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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Legit praguejou e xingou quando queimou o braço pela quinta vez. A décima bolha se formou em seu antebraço quando um respingo de lava passou perto demais de sua pele, inflamando-a com aquele calor infernal. Legit estava, inclusive, lavando os pratos do Acampamento, uma tarefa que a cada semana era passada a um chalé por vez. Estava calçando grossas luvas de couro de telquine nas mãos para não queimá-las, mas vez ou outra a lava borbulhava espalhando respingos escarlates ao redor. Ao seu lado, Shouto tentava esconder as lágrimas nos olhos, e Legit não sabia se eram de dor das queimaduras nas mãos ou de raiva por ter de fazer aquele trabalho. Conhecendo o irmão, provavelmente a segunda opção.

As harpias andavam de um lado para o outro vigiando a limpeza. Espíritos do vento invisíveis passavam carregando os pratos limpos para serem guardados, e aos poucos as pilhas de talheres sujos foram diminuindo até que faltava apenas uma dúzia de pratos.

- … mas eu soube que ocorreu de novo, em Roma! Argh, tinha de ser! Naquele lugar nojento! Você jamais ouviria falar de gente assim na Grécia. Jamais teríamos aceitado esta invasão, esta profanação em nossas terras! Mas os Romanos? Há! Eles adoram trair suas raízes! Adoram aderir às modas. Nojentos, eu digo!

As harpias conversavam aos sussurros, mas não eram nada discretas. Suas vozes estridentes chegavam a Legit com facilidade, e mesmo que não quisesse o garoto ouvia cada palavra da fofoca quentíssima das "aves".

- É, e eu digo mais… Minha prima de Ottawadisse que já viu um por lá, também! Pode imaginar? Aqui do lado!Ela achou que era uma de nós… Viu o brilho das asas e pensou: Nossa, que shampoo ela usa???? Mas quando foi perguntar, há! Adivinha? Não era uma harpia! Era uma mulher! Uma mulher com asas enormes! Onde já se viu? Ela achou que se tratava da Guarda de Zeus, mas não era Bia… Ela mal teve tempo de correr antes de ser atacada. Até hoje não conseguiu se recuperar totalmente. É muita ousadia… Invadir nosso território, infectar os mortais com essas idéias tolas de salvação… Salvação de que, deles mesmos!? não há nada demais nesse tal de De-

- Shhhh!!! Fale baixo, sua galinha velha! Quer morrer? Se nos escutarem… Quem sabe quem pode nos ouvir?[/i]


As harpias se agitaram e olharam de soslaio para Legit, que abaixou a cabeça de volta pros pratos em tempo de ver uma bolha estourar e respingar em seu braço outra vez, fazendo-o saltar de dor e susto.

Quando a tarefa finalmente terminou ele e seus irmãos saíram para a noite fria. Já deviam ser umas dez da noite, e nenhum campista estava à vista. Certamente já estavam em seus chalés, aninhados em suas camas, prontos para descansar e aproveitar do frescor da noite para preencher as forças gastas durante o dia. Mas diferentemente da maioria, o filho de Hades estava cheio de energia e disposição, e dormir não era uma opção naquele momento. O som do isqueiro denunciou que Shouto estava acendendo o tão esperado cigarrinho da noite, parecendo satisfeito apesar dos braços cheios de bolhas. Legit contou ao menos o dobro de feridas no braço do irmão, e não pode deixar de rir de sua lerdeza. Shouto olhou torto pra ele, mas um sorriso também enfeitava o canto de sua boca. O garoto deu de ombros e se mandou caminhando em direção aos fundos da cozinha, onde Legit tinha certeza de que ele aplicaria sua vingança nas Harpias roubando toda a comida que conseguisse (provavelmente bananas, café e torradas, o que parecia ser a única coisa que o guri comia).

Sozinho, Legito encarou o céu noturno e estrelado. O frio do inverno havia passado e aos poucos o calor da primavera preenchia os dias no Acampamento. O cheiro dos morangos na plantação chegavam até ele com o aroma agradável da fertilidade, e o som do mar ao longe ressoava pelos campos silenciosos. Tudo parecia em paz. Parecia. Este o problema. O garoto sabia, de alguma forma, que algo estava acontecendo, ou pra acontecer. Depois de anos, ele já tinha adquirido este instinto, este sexto sentido para problemas. Depois de ouvir a conversa das Harpias então, só estava mais certo de que estes dias de paz estavam contados, ao menos para alguns deles. Ao menos por aqueles que fossem escolhidos pelo destino para participar da próxima trama dos deuses.

Quase que ouvindo seus pensamentos, ou quase que como um desafio, algo brilhou na floresta. Uma luz bruxuleante e amarelada em meio às árvores. O garoto a encarou por um momento, antes de decidir ir em sua direção. Shouto já não estava mais à vista, e os outros filhos de Hades já haviam se dispersado pela noite como era comum então, solitariamente, silenciosamente, Legit caminhou em direção à luz.


Assim que adentrou os bosques, percebeu que deveria dar meia volta e voltar pro chalé. Mas não o fez. Como um gato disposto a morrer para saciar sua curiosidade, passo a passo Legit adentrou a floresta em direção à luz verde e sobrenatural. Ele sabia que algo de errado havia ali, pois a luz parecia contornar as árvores e ir mais longe do que deveria naquela floresta densa e escura. A sombra e os troncos das árvores deveriam extinguir qualquer luz em dez metros, mas ele caminhou vinte, trinta, cinquenta metros sem encontrar sua fonte. Era como se a luz quisesse ser vista, quisesse ser encontrada… como um farol, ou um chamariz. E assim era.


- Só… Um? Tá de sacanagem comigo? Só um moleque desnutrido, é isso?

Um homem estava sentado em um tronco de frente para uma fogueira. O brilho amarelado que se espalhava pela floresta vinha do reflexo das chamas em suas asas douradas, que pareciam tornar a luz dez vezes mais forte. Legit ficou quase ofendido, já que apesar de bem definido, ele não era exatamente um homem grande. Parecia jovem, não muito mais velho do que ele, mas seu olhar manteve o garoto no lugar da mesma forma que correntes o teriam mantido. Quem era aquele cara? Que ousadia, o atrair até ali só para falar aquilo… Muita ousadia. Inconscientemente Legit inflou o peito e ajeitou a postura, tentando parecer maior ou ao menos mais respeitável, mas isso pareceu não impressionar o cara, que continuou cutucando as brasas para aumentar o fogo, e ele utilizava as próprias mãos para isso. Um javali inteiro estava pendurado em um galho, assando lentamente em cima das chamas.

Eu também consigo caçar um javali desses. pensou Legit, sem saber exatamente o porque. E também consigo brilhar assim, se quiser! Eu acho….

Se alguma forma, o homem o irritava. E emanava uma aura pesada, densa, radiante que não deixava dúvida alguma de que era um deus. O homem arrancou uma perna do javali sem dificuldades e olhou-a criticamente antes de arrancar um pedaço suculento em uma mordida enorme. Ele mastigou olhando para Legit, que sem pensar se aproximou e arrancou outra perna e começou a comer. De repente, o encontro aleatório havia se tornado uma competição para ver quem devoraria sua perna primeiro. E o homem parecia em vantagem.

#1

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Se tinha uma coisa que eu odeio, essa coisa é mexer com coisas muito quentes e arriscar ficar com queimaduras. Entre cortes, hematomas e até mesmo ossos quebrados, eu garanto que a pior sensação é a de uma queimadura independente do grau, afinal, são poucos os que conseguem suportar o fogo em uma batalha, eu mesmo garanto que não conseguiria continuar no subsolo se um dos golens tivesse me atingido em minha última missão.

Inicialmente me preocupo apenas em não ser queimado, deixando as conversas das hápias de lado, mas assim que elas começam a falar sobre Roma, minha atenção sobre o que elas estavam conversando aumenta, o que acaba causando novas queimaduras, algo que me irrita bastante. Primeiro absorvo o que elas estão falando sobre para depois tentar ligar os pontinhos.

Assim que terminamos o trabalho, saio para tomar um ar, reflito sobre o que elas falaram e começo a ligar os pontos junto da minha sombra.

— Hummm, Roma... trair suas raizes... invasão... Antigamente houve uma invasão em Roma... trair suas raízes... um ser com Asas que não é uma hárpia... Deus... — Vou soltando palavras marcantes para mim enquanto penso — Acho que eles estão falando sobre o Deus dos cristãos, não faz sentido?

Espero a resposta da minha sombra e sigo andando e pensando sobre, não sei o motivo, mas estava interessado naquilo. Enquanto ando, encontro Shouto fumando e planejando sua vingança sobre as hárpias, dou algumas risadas dele e com ele e sigo, pensando em nossas missões juntos. Nossa sinergia era similar a minha com o Martin, porém ao invés de cobrir os meus erros nos combates, ele ampliava minhas qualidades, era melhor em certas situações, porém não em todas.

Após andar bastante, avisto uma luz na floresta e claramente vou em sua direção como qualquer semideus ou personagem em filme de terror faria. Durante o caminho eu me mantenho atento à enroscadas, pronto para testar minha nova lâmina, porém deixo a tensão de lado assim que vejo o Homem. Pela sua aura eu até poderia dizer que era Apolo, mas o deus não possuía asas, então eu provavelmente não conhecia esse homem.

- Só… Um? Tá de sacanagem comigo? Só um moleque desnutrido, é isso?

Me sentindo bem ofendido, melhoro minha postura, sento perto dele e pego uma perna do Javali, queria mostra-lo que poderia fazer melhor o que ele faz, então naturalmente iniciamos uma competição para ver quem come mais rápido. Vendo que estou perdendo, começo a tentar engolir os pedaços quase que sem mastigar, o que me ferra bastante. Por um momento penso "Por que estou fazendo isso? Eu normalmente não agiria assim", mas percebendo que ainda estou atrás dele, penso "dane-se" e continuo comendo. Perdendo ou ganhando, eu falo

Não me sinto confortável em comer com alguém que nem sei o nome. Quem é você? Não vai me dizer que você é um anjo hahaha.

#2

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Entre uma bocada e outra Legit e o deus alado se encaram. A refeição inesperada desde forçadamente pela garganta do semideus que, por algumas bocadas, perde a "corrida" e é obrigado a encarar o sorriso sarcástico e vitorioso do seu rival. O homem espera alguns segundos ate que legit termina de comer e então joga o osso do pernil no meio dos matos, onde certamente algum animal selvagem faria a festa mais tarde.

Quando termina de engolir a ultima bocada, sentindo-se empanturrado, Legit volta a fitar o homem. Se viu obrigado a inspirar algumas vezes, tentando recuperar o fôlego após o exercício alimentício (?), mas logo se recompõe e abre o bico.

- Não me sinto confortável em comer com alguém que nem sei o nome. Quem é você? Não vai me dizer que você é um anjo hahaha.

Assim que falou a ultima palavra, Legit se arrependeu. O homem ergueu os olhos para ele, afiados como os de um falcão.

(Tinha esquecido de por a imagem no outro post):

As chamas da fogueira esmaeceram até quase extinguir-se quando o ar ficou pesado ao redor. Era como se a própria atmosfera tivesse ficado carregada com o sentimento de perigo. Legit encolheu-se no tronco quando o homem levantou à sua frente e uma força invisível o atingiu empurrando-o de costas contra uma árvore cinco metros atrás. O deus caminhou a passos lentos em sua direção, chutando a fogueira e o javali para longe, e de repente ele não parecia mais um garoto magrelo com asas. Tampouco um anjo. De certo, parecia mais um demônio furioso com olhos de ouro congelado.

- Suas palavras, garoto. Escolha-as sabiamente, ou eu vou garantir que nunca mais fale novamente. Eu pareço um anjo para você? Por acaso pareço um homenzinho feliz e bondoso, que toca flauta e abençoa pessoas? Por acaso sente cheiro de mirra ou incenso em mim?

O definitivamente-não-anjo parou com o rosto a alguns centímetros do rosto do guri. Arfando, ainda seguro contra o tronco por uma força invisível e inviolável, Legit sentiu o cheiro do homem. Um cheiro que ele conheci mais do que bem, afinal, era o mesmo que se desprendia dele em certos dias. O cheiro de guerra e morte. O cheiro de sangue.

- Eu sou Zelo. Eu até entendo que a maioria de vocês não me conheça, mas chamar-me de anjo, especialmente na situação em que estamos, é muito azar ou muita ousadia. Então, me diga. Você é ousado ou azarado?

#3

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
A situação mudou de uma hora para outra com uma única pergunta irônica. Não acreditava que poderia ter que "lutar" com um possível deus menor por causa de uma única comparação. Fui atingido duas vezes sem sequer ver seus movimentos, se é que ele fez algum, tenho que me colocar em meu lugar e demonstrar respeito à ele.

— Sinceramente, eu me chamaria de azarado por estar mal informado em uma conversa sobre algo tão importante. — Digo, me mantendo firme, olhando nos olhos dele. — Não acha melhor me explicar sobre a situação atual ao invés de me atacar?

Estava um tanto |Castellan| com as harpias por terem fofocado tudo errado entre elas, contudo, me vejo ciente de que fui eu quem errou ao não buscar mais informações. Estava torcendo para que a situação não escale até uma briga em que eu provavelmente perderia. Por um momento me recordo de minha "batalha" contra Bees, um deus menor egípcio, me lembro do massacre que aquilo foi e penso que mesmo estando mais forte, não sei se seria capaz de enfrentá-lo nem se estivesse com aquele grupo vivo. De fato, eu com certeza não devo irrita-lo.

— A minha intenção não foi te irritar nem nada, apenas escutei uma conversa por cima e assim que te vi, pensei que era o a pessoa que estavam falando.

Se ele por algum motivo continuar agindo de forma agressiva, eu tento recuar e desviar do que eu ver ou sentir.



Nível 10 – Estrategista Veterano: Agora você já tem certa experiência e consegue entender e planejar estratégias mais complexas.

#4

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O deus furioso encara Legit por alguns segundos enquanto parecia decidir se seu azar era digno de pena ou de morte. Então deu as costas praguejando em grego antigo e abanando a smãos.

- Malditos espíritos dos ventos. Não conseguem SEGURAR AS MALDITAS BOCAS!

Seu grito ecoou pela floresta e, assim como a luz da fogueira que o guiara até ali, Legit teve certeza de que sua voz alcançou a todos no Acampamento. A força que mantinha Legit no lugar afrouxou mas não se foi. O homem voltou-se para ele.

- E vocês… Ah, inferno! Eu não tenho escolha, tenho!? - Ele perguntou, virando-se para o céu, que neste momento trovejou e deixou despencar uma fina garoa sobre a floresta - Sim, sim. ~suspiro~ Vamos logo com isso.

Ele soltou Legit, por fim. O garoto pode por os pés no chão e respirar livremente enquanto ele enfiava a mão nas penas das asas. Seu braço desaparecia entre a plumagem, vasculhando como se fosse guardasse ali inúmeras coisas. Por fim ele puxou um pergaminho por trás de uma pena em particular e o estendeu a Legit.


Legit pegou o pergaminho e Zelo voltou a caminhar praguejando pela floresta, suas asas douradas fazendo a luz oscilar nas árvores. O pergaminho nas mãos de Legit parecia pesado para o tamanho que tinha. Mas também, parecia feito de puro bronze escuro, com letras de ouro escritas.


Como não tinha nada além disso a fazer, Legit apenas abriu o pergaminho. Dentro, as letras se misturaram até formar uma imagem de linhas multicoloridas. As imagens mostraram a ele o percurso de um mapa, e à media que ele abria o pergaminho, novas áreas iam se mostrando. Era definitivamente um mapa dos EUA, mas o que queria mostrar? Diversos pontos deslizavam pra lá e pra cá. Alguns cinzentos, alguns roxos, outros vermelhos.

Por fim, ele viu, algo brilhando em uma cor diferente. Brilhava em um tom de negro que parecia completamente novo. Perto dele, deslocando-se em sua direção, outro ponto com um tom de branco perolado que Legit jamais tinha visto. O garoto sabia que, fosse o que fosse, era o que deveria buscar. Sondou o mapa e conseguiu localizar de onde se tratava: Boston, ao Norte do Acampamento.

- Você, garoto. Parece que foi mesmo o único a vir. Que seja… Se acham que é o suficiente apostar nisso, que seja! Você deve ir, descobrir do que se trata, e reportar. Tome, leve isto com você - ele balançou a asa e uma pena flutuou até legit, que a agarrou. Era leve e macia - há uma força impedindo que consigamos nos manifestar ou enxergar através do lugar. Hefesto forjou este mapa a pedido de Zeus, e eles conseguem ver através da presença destas criaturas nos arredores. Siga para lá e descubra do que se trata, e por fim reporte à pena. Eu poderei ouví-lo, a qualquer distância. Evite ser descoberto, e evite morrer também… Se conseguir. Pode fazer isto? Devo avisá=lo que estas coisas não são quaisquer criaturas que já tenha conhecido. Até mesmo nós ainda não temos certeza do que são.

#5

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Assim que a força me solta, me alongo um pouco e respiro. Vejo ele praguejando e me sinto levemente aliviado, assumindo que ele decidiu me poupar dessa vez. Quando ele vasculha suas asas e tira um pergaminho, eu penso "Caramba, essa asa é grande mesmo, o que mais ele guarda ali?"termino o pensamento fazendo uma pequena piada/indagação para a minha sombra.

Me mantenho quieto quando ele me entrega o pergaminho, abro e o observo, me impressionando um pouco com o mapa mágico sendo formado. A primeira coisa que eu me pergunto é o que cada ponto significa, já a segunda seria
o que os dois pontos mais destacados significam. Como o negro está perto de mim, e se aproximando, eu inicialmente assumo que seria o Zelo, mas ainda mantenho minhas.

Enquanto penso, vejo que Zelo volta a falar comigo, me informar, ele me entrega algo que diz ser uma espécie de comunicador. Eu analiso e coloco a pena em meu bolso e balanço minha cabeça, concordando com cada coisa que ele diz, principalmente sobre não morrer.

— Eu garanto que irei voltar, afinal, ainda preciso te vencer nessa competição de comer. — Solto um pequeno sorriso e saio andando.

Sigo até o meu chalé e pego as minhas coisas, meus anéis, minha adaga, minha jaqueta e alguma máscara para me proteger do frio. Caso esteja muito frio, eu considero vestir o traje de andarilho, mas somente se não atrapalhar a minha mobilidade, caso atrapalhe, eu apenas visto outra roupa mais leve. Antes de partir de fato, eu pego a pena para fazer alguns questionamentos.

— Eu sei que o ponto branco é desconhecido e é o que eu devo procurar, mas e o ponto negro? O que cada ponto representa?

Espero ele me responder, e em seguida assopro meu anel, invocando um cão infernal mediano. Monto nele e o peço para ir até Boston, se possível, tento guiá-lo até o local mais próximo do ponto branco, todavia, longe o suficiente para garantir que eu esteja minimamente seguro quando sair da sombra. Assim que chegar lá, começo a investigar o local.



Equipamento levado:

1- Um anel de prata com um formato peculiar. Quando seu usuário assopra sobre ele um zumbido fino e profundo se espalha pelo ar. Um cão infernal de nível mediano será invocado, ou dois de nível baixo. Só pode ser usado à noite, e uma vez por narração. Se oferecer 100 de energia, o filho de Hades poderá usar a habilidade uma vez mais (e apenas uma) fora deste limite.

Obs: o Traje de andarilho só será levado se não atrapalhar meus movimentos

#6

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Legit se retira dizendo que voltaria para um revanche na competição de gula, e Zelo se vira imediatamente para encara-lo, os olhos brilhando. Desta vez, porém, Legi nota que era um olhar de plena aprovação.

O garoto de dirige até seu chalé, reúne seus pertences e por fim se dá por pronto. Ele analiza o mapa mais uma vez, vendo os pontos em Boston. Um estava no centro da cidade (o branco) e o outro (o negro) vinha pela periferia desta como se a rodeasse. Legit olhando agora com mais atenção nota pontos roxos rodeando o ponto Branco. Pontos roxos semelhantes salpicavam a floreta de Long Island aqui e ali, nota Legit, e também vários outros pontos do mapa em volta de onde ele sabia que estava e dos pontos negro e branco. Ali em Long Island ele também viu varios pontos azulados.

Por fim ele fala com a pena. Depois de alguns segundos de silêncio ele ouve a resposta vindo dela; as cerdas vibraram e a voz de Zelo o alcançou junto ao ssobio de vento, levando Legit a crer que o deus alado estava em pleno voo.

- É sério? Você já tá me chamando? Te vira, guri! Eu nem sei o que é isso aí! Só vim entregar a missão! Mas veja que onda...

A voz e o ruído do vento somem e a pena para de vibrar.

Ora, não há muito o que pensar, há? Só vá pra lá de uma vez, resmunga sua sombra, impaciente.
Depois disso o semideus invoca seu companheiro canino infernal. Ele o monta e de dentro da escuridão do próprio chalé o cão viaja pelas sombras.


O clima em Boston estava frio, bem mais do que era comum naquela época do ano. Legit nota de imediato que estava na entrada da cidade, como se de alguma forma o cão tivesse sido limitado a avançar apenas até ali. Ele desmonta, vendo os carros entrando e saindo pela estrada. Prédios, casas, foodtruks e praças se estendiam cidade-adentro, alheios à presença do garoto e seu companheiro em meio à escuridão.


#7

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Suspiro assim que Zelo termina de falar, meio desapontado com o fato de não ter muitas informações sobre o que vou enfrentar, em seguida ouço a minha sombra me apressando e decido ir de uma vez. Primeiro chego lá e depois eu penso em o que fazer.

Ao chegar em Boston, desço do cão e percebo que estou na entrada da cidade e já começo a pensar sobre as razões para não conseguir, talvez apenas os semideuses consigam entrar naquele território. O que quer que seja é tão forte que impede qualquer ser mitológico de se manifestar.

"Estranho, o cão não consegue entrar, talvez eu não consiga nem chamar meus esqueletos" Digo à minha sombra, não muito preocupado com isso. Queria não ter que depender das minhas invocações, afinal, isso somente me faria mais fraco e dependente, depois do treino com os guardas eu desenvolvi um apego às minhas habilidades físicas, por mais básicas que eu sinto que são. Com esse pensamento e também com dó da criatura ao meu lado, abraço o cão e faço carinho em sua cabeça.

— Obrigado por me trazer até aqui, pode voltar para casa, o seu trabalho já está feito.

Após dispensar o cão, vejo o mapa novamente para saber a distância que estou dos dois. A intenção inicial é ir até o ponto preto, mas se o branco estiver mais próximo, decido ir até ele. Caso eu esteja à quilômetros de ambos, uso as minhas sombras como cordas e tento ir me puxando e balançando pelas estruturas, parando para ver o mapa de vez em quando, também corro pelo topo das estruturas para não me desgastar muito. Se eu sentir que eu vou cair, crio uma plataforma embaixo de mim com a minha marca sombria e vou planado até o meu objetivo. Quando chegar perto, faço o caminho final pelo chão, me atentando ao meu radar e ao mapa, indo furtivamente até o ponto que foi mais vantajoso.

Se o meu radar dizer que tem um monstro muito forte no caminho, paro e me oculto, para depois me dirigir até a criatura.



Nível 5 – Passo Oculto: O corpo dos filhos de Hades podem se fundir às sombras, tornando-os parte delas e permitindo que se camuflem, passando despercebido pelas pessoas, seres e semideuses. O poder dessa habilidade é equivalente ao WIS, sendo assim quanto mais forte melhor ele passará despercebido, bem como terão mais agilidade ao se mover pelas sombras. Quando estiver nas sombras ganha 5% do WIS como bônus em AGI.

Passivas Importantes:

Nível 1 – Umbracinese: Os filhos de Hades possuem a habilidade de controlar as sombras de acordo com a sua WIS vezes 1,5. Podem moldá-las ou desgrudá-las das superfícies, usando-as para erguer pequenos objetos até moldar as sombras em objetos sólidos, aprisionar alguns inimigos dentre outros. O uso dessa habilidade consome pelo menos 20 pontos de energia à 100 e podem acrescidos de acordo com a quantidade de elemento controlado, a decisão ficando ao encargo do narrador. Essa habilidade poderá ficar ativa por mais de uma rodada, como por exemplo para fazer uma pequena segurar um objeto, caso isso ocorra o custo por rodada será igual ou semelhante ao custo inicial, tudo definido pelo narrador.

#8

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Legit move-se inicialmente usando as sombras como teias de homem aranha, mas percebe que seria mais cansativo mover-se assim do que com sua sombra em formato de prancha, então segue em estilo surfista prateado para o norte, onde o mapa indicava estar o ponto branco. No meio do caminho sentiu com seu radar tartárico uma força que vinha daquela direção, ao mesmo tempo que a força vital de diversos monstros chegavam até ele.

Ele para para checar o mapa em cima de um telhado. A noite fria se estendia e ameaçava nevar, ao passo que a maioria dos mortais já estava em suas camas protegidos do frio intenso. A aura principal e mais estranha que vinha do Norte parecia quase apagar a aura dos monstros aos seu redor, mas Legit podia dizer por sua intensidade e movimentação que pareciam estar em batalha. Uma das presenças se aproximava rapidamente pelo leste, pertencente a algum monstro.

O filho de Hades estava tão distraído focado em seus sentidos taráricos que mal notou uma presença puramente física atrás de sí. Quando percebeu o deslocamento de ar frio em suas costas Legit imeditamente saltou pra longe, e viu de relance um corpo negro e que parecia ter asas. Saltou para fora do telhado, descendo em direççao ao chão. Ouviu o farfalhar de asas antes de tocar no chão, e no segundo seguinte uma forma negra descia em seu encalço. O guri tentou recuar mas levou um golpe no peito, caindo rolando no chão, mas conseguiu se levantar em seguida. À sua frente uma forma se avoaçava. Legit notou que era um homem. Ao menos, parecia um.

[Missão Especial - Legit Undel] O Que Temem os Deuses? - Pt. 1 742fb14a81e8767693f06241983212eb

Ele olhou para legit com os olhos que pareciam os de uma águia, com fendas verticais afiadas e precisas.

- O que é você? - Perguntou ele com uma voz estranha e aarranhada - Morra.

Neste momento a parede do galpão onde estiveram em cima explodiu com um golpe, e com um urro de fúria um minotauro surgiu rachando a tela de metal com um machado.

O homem alado recuou de um salto, abrindo as asas e planando no ar. O minotauro balançou a cabeça e virou-se para Legit. Tinha cerca de 3,6m de altura, e seu machado tinha o tamanho do guri. O grandalhão ergue a arma para rachar Legit ao meio.



Última edição por Hades em 05/09/22, 01:54 pm, editado 1 vez(es)

#9

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Enquanto flutuo pelo local, percebo que mais uma vez estava entrando em um covil de monstros. Já estava acostumado com isso, ainda mais com o meu radar não funcionar direito. Sei que é algo que não deveria ser rotineiro, mas está melhor que as últimas vezes, em que eu nem sequer sabia a localização dos monstros, pelo menos agora eu sei mais ou menos onde estão. Mesmo já tendo a experiência, não deixo de sentir um pequeno frio na barriga, um medo de me ver cercado por vários inimigos.

"Agora você é mais forte Legit, agora seres pequenos não são uma ameaça para você, você é a escuridão" Digo para mim, querendo me motivar.

Quando paro de planar e decido andar focando no meu sexto sentido, e é aí que sou pego de surpresa por um ser que a princípio não consigo detectar. Por não ter sido pego pelo meu radar, salto para trás temendo que fosse muito forte ou que fosse alguém que não tinha nada a ver com isso, porém mesmo que com minha velocidade eu acabo sendo atingido no peito. Me levanto, tentando evitar a raiva que seu ataque me gerou e o observo.

Asas negras e nenhuma arma ou armadura aparente, ele deve ser forte. Agora entendo porque Zelo ficou |Castellan| ao ser comparado com um anjo, porque se eu fosse comparado ao filho da puta como esse, também ficaria bravo.

- O que é você? - Perguntou ele com uma voz estranha e arranhada - Morra.

O que eu vejo em seguida é um minotauro quebrando a parede do galpão que eu havia entrado. Inicialmente eu fico "Que porra é essa?", mas decido parar para pensar sobre isso depois da batalha. Nem paro para pensar sobre o que há por trás de tudo isso, no momento eu só preciso eliminar a ameaça.

Queria mostrar força e ser efetivo, então invoco logo a melhor arma que já tive em mãos, a Drakon. Era a primeira vez que a utilizava, então não sabia de suas capacidades, apenas sei que era uma arma muito poderosa, tão poderosa que algo me diz que eu poderia ser cortado por ela mesmo à empunhando. Eu sinto todos os pelos de meu corpo arrepiarem e um leve formigamento na minha mão direita, era como se ela estivesse de pouco em pouco consumindo minha energia. Uma arma tão poderosa tem que ter seus efeitos colaterais.

Sinto que deveria passar um tempo treinando somente com e essa espada antes de utiliza-la, mas nada melhor que uma batalha real como treino. Vejo que ele levantou sua arma, logo assumo que ele fará um ataque na vertical. Aproveito a abertura e corro em sua direção, prestando atenção aos seus movimentos para evitar ser cortado ao meio, assim que ele abaixar a sua arma, eu avanço na vertical para evitar o ataque e continuar avançando. quando minha espada tiver alcance, realizo um corte na horizontal com a ponta de minha espada visando cortar o seu estômago e jorrar suas tripas para fora. Enquanto realizo o corte, me atento às suas mãos, para ver se ele iria tentar me pegar enquanto estou em sua área, se esse for o caso, caso a mão esteja indo na direção que estou realizando o corte, caso eu sinta facilidade em manusear a espada, continuo o corte até chegar em sua mão e recuo. Já se a mão estiver vindo na direção contrária, paro o corte e recuo, realizando um corte em meia lua com a espada na diagonal cortar seus dedos.

Fico constantemente ajeitando a minha pegada na nova espada, nunca empunhei algo como ela, a reconheço como uma boa arma, mas era como se houvesse algo a mais nela, um efeito colateral. Essa arma não deve ser utilizada em todas as minhas batalhas.

Caso o anjo avance em algum momento, adentro as sombras e recuo para algum lugar mais escondido no galpão para repensar. Se eu sentir que a arma do Minotauro vai descer muito rápido, utilizo o Movimento Ecoante [Gatuno] para ser mais rápido que ele.

Caso o minotauro morra, eu falo:

— Não acha melhor conversar antes de lutar, ninguém quer acabar como esse cara.

De qualquer forma, eu me mantenho na defensiva, pronto para se esquivar, me aproveitando do ambiente, para isso, jogando o que eu encontrar nos meus adversários. Se possível utilizarei minha espada para aparar seus golpes de uma forma mais ofensiva, realizando cortes em seus braços ou cortando os seus dedos.




Passivas do grupo:

Passivas do Progenitor:

Ativas situacionais:
Nível 3 – Movimento Ecoante [Gatuno]: Distribuindo sua energia pelas pernas, você consegue mover-se a uma velocidade muito acima do normal, percorrendo uma curta distância em grande velocidade. Consome 5 pontos de Energia por Metro percorrido, num limite de 5 metros.
Nível 5 – Passeio nas Sombras: O filho e Hades é capaz de DISSOLVER seu corpo nas sombras do ambiente, movendo-se por elas como se uma fosse. Pode percorrer distâncias rapidamente com esta habilidade, especialmente em casos de ambientes fechados. Não pode fazer saltos grandes de uma sombra para outra, apenas entre sombras ligadas/próximas. Neste tempo ficará imune a ataques físicos, mas ainda pode ser expulso e atingido nas sombras por ataques luminosos, como raios ou fogo. Pode percorrer uma distância de WIS/10 em metros por rodada, depois de sair das sombras a habilidade entra em espera por 1 rodada, e não é possível ativar outras habilidades de ataque dentro das sombras. Consome 30 pontos de Energia, mais 10 por rodada de uso.

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