorte possuía uma fama de ser a mais fraca diante das demais e com um líder inexperiente, havíamos nos tornado piada por toda nova roma. Me senti culpado. Mesmo que fosse maldade dos outros semideuses caçoarem de nós, eu era o mais fraco dentre os líderes e se existisse algo que pudesse mudar essa realidade, eu investiria. E de fato existia. Sem minha armadura, parti para a arena à passos rápidos, passando pelas barracas e cumprimentando os demais que passavam por mim, sendo recepcionado quase sempre por um sorriso sem graça. Era revoltante. Lembrei-me dos goblins e dos werecats, todos oponentes fracos e que por pouco não cortaram minha cabeça na floresta. Não podia deixar que isso continuasse a se repetir e que minha experiência com arremessos se resumisse à sorte. Tinha de ficar bom em alguma coisa e decidi que seria nisso.

Em alguns minutos me vi ao lado do portão norte da arena. Minhas sandálias tocavam levemente o chão de terra batida que se estendia ao meu redor revelando alguns outros semideuses com armas variadas. A réplica do coliseu romano era de tirar o fôlego e mesmo apreensivo não pude deixar de admirá-la por alguns minutos. Estudei o ambiente, buscando algum rosto conhecido. Ao meu lado uma garota jogava facas no alvo e ao lado dela um arqueiro lançava flechas sucessivamente como se sacar da aljava e disparar fosse a coisa mais natural do mundo. Todos estavam ali com o mesmo objetivo de lapidar sua técnica e por pouco tempo me senti confortável na presença deles. Apertei o gramado com os pés e estiquei os meus braços, estralando alguns ossos e alongando-me antes de iniciar o treinamento.

– Aquele é o quase-centurião? –
Ouvi os dois outros meio-sangue se perguntarem, comentando baixinho alguma coisa sobre como eu parecia perdido ali. Quase centurião? Repeti mentalmente. Era isso que havia me tornado? Percebi a maldade por trás do apelido, me envolvendo na mesma dedicação que me trouxera até ali.

– Vamos lá, quase-centurião –
Falei a mim mesmo e fitei meu "adversário". Cerca de oito metros mais adiante permanecia inerte um alvo de madeira apoiado em uma estaca e preso ao solo. Parecia um pouco surrado, com marcas de ataques lâminados e manchas escuras talvez oriundas de explosões, mas serviria. Aproximei-me mais um pouco, sabendo que ainda não havia dominado o básico e que estando longe demais só me complicaria. Estendi o braço para trás e arremessei o machado com toda a força que tinha, vendo o item girar em meio ao ar e o cabo da arma bater no boneco e deslizar até o chão. Assim como tudo na vida, havia uma forma errada de se fazer as coisas, mesmo que sejam simples, e eu tinha feito da maneira incorreta dessa vez. Tentei entender melhor a forma a que ponto do impulso havia liberado meus dedos e jogado o machado para frente, comparando com as outras vezes em que havia feito e dado certo. Sabia que não era um jogo de sorte e que não precisava "torcer" para acertar toda vez que jogasse o item daquela forma. Só precisava me atentar a mais coisas. Caminhei a passos rápidos, pegando a arma do chão e repeti o processo até conseguir fincar o fio na madeira. Olhei para minha mão, começando a ficar avermelhada e a surgir alguns calos. A arma precisava ser ainda mais leve se eu quisesse fazer o movimento com perfeição, mas a técnica permanecia a mesma: Encontrar o equilíbrio. Repeti a minha ação mais algumas vezes, buscando atingir um balanceamento entre força usada e momento certo para aplicar o impulso. 5...10...20. Prossegui até perder a contagem e meu membro estar cansado. À essa altura já não acertava mais nem próximo ao alvo. Meu corpo pedia para parar e retornar à coorte, mas percebi de canto de olho que os outros dois ainda estavam ali. "Quase centurião".

Troquei de mão, explorando minha ambidestria e repetindo a mesma tarefa por tempo indefinido. Tentando ganhar alguma performance, comecei a sincronizar as minhas ações com os membros inferiores, dando um passo adiante e girando a minha cintura para o lado oposto ao braço que estava usando. A cada minuto tinha algumas lembranças vindo à mente, flashbacks da minha mãe. As lembranças que eu torcia para jamais esquecer, os momentos em que passamos juntos antes do seu desaparecimento. Uma raiva começou a surgir gradativamente em mim até que eu me vi atacando descontroladamente, como se o boneco fosse o culpado por tudo que eu havia passado. Grunhi de dor, desabando de joelhos ao chão devido ao cansaço.

Ofegante e encharcado de suor, relaxei na terra batida por alguns minutos, encarando o céu com uma lágrima descendo de meu olho esquerdo. Não me importava quem me assistisse ou quem me zuasse naquele momento. Fiz uma promessa a mim mesmo, um juramento de ficar mais forte. Por mim... por ela. Me retirei dali à passos calmos, não ousando girar o rosto para o lado e ver a expressão dos outros meios-sangues.


[Ω] - Casa Grande/ Acampamento Meio-Sangue - Hoje - 07:30


- Eles estão te esperando no Hotel Piahar -
Disse Legit puxando uma cadeira e se sentando diante de mim. O acampamento grego era estranho em muitos aspectos e mesmo já estando ali antes, ainda não havia em habituado. A organização não chegava aos pés de roma e todos pareciam ser ainda mais hiperativos e frenéticos pelos campos de morangos, mas sempre que cruzara o portal havia sido bem recebido. A pedido do acampamento, tinha vindo ajudar com a escolta de um semideus. Aparentemente um sátiro havia sido designado e estava a trazendo de Manhattan. A maioria dos líderes de chalé estava em missão e o homem bode havia os contactado dizendo que temia estar sendo seguido. Dei uma olhadela para a cabeça de animal pendurada na parede da Casa Grande. Por alguns instantes jurava que ela havia se mexido.

- Argus vai te deixar lá
- Continuou - Volte o mais rápido possível. Estou tratando de alguns assuntos aqui, não posso sair e não sei se os campistas menos experientes dão conta - Lamentou o filho de Hades. Assenti com a cabeça.
- Fico feliz em ajudar. Farei o possível. - Legit estendeu a mão e me deu um papel com algumas palavras em língua antiga, aparentemente um ritual. No título do papel havia um nome: Carruagem da danação. No rodapé havia uma última instrução: jogar uma moeda ao chão. - Use isso quando precisar voltar. -Aconselheu o rapaz. Não entendia o que aquilo significava, mas achei melhor confiar nele. Levantei-me da cadeira e avancei em direção à porta da sala, rumo à minha missão.


[Ω] Manhattan - Hoje: 09:20

Estava acontecendo alguma coisa. Argus parou no acostamento frente ao hotel e a primeiro momento já era possível ver a multidão de pessoas correndo para fora do prédio. Homens e mulheres gritavam e em meio ao caos deixavam alguns de seus pertences caírem, abandonando-os sem coragem para retornar e buscá-los. Desci da van apressado, colocando meu scutum frente ao meu corpo e desviando a multidão. Temi ter chegado tarde demais. Meu coração começava a bater mais rápido e senti meu estômago embrulhar. Lá dentro, a recepção do hotel era bem simples. O piso era feito de mármore branco e as paredes foram pintadas com uma cor amarela viva, talvez um erro de design que não deixou a visão tão legal assim. Havia alguns tapetes de urso espalhados pelo chão e alguns quadros expressionistas decorando o local. Próximo ao sofá, haviam duas pessoas paralizadas de medo. Um menino moreno de barba desgrenhada abraçava uma criancinha que encostava a cabeça em sua camisa verde. A coisa mais estranha dele era a calça jeans que parecia ser muito colada ao corpo e alguns pelos saindo próximo aos seus sapatos. O fauno. Virei meus olhos para o balcão da recepção e entendi o motivo do furdúncio. Encima de alguns cadernos de anotações e chaves, uma criatura alada os encarava com as garras raspando na superfície que tocava. Era difícil me atentar a todos os seus detalhes, mas conseguia resumí-la em uma única palavra: horrorosa.

Harpia:

O monstro bateu as asas e disparou na direção à caminho do sofá. Arregalei os olhos e não controlei meu próprio corpo. Não pensei no que aconteceria a seguir nem como faria sem minha única arma, apenas girei o corpo para o lado e arremessei o machado. A arma girou em pleno ar e o fio da arma foi na direção do percurso da harpia. A criatura recuou, deixando minha arma seguir adiante e bater de maneira desengonçada próximo à parede. Se queria chamar sua atenção para mim, era evidente que havia conseguido.

- Ahm... Desculpa? -
Disse ao notar o olhar que ela dava pra mim. Um sorriso maldoso surgiu em meio à sua pele rugosa e só houve tempo de levantar meu scutum quando ela me chutou. Caí para trás, batendo a bunda no mármore e sentindo as garras da criatura rasparem no bronze. Não havia como afastá-la. Estendi minhas mãos ao chão e me concentrei na minha arma, tentando puxar o metal até mim. Imaginei o cabo se aproximando dos meus dedos, como se fosse um imã. Ouvi o raspar do metal no chão e, sem querer, criei a distração perfeita. A harpia se virou, talvez acreditando que o sátiro fosse acertá-la pelas costas e eu encobri meu punho esquerdo com chamas, desferindo o soco mais forte que consegui nas costas da ave. O monstro deu um leve urro e recuou alguns passos devido ao impacto. A queimadura marcou à sua pele, mas duvidava que tivesse sido grave o suficiente para afetar suas investidas. Tentei chamar o ouro imperial para perto da minha mão, mas dessa vez ela não ligou para o barulho. A harpia fintou, fingindo se jogar para um lado e bateu as asas, se impulsionando para o lado contrário. Minha pele explodiu em dor quando recebi o corte em meu antebraço, fazendo-me largar o escudo. Recuei alguns passos, batendo as costas na parede e percebendo que não havia para onde correr.

- Vai virar comida, semideus -
Prometeu, mostrando uma língua repleta de manchas negras que me deram vontade de vomitar o café da manhã. Para minha sorte, o machado finalmente chegou. O item deslizou para os meus pés e eu me agachei, levantando a lâmina em um corte vertical e fazendo jorrar sangue negro de uma de suas asas. A ave cambaleou para trás, gritando xingamentos em grego antigo e franzindo seu nariz. Vi o sátiro balindo e tentando acalmar a criança, tocando uma melodia com a sua flauta. De longe era possível ver o sangue nos braços do homem bode, sinais de uma escolta conturbada. Por mais que desejasse ajuda na luta, estava por minha conta. Investi, dando dois golpes em sequência, abrindo outro ferimento no tronco da ave. Infelizmente, mais superficialmente do que eu gostaria que fosse. Sentia meu braço explodir de dor a cada investida, mas não tinha como parar por ali. Pensei que nunca mais voltasse a andar quando ela atacou minha panturrilha. O sangue descendo e a sensação de queima foi o bastante pra me fazer ceder ao chão. Minha mão tremia enquanto eu arregalava os olhos para ela, mais uma vez face à meu fim.

Não havia controle, não havia estratégia. Duvidava que conseguisse sair no soco com ela ou tivesse as mesmas oportunidades que tivera com meus outros adversários. Em um ato desespero, confiei na minha arma preferida, apertando o cabo com força e fechando meus olhos. Impulsionei meus cotovelos e concentrei minha força no braço que ainda estava em bom estado, sentindo a poeira cair em meus ombros. Quando voltei a enxergar, vi o amontoado de pó dourado cobrindo a minha pele, como se eu tivesse tomado um banho de glitter. Olhei para o sofá, onde o sátiro me olhava com preocupação. Suspirei fundo, irritado por ter sido feito de idiota por um monstro tão comum nos treinamentos da arena.

- Vamos chamar a carruagem e sair logo daqui -


[Ω] Manhattan - Hoje: 09:50


Saí do táxi das irmãs, vomitando no gramado assim que dei meus primeiros passos. A notícia boa: estávamos praticamente há metros de distância da barreira do acampamento. Era uma colina verde e repleta de flores e pequenos animais caminhando. O céu estava azul e repleto de nuvens, além da brisa suave que invadia minha pele, passando não só a sensação de beleza, mas de tranquilidade. Alguns minutos antes havia tomado dois goles do meu cantil de cura, passando também o líquido em meus ferimentos e me sentindo um pouco melhor em instantes. Estava mais disposto e acreditava ter cumprido a tarefa de maneira eficiente. Mas assim que nossa carona foi embora, notamos que quem nos esperava descendo a colina não era nenhum conselheiro de chalé.

Leões:

Os felinos eram do tamanho de um rinoceronte e caminhavam como se estivessem em um desfile de moda. A cada passo eles arrancavam o gramado, grunhindo e babando, ansiosos para seu lanchinho da manhã. E aí voltamos para o cenário inicial. O sátiro tremeu logo atrás de mim e os leões saltaram. Tudo parecia se perder até que uma mão completamente negra se aproximou, jogando os leões um contra o outro e os fazendo perder o controle em meio ao ar. Me joguei a frente, vendo os dois saírem rolando. Próximo ao pinheiro e correndo para nos encontrar havia um rosto conhecido.

Antes que eu pudesse cumprimentá-lo, senti que algo estava errado. Me virei para trás a tempo de evitar Thânatos. Vendo que uma das criaturas tentaria cravar os dentes em minha cabeça, me joguei para o lado com força, conseguindo me esquivar. Procurei manter o equilíbrio, mas o felino me atrapalhou, pretendendo arranhar meu pescoço. Posicionei meu escudo a tempo, mas sua força era descomunal. Cai ao chão com o impacto, sentindo minhas costas estalarem e meus músculos se contraírem. Minha hiperatividade não me permitia sequer sentir a dor, rolei para o lado, vendo-o bater com as patas na grama onde eu estava segundos atrás. Confiei em meu escudo enquanto fitava a criatura nas oportunidades que tinha, tentando analisá-lo e achar alguma brecha em seus ataques ou algo que eu pudesse explorar. Mas foi como se meu próprio corpo me mandasse a mensagem "É demais para você"

Vi as garras recurvas do animal agirem em ataques rápidos, rasgando minha pele em ferimentos nos meus antebraços mesmo que eu tentasse defender com meu scutum. Minhas pernas tremiam e eu não sabia se isso se devia à viagem na carruagem da danação ou pela morte iminente. Brandi meu machado lateralmente, tentando acertar a cabeça do animal em alguns atos desesperados. O ouvi grunhir com o corte e lancei um sorriso de canto, voltando a seriedade quando ele ameaçou morder meu braço. Não pude acreditar na minha burrice quando soltei a lâmina. Grunhindo com o ardor dos ferimentos eu rastejei na grama, vendo o leão arremessar minha arma metros para o lado com sua boca. Aproveitando que ele havia se ocupado disso, enchi meu punho de chamas e girei para o lado, aplicando um soco em uma de suas patas. Infelizmente, o ataque havia o irritado mais do que danificado. O felino veio à encontro de meu crânio cada vez mais furioso, fazendo com que eu tivesse de usar ambas as mãos para manter o scutum próximo a mim. Quando ele jogou o peso do seu corpo, não consegui suportar. A defesa bateu em minha testa me deixando atordoado por tempo suficiente para que ele jogasse o escudo longe com uma das garras. Não havia o que fazer nem agilidade suficiente para evitar. Fechei meus olhos, aceitando meu fim.


Tum
Abri-os novamente, vendo o leão... partir a encontro ao sátiro? Ao meu lado uma pedra grande se projetava. Ele havia arremessado o item? Não tive tempo de pensar em mais nada. Se deixasse a criatura alcançá-los seria o fim do escoltador e escoltado. Dobrei meus joelhos e desisti de me achar impotente. Era isso que estava fazendo com que eu fosse um idiota diante dos outros legionários. Dia após dia, treino após treino, não conseguia que reconhecessem o meu poder. Tudo fruto de um medo infantil e primitivo da derrota. Era por não ser corajoso que minha imagem era a de um fracote, um peso. Estava cansado. Reuni toda a minha fúria e concentrei-me no treinamento. Impulsionei os cotovelos para frente e quando vi que era o momento certo, arremessei. Na minha visão foi como se tudo estivesse vagarosamente mais uma vez. O machado girou no ar e parte de mim achava que ele sequer conseguisse alcançar o felino. Concentrei minha mente no metal que percorria a arma e usei toda a força que consegui. Eu não tinha a habilidade que gostaria, ou a força que muitos atletas possuíam. Mas havia algo único em mim. Algo raro. Eu era filho de Vulcano. O machado se fincou nas costas do leão, fazendo-o se desfazer em um amontoado de pó dourado antes de alcançar os seus alvos. A criança deu um grito de felicidade e saltou, aplicando um soco involuntário no queixo do fauno. Olhei para o alto da colina mais uma vez, onde legit destruía o monstro restante com sua lâmina de ferro estígio. Caminhei mancando na direção da minha arma, sentindo a dor dos ferimentos e a adrenalina ainda correndo em minhas veias. Não restava muito a se fazer. Me encontrei com o sátiro e juntos caminhamos à caminho do conselheiro de Hades. A missão estava cumprida.



Passivas:

Nível 3 - Perícia Bárbara [Inicial]: Confere nível de perícia [Inicial] para a perícia Bárbara. Permite que o legionário treine suas outras perícias até o nível [Inicial].

Nível 1 - Ambidestria: O herói controla armas com as duas mãos com total habilidade.

Nível 1 - Regeneração de Batalha I: Os heróis regeneram 5% dos pontos de vida por rodada, quando estão em batalhas mortais contra algum inimigo.

Nível 4 - Filho da Guerra: Em batalha, o filho de Marte tem facilidade em acertar seu movimento, executando quase sempre com sucesso aquilo que nasceu para fazer.


Nível 4 - Flexibilidade com Armadura: O filho de Marte, poderá se locomover bem em batalhas, de forma que a armadura lhe cause pouco problema e desconforto.


Ativas:

Nível 2 – Punho em Chamas:
Sobretudo quando estiver sob estresse, o filho de Vulcano consegue envolver seu punho em chamas por um breve momento, suficiente para desferir um soco fortalecido e envolto em fogo. Consome 20 de Energia. Fortalece com a força fisica e pirocinese do usuário.

Nível 4 - Metállon :
O herói é capaz de manipular o metal e controlar quantidades do mesmo de acordo com a sua FORÇA total, desde agulhas a autômatos pesados. Não é possível mudar a forma dele, apenas controlar. O uso desta habilidade requer no mínimo 30 pontos de energia que podem ser acrescidos de acordo com a quantidade de material controlado, a decisão ficando ao encargo do narrador. Essa habilidade poderá ficar ativa por mais de uma rodada, como por exemplo para levantar uma espada, caso isso ocorra o custo por rodada será igual ou semelhante ao custo inicial, tudo definido pelo narrador.[Habilidade para batalhas]



Nível 1 – Analise I: O Filho de Marte consegue analisar todos os aspectos do combate ao seu redor, podendo assim elaborar estratégias e ataques mais facilmente. Na rodada seguinte, seu terá uma chance maior de ter sucesso. Gasta 30 de energia e entrara em espera por três rodadas.

Nível 2 - Arma favorita: O filho de Marte escolhe dentre as suas armas a sua favorita e, durante 3 rodadas, ela ganha bônus em seus ataques, sejam cortantes, perfurantes ou esmagadores. Gasta 35 de MP e só pode ser usada uma vez na narrativa.


Nível 5 - Ataque Múltiplo: O herói pode atacar mais de uma vez por turno, dependendo da escolha de seus movimentos e de seu nível. Esta habilidade custa 10 pontos de energia para ativá-la e mais 5 pontos por ação extra.



Itens:

Observações:
- Gostaria de solicitar avaliação de pontos para perícias. Fica a critério do senhor avaliador, mas acredito que me empenhei nas seguintes: Perícia de Arremesso, Perícia Bárbara e Perícia com Escudos.

#1

Ares

Ares
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Caralho pivete, ta inspirado ein Guri Bom, vamos lá:

Avaliação

A narrativa está ótima, ótima interpretação e desenvolvimento de personagem nas primeiras partes - onde ele sente o peso de ser um centurião. Gostei de como você descreveu as batalhas, misturando um pouco de técnica com sentimento (principalmente o desespero :fuckit:) e deixando clara as limitações do seu personagem. Fiquei confuso se eram um ou dois inimigos no final e senti falta do desenvolvimento do sátiro e do escoltado, porém no geral ficou ótimo.

xp base: 850
interpret: 2
xp a receber: 1,7k
dracmas a receber: 850
+ 20 pnts em todas as perícias treinadas.
ATT

#2

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