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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Era uma noite fria de inverno nas florestas de Ohio.

Zoe estava caçando alguns animais para o jantar, como era de praxe. Dois coelhos abatidos e alguns peixes que foram perfurados por flechas precisas no leito de um rio, onde a caçadora estava acampada. Algumas frutas e ervas completavam a refeição. Porém, diferente do habitual, a comida recolhida era para apenas uma pessoa. O motivo era que Zoe estava vagando sozinha pelo país há semanas. Isso poderia não ser um problema de modo geral. A experiência da semideusa ao longo de tantos anos lhe permitia ter uma vida autossuficiente, mas ter sido exilada pela deusa da lua por ter irritado aos deuses era mais dolorido do que parecia. Depois de algumas centenas de anos, estar solitária sem sua deusa e suas companheiras de caça era um sentimento que não era sentido há tempos.

O pior de tudo é que nem mesmo ela havia entendido o motivo daquela punição, daquela rejeição. Tudo o que ela lembra era de caçar normalmente alguns animais e por fim abater um veado, que inexplicavelmente, estava hostil. O animal parecia querer lutar por sua vida chegando a dar investidas que pareciam de um touro contra a semideusa, que acabou por abate-lo não apenas pela necessidade de alimento, mas também para defesa. Um acontecimento raro.

No entanto, Artemis pareceu não aprovar aquela batalha em específico e a exilou sem muitas palavras. Mas aquele sequer era um animal sagrado, então por que? Não importava. Naquele momento, a agora nômade Zoe sobrevivia sozinha e por conta própria, em alguns momentos até se questionando se era necessário existir naquela situação deplorável.

Todavia, algo ainda não se encaixava, mais do que qualquer outra coisa. O comportamento do cervo que tinha olhos avermelhados e parecia emanar ódio de dentro de si. E não apenas isso. Pessoas comuns poderiam não notar, mas uma caçadora experiente perceberia facilmente alguns fatos: Agressividade em animais num geral. Alguns chegavam a revidar ou tentar lutar por suas vidas (o que para Zoe não era exatamente um problema) e o fato de estarem migrando para o norte, mesmo fora de época. Mas o que poderia ser feito?

Durante seu jantar, com a barraca de caça ja armada e o fogo cintilando, Zoe teve o que parecia ser uma visão. Ataques de animais domésticos em cidades, animais silvestres invadindo casas e perseguindo mortais e o caos se espalhando. Todos com uma espécie de aura sombria e instintos selvagens claramente aguçados. Uma outdoor indo ao chão com dois gorilas derrubando as pilastras escrito "Bem vindo a Detroit" também podia ser visto.

Alguma coisa grande estava prestes a acontecer.

#1

Zoe Salvatore

Zoe Salvatore
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Caminhei pela mata seguindo o caminho de volta para meu pequeno acampamento. As formas da floresta e os cheiros deixados na minha ida me ajudavam a voltar com precisão para minha pequena base, da mesma forma que ajudavam os animais a encontrarem suas tocas após a caça. Estava distraída. Há dias tudo o que eu via era mata e animais. Cheguei ao acampamento e logo tudo estava preparado para um jantar comum naquele dia a dia.

Ellie desceu suavemente por entre as árvores. Largou alguma coisa no chão ao lado e pousou no meu ombro. Olhei em seus olhinhos afiados de águia, e recebi com afeto sua bicadinha de carinho.

- O que seria de mim sem você, minha amiga?

Acariciei seu pescocinho plumado e ergui uma coxa de coelho crua para ela. Ela saltou para o banco e começou a atarefa de estraçalha-la. Ao lado no chão uma grande cobra estava jogada. Como sempre, Ellie sempre trazia a própria comida.

Comecei a tarefa então de limpar a carcaça do animal, removendo sua pele, órgãos e glândulas. Um processo monótono e que despendeu gasto de um pouco de nosso estoque de água, mas que era necessário. Nós poderíamos comer um pouco mais hoje, sim? Mas foi durante esta atividade tão comum que eu senti uma vertigem e então, meus olhos viam coisas que certamente não estavam diante de mim, coisas que certamente não eram normais. Animais em fúria, atacando a tudo e a todos, dos mais selvagens aos mais domésticos, todos descontrolados... Que diabos fora aquilo?

Deixei a faca de caça cair no chão, chamando a atenção de Ellie quando voltei a mim mesma. Inspirei profundamente o ar frio da noite que se misturava com a aura de ar quente da pequena fogueira diante de mim. Que diabos...? Uma visão... Uma visão tão estranha em um momento tão aleatório. Se eu estava vendo aquilo era porque alguém queria que eu visse, afinal, eu jamais tive nenhum talento para as profecias, diferentemente de meus irmãos.  Sinto alguma coisa se inquietando em minha mente. Há meses eu vagava solitária por florestas e montanhas, pouco visitando cidades. Há quanto tempo não via minhas companheiras, e há quantos anos não pisava no Acampamento? Julia, Nicole, Lhokita... A saudade ameaça me esmagar como um buraco negro dentro de meu peito. Fecho os olhos e inspiro ainda mais profundamente por  alguns longos segundos. Calma. Firmeza, Zoe. Passa por minha mente flashbacks de criaturas que estavam agindo tão estranhamente, tão violentamente na floresta... Como o cervo. Aquele maldito cervo...

Levantei-me de um salto, fazendo Elie assustar-se.

- É isso, Ellie – falo – vamos descobrir que porra está se passando.

Na visão os gorilas estavam atacando um letreiro... Um letreiro em que consegui ler o nome Detroid. Então era para lá que eu iria.

Reúno minhas coisas enquanto repasso mentalmente minha localização atual para então orientar-me pelas estrelas e pontos cardeais para estabelecer minha rota até meu destino. Desmonto meu acampamento, salgo a comida e enrolo-a no couro de um dos animais para que se mantivesse melhor conservada. Guardo todo o resto em minha mochila de caçadora e por fim começo o processo de apagar e enterrar a fogueira, me livrar dos troncos que usei de apoio e remexer a mata ao redor para encobrir a maior parte dos cheiros deixados por mim em minha curta estadia.

Passo a mão pelo bracelete prateado em meu braço. O bracelete de Ártemis, recebido por mim exatos duzentos e quatro anos atrás. Suspiro, triste. Será que eu deveria fazer uma visita ao Acampamento? Serpa que eu poderia ir lá? Seria bem recebida? A maioria dos irmãos que eu conhecia sequer ainda estava viva?

- Vamos, garota.

Afasto estes pensamentos e me ponho em movimento. Sempre atenta às formas, sons e cheiros da noite, orientando-me por todos os sentidos para evitar ser surpreendida por monstros ou animais selvagens, e buscando sempre evitar passar por seus ninhos ou territórios privados para não incomodá-los e manter-me despercebida. Porém caso cruze com algum animal ou espírito da floresta, apenas cumprimento-o amigavelmente e sigo caminho. No caso dos espíritos da floresta como sátiros ou dríades, paro para perguntar se têm visto coisas estranhas relacionadas aos animais e se saberia o que poderia ser isso. Abordo-o cautelosa e respeitosamente, e apresento a mim e a Ellie.


Passivas Importantes:

#2

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Zoe começa a arrumar a comida e os seus pertences e ruma a Detroit sem pestanejar. Enquanto embalava as carnes, ela percebe que sua águia, fiel companheira, parece também estar com algum problema. Não, ela não estava em modo de ataque louco como os animais recentemente abatidos, mas seu olhar era sempre direcionado ao norte. Em uma ou outra ocasião, uma espécie de aura negra parecia querer se desprender do animal.

Por coincidencia ou não, Detroit era uma cidade ao norte. Direção para onde os animais pareciam migrar, mesmo fora de época e ainda, onde toda aquela visão apareceu. A águia, ao ver que estaria seguindo sua mestra naquela direção, parecia satisfeita. Não exatamente animada, era como se algo maior estivesse por ali, a atraindo.

Não demora para que Zoe saia da floresta e encontre uma estrada. No caminho, ela reparou que quase não havia mais animais por ali. A estrada estava deserta, mas mesmo assim, ela seguiu seu caminho. Não demora para que uma.. ferrari? Venha rapidamente do sul, seguindo para o norte. Subitamente o carro começa a desacelerar, à medida que se aproxima de Zoe.

Quando finalmente os dois ficam lado a lado, o vidro do automóvel baixa e um homem loiro e muscoloso, com uma jaqueta de couro preta e óculos escuros e o sorriso mais branco que Zoe vera na vida se manifeste.

- E aí gata?!, está precisando de uma carona?

Por algum motivo, Zoe sabia que aquele não era um homem normal.

#3

Zoe Salvatore

Zoe Salvatore
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Acaricio o gogó de Ellie enquanto caminho para o Norte. Norte... A mesma direção que os animais estavam migrando tão inesperadamente. Será que ela estava também sendo afetada por... Por seja lá o que estava afetando a mente dos animais? Enquanto a olhava, um vulto ou névoa parecia desprender-se de seu corpo, mas toda vez que eu via, já não estava mais lá. Seria coisa de minha cabeça...?

- Você está bem, garota? Está se sentindo ok? - Pergunto-lhe enquanto caminho agora pela estrada calma, tendo como companhia o céu estrelado e o vento frio da noite.

Até que, por fim, um veículo de aproxima e para ao meu lado. Fico surpresa ao ver uma carruagem e mais surpresa ainda quando um sorriso bizarramente branco me ofusca por um momento. Um cara loiro e de óculos escuros aparece, o que era loucura dada a noite fechada. Claro, ele não era um mortal. Não, não era, claro que não... Eu não daria a sorte de um mortal comum parar pra dar carona - mesmo que, claro, eu não fosse aceitar, caso algum o fizesse. Mas aquele homem...

- Eu... Quem és tu?

Tento não parecer grossa, embora já tivesse uma forte suspeita de quem era o cara e a ideia me deixava tão puta quanto reconfortada. Os cabelos loiros e sedosos, o sorriso perfeitamente branco e alinhado... Se fosse ele... Seria muita filha da putagem aparecer agora. Ou talvez não, talvez fosse de fato uma ajuda de bom grado. De qualquer forma eu já sabia que ele era um deus, e... Dificilmente se pode recusar o convite de um.

Se ele disser que é Apolo, eu fecho a cara pra ele assim ò-ó Afinal, onde estavam ele e suas profecias quando eu mais precisei, quando estava prestes a matar um animal cuja morte jogaria minha vida na merda?

- O que quer? Eu sou uma exilada, não deverias estar falando comigo.

Aguardo sua reposta, com dentes trincados e olhos apertados. Estava literalmente dividida entre sacar uma flecha e ameaçá-lo pra que partisse e me deixasse em paz, e largar tudo que tinha no chão e pedir-lhe um abraço de consolo. Eu nunca havia encontrado Apolo em minha vida. Duzentos e vinte anos, e... Nunca tinha ouvido sua voz, uma vez sequer. O mais próximo disso foi vê-lo falando com lady Ártemis de relance ao longe em uma floresta - afinal ela fazia questão de manter-nos tão afastadas dele quanto possível. Mas naquele momento ali estava ele, me olhando com um sorriso radiante e oferecendo uma carona que, eu sabia, iria aceitar cedo ou tarde. Primeiro porque estava solitária há tempos demais e segundo, porque estava curiosa.

Então, se for Apolo, aguardo sua reposta antes de deixar cair os ombros e responder por fim;

- Eu... Eu aceito a carona. Obrigada.

E entro no carro com esta cara: Guri


Agora se não for Apolo, eu falo:

- Vaza.

E sigo andando [Missão Especial] - A Ira Animal e o início de uma redenção || Zoe Salvatore 3523718653

#4

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- Eu não me lembro de ter exilado ninguém, eu acho. Parei de fazer isso quando eu mesmo fui exilado por papai uma vez. Como é que se fala mesmo? Ah é, aqui se faz, aqui se paga. - Responde o homem dando de ombros. Em nenhum momento ele responde se é ou não Apolo, mas a resposta dada deixava isso óbvio, afinal, o deus do sol também havia sido banido do olimpo em um passado não tão distante, sendo forçado a viver como um mortal e passando por perrengues e provações que certamente nenhum outro deus poderia imaginar.

Zoe então sobe no veículo, curiosa e um tanto animada por ver aquela figura pessoalmente pela primeira vez.

- O negócio é o seguinte, a sua patroa está puta, mas não exatamente com você, e sim com o que você fez. Você matou o primeiro animal que estava com esses... sintomas - Diz ele olhando pra águia - O chamariz pra uma coisa maior que está perto de acontecer, e pode não parecer, mas ela fica bem temperamental quando pegam as presas dela.

O veículo se move numa velocidade sobrenatural e a viagem que deveria durar em torno de duas horas acaba em poucos minutos. Logo Zoe vê a placa de "boas vindas a Detroit", e um cenário não tão acolhedor como o que a placa diz. Isso porque a cidade, que outrora era um enorme polo industrial, estava falida e hoje era um redoma de pobreza, criminalidade e em alguns pontos, ruínas.

- Bom, acho que a carona acaba por aqui. Preciso ir pro hospital da cidade. Eu faço uns plantões de vez em quando em cidades como essa. Você deu sorte de cruzar meu caminho. Até a próxima!

Quando Zoe desce do veículo, uma nova visão aparece em sua cabeça. Um enorme monstro com várias cabeças de animais. Uma floresta e chamas crepitando por todo lado. Era estranho. Detroit não tinha áreas de florestamento, uma vez que havia muitas industrias. Era bizarro começar a ter esse tipo de lampejos e visões. Ainda mais quando nada disso parece se encaixar. De qualquer maneira, ela estava no centro da cidade, em um lugar não tão feio como os que ela passou de carro, mas ainda, sem maiores pistas do que fazer exatamente ali.

#5

Zoe Salvatore

Zoe Salvatore
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Aquilo tudo foi atordoante. A viagem com Apolo foi mais breve do que deveria ter sido dada a distância até o destino mas, suponho que tempo e distância são apenas detalhes no trajeto de um deus. O que mais me chocou no entanto foi o que ele disse ser o motivo da ira dos deuses. Fiquei em silêncio sem saber exatamente o que responder ou o que pensar. Talvez aquilo tivesse uma importância que Apolo não estivesse revelando, ou alguma consequência que eu não compreendia, mas me senti triste por ter sido exilada por ter dado um ks caçado a presa "errada". Quando chegamos e Apolo me deixou no meio daquela cidade meio meh eu o respondi pela primeira vez;

- Eh, obrigada. E... Até...

Olho ao redor identificando o lugar onde estava. A cidade parecia... Desolada, talvez. O que teria ocorrido com os animais? Ainda teria algum na imagem, ou teriam todos enlouquecido e se mandado dali?

Farejo testando os odores no ar, buscando pelo traço do cheiro de animais e monstros. Escolho alguma direção promissora e caminho em direção a ela. Se não encontrar nem um odor, sigo pro Norte. Por alguns minutos eu apenas caminho por ali, avaliando o lugar e as pessoas, buscando por sinais daquela loucura que tinha visto em minha visão. Agora eu sequer sabia se ela já tinha ocorrido ou se ainda iria se desenrolar, então busco entender o cenário pelo que eu ver.

Se achar algum animal me aproximo como parecer apropriado a depender da espécie e situação. Tento farejá-lo cuidadosamente para entender seu estado de espírito por seu comportamento e identificar odores estranhos.

#6

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Zoe tem como primeira iniciativa procurar por animais. Ou pelo rastro deles. Aparentemente, não havia cheiro nenhum. O que predominava naquela cidade era ferro e esgoto. As pessoas transitavam pelo centro apressadas, muitos voltando do trabalho e vários outros saindo para curtir a noite. Em cada beco ou esquina havia pedintes e mendigos, e em alguns pontos onde a caçadora passava, o cheiro de esgoto era predominante.

O unico animal ali era Elie, a águia da caçadora. Então o que diabos foi aquela visão? Talvez ela devesse ter perguntado mais coisas a Apolo quando teve oportunidade. De qualquer maneira, era bom saber que o exilio não vinha por parte de todos os deuses, mesmo que o mais inesperado entre eles é quem tenha revelado isso.

A caçadora passa algumas horas perambulando, farejando e comendo aquilo que havia armazenado mais cedo. Nenhuma pista. A noite passava e o sol estava prestes a raiar quando os primeiros animais apareceram. Eram 4 águias. Nenhum sinal de monstros, aparentemente. O único ponto estranho era o fato de estarem em bando, uma vez que águas são extremamente territorialistas. E o mais estranho ainda era para onde estavam indo: Para cima de Elie.

Zoe percebe que os 4 animais começam a dar rasantes contra sua águia, que faz o possível para se esquivar em uma completa batalha desigual no céu. Zoe observava mais dois pontos curiosos: As águias emanavam aquela mesma aura sinistra que ela via em Elie de vez em quando, e a ferocidade dos animais era novamente fora do comum.

#7

Zoe Salvatore

Zoe Salvatore
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Logo percebo que o evento em minha visão deveria já ter acontecido. Teriam mesmo todos os animais da cidade enlouquecido e migrado depois de um acesso violento de ira? Droga, eu tinha de ter estado ali quando aconteceu... De estar presente para tentar identificar o que poderia ter ocorrido.

Fui dispersa de meus pensamentos quando vi as águias cruzando o céu. Águias... Em bando? Algo estava errado, claro, mas eu não pude prever o quanto. Quando as quatro aves desceram em rasantes contínuos contra Ellie, logo meu peito se aperta e minha mão voa em direção a meu arco e à aljava nas costas, mas hesito por um momento lembrando-me do que aconteceu da ultima vez que matei um animal neste estado. Aquela maldita corça... Pobrezinha. Ela tivera uma vida e um fim ainda mais miserável que o meu... Eu sequer podia odiá-la. Mas neste momento, eu odiava aquelas águias com toda a minha força.

Levo os dedos à boca e assobio para Ellie uma das séries de assobios que ela sabia de seu treinamento; o assobio da fuga, indicando para que fizesse manobras evasivas em direção a mim. Então ergo meu arco, inspirando profundamente enquanto me concentro fazendo surgir no arco uma flecha de energia lunar. Faço pontaria por um breve segundo, acompanhando com os olhos os movimentos das cinco águias antes de reajustar a mira e disparar instintivamente num ponto do ar próximo a Elie, de forma que a flecha fosse passar direto por ela e pelas águias, mas antes disso diversas outras Flechas de Luz surgiriam no ar voando junto à primeira em um turbilhão de raios lunares. Como serão apenas ilusórias as flechas passariam pelas águias apenas assustando-as e tirando Ellie de seu raio de visão por um momento, dando-lhe espaço pra chegar até mim.

Se der certo ergo o ombro pra que Elie pouse, e vejo se ela está machucada antes de começar a me mover para longe das águias, sem porém deixar de mantê-las ao alcance das vistas. Queria ver se ainda viriam atrás de Ellie, mesmo ela estando comigo. E se ousarem então perco a paciência e puxo três flechas de prata no arco. Faço pontaria mais uma vez... Mas desta vez, faço pontaria letal, visando atingir três aves ao disparar minhas flechas, empalando-as no ar, e deixando uma última à qual eu assobio pra Elie o comando de Atacar agora. Se fosse apenas uma contra uma, eu duvidava que Elie fosse perder uma batalha. Afinal, que Águia viva poderia se opor a ela, que me acompanhava há 204 anos caçando?

Fico atenta para proteger Elie. E se tudo ocorrer favoravelmente e ela conseguir capturar a ultima águia eu aguardo que a traga ao chão como faz com os pombos que abate, para que eu possa me aproixmar e ajudá-la a imobilizar a outra ave e perguntar o que está havendo com ela.

Nível 7 - Flechas múltiplas: O campista poderá atirar um numero de flechas equivalente a sua MIRA divido por 100, sempre com um arredondamento para baixo e deixando um numero inteiro. Exemplo: O filho de Apolo tem 576 de Mira, ele poderá atirar 5 flechas por rodada. As flechas DEVEM ser atiradas de uma véz só ou ser disparadas uma em sequência da outra até que termine o numero total de chegas possíveis de ser disparadas, sendo possível realizar somente movimentos simples entre eles (rolar, correr...). Para usar essa habilidade requer que seja ativado Flecha Certeira do nível mais próximo ao do personagem.

Nível 16 - Flecha de luz: A caçadora atira uma dezena de flechas de luz, porém somente a quantidade de flechas que ela pode atirar será verdadeira, sendo o restante ilusório. O inimigo não consegue ver a diferença entre as flechas e somente a caçadora sabe quais são verdadeiras. As flechas apontam diferentes partes de uma vez só, enganando o inimigo e fazendo-o não saber de qual fugir, ou tentar. A caçadora também pode determinar onde cada flecha acertará. O uso dessa habilidade requer 80 pontos de Energia e entrará em espera durante 6 rodadas.  

#8

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Zoe entende que a calamidade teria acontecido na cidade, mas na verdade, ainda estava tudo normal, tanto que as pessoas estavam transitando normalmente naquela hora. (é doida, é?)

O que ela não esperava, entretanto, era que Elie não lhe daria ouvidos e lutaria sozinha contra o bando de 4 águias no céu. Aos poucos, ela percebe que seu animal está começando a emanar aquela mesma aura de fúria. Talvez instigada não só pelo acontecimento que deixou os animais malucos, mas agora, pela influencia de 4 adversários simultaneos. Como o bando lutava sempre próximo a Elie, era impossível Zoe ter uma pontaria perfeita, pois tosdos os alvos, além de móveis, eram bem ágeis, pois seus instintos selvagens estavam no que poderia se chamar de ápice.

Restou à semideusa que estava com o arco em mãos observar a batalha. Ela até atirou algumas flechas lunares na tentativa de fazer um chamariz, mas isso pareceu deixar todas elas ainda mais irritadiças. No meio de todos aqueles prédios e construções, as aves se moviam e era dificil para a caçadora acompanhar seus movimentos, pois ela tinha que correr pelos becos e docas da cidade enquanto a aura sombria ficava cada vez mais forte em Elie, como uma doença contagiosa.

Não demora para que a caçadora perca o contato com sua ave e ela parta com as outras quatro rumo ao norte.

Mas aquilo não era o pior.

Zoe estava perto de um prédio quando sua audição aguçada ouviu o guinchar de... ratos? Eles vinham do subsolo, mais especificamente, dos esgotos abaixo da cidade. Nesse momento, os sentidos da caçadora alertam-lhe do perigo. Um numero imenso de animais sai de um bueiro. Todos ferozes e com os olhos avermelhados e aura sombria. E eles estavam indo para todos os lados. Saindo de vários bueiros, eles começaram a atacar pessoas, entrar por debaixo das roupas de mortais e até morde-los.

Animais domésticos de dentro dos prédios residenciais também se rebelavam com seus tutores e o som de vidros quebrando, latidos, miados, piadas e grunhidos começava a se misturar com os gritos de pânico dos mortais. O caos estava começando ali. Restava saber como a caçadora iria reagir a isso.

#9

Zoe Salvatore

Zoe Salvatore
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Quando perdi Ellie senti como se eu fosse uma águia também... Uma águia cujas asas foram cortadas em pleno voo, e agora meus órgãos reviravam com a sensação de queda livre e dor.

Inflo o peito. Respiro profundamente... Mais uma dentre um milhão de outras inspirações ao longo de minha vida. Eu já havia perdido muitas coisas, em muitos momentos. De diversos tipos e valores... Mas ver Ellie se afastando descontrolada no céu provavelmente foi a maior. Ela estivera comigo desde o início daquela aventura, desde que recebi minha adaga de prata e aprendi a atirar de verdade como uma caçadora. E agora, eu era só uma águia sem asas morta no chão.

Segui pelas ruas em direção ao Norte. Impassiva, com os sentidos dormentes em uma calmaria fria. Norte. Se era para lá que todos estavam indo, era para onde eu iria pois sim. Fosse o que fosse, o que quer que estivesse me esperando lá, levaria flecha na cabeça até o caminho até minha águia e sua sanidade estar livre.

Então o caos começou na cidade. Aparentemente tinha animais por ali e meu faro só tá com defeito, eu só não os tinha notado. Vejo a situação se desenrolar enquanto ratos irrompem dos bueiros e animais domésticos de dentro das casas, atacando as pessoas a torto e a direito. Estava acontecendo, então! A visão maldita estava acontecendo agora!

Sequer faço menção de invocar o arco. Seri inútil. Ao invés disso me concentro me envolver com a Névoa, visando afetar os mortais e os animais que se aproximassem ou olhassem para mim com a ideia de “não é uma pessoa, é um objeto”, para que passassem direto por mim como passariam por uma lata de lixo ou poste. Então me ponho em movimento, concentrando-me em Focar a Atenção nos arredores para evitar ser atacada de supetão ou esbarrar em alguém, enquanto rumo pela cidade tentando sentir algum cheiro ou presença diferente. Sentia que estava deixando algo passar, perdendo alguma pista. Os animais estavam loucos, tomados por um impulso violento... O brilho vermelho em seus olhos e a aura negra em volta deles eram de causar arrepios... O que estava se apossando da mente das criaturas? Que forças estariam em movimento para causar isso? Enquanto me movo mantenho a mente dividida entre as tarefas de pensar, evitar encontrão em animais e pessoas e manter a camada de névoa ao meu redor. Também experimento se consigo entender algo do que as criaturas falam ou sentem.

E se estavam assim, seria a aura de um deus? Estaria por ali alguma criatura causando este comportamento nos animais, levando a este surto, ou alguém o tinha causado remotamente? Tudo o que consigo pensar em fazer é observar os animais em busca de pistas e mover-me pela cidade em busca de algo, e se não encontrar nada subo em algum prédio da maneira mais rápida possível para tentar ver tudo de cima, especialmente o Norte.

Habilidades usadas/importantes:

#10

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