Era uma noite fria de inverno nas florestas de Ohio.
Zoe estava caçando alguns animais para o jantar, como era de praxe. Dois coelhos abatidos e alguns peixes que foram perfurados por flechas precisas no leito de um rio, onde a caçadora estava acampada. Algumas frutas e ervas completavam a refeição. Porém, diferente do habitual, a comida recolhida era para apenas uma pessoa. O motivo era que Zoe estava vagando sozinha pelo país há semanas. Isso poderia não ser um problema de modo geral. A experiência da semideusa ao longo de tantos anos lhe permitia ter uma vida autossuficiente, mas ter sido exilada pela deusa da lua por ter irritado aos deuses era mais dolorido do que parecia. Depois de algumas centenas de anos, estar solitária sem sua deusa e suas companheiras de caça era um sentimento que não era sentido há tempos.
O pior de tudo é que nem mesmo ela havia entendido o motivo daquela punição, daquela rejeição. Tudo o que ela lembra era de caçar normalmente alguns animais e por fim abater um veado, que inexplicavelmente, estava hostil. O animal parecia querer lutar por sua vida chegando a dar investidas que pareciam de um touro contra a semideusa, que acabou por abate-lo não apenas pela necessidade de alimento, mas também para defesa. Um acontecimento raro.
No entanto, Artemis pareceu não aprovar aquela batalha em específico e a exilou sem muitas palavras. Mas aquele sequer era um animal sagrado, então por que? Não importava. Naquele momento, a agora nômade Zoe sobrevivia sozinha e por conta própria, em alguns momentos até se questionando se era necessário existir naquela situação deplorável.
Todavia, algo ainda não se encaixava, mais do que qualquer outra coisa. O comportamento do cervo que tinha olhos avermelhados e parecia emanar ódio de dentro de si. E não apenas isso. Pessoas comuns poderiam não notar, mas uma caçadora experiente perceberia facilmente alguns fatos: Agressividade em animais num geral. Alguns chegavam a revidar ou tentar lutar por suas vidas (o que para Zoe não era exatamente um problema) e o fato de estarem migrando para o norte, mesmo fora de época. Mas o que poderia ser feito?
Durante seu jantar, com a barraca de caça ja armada e o fogo cintilando, Zoe teve o que parecia ser uma visão. Ataques de animais domésticos em cidades, animais silvestres invadindo casas e perseguindo mortais e o caos se espalhando. Todos com uma espécie de aura sombria e instintos selvagens claramente aguçados. Uma outdoor indo ao chão com dois gorilas derrubando as pilastras escrito "Bem vindo a Detroit" também podia ser visto.
Alguma coisa grande estava prestes a acontecer.
Zoe estava caçando alguns animais para o jantar, como era de praxe. Dois coelhos abatidos e alguns peixes que foram perfurados por flechas precisas no leito de um rio, onde a caçadora estava acampada. Algumas frutas e ervas completavam a refeição. Porém, diferente do habitual, a comida recolhida era para apenas uma pessoa. O motivo era que Zoe estava vagando sozinha pelo país há semanas. Isso poderia não ser um problema de modo geral. A experiência da semideusa ao longo de tantos anos lhe permitia ter uma vida autossuficiente, mas ter sido exilada pela deusa da lua por ter irritado aos deuses era mais dolorido do que parecia. Depois de algumas centenas de anos, estar solitária sem sua deusa e suas companheiras de caça era um sentimento que não era sentido há tempos.
O pior de tudo é que nem mesmo ela havia entendido o motivo daquela punição, daquela rejeição. Tudo o que ela lembra era de caçar normalmente alguns animais e por fim abater um veado, que inexplicavelmente, estava hostil. O animal parecia querer lutar por sua vida chegando a dar investidas que pareciam de um touro contra a semideusa, que acabou por abate-lo não apenas pela necessidade de alimento, mas também para defesa. Um acontecimento raro.
No entanto, Artemis pareceu não aprovar aquela batalha em específico e a exilou sem muitas palavras. Mas aquele sequer era um animal sagrado, então por que? Não importava. Naquele momento, a agora nômade Zoe sobrevivia sozinha e por conta própria, em alguns momentos até se questionando se era necessário existir naquela situação deplorável.
Todavia, algo ainda não se encaixava, mais do que qualquer outra coisa. O comportamento do cervo que tinha olhos avermelhados e parecia emanar ódio de dentro de si. E não apenas isso. Pessoas comuns poderiam não notar, mas uma caçadora experiente perceberia facilmente alguns fatos: Agressividade em animais num geral. Alguns chegavam a revidar ou tentar lutar por suas vidas (o que para Zoe não era exatamente um problema) e o fato de estarem migrando para o norte, mesmo fora de época. Mas o que poderia ser feito?
Durante seu jantar, com a barraca de caça ja armada e o fogo cintilando, Zoe teve o que parecia ser uma visão. Ataques de animais domésticos em cidades, animais silvestres invadindo casas e perseguindo mortais e o caos se espalhando. Todos com uma espécie de aura sombria e instintos selvagens claramente aguçados. Uma outdoor indo ao chão com dois gorilas derrubando as pilastras escrito "Bem vindo a Detroit" também podia ser visto.
Alguma coisa grande estava prestes a acontecer.