Depois de colocar uma roupa digna, um banho e de escovar os dentes, saí do chalé para aquele dia ameno. Olho meio decepcionado para o dia nublado, mas dou de ombros. Há um tempo os dias estavam assim; nublados e meio sem graça, e eu começava a sentir falta de tomar um sol deitado em cima do chalé 13.

Por fim cheguei à casa grande e parei à porta pra terminar de queimar meu cigarrinho matinal. Quando terminei apaguei a bituca no chão de madeira e enfiei-a na sombra pra jogar no lixo depois. Então entrei e cumprimentei o centauro com um aceno de cabeça e sentei-me à mesa pra ver o que tinha à disposição; Chá? Café? Biscoitos? Sirvo-me do que parecer mais apetitoso enquanto escuto atentamente o que ele tem a falar, atentando-me ao que parecer mais importante.

Certo. Tudo pareci importante. Uma entrada para o lendário Labirinto bem ali, no nosso quintal? Há! Isso era interessante, com certeza. O que haveria naquele lugar? Que criaturas, ruínas e tesouros esconderia? Eu pouco sabia sobre o Labirinto, mas assim como a maioria do semideuses estava envolvido por seu mistério, num misto de medo e admiração pelo caos de sua existência.

Aceno pra Quíron mais uma vez e então me levanto. Se houver cookies na mesa eu passo a mão sobre eles, de forma que minha sombra deslize pelos biscoitos e os engula. Então saio como se nada tivesse acontecido.

Penso em acender outro cigarro mas um ronco no estômago me faz desistir. Rumo em direção ao Refeitório odne sirvo-me de um café da manhã rico em café, cookies e torradas, e guardo umas frutas, torradas, pães e uns grãos de granola em minha sombra, além de uma garrafa de café e tudo o mais que puder ser útil para a viagem, como água e carne seca.

Por fim me levanto e rumo para as forjas. Todos os meus equipamentos já estavam comigo, mas eu queria algo a mais. E só Roran poderia me prover disso. Então rumo para lá e explico-lhe com mímicas que estou indo a uma missão e quero uma arma de média distância, pois os meus shuriken de sombras não estavam dando conta do recado. Vejo o que ele tem pra mim e prometo pagá-lo mais tarde

[Hab. Única]Nível 10 - Saco de Sombras: O garoto sabe há um bom tempo como entrar em uma sombra e sair em outra, algo comum aos filhos de Hades, mas aprendeu então a enfiar as coisas na sombra... E deixá-las lá. Isso permite que o filho de Hades guarde equipamentos dentro de sua própria sombra. Será como se ele começasse um Passeio nas Sombras e não o terminasse, deixando seus equipamentos no limbo da própria sombra. Equipamentos grandes (armas grandes como lanças, armaduras, escudos etc) levam uma rodada para saírem - ele começa em uma mas só pode usar na outra. Até 200 WIS pode guardar no máximo espadas. Até 400, pode por escudos e lanças. Acima de 400, poderia guardar até uma armadura.

Equipamentos:

Após afanar alguns cookies da mesa do centauro, o pivete sai pra pegar mais comida do refeitório e ir as compras. Ele parecia estar levando a sério a sua missão devido aos preparativos de última hora.

Vou abrir uma exceção que geralmente não abro, mas como você ainda ta no acampamento tudo bem. Resolve esse bo ai dos shurikens com quantos posts forem necessários, se quiser postar com o Roran entregando tbm pra mim tanto faz.

Chegando nas forjas sinto o característico cheiro abafado de fumaça, carvão, metal e suor. Entro sentindo-me engolfado pelo calor e caminho até as mesas mais atrás, silencioso e furtivo como um fantasma, sem alertar nenhum dos demais filhos de Hefesto que não Roran.

Cumprimento o ferreiro com uma cutucada em suas costelas. Então puxo minhas shuriken das sombras e mostro pra ele e faço um símbolo de "Mais" com as mãos, esperando que ele entenda que quero outras melhores. Se preciso procuro papel e caneta em sua mesa pra escrever como crianças brincando de "MSN" no colégio.

Como se tivesse sido avisado pela própria noite de que eu tinha algo preparado, Shouto brota do escuro da forja e me assusta com uma cutucada. Olho feio para o mudo e tento cutucá-lo de volta antes que ele fuja, e então vejo ele acenando pro shuriken e fazendo sinais insatisfeitos.

- O que, tá achando ruim!? - Disparo de volta e agarro o shuriken de sua mão com a minha, avaliando-o. Sinto um calafrio com o toque gélido do estige, e jogo de volta pra ele com desleixo - Você deu sorte, chega mais.

Vou até minha mesa onde pego a caixinha de madeira com shuriken novinhas de Bradium. Euainda pretendia trabalhar nelas, adicionando alguns elementos ou refinando-as com dentes de cão infernal, mas isso poderia ficar para a próxima leva. Por enquanto, eu permitiria que um profissional as testasse e me desse um feedback.

Explico a Shouto sobre as Shuriken e como funcionavam e então lhe entrego a caixa.

- Você me deve agora um total de dezoito mil e quinhentos dracmas. Até mais, Shouto!

Ouço atentamente as explicações do ferreiro e fico admirado com os efeitos daquele item aparentemente tão simples. Com isso eu aumentava ligeiramente meu poderio de médio alcance e poderia lutar mais seguramente contra inimigos variados.

Agradeço Roran com uma mesura profunda e puxo três cookies de minha sombra, deixando-os na mesa e esperando que pudessem apaziguar minha dívida com o ferreiro.

Depois disso eu me viro e caminho forja a fora, rumando em direção à floresta enquanto pesco um cigarro na sombra do bolso e acendo-o com o isqueiro. Prendo o cigarro entre os lábios e ergo as mãos unindo-as em concha e da sombra dentro delas faço emergir um corvo, e envio-o voando pela floresta desbravando o caminho em direção ao conhecido Punho de Zeus. Assim eu saberia se algum monstro ou coisa assim me esperava, e ainda poderia ver se a área em volta da tal entrada do labirinto estava segura, se algum monstro estava saindo de lá ou nas redondezas.

Assim sigo em direção ao Punho de Zeus e se chegar lá em segurança começo a procurar pela entrada entre as rochas, buscando alguma coisa como... Uma maçaneta? Uma marca na parede? Se fosse ativada por reconhecimento por voz, seria muita sacanagem. Como não tinha ideia do que esperar da entrada da maior e mais confusa estrutura do mundo antigo, eu apenas busco por alguma pista entre o amontoado de rochas que mais parecia uma pilha de coco do que o punho de um deus.

[Hab. Única]Nível 6 - Chamado da Noite: O semideus já sabe dar vida a formas de sombra iguais a ele, e com alguma prática conseguiu dar falsa vida também a corvos feitos de sua própria sombra, os quais possuem as mesmas propriedades de seus Fantasmas [Intangíveis, podem falar e duram 3 rodadas de Dia, tempo indeterminado à Noite]. O número máximo de corvos será igual a [WIS/20], e ao usar sua Umbracinese [+10 energia] pode torna-los sólidos [10 Energia pra CADA corvo solidificado, pra poderem pegar coisas, bicar olhos, etc]. Consome entre 10 e 100 de energia a depender da quantidade de corvos invocada.

Observo aquele lugar com desagrado. Eu adoraria ter algum perfume dentro de minha sombra para borrifar ali, mas não tinha absolutamente nada. Suspiro longamente, conformando-me com meu terrível destino, então ergo o braço esquerdo fazendo com que as bandagens enroladas nele assumissem sua verdadeira forma de uma katar. Ergo-a e golpeio contra a rocha ao mesmo tempo que ativo o mecanismo de disparo, fincando-a na rocha e soltando a lamina da braçadeira. Então eu salto, me pendurando pelo fio de oricalco que une a braçadeira à lâmina, e desço ajustando a queda com chutinhos nas paredes até alcançar o fundo.

Quando chegar ao fundo eu faço um movimento mais brusco com o punho, puxando com força o fio para que a lâmina solte da rocha e se prenda de volta à braçadeira.

Fico atento aos arredores, pronto para tentar desviar de qualquer coisa... Inclusive de um ogro peidão, se houver algum. No mais, apenas tento me localizar naquela escuridão incomum e venenosa.

Olho para tudo de olhos bem abertos. Não havia muito para ver além de um corredor que parecia seguir infinitamente, mas eu não queria perder detalhe algum. Cada marca na parede era digna de nota, cada objeto no chão  de uma revisão. Não demorou para que eu compreendesse o que deveria esperar encontrar ali em baixo: qualquer coisa. Literalmente. Se este labirinto era uma criatura viva como diziam as lendas, eu tinha certeza de que estava chapada de LSD.

Aquele brilho verde nas paredes e na névoa no chão me incomodavam a cada passo. Parecia algo que eu deveria notar, algo que eu deveria ficar atento, eu só não sabia o motivo... Entendia um total de zero coisas sobre qualquer tipo de magia além das magias de sombra que conhecia. Fora isso, tudo era um mistério para mim, e me senti burro e ignorante ao perceber que estava exposto ao maior perigo de todos ali em baixo: o desconhecido.

Quando os zumbis apareceram, me lembrei do outro cadáver lá atrás. Estes aqui estavam mais conservados e... Falantes. Nossa. Novamente me sinto ignorante... Mortos vivos. Deveriam ser um território conhecido para mim mas, até então... Eram um mistério. Diferentemente de Legit, eu jamais havia conseguido invocar sequer um osso de galinha, quem dirás um esqueleto.

Recuo rapidamente diante dos ataques dos zumbis, então. Movo-me em zigue-zague com saltos para trás para ganhar espaço enquanto fugo do alcance de seus ataques, sacando minha adaga de ferro estígio com a mão direita e então invocando duas shuriken de Bradium na esquerda, saídos diretamente de minha sombra. Aproveito-me que estão desarmados e, se tentarem me atacar assim eu rapidamente brando a adaga para tentar mutilá-los e, ganhando espaço com mais um salto para trás, eu lanço minhas shuriken no ar, fazendo-as se dividirem em 10 e chover sobre eles.

No mais, eu recuo da melhor forma possível, evitando ataques e bloqueando os que não forem ser possíveis de esquivar. Se preciso uso as braçadeiras para me defender de suas garras. Enquanto duelo com eles tento usar de meu radar tartárico para"scanear" suas auras, tentando entender a vida e a morte que há dentro deles.

Nível 8 – Ataque Múltiplo: Para um assassínio mais rápido e eficiente, o corvus pode realizar mais de um ataque por rodada, a depender de seu nível de Perícia Leve. | Pode realizar um ataque extra por rodada para cada nível de Perícia Leve.

[Hab. Única]Nível 4 - Punho Firme: O guri tem uma afinidade por armas de arremesso e por correntes/chicotes, seus principais recursos de batalha. Ao utilizá-las treina para conseguir, com movimentos preciso de punho, girar as correntes pra alterar e controlar seu trajeto no ar, ou ainda curvar o trajeto de seus arremessos de shuriken. No nível Inicial pode apenas mirar um pouco melhor com estas armas, mas no intermediário já pode usar correntes pra se enrolar nas coisas ou mudar seu trajeto com balanços do punho, e o mesmo com shuriken, fazendo leves curvas. No avançado aprimora sua habilidade para conseguir fazer isso com precisão. [Funciona apenas com armas de estígio. Se dependerem apenas da pericia Leve, será considerado um nível a menos no efeito da habilidade]

[Hab. Única]Nível 10 - Saco de Sombras: O garoto sabe há um bom tempo como entrar em uma sombra e sair em outra, algo comum aos filhos de Hades, mas aprendeu então a enfiar as coisas na sombra... E deixá-las lá. Isso permite que o filho de Hades guarde equipamentos dentro de sua própria sombra. Será como se ele começasse um Passeio nas Sombras e não o terminasse, deixando seus equipamentos no limbo da própria sombra. Equipamentos grandes (armas grandes como lanças, armaduras, escudos etc) levam uma rodada para saírem - ele começa em uma mas só pode usar na outra. Até 200 WIS pode guardar no máximo espadas. Até 400, pode por escudos e lanças. Acima de 400, poderia guardar até uma armadura.

- Shuriken Fantasma [Bradium][+25% Ressitência][Comum]{x10}[-11-] - Um shuriken que, quando arremessado, se multiplica em 5 no ar. É feito de Bradium, e os danos causados por ele não serão regenerados de forma passiva, podendo causar efeito de sangramento até que o alvo use um item ou habilidade de cura. Uma vez usado o shuriken multiplicado só poderá ser utilizado de novo se for recolhido pelo usuário | Requer Perícia Avançada para ser utilizado | Reduz em 7% a Precisão do usuário por cada nível de Perícia abaixo do Indicado.

Habilidades Passivas: